têm o privilégio de contar com salas do GNC Cinemas no Rio Grande do Sul
e Santa Catarina.
sobre o filme. Nada de críticas ou elucubrações filosóficas,
eruditismos. Cinco, dez linhas, ou mais, sobre o filme.
QUINTA, 24 DE MAIO!!
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AS NEVES DO KILIMANJARO
O filme francês “As Neves do Kilimanjaro”, em cartaz no GNC Moinhos 3, é mais um representante do Humanismo no Cinema Moderno. É simplesinho, mas passa uma boa mensagem nesses tempos de tecnologia e insensibilidade. E aviso os mais velhos: não é um remake do filme de 1952, com Gregory Peck e Susan Hayward.
Esta produção de 2011 retrata o drama de um casal de trabalhadores que poderia ser em Porto Alegre que não mudaria nada. Pelo menos a gente conhece o porto de Marselha e o modo de vida dos franceses fora de Paris. Michel (Jean Pierre Darroussin), um líder sindical que perde o emprego e a doméstica, Marie-Claire (Ariane Ascaride), ganham dos filhos e dos parentes uma viagem para conhecer a Tanzânia, onde fica o Kilimanjaro.
Mas um assalto vai terminar com o sonho e provocar traumas. Os dois conhecem outra família, esfacelada pela criminalidade e que também precisa sobreviver. São pessoas que tomaram decisões que acabam chocando quem tem bons princípios. Como a mãe que não assume os filhos pequenos, prefere curtir a vida e não se arrepende.
O diretor Robert Guédiguian mostra essa realidade que cobra uma reação do espectador, que muitas vezes não concorda com a atitude do personagem. Um filme sem efeitos, interessante, mas que poderia ser mais objetivo.
AS NEVES DO KILIMANJARO (Les Neiges Du Kilimandjaro), de Robert Guédiguian, França, 2011
Drama, 14 anos, 107 minutos – No GNC Moinhos 3 (14h30, 17h, 19h30, 21h50).