SANHA DA SMOV CONTRA
PORTO ALEGRE É INACREDITÁVEL!!
SMOV é a Secretaria Municipal de Obras de Viação.
Os burrocratas devem passar os dias matutando o que vão fazer contra a cidade e seus moradores:
– Como vamos deixar a cidade mais feia?? Como vamos aporrinhar a vida dos porto-alegrenses.
Moradores são obrigados a destruir as calçadas!!!
Olha essa foto que está no http://ruasvivas.wordpress.com/:
Sabe o que é isso, não?
Os burrocratas da SMOV estão multando quem não termina com aquelas muretinhas que tem no entorno das árvores.
Explica o site: Com medo de serem multados, os proprietários de imóveis do bairro Bom Fim dão continuidade à remoção dos canteiros, que seriam obstáculos ao trânsito de pedestres, segundo a SMOV.
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Para os burrocratas, isso não pode, porque prejudica o trânsito das pessoas:
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Segundo os “fiscais”, é proibido qualquer tipo de degrau ao redor de canteiros, bem como quaisquer vasos ou floreiras. No entanto, as ocorrências entregues mencionam o inciso IX da Lei Complementar 12/75 que diz que é proibido nos logradouros públicos “embarcar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres ou veículos nos logradouros públicos” e o Decreto 14970/05 que diz no Artigo 5º: “É vedado no passeio, elementos construtivos sob a forma de degraus, rampas, canaletas para escoamento de água, floreiras e obstáculos, que possam obstruir a sua continuidade ou mesmo a circulação de pedestres, bem como prejudicar o crescimento de árvores, exceto nas situações previstas em lei”.
A questão é, os canteiros, vasos e floreiras pelos quais os moradores estão recebendo estas notificações estão “embarcando ou impedindo o livre trânsito de pedestres ou veículos”? Estão de alguma forma oferecendo algum risco ou impedimento à circulação de pedestres? Estão de alguma forma obstruindo a continuidade do passeio ou prejudicando o crescimento de árvores?
Qualquer pessoa pode perceber que esses canteiros e floreiras estão presentes nas calçadas mais bem cuidadas da cidade, foram postos por cidadãos que prezam o bem comum e são raros os casos em que algum deles oferece risco ao pedestre ou impede a sua circulação. Neste raros casos é que a SMOV deveria atuar e não impedindo todo cidadão que quer ajudar a construir uma cidade mais bela e florida de fazer melhorias no passeio público.
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ATENÇÃO!!
SE O AMIGO RECEBEU UMA NOTIFICAÇÃO DESSAS, SIGA O QUE ENSINA O PESSOAL DO RUAS VIVAS:
O que fazer se você recebeu uma notificação da tal Secretaria? Dirija-se até a recepção da SMOV (avenida Borges de Medeiros, 2244), pegue uma ficha na recepção e a preencha pedindo a revisão ou revogação da notificação recebida argumentando que a infração alegada não se aplica pois não há obstáculo algum que impeça a livre circulação de pedestres.
Você vai receber um papel com o número do protocolo, através do qual você pode acompanhar o andamento do processo.
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Sabe o que é ainda mais interessante?
No site da SMOV, dentro do portal da Prefeitura de Porto Alegre, não existe UMA LINHA sobre esta “rproibição” ridícula e absurda.
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JÁ DISSE E REPITO:
O RESPONSÁVEL PELA SMOV TEM QUE SER UM ADMINISTRADOR SÉRIO, UMA PESSOA QUE GOSTE DE PORTO ALEGRE
Canteiro? Não pode. Desnível na calçada? Não pode.
Morador de rua que não aceita ir pro abrigo, quebra as lâmpadas da frente do teu edifício pra não incomodar o seu soninho, e urina todo santo dia na árvore que tinha um canteiro que a protegia, e que a SMOV mandou retirar? Isso pode…
Vai reclamar pra quem? Pro Bispo?
Estimado Prévidi,
Boa tarde. Pois um dos ‘dividendos’ que colhi nestes 20 anos de atuação como jornalista de automobilismo, foi ter trabalhado junto do piloto Nelson Piquet. Para resumir o que seria longo relato, foi entre 1994 e 1995, quando ele e o filho – hoje correndo (e vencendo) na série NASCAR –, participaram de certame de Kart promovido pela Arisco. O convite, que aceitei de bom grado, aconteceu por parte da assessoria de imprensa dele (sediada em SP): fui contratado devido à minha atuação aqui no Estado. Evidente, o convívio com o tricampeão foi agradável e, claro, aprendi muitas coisas. Entre elas, o fato de apenas me pronunciar sobre alguma coisa que me deixa insatisfeito quando não ‘depender’ da entidade e/ou empresa na qual efetuarei reclamação.
Ou seja: posto que resido na região de ‘Duckburg’ (!) e que, definitivamente, JAMAIS terei que entrar no prédio da SMOV para preencher cadastro solicitando poda de árvore, eis me aqui. Para juntar-me à você e as demais pessoas que, infelizmente, não contam com a devida compreensão por parte de quem deveria AUXILIAR o contribuinte – desnecessário dizer, não critico pessoas e sim atitudes.
Residi, entre 1981 e 2005, na rua Congo (ou ‘Congo Street’, como a gerencia da Ford USA escrevia nos envelopes de ‘press kit’ que enviava para mim). Em frente à minha casa, havia árvore (cipreste) antigo. Poderia me estender ressaltando a presença de galhos altos que, muitas vezes, devido à intensidade de ventos, acabavam quebrando e tinham como ‘alvos’ veículos e/ou fios de luz (idem sobre fios de telefone). Meus pais – e outros vizinhos – foram diversas vezes na entidade registrar pedido para que galhos fossem serrados. Em momento algum pedíamos que a árvore fosse extirpada. Porém, nunca tivemos resposta positiva. Pior ainda, uma vez, um cidadão de sobrenome Severo – o poder encarnado –, ao me atender, tudo indica, ‘fingiu’ ler meu ofício e os motivos pelo qual exigia-se comparecimento (haviam fotos incluídas e ele ficou ‘besta’ ao ver um BMW por lá estacionado, propriedade de algum visitante à morador). Resposta dele para minha solicitação?
“O problema é seu. Não temos como oficializar corte. Se fizermos isso, Porto Alegre mudará o nome para Sahara…”.
Problema meu – vejam só. E de vários vizinhos – registre-se. Porque, como falei acima, quedas de galhos sobre fios de luz… preciso continuar?
Eis que agora, sinto-me plenamente à vontade para expor um fato. Sorrateiramente, cortei galhos altos. Pronto, falei. Ou, parafraseando o grande Nelson Piquet, abre aspas e dois pontos: “Agora eu posso falar!”
Esse já teria sido um bom fecho para a história, mas houve um segundo tempo mais emocionante: devidamente instalado em minha ‘city’, tive que comparecer à P. Alegre para resolver uma situação. Porém, o compromisso agendado não aconteceu devido à fator que não importa descrever. Por outro lado, isto me deixou com duas horas livres na agenda. E como eu estava me deslocando na região aonde fica a entidade, não pensei duas vezes. Desembarquei, entrei no saguão, dirigi-me à sala do funcionário e – sorte –, não havia ninguém para ele atender. Foi então que, aproveitei a ocasião e disse para ele, mais ou menos assim:
“Olha, eu vi no jornal que tem previsão de temporal para os próximos dias. Ouso prever que vocês terão problemas com moradores da Congo Street que, certamente virão aqui protocolar pedido e falar mal do atendimento via imprensa. O problema, portanto, agora é de vocês. Porque o meu problema, eu consegui superar…”
(Acho que o ‘cara’ está lá até hoje, boquiaberto, tentando entender minha fala enigmática…)
Grato pela oportunidade de manifestar-me.
Cordialmente,
Paulo McCoy