Segunda, 24 de setembro de 2012 – parte 2

DITADURA ACOMPANHA GUERRILHA 

Do Janer Cristaldo – http://cristaldo.blogspot.com.br/:
Comparando a cobertura midiática do mensalão à tortura, disse José Genoíno, um dos réus no STF: “Os torturadores usavam pau de arara. A tortura hoje é a da caneta. É a ditadura da caneta”.
Sinal de que a ditadura acompanhou a guerrilha. Os guerrilheiros usavam fuzis para assaltar bancos e embaixadas. Agora usam canetas para assaltar o Erário.
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O “NOVO” TELEDOMINGO

A atração da RBS TV.
Como sempre acontece, o previdi.com.br foi o primeiro a informar que Maíra Gatto seria a substituta do Túlio Milman na importante atração dominical. Claro que dei a maior força, porque a moça voltou de Brasília, de bola cheia.
Desde que o primeiro programa foi ao ar que estou recebendo e-mails de telespectadores, basicamente me perguntando assim: “O que essa Maíra tem de mais? É correta como todas as outras apresentadoras da emissora”.
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Não publiquei nenhum dos e-mails sobre a Maíra porque estava esperando para ver o seu desempenho.
Ontem fiquei ali, firme, mesmo com um sono terrível, conferindo o programa.
Primeiro: Não se pode comparar com o Tulio. Afinal, ele ficou 15 anos no comando do Teledomingo e sabia como fazer. Aqui no RS nenhum outro teria condições de substituí-lo.
A direção da RBS TV acertou em cheio ao trazer a Maíra de Brasília. Resolveram “formar” uma apresentadora.
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Apenas não entendo essa “obsessão” dos chefes da RBS TV em apresentadorAs.
Por que não tentaram um novo Tulio Milman?
Não sei se comi mosca, mas por que não tentaram o Eduardo Costa?
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Maíra Gatto é corretíssima. Sabe quando tem que ficar séria, quando tem que sorrir. Não é daquele padrão Fátima Bernardes, sempre com olhar bovino.
Veste-se discretamente – ontem, por exemplo, com um blazer (?) estilo dona Dilma.
É impecável.
Sei lá, mas será que é isso o ideal para uma noite de domingo?
Lembre que o Tulio vestia-se das formas mais variadas. Até calça de brim curinga usava. Camisa com a manga dobrada. Roupas de domingo, nada demais.
E, o fundamental, uma linguagem simples, bem-humorada – mesmo que o programa tivesse, as vezes, a infelicidade de se tornar um obituário. Tulio e a Regina Lima fizeram matérias antológicas, como a dos garis no Centro (Lembra? O cara de mocassim italiano e Lacoste, com o uniforme laranja por cima).
Aliás, a dupla Tulio/Regina funcionava muito bem.
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Por que não tentam, no futuro, encontrar, para a apresentação,  um par para a Maíra?
Não custa tentar.
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O CHEFÃO DA RÁDIO GUAÍBA

Enganaram-se os funcionários da Rádio Guaíba que não levaram fé no novo diretor, Maurício Albuquerque.
Carioca, ex-militar, não entende muito de rádio, tal e coisa, era o que falavam.
Mas, agora, deram-se conta que o Maurício tem força na diferenciada estrutura nacional do Grupo Record. Vocês sabem que no Grupo não basta o sujeito ser um executivo competente – tem que ter poder em todas as áreas.
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Sei que o cara está disposto a brigar. Não aceita que a Rádio Guaíba seja desprezada pelos chefões do Grupo no Estado. Ele sabe, por exemplo, que a emissora não foi nem citada na festa dos 5 anos da Record no RS.
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Interessante: os carros da Guaíba não apresentam mais o logotipo da Record.
O site também não.
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Vamos assistir de camarote esta queda de braço.
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CRIMES NA INTERNET

O livro é uma das primeiras no país a desvendar a dinâmica dos crimes cometidos no mundo virtual. “Crimes Cibernéticos – Ameaças e Procedimentos de Investigação” é de autoria do delegado gaúcho Emerson Wendt e do paulista Higor Vinícius Nogueira Jorge, ambos especializados no combate aos criminosos da web.
A obra aponta o modo de operação dos ladrões cibernéticos e as técnicas capazes de identificar estas ações e dar instrumentos para os processos penais.
Uma das maiores dificuldades nesta área é responsabilizar acusados de cometer crimes no mundo virtual, sendo que as leis são voltadas para o mundo real.
O texto é bem objetivo, para que profissionais de vários campos, desde policiais, advogados a jornalistas, possam se orientar através dela para compreender este universo paralelo que interfere na vida de todos.
O livro será lançado hoje, dia 24, às 19 horas, na Livraria Saraiva do Shopping Iguatemi.

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PIADINHAS LEGAIS!!

No http://piadinhas-do-dia.blogspot.com.br/
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 A BOATARIA É GRANDE!!

Mesmo que os funcionários da Rádio Guaíba estejam animados com o novo diretor, Maurício Albuquerque, não diminuem os boatos sobre a venda da emissora e do Correio do Povo.
Aloísio Ribeiro, filho do ex-dono da Caldas Júnior Renato Ribeiro, estaria com muita di$po$ição de comprar o que é desprezado por alguns luminares da Record. Aloísio teria como parceiro um sobrinho do seu Jorge Iorrenpiter.
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Pra terem uma ideia, até no Rio de Janeiro me perguntaram se era verdade esta “informação”.
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SERÁ QUE FOI PRO MAZEDÃO???

Há muitos e muitos anos que não concordo em nada com o colunista da Zero Hora Paulo Sant’Ana. Vez que outra dou uma conferida no que escreve, mas é brabo.
No domingo passado, mais uma vez, dei uma conferida.
E, ALELUIA!!
O cara escreveu um texto lúcido.
Olha só, uma parte:

O azedume no rádio
Hoje vou falar sobre um fato que me provoca engulhos: os apresentadores de programas de rádio que são mal-humorados, azedos.
Houve recentemente um apresentador de programa de rádio que passou xingando, durante 15 anos, todos os ouvintes que ele entrevistava.
Isso devia causar revolta nos entrevistados, mas nos ouvintes em geral causava espanto que se entregasse o microfone de uma rádio para um profissional desancar os entrevistados em todas as entrevistas.
Durante 15 anos, foi aquele mal-estar entre os ouvintes daquele programa. Era pau e pau no ouvinte, mas não era um pau e pau cordial, tipo brincadeira. Era pau e pau severo, pancadaria verbal amaríssima (vem de amargo) sobre os entrevistados.
Foi uma página triste do rádio gaúcho.
Mas há ainda muitos outros apresentadores de programas mal-humorados. A gente está engarrafado no trânsito e fica ouvindo os mal-humorados do rádio espalhando com metástase o seu azedume entre os ouvintes.
Não há nada pior do que estar engarrafado numa das avenidas porto-alegrenses e receber no rádio aquela onda de acidez humoral despejada no microfone pelos mal-humorados que apresentam certos programas. O engarrafamento fica mais longo, penoso e insuportável.
Não posso entender, sinceramente, que se utilize o rádio para transmitir amargor permanentemente.
Rádio não é lugar para mal-humorado trabalhar. Que busque outra atividade, talvez como segurança, mas não infringindo o apostolado de alegria e cordialidade que deve caracterizar as transmissões radiofônicas.

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Será que o Sant’Ana cansou de ouvir o Mazedão?
Outra coisa: Notaram que o Mazedão não sabe rir?
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PIADINHAS LEGAIS!!

No http://piadinhas-do-dia.blogspot.com.br/