NÃO TEM MAIS JEITO
Sem comentários, olha só essas duas chamadas:
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CARLOS ALEXANDRE E A RBS
Não contente em arrasar com os funcionários e a cultura interna do Grupo RBS,
essa nova “gestão” da maior empresa de comunicação do Sul do país agora tenta
fazer uma lavagem cerebral no público.
Estou falando de matérias como
essa:
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/noticia/2013/12/como-as-empresas-estao-mudando-para-atrair-e-reter-profissionais-mais-criativos-afetivos-e-dispostos-a-trabalhar-em-equipe-4363767.html
Que vem sendo reproduzida de várias formas nos veículos da rede. O objetivo
é, com certeza, convencer o empresariado e trabalhadores gaúchos de que a
filosofia da “nova gestão RBS” é uma verdade universal.
E que filosofia
é essa? Se resume a isso: funcionários mais antigos devem ser dispensados. A RBS
prefere gente jovem e que ganha pouco à experiência dos “velhos” que, algumas
vezes, têm salários maiores.
Note que no esquete que eles apresentaram
a funcionária antiga, de cabelo vermelho, é o próprio demo. Mal humorada,
maldosa e culpada do terrível pecado de não ensinar a novata (pela décima vez) a
fazer o trabalho dela.
Eles querem a Geração Y. Mas essa garotada é
muito esperta, não quer desperdiçar o próprio talento na RBS.
A quem
eles pensam que enganam?
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O QUE ESCUTO NO RÁDIO?
Debates?
Não tenho a menor dúvida!!
Atlântida FM.
E ponto.
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MAIS UMA
Recebo:
Dizem que a tradicional e festiva cerimônia dos Jubilados RBS deste ano se
reduziu a um coquetelzinho mequetrefe.
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MAIS UMA – 2
Recebo:
Sim, a contenção e o passaralho correm soltos na Rádio Gaúcha, Zero Hora e TV.
O Pleni e o Japa estão a mil nos cortes, na Rádio Gaúcha saem quase todos
os dias 1 ou 2 e de todos os setores do microfone ao comercial.
Mas nos e-mails internos o Pleni passa a informação que a Rádio esta linda,
formosa e com uma moral no mercado como nunca teve, mas dentro da Rádio é um
inferno diário.
Só os carreiristas tem vez, como sempre, além de tratar a rádio como uma
panela de pressão.
Fazem o lado democrático e cobram democracia mas dentro da rádio impera a
mordaça e a pressão psicológica.
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BALANÇO DO OI ARAÚJO VIANNA
A Oi reforça seu apoio à cultura no RS patrocinando um dos mais importantes espaços de entretenimento, o “Oi Araújo Vianna”, que comemorou seu primeiro ano de atividades com sucesso, desde a reinauguração no dia 20 de setembro de 2012. A data, que marca a Revolução Farroupilha, é considerada uma das mais importantes passagens da história do Estado. O “Oi Araújo Vianna” contribuiu fortemente para a agenda cultural de Porto Alegre em 2013, recebendo os principais shows e eventos, totalizando mais de 130 mil espectadores.
A obra de revitalização, orçada em mais de R$ 18 milhões e que foi iniciada pela Opus Promoções em abril de 2010, transformou o Auditório em um dos espaços de entretenimento mais completos do Brasil. Com esse patrocínio, a Oi reforça sua parceria com a sociedade gaúcha, além de associar sua marca a projetos focados na cultura e na música, dois pilares do investimento de marketing da companhia ao lado de esportes.
“O patrocínio da Oi permitiu que fosse realizada a revitalização e a reabertura do Araújo Vianna em 2012, devolvendo aos gaúchos um dos patrimônios mais significativos para a história artística e musical do RS e do país”, ressalta Gabriel Campos, diretor de Relações Institucionais da Oi na região Sul.
Os clientes da Oi se beneficiaram da parceria também na compra de ingressos para shows e espetáculos no Oi Araújo Vianna (
http://www.oiaraujovianna.com.br/), com desconto especial (35% em média variando de acordo com o espetáculo) na compra de um ingresso (vendas somente na Bilheteria do Teatro do Bourbon Country e na Telentrega Ingresso Show, mediante apresentação da conta e CPF do titular).
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Desde sua reinauguração, o Oi Araújo Vianna foi palco de 64 apresentações, sendo 18 dessas internacionais, somando um público superior a 130 mil espectadores. A diversidade dos espetáculos contemplou todos os estilos musicais. Para os roqueiros, Capital Inicial, Yes e Skank; para os românticos, Charles Aznavour, Paco de Lucia e Alejandro Sanz; e os sambistas esbaldaram-se com Alcione, Martinho da Vila, Arlindo Cruz e Diogo Nogueira. Já para os fãs de música progressiva, quem apareceu foi o Jethro Tulls, de Ian Anderson. A cultura gaúcha também teve vez com Renato Borgheti, Yamandu Costa e Os Fagundes (foto).
Também passaram pelo auditório as divas Maria Rita, Ivete Sangalo e Julieta Venegas.
A MPB também teve vez com Caetano Veloso, Milton Nascimento e Ney Matogrosso, além de grandes nomes internacionais, como a cantora americana Alicia Keys e o trio de jovens tenores italianos do IL Volo, um dos maiores sucessos de público em todo mundo. Outro que brilhou para os gaúchos foi Lulu Santos, um dos maiores nomes do pop rock nacional, que precisou abrir um show extra – três no total – para atender a procura.
