Escreve o Vitor Vieira:
Baixou o espírito de Stalin no PCdoB de Porto Alegre. Os dirigentes invocaram o mecanismo do “centralismo democrático” e decretaram para os militantes de todas as células: tem que eleger vereador o primeiro-damo, Rodrigo Maroni, namorado de Manuela D’Ávila. É pule de dez para quem quiser fazer uma fezinha. Já está eleito.
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ADIVINHA ONDE SAIU ISSO??!!
Recebo:
FRONTAL o choque, pelo amor de Buda?
Glauco Fonseca
Há pessoas que se alvoroçam com a criação de um Conselho de Comunicação Social, mais uma inovadora iniciativa do governo gaúcho do PT. O mesmo ocorreu com a invenção da futura empresa para gestão dos pedágios. A partir de agora, vão eclodir jornalistas, articulistas, colunistas e vários outros “istas” se dizendo contra, que é um absurdo, que a imprensa tem de ser livre, que não se pode revogar a liberdade de expressão. Só que o Rio Grande do Sul votou no PT, primeiro em Olívio e agora em Tarso. Achavam o que? Que eles iriam abrir os portos para as nações amigas?
O Rio Grande do Sul pariu Mateus. No trabalho de parto de Mateus, muita gente lá estava prestigiando. Grandes grupos de comunicação se candidataram para serem os padrinhos. Decidiram, em comum acordo, que todos seriam. Mateus recebeu os cumprimentos de muita, mas muita gente. Sua gestação, prometendo, como sempre, muito mais fundos do que mundos, fora muitíssimo concorrida. Mateus, nascido e “empossado”, reivindica seu embalo.
Os grandes grupos de comunicação, historicamente e em vários pontos do mundo, são os grandes batráquios que ainda acreditam em tudo que os escorpiões lhes contam. Acham que, ajudando a parir Mateus, serão ou ajudados ou poupados ali adiante. Pobres coitados. O RS, que volta e meia dá a luz a um Mateus, não pode escapar de embalá-lo. Os grandes sapos midiáticos sempre se esquecem de que a única vacina contra escorpião é memória, a história, a verdade. Mateus, como um escorpião de colete salva-vidas, tem memória curtíssima. Só lembra que, lá pelas tantas, terá de picar um sapão.
O RS pariu Mateus.
Que o estado do Rio Grande do Sul embale, junto com uma enorme parte da mídia, o faminto e ávido Mateus. Os deputados da oposição já sabem disso e nem se importam mais em analisar projetos e sua constitucionalidade. Já entregaram seus pontos e também embalam em silêncio.
Eu faço minha parte e já nem ligo mais. Junto com os outros gaúchos, tenho de embalar, mesmo não tendo ido sequer ao berçário. Minha sina provisória, fazer o quê. Só acho divertido ver os que pariram Mateus tendo que embalá-lo com muito mais tristeza do que eu. E logo vem vindo uma Mateusinha para Porto Alegre. Que belezinha, cutchi, cutchi, cutchi.
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