A CADA DIA MEU SONHO GANHA FORÇA.
VEJA ESTAS DUAS JOIAS DO BANANÃO
O ideal mesmo era ir, em definitivo, para o Uruguai. Lá, pelo menos, Mujica deixa a gurizada fumar o seu baseado e ele não apoia ladrão, bandidos em geral. O país tem uma administração considerada de esquerda, mas negocia com as nações mais capitalistas do mundo. O povo é cordato, nada de malandros expertos. O problema é que tinha que descobrir alguma forma de ganhar uma grana.
Me serve, numa segunda opção, o exílio em Oeisis International. Lá, não me envolvo com as coisas do Brasil. E, fundamental, não tem blequi bloquis, essas xaropadas. Pena que não gosto de peixe, porque poderia pescar para as minhas refeições. Mas posso me esforçar para uma mudança.
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Não suporto mais o Bananão.
A cada dia, me dá a impressão, leio coisas que me levam a sonhar com os meus exílios.
Antes eu ria dos absurdos; agora me dá uma vontade danada de sair dando porrada.
Tipo Um Dia de Fúria.
Todo dia, toda hora tenho uma desilusão com o Bananão, como diria o Ivan Lessa.
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Olha essa foto:
O da esquerda vocês sabem quem é, né?
Notaram a camisa de motorista de ônibus?
O cabelo e bigode pintados?
Não é um ditadorzinho, como muitos provocam. É um cara eleito, junto com o Chapolim Chavez. Só que governa sacaneando de verdade quem é oposição.
Ele mesmo, Nicolás Maduro, presidente da República Bolivariana da Venezuela e comandante-em-chefe das Forças Armadas.
A figurinha ao lado, babando, é um ex-funcionário dos governos gaúchos, nomeados pelos militares. Mamou nas fartas tetas da Secretaria da Agricultura do RS. Nesse período tornou-se marxista, formou-se em Economia e virou um baita revolucionário. É o chefão nacional do MST. Hoje, mora numa mansão em São Paulo, cercado de capangas.
Leia a legenda da foto:
O coordenador do MST, João Pedro Stedile, está em Caracas em reunião da Alba Movimentos e levou a solidariedade dos Sem Terra à Revolução Bolivariana ao presidente da Venezuela Nicolás Maduro
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Agora, olha essa. É de 2013, mas sensacional!
Não parece uma daquelas duplas de boludos que ficam cantando nas praças?
Nas fotos, um ano de diferença. E a mesma camisa do milionário? |
Dá pra aguentar isso?
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Aí leio, neste final de semana, um post no Facebook de uma figura abjeta chamada Jaques Wagner, que é governador da Bahia. Aliás, um estado que elegia Antônio Carlos Magalhães é mais do que normal que seja governado por esse Jaques.
Pois bem, o tal post diz que uma escola mudou de nome.
Fiz um comentário:
Trocaram um bosta por outro.
Aí fui ler o que escreveu a “sumidade” baiana:
Estive ontem na solenidade que marcou a alteração do nome do Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici para Colégio Estadual Stiep Carlos Marighella. Há algumas semanas, essa mudança foi anunciada aqui e percebi que vocês, assim como eu, ficaram felizes com a notícia. Hoje, tenho o prazer de compartilhar com vocês a notícia de que a mudança já foi feita, atendendo à uma antiga reivindicação da comunidade, que realizou eleição e se mobilizou com este objetivo.
Com essa mudança de nome, estamos fazendo justiça à memória de Carlos Marighella, um homem que lutou pela democracia, que lutou pela liberdade do povo brasileiro. Acredito ainda que a mudança traz uma motivação para o conhecimento mais profundo da história baiana e brasileira.
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Que papinho canalha!!
“atendendo à uma antiga reivindicação da comunidade, que realizou eleição e se mobilizou com este objetivo”.
Isso é uma das coisas mais ordinárias que li nesse ano.
Basta lerem o que está nesta matéria: http://g1.globo.com/bahia/noticia/2014/04/fachada-de-escola-que-mudou-nome-para-carlos-marighella-e-inaugurada.html
Na real, fizeram a cabeça dos alunos e pais para que trocassem um ditador imundo e sanguinário por um terrorista assassino. Bosta por bosta.
Aí partem do princípio de que todo mundo é otário e acredita que num bairro pobre de Salvador todos sabem quem é Carlos Marighella. Acredito que nem mesmo os mais “radicais esquerdistas” saibam que foi o terrorista.
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Agora, me responsam:
Montevidéu ou Oeisis???
Então, pelo que entendi tu propunhas que se fizesse a troca por um nome 'neutro', isto é, não ligado a nenhuma ideologia política? Porque se não mudasse, o outro lado também estaria berrando. Mas, como foi 'esta' mudança, aí é o outro que berrou…se ficar o bicho come, se correr o bicho pega…
Respondendo a tua pergunta … nem Montevidéu nem Oeisis, e sim, Canadá ! É para lá que estou indo, para nunca mais voltar a me sujeitar a esses governinhos esquerdistas bananeiros. Quero civilização e tenho horror à chinelândia …
Não adianta, a história é, sempre, escrita pelos vencedores. Neste momento, a esquerda, a doidivanas esquerda "está" vencedora. Nós, que representamos o outro lado, a outra visão de mundo, temos que ser competentes, retomarmos nosso papel de governo pela via democrática, e, aí então, colocarmos na lata do lixo da história todos esses nomes de homens que optaram, claramente, pela luta revolucionária e, por ela, mataram e morreram. Sei que na guerra não há anjos; desconfio que só haja demônios, e, entre eles, um bem definido, com nome e sobrenome: Carlos Marighella.
Cuidem bem, amigos: treinem bem seus ouvidos para, ao invés de avenida Getúlio Vargas, ouvirem avenida Luis Carlos Prestes ou, talvez, avenida Cavaleiro da Esperança!