Bom Dia! Terça, 27 dezembro 2011

200 PIADINHAS PARA LER NAS FÉRIAS

É, sim, o título do meu sétimo livro.
Até o final do ano está a venda neste banner aí em cima e na Banca da República – rua da República esquina com avenida João Pessoa. Em janeiro vai estar nas praias. O preço? Está na capa, 1’0 pilas.
Reproduzo a primeira piada, uma história real que tornou-se uma conhecida piadinha.
A história genial de uma piadinha genial!!
Toda piadinha tem alguma coisa de verdade.
Tenho a impressão de que quanto mais se baseia em fatos reais, mais engraçada ela é.
Acompanhe o que vou contar.
Sempre contava piadinhas no previdi.com.br. E vou arquivando.
Hoje, estão no piadinhas-do-dia.bogspot.com.
Várias geniais. Uma, em particular, é extraordinária.
Conto para vocês:
Uma mulher estava num avião vindo da Europa. Vendo que estava sentada ao lado de um padre simpático, perguntou:
– Desculpe-me, padre, posso lhe pedir um favor?
– Claro, minha filha, o que posso fazer?
– É que eu comprei um novo secador de cabelo sofisticado, muito caro. Eu realmente ultrapassei os limites da declaração e estou preocupada com a
Alfândega. Será que o senhor poderia levá-lo debaixo de sua batina?
– Claro que posso, minha filha, mas você deve saber que eu não posso mentir!
– O senhor tem um rosto tão honesto, padre, que estou certa de que eles não lhe farão nenhuma pergunta.
E lhe deu o secador.
O avião chegou a seu destino.
Quando o padre se apresentou na Alfândega, o agente indaga:
– Padre, o senhor tem algo a declarar?
O padre prontamente:
– Do alto da minha cabeça até a faixa na minha cintura, não tenho nada a declarar, meu filho.
Achando a resposta estranha, o cara da Alfândega salta:
– E da cintura para baixo, o que o senhor tem?
O padre, simpático, responde, bonachão:
– Eu tenho um equipamento maravilhoso, destinado ao uso doméstico, em especial para as mulheres, mas que nunca foi usado.
Caindo na risada, o fiscal não se conteve:
– Pode passar, padre! O próximo!!
—–
No mesmo dia em que publiquei a piada, recebo um e-mail do advogado Juarez Walmrath, de Porto Alegre:
A historinha do padre aconteceu, e é verdadeira, com um amigo teu. Alfredo Daudt era 2° Oficial de Bordo da Varig, e num retorno de Nova York, uma comissária pediu para o Daudt trazer seu secador. Como sua mala estava cheia, ela trouxe na mão até a fila da Alfândega, quando, sem titubear, pediu a um padre muito conhecido – e ainda vivo – para trazer seu aparelho.
A frase do religioso foi:
– Da cintura para cima não trago nada. Mas da cintura para baixo trago um aparelho do desejo feminino.
Eu era despachante e assisti a esse fato hilário.
O nome da Comissária era Luiza Mendonça e o padre é Cardeal, GAÚCHO.
Já ouvi essa historinha de várias maneiras, mas essa é real.
Perguntem ao Daudt.

—–
Claro que acreditei na maravilhosa história do Juarez.
Como mantenho regular contato com o jornalista Alfredo Daudt – hoje morando em Santa Catarina -, repassei a ele o e-mail do Juarez.
A resposta chegou imediata:
Agora que o advogado Juarez W. – nos anos 70 despachante operacional de voo – subiu ao sótão de sua memória e puxou esta história do baú da Varig, viajou no túnel do tempo e entregou a você servida de bandeja nesse e-mail, sou obrigado a confirmar este “desdobre” com nossa cumplicidade, muito gozado na companhia e que virou piada.
Como a narrativa foi aperfeiçoada, é melhor deixar assim como está.
A lenda é sempre mais rica e acaba superando o fato e poupando alguns protagonistas do folclore.
Os secadores de cabelo mais chiques e resistentes, naquela época, eram os importados. Objetos do desejo feminino, como as canetas Cross, calças
Lee e o tradicional Ray Ban da Bausch Lomb e “otras cositas mas” muito requisitadas às tripulações que faziam os voos internacionais, principalmente New York.

Legal, né?

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