Fim de Semana do Prévidi – 5/6 julho 2014

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ponto do ócio

AMARILDO, O CRAQUE QUE
SUBSTITUIU PELÉ NA COPA DE 62
(“Deveria ter levado o Robinho”)

Da gazeta esportiva.net:
O ex-atacante Amarildo, responsável por substituir Pelé na Copa do Mundo de 1962, ficou preocupado com a lesão sofrida por Neymar nesta sexta-feira, pois não vê no elenco de Luiz Felipe Scolari um jogador capaz de substituir o camisa 10. Elogiado por seu desempenho na vaga do Rei do Futebol na conquista do bicampeonato da Seleção Brasileira, o ex-jogador acredita que a equipe sentirá a falta de seu astro.
“Naquela época, havia um celeiro de craques, e o Brasil poderia fazer dez seleções, uma quase igual à outra. Agora é diferente, estamos falando de um jogador jovem, promissor, que, infelizmente, sofreu uma contusão que pode enfraquecer nossa Seleção, porque não temos outro jogador como ele. Antigamente, saía um e entrava outro, mas, agora, a diferença é muito grande”, avaliou o ex-atleta, à rádio ESPN.
Amarildo entende que o substituto ideal para o camisa 10 seria Robinho, que não foi chamado para o Mundial. “No momento, não sei indicar quem entrará. Se tivesse sido convocado, poderia ser o Robinho, que tem a característica do Neymar. Poderia não mudar quase o estilo de jogo da Seleção, mas isso tem que ser deixado de lado. Quem entrar no lugar dele tem de fazer de tudo para que não se sintam sua ausência.”
Conhecido como o Possesso, Amarildo assumiu a vaga de titular do Brasil na terceira partida da Copa, depois que Pelé se lesionou, e marcou logo dois gols na vitória por 2 a 1 sobre a Espanha. Apesar de o destaque da Copa ter sido Garrincha, o ex-atacante também deixou sua marca na decisão, contra a Tchecoslováquia.
Já Neymar esteve em campo até as quartas de final, nesta sexta-feira, quando teve de ser substituído aos 42 minutos do segundo tempo, depois de ter sofrido uma joelhada de Zúñiga nas costas. Os exames detectaram que o atacante sofreu uma fratura na terceira vértebra lombar e está fora da Copa do Mundo.
As opções no elenco de Felipão para a vaga são Willian, Bernard e Ramires. Apesar de lamentar pela ausência de Robinho, Amarildo dá seu conselho ao escolhido para jogar a semifinal, contra a Alemanha, na terça.
“Não pode pensar que está substituindo Neymar, tem de pensar em jogar seu melhor futebol, para demonstrar que foi convocado porque merece. O compromisso mais importante é com ele mesmo, com seu orgulho, para que os torcedores brasileiros não sintam a falta de Neymar”, completou.

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ESSE LIXO CUSTOU 10 MILHÕES DE REAIS!!

Está no globo.com, primeiro de julho:
A instalação “My bed” (1998), da artista Tracey Emin, foi vendida na noite de terça-feira pelo valor recorde de 2,54 milhões milhões de libras (cerca de R$ 10,1 milhões) na Christie’s de Londres.
O valor, o mais alto já atingido por uma peça da artista no mundo, é mais do que o dobro do teto esperado pela casa de leilões, que estimava algo entre 800 mil e 1,2 milhão de libras.
Considerada um dos trabalhos mais emblemáticos da cipro-britânica de 51 anos, a obra nada mais é do que é cama desfeita, com lençóis amarfanhados e manchados, roupas íntimas, guimbas de cigarro, garrafas de vodca vazias, aspirinas e preservativos usados e não usados.
Trata-se de um de autorretrato — que a própria artista admite não ser o que o espectador quer ver — a partir de objetos pessoais. Emin garante terem significado importante para ela até hoje, 16 anos depois. É uma espécie de resumo do período difícil por que teria passado depois de uma desilusão amorosa, como já explicou algumas vezes.
Logo que veio a público pela primeira vez na Tate Modern, em 1999, e chegou a ser cotada para o prêmio de Turner, o mais importante do Reino Unido e um dos mais expressivos mundo, a peça de Emin gerou polêmica ao levantar a discussão sobre o que de fato deveria ser considerado arte na cena atual.

