Lote 43 é listado entre os melhores vinhos do mundo
O Lote 43, vinho ícone da Miolo Wine Group, está na lista “The best wines to drink and buy right now” – Os melhores vinhos para beber e comprar agora – publicada na edição de junho da Revista Time Out Hong Kong. O Lote 43 é único brasileiro entre as 48 bebidas selecionadas pelos especialistas.
A revista elogia e descreve o tinto: “Este corte de Cabernet Sauvignon e Merlot é um dos melhores vinhos do Brasil. Possui uma coloração rubi, corpo médio e taninos maduros e sedosos. No nariz, aromas vegetais, bem como notas de ameixas e frutas com toques de tabaco e madeira”. Também são indicados os locais onde o vinho pode ser encontrado em Hong Kong: Grand Hyatt Steakhouse, Grand Hyatt, 1 Harbour Rd e Wan Chai.
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Vinhos brasileiros estreiam na Vinexpo da China
Pela primeira vez, os vinhos brasileiros participaram da edição asiática daquela que é considerada a mais importante feira do segmento no mundo – a Vinexpo, realizada de 29 a 31 de maio.
A principal ação paralela à feira promovida pelo projeto Wines of Brasil, realizado em parceria entre o Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), ocorreu no dia 30, em Hong Kong, quando oito vinícolas participaram da Master Class, uma palestra conduzida com degustação de vinhos.
O condutor foi Cláudio Salgado, atualmente sommelier do Grand Hyattem Macau, mas que já trabalhou no Hyatt em Hong Kong no mesmo cargo.
O evento contou com a divulgação de informações e degustação dos vinhos Rio Sol Cabernet Sauvignon/Syrah 2008 (Vinibrasil), Lote 43 da Miolo, Aurora Reserva Merlot, Basso Brut Rose, CasaValduga 130, Salton Desejo Merlot, Garibaldi Espumante Moscatel e Lidio Carraro Quorum.
Outra participação dos vinhos brasileiros na Vinexpo ocorreu no dia 29 de maio, quando mais de cem convidados entre jornalistas, formadores de opinião e especialistas foram recebidos pelas vinícolas brasileiras para uma degustação. Seis empresas estiveram presentes por meio de seus agentes ou importadores – Aurora, Casa Valduga, Garibaldi, Lidio Carraro, Miolo e Vinibrasil.
“Os convidados falaram muito bem dos vinhos brasileiros e os importadores saíram satisfeitos e com vários contatos. As vinícolas que participaram através dos agentes saíram com boas possibilidades de negócios”, comemorou Bárbara Ruppel, representante do Wines of Brasil, que esteve presente no evento.
Ela diz que foram realizados 80 contatos com compradores. “Há a possibilidade de realizarmos de 10 a 15 negócios com os chineses”, calcula. “Há uma grande curiosidade sobre o vinho brasileiro na China. O que mais chama a atenção dos asiáticos é a qualidade dos nossos vinhos tintos. Os espumantes também são bastante elogiados. Os moscatéis surpreendem, apesar de o mercado ser pequeno para este tipo de produto em Hong Kong”, avalia Bárbara Ruppel. “Na próxima Vinexpo na China devemos voltar com um estande próprio”, revela.
Oportunidade
No ano passado, a China assumiu a 2ª posição no ranking dos países compradores de vinhos brasileiros. O país asiático, que comprara cerca de US$ 4 mil em 2010, por meio de Hong Kong, adquiriu em 2010 US$ 390,3 mil em rótulos verde-amarelos de cinco empresas – Casa Valduga, Cooperativa Vinícola Garibaldi, Miolo, Pizzato e Salton. “Tudo acontece muito rápido na China, que é um país enorme com uma população gigante”, comenta a gerente do Wines of Brasil, Andreia Gentilini Milan. Segundo ela, os vinhos brasileiros não eram vendidos antes na China porque não havia investimento neste mercado.
“Participamos das primeiras feiras e eventos na China o ano passado e já estamos colhendo resultados positivos”, observa. Os chineses têm demonstrado um interesse grande por vinhos e procuram produtos que deem status, daí a procura por importados. “Há boas oportunidades para os vinhos brasileiros na China, principalmente porque o nosso país tem uma boa imagem junto aos consumidores”, analisa Andreia. As exportações das vinícolas brasileiras integrantes do Wines of Brasil somaram US$ 3,06 milhões no ano passado, 33,6% a mais do que os US$ 2,29 milhões de 2010.