ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Tinha tudo planejado. Na quarta, dia 12, iria começar o DIÁRIO DA VIAGEM DE ESTUDOS.
Estaria no Rio de Janeiro e contaria o que assistia ou participava por aqui.
O primeiro post iria ser sobre duas expedições: ao sanduiche de pernil perfeito e ao chope mais gelado.
Acontece que na madruagada de terça – portanto, um dia antes da nossa viagem – a nossa cocker Frida, há 10 anos conosco, foi pro espaço. Podem me chamar de babaca, mas era a minha companheira das manhãs e tardes, enquanto trabalhava. Sempre a espera de uma beira dos meus lanches.
Quase fui junto.
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Estou aqui no Rio com a Rute. Tentamos disfarçar, mas estamos aniquilados.
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Não adianta ficar aqui no apartamento, pensando em merda. Aí fomos ao Corcovado e ao Pão de Açúcar.
Caminhamos bastante pela praia – dias lindíssimos, água cristalina, parece a de Oeisis International. E enquanto ela fica tomando um sol, fico no Quiosque Chope Brahma. Perfeito. Um que outro pastel de queijo, e dizendo “obrigado” para os vendedores de quinquilharias.
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No sábado de noite inventamos de ir ao espetáculo do Projeto Aquarius – promoção de O Globo e Governo do Rio. Uma pernada e tanto. Na beira da praia, em frente ao Copacabana Palace. Nós estamos no Posto 5.
Lembrei do Ruy Gessinger, porque foi realmente um espetáculo. Orquestra Sinfônica Brasileira, coros, balés, um negócio de louco. Gente que não acabava mais.
Jamais tinha visto um Parabéns pra Você tão maravilhoso. Foi no final, porque o projeto completou 40 anos
Na volta vi que a minha sapatilha – alguns debochados falam em “moleca” – direita estava molhada em uma parte. Quando consegui parar para olhar, havia estourado uma bolha enorme, que não havia visto. Assim mesmo vim caminhando. Senti que o jogo tinha terminado pra mim. Domingo em casa. A Rute foi pra praia e eu aqui.
O dia inteiro dentro do apartamento pequeno. Fantástico na TV, a Rute meio que dormindo, desci para tomar “um ar”. Como não posso caminhar, fiquei num boteco que tem pertinho do edifício. Tomei Stella Artois. Várias.
Dormi com os deuses e sem sonhar com a Frida.
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Volto.
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Jornalismo de opinião com bom humor
Eu entendo a tua dor pela perda da companheirinha canina.
Um abraço.
Minha solidariedade, Prévidi. Sei muito bem o que você sentiu, infelizmente isso nos aconteceu algumas vezes nos últimos anos. Abraço e força.
Em tempo: aqui em POA estamos virando sapos!!!
Bah, Prévidi, falou em morte de animalzinho de estimação e eu sucumbo. Também perdi meu amado gatinho Bruno (tinha 17 anos e transava TODOS os dias com um gato de pelúcia)em junho e fiquei arrasada. Só saí da dor quando minha filha trouxe, de surpresa, outro gatinho – o Pedrinho. Ele é a nova alegria da casa. Pega outro bicho, Prévidi, o mundo fica muito melhor com eles ao lado.
Bjs e meus sentimentos. Eu já gostava de ti, agora, ao saber que sofres ao perder tua companheirinha,virasye meu ídolo.
Laís Legg