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O MELHOR VÍDEO QUE ASSISTI NESTE ANO

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QUEM DIRIA, O PORCÃO ESTÁ QUASE FALIDO

Hoje está assim, mas era uma briga consehuir uma mesa

Nos anos 80 sempre fui um frequentador da Porcão de Ipanema, Muitas vezes fomos lá saborear um excelente churrasco, quando moramos lá.
Depois nas férias era programa obrigatório. Na real, qualquer ida ao Rio era “obrigado” a almoçar e/ou jantar, apesar de caríssimo.

Leia esta matéria da revista Exame:

A rede de churrascarias Porcão nasceu como um restaurante de beira de estrada, em 1975, na nada glamorosa Avenida Brasil, na zona norte do Rio de Janeiro. A origem modesta começou a ficar para trás com a abertura da filial de Ipanema, em 1980.

A partir daí, o Porcão virou símbolo de churrasco nobre, e seus endereços tornaram-se ponto de encontro de artistas, empresários e jogadores de futebol. A rede chegou a ter oito restaurantes no Brasil e dois nos Estados Unidos — em Miami e Nova York — e a faturar 140 milhões de reais em 2011. Mas, desde então, o rodízio desandou e o Porcão entrou numa crise sem fim.

Em abril, a empresa foi despejada de um imóvel no Leblon, bairro mais caro do Rio, onde seria aberto um Porcão para clientes endinheirados. A reforma nem terminou e o proprietário do imóvel cobra 174 000 reais de aluguel da empresa BFG, dona do Porcão.

O que aconteceu com a mais tradicional rede de churrascarias do país? Como costuma ocorrer, esse foi um fracasso cuja origem remonta a tempos de euforia. No início de 2008, a família gaúcha Mocellin, fundadora do Porcão, estava entusiasmada com o negócio e queria abrir até 20 restaurantes em cinco anos.

Para financiar a expansão, o banco americano Merrill Lynch comprou 49% de participação da empresa. A eclosão da crise nos Estados Unidos, seis meses depois da operação, mudou tudo. Os investimentos necessários para a expansão foram para a geladeira e, em 2010, o banco pôs muitos de seus ativos à venda, incluindo a participação na churrascaria brasileira.

Os empresários Raphael Vargas e José Ricardo Tostes, donos da rede carioca de restaurantes Garcia & Rodrigues, surgiram como interessados na participação do Merrill Lynch. ­Nascia uma aliança inusitada.

Vargas e Tostes haviam disputado com a família Mocellin, naquele mesmo ano, o privilegiado ponto no aterro do Flamengo, de frente para o Pão de Açúcar, onde funciona a maior unidade do Porcão desde 1998.

A concessão do espaço, pertencente à prefeitura, havia expirado e os dois grupos travaram uma disputa ferrenha, vencida pelos Mocellin na Justiça. Se já brigavam antes, os Mocellin e os donos do Garcia & Rodrigues entrariam em guerra depois de se tornarem sócios.

Herdeiros de famílias abastadas, Vargas e Tostes compraram 4% de participação de um terceiro sócio (somando, portanto, 53%) e assumiram o controle do Porcão. Em seguida, reuniram seus negócios na holding Brasil Foodservice Group (BFG) e começaram a reorganizar a contabilidade, centralizar estoques e cortar despesas.

Os fundadores e os funcionários mais antigos não gostaram muito das mudanças, mas a guerra só foi declarada quando começaram as demissões de parentes dos Mocellin. “Eles demitiram funcionários experientes e cortaram custos onde não deviam, economizando até mesmo na compra de carne”, diz Neodi Mocellin, fundador do Porcão.

