2ª Semana Fevereiro 2012

Nem tudo é alegria
Hoje de manhã fiquei sabendo da morte da mãe do meu amigo Julio Ribeiro, o que edita a revista Press e organiza o Prêmio Press.
O velório é no João XXIII e o sepultamento às 19 horas.
Triste
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Bem, hoje, 08/02/12, o meu amigo Antônio Carlos Macedo comentou na Rádio
Gaúcha sobre a minha saída do Grupo RBS. Em consequência, muitas
pessoas estão me telefonando e querendo saber o que aconteceu.
Vou dizer
exatamente o que me foi dito no último dia primeiro de fevereiro,
quando mandaram me chamar em casa para uma …reunião
de emergência: “entendemos que teu ciclo terminou aqui na empresa”.
Ciclos terminam muitas vezes ao longo de uma existência; finaliza um e
começa outro. Como foi de modo inesperado o fim desse ciclo, não tendo
sido possível sequer me despedir e agradecer aos ouvintes, quero
aproveitar para, aqui no facebook, dizer a todos que gostam do meu
trabalho, muito obrigado, desejo que continuem gostando e me
acompanhando.
Quero mais e mais ouvintes no meu novo ciclo profissional.
À direção do Grupo RBS, na pessoa do vice-presidente Geraldo Correia,
muito obrigado pela oportunidade dos últimos 17 anos. Aos colegas que
tem me ligado quero que saibam que a minha sala lá na “Ferreira Santos e
Pinheiro Advogados Associados” estará sempre aberta a receber a todos
até que eu retorne ao meio e tenha o prazer de voltar a conviver com
vocês.
A pessoa que comunicou meu afastamento disse que não há um único
colega ou dirigente que tenha algo desabonador contra a minha pessoa no
Grupo RBS. As palavras foram: “aqui na empresa não encontramos ninguém
contra ti, todos te acham uma pessoa espetacular, tenha tranquilidade
que um dia a posição de hoje pode mudar”. Bem, meu avô e minha avó, onde
estiverem, devem ter sentido orgulho da criação que me deram: não ser
desonesto, não prejudicar os outros, fazer o bem e tratar a todos com
igualdade.
Vou continuar sendo assim, esses valores eu não negocio, se
tiver que passar por cima dos outros para assegurar meu crescimento, dou
a volta, contorno e sigo o meu caminho de consciência livre e com meus
bons costumes.
Talvez, neste tempo em que vivemos, seja o caminho mais
longo e menos recomendado, mas vou morrer acreditando no primado do
respeito ao ser humano e na lealdade entre as pessoas, mesmo em tempos
de competição sem limites. Aos colegas da TV Globo, da Globosat, da
Rádio Bandeirantes, Rádio Guaíba, da TV Record, da Polícia Federal, da
Polícia Rodoviária Federal, da Brigada Militar, da empresa Incobrasa meu
agradecimento pelas mensagens de apoio.
Aos amigos em geral e
especialmente aos meus grandes companheiros da RBSTV, TVCOM e Rádio
Gaúcha meus sinceros agradecimentos pelos longos e divertidos 17 anos de
convivência.
A vida mantem sua beleza até nas horas mais difíceis. José
Odoraldo Medeiros Pinheiro

Pode ser uma baita viagem, mas está correndo no mercado.
A Rede Globo estaria assumindo o controle da TVCOM, do Grupo RBS.
Uau!!!
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Tô na torcida!!
Que o ex-deputado Carlos Aaújo saia logo da Santa Casa de Misericórdia.
Cheio de saúde!!
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Juro que escutei
Hoje de manhã na TV: CABELO AFRO NEGRÓIDE.
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CINEMA COM WILSON ROSA
O ESPIÃO QUE SABIA DEMAIS
– Não é para compreender, é para
contemplar

Interessante acompanhar a rotina de agentes secretos num
mundo analógico, sem internet, celulares e Google. Assim é“O Espião
Que Sabia Demais” , nova versão do romance de John Le Carré. A produção
é ambientada no início dos anos 70, época da Guerra Fria, onde EUA e União
Soviética tentavam descobrir os segredos industriais e políticos um do outro.
George Smiley (Gary Oldman) é um veterano membro do Circus, divisão de elite
do Serviço Secreto inglês. Ele é convocado para descobrir quem é o agente
duplo que trabalhou durante anos também para os soviéticos. Lendo a sinopse,
a trama parece boa neste longa de espionagem, que tem um ritmo lento (bem
britânico) e exige muita concentração. O problema é que o filme é um
emaranhado de personagens envolvidos com traição, sacrifícios pessoais e
assassinatos. É um quebra-cabeça que se forma aos poucos. O diretor sueco
Tomas Alfredson optou por uma trama não-linear e fornece pistas que instigam,
mas cansam. Algumas revelam o amante, sugerem a homossexualidade. Quem não
tem paciência, levanta no meio da sessão.
Mas vale pela fotografia, a direção
de arte e a interpretação dos veteranos Gary Oldman, John Hurt e Colin Firth
(que aparece pouco). Vale também rever equipamentos usados na época como os
gravadores de rolo. A trilha sonora lembra a sonoridade de uma época que
marcou várias gerações. A abertura do filme, com os créditos em sequência,
reforça essa homenagem aos anos setenta.
O Espião Que Sabia Demais
(Tinker, Taylor, Soldier, Spy), de Tomas
Alfredson, 127 minutos, 12
anos
Avaliação: Não é para se divertir, é para quem tem mais de 40.
Cansativo.
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