PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA.
ENTÃO, DEIXA COMO ESTÁ? É ISSO??
Vi a matéria no Diário Gaúcho.
Pensei que fosse uma iniciativa de uma entidade, da polícia, por aí.
Mas não é nada disso.
Acompanhe. Os grifos são meus:
Moradores e comerciantes das imediações da Rua Sepé Tiaraju, no Bairro Medianeira, na Capital, estão há uma semana se questionando sobre a autoria de faixas adesivas coladas em dois postes na esquina com a Rua Professor Manoel Lobato. Em letras garrafais, nas cores branca e amarela com fundo vermelho, está escrito “área de crack”.
A menos de 20m dali, moradores de rua e usuários de drogas dividem o mesmo espaço no entroncamento da Manoel Lobato com a Rua Bernardino Caetano Fraga. Na sexta-feira, por volta das 15h, sete homens e três mulheres compartilhavam cachimbos de crack, escorados no muro de uma residência.
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– Eles não incomodam ninguém. É uma cena horrível, mas quem colocou este cartaz não tem noção de que isso é um problema de saúde pública – falou um comerciante.
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Segundo um mecânico que trabalha próximo dali, as duas faixas foram colocadas por volta das 10h do dia 6 deste mês. Um homem usando um colete amarelo seria o responsável.
– Ele subiu a Manoel Lobato, instalou as faixas e voltou pelo mesmo caminho. Ninguém o conhece por aqui. Isso prejudica quem mora e quem trabalha na região. É como se todos fossem usuários – reclama o mecânico.
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Os dois postes com a indicação de “área de crack” ficam a uma quadra do postão da Cruzeiro. Pela região, duas cenas despertam a atenção: a quantidade de usuários de drogas circulando como zumbis pelas ruas e o número elevado de casas à venda. Numa das vias, por exemplo, cinco de 12 residências próximas estão para vender.
– O que me contenta é que não é só aqui que isso está ocorrendo. Porto Alegre inteira está tomada de usuários de crack – desabafou uma dona de casa de 54 anos, moradora há 20 anos do bairro.
O pensamento da moradora é compartilhado pelo comandante do 1º BPM, major Gilberto Oiti Oliveira Junior, responsável pela segurança da região. O comandante reforça que quase nenhuma denúncia chega aos telefones do batalhão e que as prisões só têm ocorrido quando há flagrante.
– Usuários de drogas têm em todos os lugares. Mas deste ponto específico não temos nenhuma reclamação – aponta o comandante.
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Moro na Cidade Baixa, em frente a Redenção e o número de crianças fumando crack é cada vez maior. Sem o menor problema, a qualquer hora.
Na Redenção, no meio da manhã e a tardinha. Adolescentes e crianças.
Acredito que a principal rua de consumo seja a Sofia Veloso.
Muita gurizada bem arrumada, de mochilas de marca.
Dá pena de ver.
Dormem nas calçadas até perto do meio dia.
Aliás, na rua da República, antes de chegar a rua Lima e Silva tem um “escritório” de venda, disfarçada de “guardadores de carros”. Funciona 24 horas.
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Incomodam, sim, porque estão sempre achacando, especialmente mulheres, e muitos são especialistas em roubar celulares.
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Os moradores já chamaram as polícias diversas vezes.
Eles dão uma banda, a gurizada some por alguns minutos e tudo volta ao normal.
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Se aparecer uma faixa dessas na região, juro: NÃO FUI EU!!
Na realidade esta história de placas neste ponto da Sepé Tiaraju é mais antiga e já chamava atenção sobre outro problema da região: A prostituição infantil. Quem olhasse para o alto dos pontes de iluminação pública ira ler numa pequena placa retangular os dizeres PROSTITUIÇÃO INFANTIL É CRIME. SEU CARRO ESTÁ SENDO FILMADO E A PLACA ANOTADA E SERÁ ENVIADA A POLÍCIA. DISQUE 100. Aos poucos, como agora, as plaquetas foram removidas pelos moradores das belas casas da região com medo da desvalorização dos seus imóveis.
A Cidade Baixa toda está com o problema das drogas. Além dos usuários, o tráfico é descarado e todo mundo sabe e vê, mas a polícia nada faz.