O tempo é curto, mas a causa é grande!
Mônica Leal
Ontem eu abri, mais uma vez, o bloco do Partido Progressista (PP) no horário político da noite. É feito um rodízio a cada programa que dá espaço aos vereadores, que intercalam com os programas exclusivos da majoritária, ou seja, da candidatura à Prefeitura. Gosto de conferir que tudo está indo conforme a produção planejada.
Estamos a 9 dias de digitar na urna eletrônica nossos votos e mesmo sendo esta forma de divulgação eleitoral não muito apreciada por grande parte da população, assisti-la é uma boa forma de conhecermos os candidatos, seu número e suas principais causas a defender, pois não se pode dizer muito em 15 ou 30 segundos. O tempo é curto, mas a causa é grande.
A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão pode ser, sim, repetitiva, enfadonha, interrompe o programa preferido, a novela, o telejornal, mas, na minha opinião, é a única forma de divulgação de candidaturas que iguala a todos, que nivela, com tempos equivalentes, com padrões unificados que não permitem a identificação de quem tem a campanha mais cara nas ruas, quem tem os maiores banners, caminhões de som e luz, folhetos, jornaizinhos e bonecos animados.
A população está bem mais ligada do que não quer para a sua cidade, até pela eficiência das redes sociais, ela reclama, se manifesta e consegue ter mais voz. Frente a essa atual campanha eleitoral, onde foram tão polêmicos os cavaletes que atrapalham os pedestres e a visão dos carros, onde a sociedade toda está de olho em quem suja a cidade com panfletos e adesivos, em quem polui o ambiente com carros de som, entre tantas ações que muitas vezes são vistas invadindo os limites da vida do cidadão, os movimentos contra surgiram muito fortes.
Junto ao desgaste e descrédito do segmento político, creio que para 2014, muita coisa pode mudar, isso se o candidato tiver consciência de que o cidadão é seu maior parâmetro, que é para ele que as coisas devem ser feitas, antes e depois do resultados das urnas.