Os novos donos afirmam que a gestão anterior trabalhava com controles precários. Numa tentativa de encerrar o conflito, a BFG propôs a compra da parte da família por 45 milhões de reais. O negócio foi fechado, mas a BFG interrompeu os pagamentos.

Eles alegam que os Mocellin não transferiram um terreno prometido. Os Mocellin dizem que não entregaram o terreno porque não receberam. Os dois lados alegam quebra de contrato e brigam na Justiça.

A situação do Porcão degringolou de vez no início do ano passado, quando a BFG comprou a massa falida de um frigorífico em Mato Grosso. A empresa tinha capacidade para abater 1 200 animais por dia e contava também com uma fábrica de alimentos no interior de São Paulo.

O plano era fornecer carne para as churrascarias e lançar no varejo uma linha de pratos prontos com a marca Porcão. O negócio não deu certo. A BFG teria de desembolsar 250 milhões de reais para cobrir as dívidas do frigorífico, mas só conseguiu levantar 120 milhões.

Com isso, a operação atrasou e, na tentativa de fechar a conta, os donos apertaram ainda mais os custos, cortando até o repasse aos garçons da taxa de 10% de serviço — em março do ano passado, os funcionários da maior churrascaria da rede cruzaram os braços na hora de pico do almoço.

O Porcão passou a ser cobrado na Justiça por fabricantes de uniformes, distribuidores de peixe e de bebidas, e por aí vai. O problema é tamanho que a marca Porcão foi penhorada por falta de pagamento de aluguel ao dono de um imóvel que a rede ocupa num shopping no Rio de Janeiro. É claro que tantos problemas acabaram afetando a qualidade do serviço.

Funcionários e clientes relatam que os restaurantes chegam a abrir sem camarão, algumas bebidas e até picanha. Resultado: o volume de clientes caiu 30% em dois anos e o número de unidades caiu para apenas quatro. De janeiro a setembro do ano passado, o grupo teve prejuízo de 137 milhões de reais.

Nesse momento, os controladores da BFG tentam fechar um plano de resgate do Porcão. A parte principal do plano consiste em levantar dinheiro novo para injetar no negócio (até o fechamento desta reportagem a operação não tinha sido concluída). Para ­coor­­denar a capitalização, a BFG contratou a gestora Bridge Trust, de ­Zeca Oliveira e Alberto Elias, ambos ex-funcionários do banco BNY Mellon.

Começa, aí, um capítulo à parte da história. Zeca Oliveira foi afastado do BNY Mellon no ano passado, depois que uma auditoria interna identificou “potenciais violações das políticas e procedimentos”, segundo uma nota do banco.

A relação dos controladores da BFG com Zeca não é nova. Em 2010, um fundo administrado pelo BNY Mellon investiu 60 milhões de reais em títulos da empresa Casual ­Dining, de Vargas e Tostes.

A operação foi contestada pela prefeitura do Rio e pelo Ministério Público Estadual, que entenderam que os recursos — da caixa de previdência dos servidores municipais do Rio — só poderiam ser investidos em títulos públicos federais ou em fundos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. O dinheiro foi devolvido à prefeitura.

“Optamos pela devolução antes mesmo da decisão da Justiça, apesar de considerar que não havia nenhuma irregularidade”, diz Vargas. Os próprios sócios da BFG já levantaram recursos com fundos de previdência de funcionários públicos, como o da prefeitura de ­Nova Iguaçu, no Rio, e dos servidores de Tocantins, ambos questionados pelo Ministério Público e pela Previdência Social.

Até agora, do salvamento planejado, a BFG só conseguiu arrendar o frigorífico mato-grossense ao ­Marfrig. “A partir de julho, essa receita entrará”, afirma Vargas. Quem sabe, aí, a picanha pare de faltar.

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ponto da piadinha

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