Desde que começou a circular que estou no bico do diário gratuito Metro.
O cara não precisa ser mestre nem doutor em comunicação pra constatar que é um jornal simples, produzido por um pequena redação e que faz um barulho danado. Não fica naquela do “feijão com arroz”. Não tem a pretensão de tratar como “exclusivo” assuntos que a população está careca de saber. Lembra que a Zero Hora descobriu no ano passado que eram vendidas placas de táxi? Pois é, os classificados do próprio jornal tinham uma cartola específica para a venda de táxis – mas os intelectuais da redação não sabiam!!
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Mas voltando ao Metro.
Não leio todos os dias, porque os 40 mil exemplares evaporam das esquinas de Porto Alegre. Outro dia, cedo, estava abastecendo no posto que fica na esquina das avenidas João Pessoa com Venâncio Aires e tinha fila para conseguir um.
(Intervalo: já que um funcionário da Band pega os jornais diários todos os dias na Banca da República poderia levar uns 10, 20 jornais para os amigos do Fausto, dono da banca, não?)
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Quero destacar 3 jornalistas, entre todos envolvidos com o Metro.
– Primeiro, o Leonardo Meneghetti, diretor-geral do Grupo Band, que apostou no projeto e segura as broncas – pelo que sei, até incentiva que se faça realmente jornalismo;
– O Editor Flávio Ilha está dando uma aula diária de jornalismo. Um cara tranquilo, atento, que não acha que o seu umbigo é o mais bonito do mundo.
– E o repórter Maicon Bock. O cara é muito bom!!
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Conto uma historinha a respeito do Metro que muitos leitores não devem ter conhecimento.
Nesta semana, dando uma olhada no que os meus amigos estavam escrevendo no FB, vi uma foto de um cara, sentado no banco do motorista de um táxi de Porto Alegre, com uma garrafinha de cerveja na boca.
Dava para ver até as letras iniciais do ponto do imbecil. Tapei as letras, de uma forma que as pessoas vissem que ali tinha alguma coisa, e publiquei neste espaço.
Foi na quarta.
Deixei claro que tinha tirado do FB.
Bah, a foto começou a circular de forma impressionante.
Claro que o Flávio Ilha e o pessoal do Metro foi em cima da bronca.
O resultado?
Olha aí:
(clica em cima que amplia)
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(e o pessoal do Metro tirou a “sujeira” de cima das letras iniciais do ponto do táxi)
Viu só?
Uma simples notinha no FB vira manchete de página do Metro!!
É ou não é uma VERDADEIRA aula de jornalismo?
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Com a costumeira soberba, o amigo imagina a Zero Hora fazer uma matéria dessas, prestar esse tipo de serviço?
Hahahahaha!!!
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Claro que tem gente que vai dizer que isso é dedodurismo.
Mas queriam o quê?
O Flávio Ilha explicou no FB:
O taxista já foi identificado e chamado, junto com o permissionário, para depor amanhã (hoje) na EPTC. Pode perder a licença por até cinco anos.
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O MAICON BOCK INFORMA que o taxista flagrado bebendo acabou demitido pelo permissionário, o dono do táxi. Serve de exemplo a todos. Está todo mundo de olho. E ele ainda vai sofrer processo administrativo da EPTC.
Previdi, sobre o post " Aula de Jornalismo", vou levar em consideração o slogan do teu disputadíssimo blog: "jornalismo com bom humor".
Nâo pretendo ensinar ninguém a fazer jornalismo. Apenas faço o meu trabalho da maneira mais honesta e qualificada possível, com as coisas que aprendi, em primeiro lugar nos bancos da Fabico, em segundo lugar com incontáveis mestres e amigos que encontrei pelo caminho.
Grande abraço, companheiro. E muito obrigado pelas palavras gentis.
Flávio Ilha