OS INDIOZINHOS
Boa noite, vocês sabiam que aqueles “indiozinhos” que “fingem que cantam” (como descrito no texto acima), são remanescentes dos Mbyas-Guaranis, uma das únicas Etnias Indígenas Brasileira reconhecida desde 2005 como Patrimônio-Linguístico-Humanitário pela UNICEF exatamente por sua forma de cantar e falar? Faça uma pesquisa antropológica séria (nã irônica como seu texto) e verás que nos enche de orgulho partilharmos o espaço Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio Grande do Sul, conhecido como Brique da Redenção… e vergonha, porque expõem seu precioso artesanato no chão…vergonha porque a FUNAI não os assiste adequadamente e os deixam viver (se é que se pode dizer isto) às minguas da sociedade tirana que ainda tira sarro de uma grandiosa parte da história brasileira… coisa de “colarinho branco”… por isso o Brasil não vai para frente… por sarcasmo de pessoas como a que elaborou este texto colocando narizes de palahçona cultura e na história patriótica…
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Entenderam o Josife?
Ele vai por um lado.
E eu vou por outro.
Tô me lixando pro patrimônio humanirário!! Tô me lixando para uma pesquisa antropológica séria!!
Essa é um primor:
“…verás que nos enche de orgulho partilharmos o espaço Patrimônio
Cultural Imaterial do Estado do Rio Grande do Sul, conhecido como Brique
da Redenção..”.
Sentiu?
O Josife tem orgulho em assistir aquelas crianças, em pleno inverno, descalças, com roupas inadequadas, “cantando” na língua Mbyas-Guaranis!!
Se aquilo lá não é trabalho infantil escravo não sei de mais nada!!
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Cá entre nós.
Vocês leram bem o papinho do Josife?
E o sujeito escreve ainda que “… por isso o Brasil não vai para frente…”.
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Tem artista pra tudo nesse mundo.
Concordo com o comentário do Josife. Parabéns! Leio o Blog diariamente e gosto do mesmo, mas não concordo com os "radicalismos" e "direitismos" exagerados. Carlos Silveira
Olá meu amigo, de forma alguma pretendo ser deselegante ou entrar em discussão infundada…
A questão das quinquilharias tu tens a mais completa razão (neste caso, converse com as lideranças Kaigangs… hehehe, e boa sorte….).
Mas do material artesanal produzido pelos Mbyas-Guaranis, Kaigangs e Charruas… Sinto te informar… Mas tu desconhece. Há, no meio deles, alguns grandes e exímios artesãos-escultores-cesteiros que podem a seu pedido, fazer uma peça artesanal na sua frente, e tu pagarás o preço que for para simplesmente valorizar a ARTE e a CULTURA. Mas eles não venderão para o senhor. A ARTE e a CULTURA não têm preço, tem VALOR.
Agora, não acredito ser uma boa idéia ironizarmos a situação, e sim, ver o que fazer para melhorar e/ou resolver o tal "problema" e efetivamente fazer algo. Acho que pela tua humilde opinião seria mandar Conselho Tutelar e pronto, tudo resolvido…
E transformar aquele espaço que foi abraçado pela população PortoAlegrense em um campo de guerra.
Acredito que não seja bem por aí…
Trabalho infantil x cultura indígena. É uma questão humanitária que o Conselho Tutelar não consegue resolver e, sinceramente, não é com opiniões como a que expõe, que a questão será resolvida.
Interessante, participo atualmente de um evento importante relacionado à educação. Lá, somente três grupos de trabalho buscaram informação a respeito do processo educacional indígena que, para sobreviver no dito Brasil, precisam aprender duas línguas. O português (para se comunicar com o "branco", e o indígena, para manter a sua cultura e tradição).
Acredito então, ser uma boa idéia o MEC baixar uma portaria que incentive o aprendizado da comunicação indígena em todas as escolas do país. Assim, não aconteceriam discussões infundadas como esta.
Há um tempo atrás, entrei em uma discussão (assim como esta que estamos) dita por um jornalista que cita que estes "indiozinhos" não estavam sendo alimentados durante as apresentações, nem mesmo "bebendo água do ribeirinho". Que eles estavam cantando debaixo do sol escaldante (era verão na época).
Bom, eu fiz a minha parte. Fui lá, conversei com as lideranças Mbyas-Guaranis e sugeri que eles trouxessem lanche, deixassem as crianças descansar e brincar durante o período que lá estão. Coloquei a minha banca (eu sou brinquedista) à disposição das crianças. Bom, de uns tempos pra cá, eu observo os olhares orgulhosos dos pais dos "indiozionhos" a repercursão da minha humilde atitude. E as crianças agora se alimentam, possuem tempo de descanso e brincam.
Assim como me orgulho sim, de participar e poder contribuir à sociedade para que "crianças" não sejam expostas da forma como estão sendo colocadas nos dois textos que tu escreveste (novamente coloco, não há nada de humor… só ironia e sarcasmo de "colarinho branco").
Sugiro novamente à sua pessoa. Procure alguns antropólogos… Pessoas que realmente conhecem e poedrão te orientar em como como expor esta situação a qual tanto te indigna de uma forma mais digna, coerente, humanitária e com sentido.
Realmente me orgulho de assistir e participar a população de um pouco da nossa Cultura Indígena. Comunicação, artesania, história e cultura.
Daqui há 30 ou 40 anos, poderemos assistir somente pelo vídeo e aí acharemos "bonitinho" e, utilizaremos uma figurinha como a que colocaste acima (a de um "indiozinho", com arco e flecha na mão e DESCALÇO). Sugiro repensar o texto.
E sugiro algo mais interessante… Não é necessário utilizar palavras polidas, mas me orgulho do segundo nome que possuo… Josife… que significa José (em aramaico)…
Não desfiz ou desdenhei de teu trabalho e não tenho este interesse. O que estou sugerindo é que repense a forma de expor este conteúdo e sei, tu podes fazer melhor, passando esta tua indignação de uma maneira clara, honesta, imparcial e investigativa, como a que sugere a carreira do Ilustre Jornalista.