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REBELIÃO NA PAPUDA!!
No http://piadinhas-do-dia.blogspot.com.br/
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ISSO É UM ESCÂNDALO!!
Ontem, no Jornal Nacional, a apresentadora Poeta leu esse lixo:
Jango foi derrubado por um golpe militar em 1964,
com apoio de setores da sociedade que temiam
que ele DESSE UM GOLPE DE ESQUERDA,
o que SEUS PARTIDÁRIOS negam até hoje.
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EXCELENTE
Li ontem à noite, sem parar, o livro “Recontando a História do Rio Grande do Sul”, iniciativa do Instituto VOTO.
A obra, primorosa, é assinada pela Karim Miskulin e Ricardo Bueno.
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MEDICINA EM OSÓRIO?
No www.litoralnorters.com
Vejo com muita desconfiança os anúncios estatais no rádio gaúcho. BRDE, Governo do Estado, Mateando com o Rio Grande, Assembleia Legislativa, Correios, Sindicato disso e daquilo, entre outras …
Como podem os veículos ter isenção, se o poder público os embreta pelas propagandas ???
Então, pelo que o amigo sugere, deveria ser seguido o caminho que a Argentina trilha, aplicando verbas de estatais que antes paravam na iniciativa privada, nas emissoras de tv e rádio públicas. Caso bem claro é o das transmissões do campeonato argentino, "encampado" pela tv pública, com patrocínios de estatais. Seria por aí?
Tenho um amigo (formado em administração de empresas) que trabalhou um ano, ano e meio na RBS (isso a quase dez anos atrás). De cada dois comentários que fazia da empresa para nós na roda de amigos, uma era sobre o salário de fome (expressão dele) que ganhava. Além desse comentário sobre o ordenado, dizia que o clima lá dentro quase sempre era pesado, por isso diz que nunca entendeu até hoje como durou tanto.
Previdi,sei que isso que vou escrever é uma afronta a muitos dos teus leitores e a ti mesmo:
Trabalhei entre idas e vindas na RBS por quase 20 anos e sempre fui muito bem tratado e respeitado.
Não tenho nada a reclamar!
Mais é só minha opinião,cada um com a sua!
Eduardo Martinez
Até o ano passado a RBS ainda guardava algum respeito pelos seus funcionários. Hoje a realidade é outra, e a pífia festa do dia da família foi a prova maior disso.
Ontem, uma colega me procurou para desabafar: está tomando remédios tarja preta para conseguir suportar a pressão.
A tal política do plano de superação é porca, nojenta e representa o que de mais podre pode existir no mundo putrefato do capitalismo desenfreado.
Querem resultados, avaliam seus funcionários por quesitos pessoais e desestimulam (ao invés de estimular) com práticas que beiram a tortura psicológica.
Tudo de mais nojento que conhecíamos sobre a RBS ficou pequeno, diante das metodologias do Japa Pinto Pequeno.
Aliás, esse é o mais desumano gestor de todos os tempos, um algoz com tendências nazistas, imundo e safado.
Acho que tuas fontes estão vencidas. Sou funcionária da Gaúcha (não chefe) e em quatro anos de empresa, nunca tivemos um ar tão tranquilo dentro da redação. Temos diálogo com os chefes, companheirismo e amizade. Podemos confiar em nossos superiores e temos oportunidades de crescimento. Melhor mudar as fontes.
Não trabalho na RBS, sou mero ouvinte/leitor, mas o jeito que a Zero Hora retratou funcionários mais velhos é um desrespeito. Me senti pessoalmente ofendido, Alô Ministério do Trabalho, como é que deixam a Zero Hora propagar o assédio moral desse jeito????
Sou mãe de um jovem jornalista e fiquei enojada ao ver a visao da Zero Hora sobre como atrair bons profissionais. Ergo as mãos para os céus que meu filho esteja muito bem empregado fora, longe desse jornal. Se Deus quiser, ele jamais vai precisar de um emprego na RBS.
A Zero Hora prega "a fragilidade dos vínculos de trabalho e a obsessão pela produtividade". Bom pra eles, né? E mais: "Empresas substituem prêmios em dinheiro e bônus por cursos e brindes" – só pode ser piada. Desde quando um profissional passa anos na faculdade para ganhar brindes?
Não, meus senhores da RBS, os jovens não querem brindes. Querem salário e vida digna! Querem reconhecimento de verdade pela energia que têm! Pra que servem cursinhos dados pela empresa se, como vocês mesmos dizem na matéria, "O currículo deixa de ser determinante"?
Não dá para aguentar. Foram anos vendo o esforço do meu filho e dos colegas dele que não merecem trabalhar para patrões assim.
Mas o que me deu nojo mesmo não foi nem por ele, mas por mim. Foram os esquetes que (para a RBS) "recriam situações comuns no mercado de trabalho". A funcionária antiga é uma bruxa feia e intriguenta, responsável por tudo que há de ruim e errado na empresa. É o retrato do preconceito sexista do grupo RBS contra as profissionais maduras! Sou mulher e tenho mais de 40 anos, e nunca vi nada mais preconceituoso na vida, ali, estampado nas páginas do maior jornal do Rio Grande do Sul!
Entidades que defendem os direitos das mulheres, por favor, em nome de todas as mulheres, processem a Zero Hora. Eles não têm o direito de usar um jornal para divulgar essa imagem distorcida e preconceituosa da mulher no mercado de trabalho!
Joana Rubeiro