PORTALUPPI: QUEDA ANUNCIADA
Não precisa ser vidente para saber que era “Pule de 10” a queda do treinador gremista ante a primeira sequência de resultados adversos. Paulo Odone esperava apenas o momento propício para o golpe arquitetado desde a indesejada renovação do contrato de Renato. O problema político é que Renato não é um treinador qualquer, tratando-se de Grêmio. A prova está nas manifestações dos torcedores. Quem vier para seu lugar, já irá chegar sob pressão.
A PROPÓSITO…
Paulo Odone atropelou Antonio Vicente Martins ao procurar Cuca sem consultar aquele que aparentemente deveria mandar no Departamento de Futebol. Carreirista consumado, não acredito que Vicente tenha a sensibilidade de “pedir o chapéu” e ir embora. Certamente se fará de desentendido e permanecerá agarrado com todas as unhas no cargo, com olhos na próxima eleição presidencial.
A PROPÓSITO – 2
Se o time continuar em queda livre, mais cedo do que se imagina um cantico que era entoado pelos torcedores nas arquibancadas do Olímpico em 2002 voltará com toda a força: “FORA VICENTE, TU ÉS INCOMPETENTE”. Vale lembrar que Antonio Vicente era o homem forte do futebol da gestão de José Alberto Guerreiro na época do contrato com a famigerada ISL. Deu no que deu.
INTER ENGRENA NO BRASILEIRÃO
A goleada contra o Atlético-MG foi para engrenar de vez. Foram duas vitórias e um empate nos últimos tres jogos, ou seja, sete pontos. Não quer dizer que está tudo certo e resolvido, mas esta sequência de bons resultados proporciona tranquilidade para Falcão trabalhar sem “fogo amigo” minando os bastidores do clube. Num campeonato de pontos corridos com trinta e sete rodadas não pode haver desespero ante os primeiros maus resultados.
ZAGUEIRO JUAN É DURO NA QUEDA
O zagueiro Juan deixou de lado a diplomacia e falou grosso: entre aproveitar a titularidade no Inter e ir para a seleção sub-20, o jogador prefere disputar o Mundial da categoria. Falcão aprovou a decisão do jogador, pois sabe a importância da competição para a carreira do atleta. Juan já havia mostrado personalidade ao não “baixar a crista” e peitar internamente a Bolívar e D’Alessandro, há muito tempo os líderes intocáveis do vestiário colorado.