Terça, 23 de agosto de 2011 – parte 3

Paulo Rabello de Castro
no Clube de Opinião

Foi um encontro muito legal, no Barranco. Altíssimo nível, organizado pelo Gilberto Simões Pires.
Paulo Rabello de Castro é coordenador do Movimento Brasil Eficiente, que quer a redução da carga tributária de 40% para 30% do PIB nacional. O Movimento reúne o setor produtivo, federações empresariais e a sociedade civil em torno de uma proposta de reformulação fiscal e tributária que garanta um crescimento econômico “sustentável, consistente, constante e acelerado”.
Pretende sensibilizar a população, a classe política e, principalmente os governantes, sobre a importância de diminuir o peso da carga tributária sobre o setor produtivo, simplificar e racionalizar a complicada estrutura tributária, melhorando a gestão dos recursos públicos.
Dois bons exemplos do boa-prala Paulo Rabello de Castro:
– Se existe o SIMPLES é porque a outra opção é o complicado;
– Um mero radinho de pilha, para ser produzido, paga 5 impostos, inclusive um chamado IPI – Iposto para Produtos Industrializados. Quer dizer, a empresa é penalizada por produzir!!
—–
No www.brasileficiente.org.br todos devemos colocar o chamegão no abaixo-assinado por menos impostos e mais eficiência no Brasil. Quando o MBE conseguir um milhão de assinaturas será enviado ao Congresso Nacional.
—–
Dez propostas para um Brasil mais eficiente

1 – Aprovar meta decenal (2011-2020) inscrita em lei própria, de ajuste do gasto público e de contenção da carga tributária, que chamaremos de “LEI DO BRASIL EFICIENTE”!

2 – Aprovar meta decenal de crescimento, entre 2011 e 2020, na média de 6% ao ano, impulsionada por investimento da ordem de 25% do PIB no período e trazendo o nível de pobreza dos atuais 24% para apenas 15% da população.

3 – Limitação gradativa ao aumento do gasto público, monitorado por Conselho de Gestão Fiscal, a ser criado nos moldes do Conselho Monetário Nacional (conforme o artigo 67 da Lei de Responsabilidade Fiscal), que estabelecerá ajustes anuais em tributos e empenhos de despesas para atender ao estrito cumprimento da meta decenal de redução da carga tributária.

4 – Redução gradual da carga tributária, conforme a Lei do Brasil Eficiente (2011-2020), na base de um ponto percentual por ano até se atingir o patamar limite de 30% do PIB.

5 – Simplificação e racionalização do Sistema Tributário Nacional, mediante conjugação de impostos e contribuições diversas, assim se reduzindo a sua quantidade e os custos de sua administração pelo contribuinte.

6 Transparência total na cobrança de tributos incidentes sobre a circulação econômica, mediante adoção de um “Imposto sobre Valor Agregado” (IVA) que aglutine todos os tributos hoje incidentes de cobrança federal (como IPI, PIS e COFINS, CIDE e IOF) e federativos (como ICMS e ISS) para que o contribuinte pague uma só vez e saiba com qual alíquota final está, de fato, arcando.

7 – Dedicar a arrecadação integral do novo Imposto de Renda (IRPF + IRPJ + CSLL + Contribuição Patronal ao INSS) ao financiamento da Previdência Social brasileira, mas limitando o gasto total previdenciário (INSS + regimes próprios) a 10% do PIB até 2020.

8 – Destinar, por ano, até 5% do PIB à infraestrutura nacional, através de investimentos do setor público, alocando a totalidade do Fundo do Regime Geral da Previdência Social, a ser criado, conforme o art. 68 da LRF, pelo recolhimento mensal das contribuições individualizadas de seus participantes.

9 – Limitar o crescimento da despesa de Pessoal, fomentando a ascensão por mérito e o treinamento continuado, e das despesas em Assistência Social, por meio de aperfeiçoamento dos critérios de elegibilidade, desestimulando o socorro permanente, consolidando programas superpostos e realizando aferições rigorosas de seu retorno efetivo.

10 – Adotar cinco metas na gestão educacional – Aferição, Responsabilização, Premiação, Descentralização e Priorização – a fim de se obter no Brasil, nos próximos vinte anos, avanço em escolaridade comparável ao da Coréia do Sul em duas décadas passadas.
—–
Contatos com Paulo Rabello de Castro pelo paulo@rcconsultores.com.br.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *