Sexta, 23 de novembro de 2012 – parte 2

FIM DE MUNDO!!

Como escrevi ontem, quando começou esta palpitante série, vou estar em Oeisis International no dia 21  de dezembro, no FIM DO MUNDO.
Já comprei até uma máquina fotográfica para filmar a onda gigante.
Vou estar lá. Comerei um churrasco de filé e picanha um dia antes. Com um farofa de ovo e cebola roxa. Uma maionese, da Rute, quem sabe.
Dia 21 estarei lá, nas areais brancas de Oeisis. No Quiosque da Tia Eva.

E OS MEUS AMIGOS?
ONDE ESTARÃO??
O QUE FARÃO NESTE TRISTE DIA????

Flávio Difini
Se o fim do mundo é no dia 21 de dezembro/2012, por que o Luxemburgo insistiu tanto num contrato de 2 anos????

Eduardo Escobar
Como meu salário é pago religiosamente no dia 20 de cada mês, acho que em dezembro vou “gazear” os pagamentos tradicionais como água, luz, telefone.
Até porque as concessionárias não vão me oferecer mais estes serviços, mesmo…
Vou ligar pros meus clientes e perguntar se algum deles têm urgência na entrega dos projetos e vou dar boas risadas quanto aos prazos que vou prometer (o problema é se o mundo não acabar… mas depois a gente pensa nisso).
Mas acima de tudo vou seguir o conselho de minha finada vózinha:
– Menino! Cueca e meia limpinha, e sem furo! A gente nunca sabe o que pode acontecer…

Gil Kurtz
Estarei no CEO, Centro de Estudo Oliveira, na Galeria Champs Elysees – não em Paris – mas em POA. Numa charutaria chamada Puros Tabacos debatendo política, economia com meus confrades Nasi, Roedel, Corálio, Paulo Amaral, Edinho, Simon, Rebelo, Bottega, Urso, Paulo Alencastro, Roby, Fátima, Antônio, Simone, Raquel, Roberto, Candiota, Futuro, Rafael, Cesar, André Hermann, André Oscar e tantos outros. Estaremos bebendo um bom espumante e comendo bolinhos de bacalhau esperando o fim …fim? Fim do serviço.

Clovis Heberle
Olha, eu reservei um quarto numa pousada com vista para o rio Mampituba, em
Torres. Do outro lado da rua tem um bom restaurante onde se pode tomar uma sopa
de ervilhas com torradinhas e beber um bom vinho da terra em taça.
Como o mundo
pode acabar, vou estradular: casquinhas de siri de entrada, e em vez de vinho de
garrafão, um bom Carmenière chileno, pois se nada acontecer não terei dor de
cabeça no dia seguinte. 
Caco Coelho
Neste dia teremos diversas atividades aqui na Usina do Gasômetro.
Apenas estou avisando que se o mundo acabar não poderemos garantir o evento


Joabel Pereira

Antes do fim do mundo, 21/12, quero realizar meu sonho e virar um
capitalista capitalizado. Podes anunciar que,  entre primeiro e 15 de dezembro
compro à vista, no ato da escritura, por 10 por cento do valor venal, qualquer
imóvel no Moinhos de Vento e zona sul.  Os investidores, inteligentes como são,
sabem que é melhor vender por esse preço, do que partirem perdendo tudo o que
possuíam. E se o mundo não acabar, no dia seguinte abro imobiliária no Bom Fim!
Venderei tudo o que comprei, baratinho, baratinho, em suaves e módicas
prestações!
Humberto Trezzi
Parafraseando Lenine…
“Meu amor
O que você faria
Se só te
restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você
faria
Ia manter sua agenda
De almoço, hora, apatia?
Ou esperar os
seus amigos
Na sua sala vazia
Andava pelado na chuva?
Corria no meio da
rua?
Entrava de roupa no mar?
Trepava sem camisinha?
…Meu amor
O
que você faria?
O que você faria?
Abria a porta do hospício?
Trancava
da delegacia?
Dinamitava o meu carro
Parava o tráfego e ria?”
Gilberto Simões Pires
No meu entender, quem vive no RS enfrenta a operação rescaldo.
Aqui, o mundo
já terminou quando o Olívio Dutra assumiu o governo. E está sendo enterrado,
definitivamente, no governo Tarso.


Duda Tajes
Eu convidaria meu filho para tomar umas cervejas e fumar um baseado.
E
transaria com a minha mulher. Muito.

NA SEGUNDA TEM MAIS!!

—–

FIM DE MUNDO – 2 

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DE EVENTOS DO FIM DO MUNDO!!

Um comentário em “Sexta, 23 de novembro de 2012 – parte 2”

  1. Neste interminável novembro – hoje é sábado (24/1), véspera do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, encontro-me sozinho. Mas, solidão a parte, poderia ser pior. Assim como foi superar o falecimento inesperado de meus pais, Gasparina e João – ’97 e ’99, respectivamente. Não fico um dia sem desejar que estivessem aqui – sou grato a eles pela vida, por tudo…
    Falando em vida (ou o que restará dela até o dia 21 do próximo mês), vou aproveitar o ‘Word’ aberto para refletir sobre meu passado. Posso garantir que ao contrário de muitas pessoas, realizei quase tudo que pretendi e, de quebra, ganhei de brinde emoções que sequer havia encomendado. Amei, fui amado, trabalhei, viajei, sofri o necessário, ri bastante, escrevi, fui lido (aliás, até na televisão já estive concedendo entrevistas!). Melhor ainda, até mesmo uma inimiga acabei conquistando e transformando em aliada: a passagem do tempo. Tudo isto, dividido entre as cidades de Porto Alegre e Criciúma. Nesta última, aprendi a gostar de Queen; Chicago, corridas (NASCAR e F1); filmes do 007; seriado Missão Impossível.
    Evidente, rememorar 45 anos não é fácil. Penso, contudo, que se na vida adulta as coisas não foram fáceis, o mesmo não pode ser dito sobre minha infância, período no qual andava com uma bicicleta Monark BMX pelo bairro, subia em cima de árvore localizada em frente minha casa para ler gibis do sempre ídolo ‘Tio Patinhas’ e tomar ‘Toddy’ feito pela minha mãe. Posto ter nascido em família devotada ao fascinante mundo do Automobilismo, muito brinquei com um autorama gigante, verdadeiro ponto de referência no bairro Jardim Itati. No colégio, me destaquei em outro tipo corridas – rústica. E, não nego, eu matei aula para namorar. Para ‘apimentar’ um pouco, posso ressaltar que sempre tive uma queda por minha prima (mas como ela é casada e o marido lê o ‘blog’ do Prévidi, melhor ocultar qual delas eu me apaixonei). Pulemos, portanto, para 1982: Fui aluno do colégio Dom João Becker. Lá, descobri outras garotas e a que mais deixou marca foi a Ângela (leia-se: levei um tremendo ‘fora’). Fui compensado em 1993 quando tive um (tórrido) romance com uma mulata (Gisley), na praia de Guaratuba (PR). No ano seguinte, namorei uma argentina (Sylvia). Mais tarde, me apaixonei por outras moças. Minha atual condição? Continuo solteiro. Mas não tenho do que reclamar – namoradas casuais existiram e me fizeram feliz.
    Profissionalmente falando, sinto orgulho em dizer que graças ao automobilismo, angarei reconhecimento. E sim, ainda lembro a primeira corrida que assisti, 12 Horas Tarumã 1975, vencida pelo Paulão Gomes e o saudoso José “Moco” Pace em um Ford Maverick. Desde então, fiquei fã da marca Ford; fui a mais de 180 corridas; vi Nelson Piquet, ídolo mundial, vencer provas de kart aqui no Estado. E nunca pensei que um dia eu integraria o time de um destaque, Jorge Fleck da F-Truck. Fora isto, viajei pelo interior do Rio Grande do Sul e outros Estados do Brasil integrando equipe de trabalho do Skol Supercross. Tirei carteira de motorista após auto-escola. Após a conclusão, meu pai encheu o tanque de nosso Opala e dirigi até acabar a gasolina (lembro bem, era um sábado cinzento como hoje…).
    Para encerrar, não posso omitir que mantive intactas as amizades que realmente são dignas deste nome. E, mesmo tendo a satisfação de ter conhecido jornalistas de renome e atuação no mundo da Velocidade, lamento apenas não ter tido a oportunidade de conhecer, pessoalmente, os editores da revista Press (Júlio Ribeiro e Marcos Schuster). Similar lamento para um jornalista que atuava na publicação e que, neste 2012, me permitiu eventuais participações no ‘blog’ por ele comandado. Refiro-me, evidente, ao José Previdi. Foi uma satisfação trocar recados via ‘Face’ e ter artigos aprovados para publicação em sua página. Vamos combinar uma situação? Se o mundo não acabar, poxa vida… vamos tentar agendar um bate-papo, digamos, no Press Café?
    Com um sincero agradecimento,

    Paulo McCoy Lava
    Jornalista de Automobilismo

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