Bom Dia!! Quarta, 18 de julho de 2012

CONVITES E PRESENTES

É sempre bom receber um convite.
Dá a impressão que a pessoa ou entidade que te convida gosta de ti ou considera que a tua presença é positiva. Gosto de pensar assim, já que recebo uma quantidade expressiva de convites, para todo o tipo de evento, diariamente.
Mas tem uns convites que vou te contar!
Quer um exemplo? A inauguração de uma loja em São Paulo; um evento no interior do Paraná; um coquetel na 500 quilômetros de Porto Alegre, onde vivo. Até há uns anos sempre perguntava:
– E as passagens? Em que hotel tem a reserva?
Não faço mais isso porque, acredito, as assessorias querem ter um grande número de pessoas no evento e, principalmente, notícias a respeito.
Claro que já fiz muitas viagens perfeitas, a várias cidades, com tudo pago. E evidente que dei a contrapartida – noticiando o fato. Recentemente os mais legais foram os tours pela Serra gaúcha, que registro na seção Vinhos e Afins. Outra: uma vez fui ao lançamento de uma rede de hotéis em São Paulo e nos hospedaram num maravilhoso hotel e o apartamento até com Jacuzzi.
Só para registro: quem viaja muito, mas muito mesmo são os jornalistas especialistas em automobilismo. Esses, sim, fazem viagens de verdade, pelo mundo.
Cá entre nós: o cara viajar, sem pagar quase nada, é uma beleza. E vai fazer o que gosta – contar o que viu.
Tem melhor?

É sempre bom receber um presente.
Dá a impressão que a pessoa ou entidade que te presenteia gosta de ti ou te considera importante na sua estrutura. Gosto de pensar assim e não como alguns imaginam: querem me comprar!! Nada disso, o cara que tem a consciência tranquila não tem essas neuras.
No século passado os presentes eram muito bons. Não sei para outras categorias, mas muitos jornalistas ganhavam muitos presentes legais.
Tem uma lenda maravilhosa, que o colunista Fernando Albrecht jura que é a mais pura verdade.
Conto:
Na segunda metade do século passado, uma agência de propaganda mandou para um grupo seleto de jornalistas uma caixinha, com a marca do cliente. Os caras abriam o pacote e a caixa estava vazia. O que faziam? Claro, colocavam nolixo. Um, apenas um resolveu se dedicar a caixinha. Fuça daqui, fuça dali e o cara descobre que num fundo falso tinha uma passagem internacional!!
Já imaginou?
Jornalistas em geral chamam os presentes de “toco” – será que se escreve assim? Tipo: “Bah, ganhei um toco muito legal!”. Não sei se é um apelido certo, porque não considero que a pessoa ou entidade que me presenteia está “querendo me comprar”. Tem hoje uma outra modalidade de “presente” para alguns “jornalistas” que se chama “mesadinha”, mas esta é outra história.
Como escrevi, no século passado os presentes eram bons, mesmo. Os mais comnuns eram as cestas de Natal. Uísque? Tenho um amigo, que não bebe, que tem uma coleção de Scotchs invejada! Para terem uma ideia já ganhei até uma máquina fotográfica. Muita coisa legal, útil.
Neste século, a coisa mudou muito.
Criativos, mesmo, só as agências de propaganda e algumas assessorias de comunicação.
A maioria, a grande maioria, te envia agenda. Agendas aos borbotões!! E canetas. Espumante também está na moda.
O Fernando Albrecht, como todos já sabem, recebe no final do ano uma infinidade de panetones, a iguaria natalina que mais aprecia. Hahaha!!!!
Não se fazem mais presentes como antigamente!!

Por que escrevi sobre esses temas?
É que ontem recebi um convite que me nego a contar de tão inusitado.
Se fosse, ao menos, para a inauguração de uma casa noturna…

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