ponto do dia (midiático)
RECORD RS TEM NOVO PRESIDENTE.
E AS DEMISSÕES CONTINUAM, DIÁRIAS
Fabiano de Freitas, que trouxe a paz novamente a Record RS, depois da infeliz passagem de uma pessoa que se achava um “grande gestor”, vai para o Rio de Janeiro. E de lá vem Reinaldo Gilli.
Conversei ontem com alguns contratados da Record Rio. Todos me disseram que é uma grande pessoa – “educado e trabalhador, chega às 8 da manhã e sai às 21 horas – e um dirigente que botou ordem na casa – “o Fabiano vai pegar tudo arrumado, com dinheiro em caixa”.
Pelo que entendi, o boa praça Fabiano não conseguiu recompor o estrago de seu antecessor, desde que assumiu em agosto do ano passado. Tanto é que nesta semana começaram as demissões, para diminuir as despesas. Seis já foram demitidos, de variadas áreas; hoje devem ser dispensados mais 4. Ao todo, infelizmente, 30 vão perder o emprego.
O Grupo Record não tem jeito, mesmo. Vejam que Fabiano de Freitas, um dirigente que conhece o jeito único da gauchada, não ficou desta vez nem um ano! Agora vem o Gilli, que nada sabe disso aqui. Já imaginou?
Mas Gilli é experiente. Está há 22 anos na Rede Record e já passou pelas emissoras de Goiás, Minas, Santos e Vale do Paraíba. Por 10 anos foi presidente do Jornal Hoje em Dia. No último ano esteve a frente da Record Rio. É jornalista e foi responsável pela modernização da Record para a tecnologia HD quando vice-presidente executivo da Rede Record de 2010 a 2011.
Como disse, nada é igual ao RS
–
O novo presidente também vai enfrentar a desmotivação do pessoal, especialmente na TV Record. Pelo que sei, apesar de alguns problemas, o Correio do Povo e a Rádio Guaíba estão bem. O problemão é mesmo na TV.
Não precisa ser um especialista em TV ou em psicólogo para constatar que os programas locais estão em declínio. Todos. É apenas um reflexo da atuação de uma pessoa, herança do antecessor do Fabiano de Freitas que se achava um “gestor ímpar”. Não entendia nada e não deixou saudade.
Como todo tipo de pessoa assim, deixou um “rabo”.
Jamais conversei com a gerente de jornalismo da TV, Ana Copetti. Mas sei que muitos profissionais não fecham com o seu estilo de trabalho. Pelo que entendo, ela não aglutina. É isso. De repente é adepta daquela tese – “dividir para governar”.
É um pepino para o novo presidente Reinaldo Gilli.
–
Para encerrar: Fabiano de Freitas tentou mudar algumas coisas no jornalismo da emissora. Nada conseguiu. Ana Copetti – e seus “métodos” – é imexível!
* * * * *
ponto da reflexão
Me chamaram hoje: “Acorda, já são 8” e eu achei que era mais um gol da Alemanha. (Helio Fraga)
* * * * *
ponto g
TUDO SE REPETE – O PT, liderado pelo comandante Raul, boicotou até mesmo a leitura do relatório final da CPI da CEEE. Caso Tarso Fernando não se reeleja governador no ano que vem, eu aposto com qualquer um, qualquer quantia: o PT vai propor mais uma furibunda CPI: a da CEEE.
—
MEU NOVO ÍDOLO – Sempre que um dos meus times perde ou faz um fiasco maior tento esquecer. E esqueço em alguns minutos. Mesmo quando tinha tempo de ir a estádios agia assim. No entanto é impossível não tratar do jogo do Brasil deles com a Alemanha. Continua sendo o assunto da semana, quem sabe de julho.
Ontem, o Paulo Pruss me mandou um vídeo.
Um negócio muito maluco. E pelo que pude apurar, real. Gravado em 16 de junho desse ano.
Para quem ainda não assistiu, é rapidinho:
Aí, depois do fiasco de terça passada, ele deu nova entrevista:
Coisa maluca, não?
—
PIADA PRONTA – Da coluna do Rodrigo Constantino, da Veja:
“Não sou eu quem está dizendo. Foi a própria presidente Dilma quem disse. Quem sou eu para discordar?”
—
DONA DILMA HOJE – Conversinha mole:
“Ser capaz de superar a derrota é característica de uma grande seleção”
—
GENIAL ZH – Já imaginou? O sujeito é condenado a liberdade!!!
Justin Bieber é condenado a dois anos de liberdade condicional nos EUA
—
ESSA É BOA – O Sindicato dos Funcionários Efetivos e Estáveis da Assembleia gaúcha está engajado na campanha promovida pela direção da Casa para angariar donativos para os atingidos pelas enchentes. Durante o espetáculo beneficente Mateadas da Solidariedade, queacnteceu na segunda, no Teatro Dante Barone, o presidente do SINFEEAL, Flávio Dall’Agnol, anunciou a doação de uma tonelada de alimentos para os desabrigados.
“Os servidores da Assembleia estão solidários com os mais de 20 mil gaúchos que sofrem neste momento com as enchentes”, destaca Dall’Agnol.
—
GRACINHA – Fico sabendo que uma “liderança” da hotelaria de Canela quer proibir os aluguéis de casas e apartamentos por temporada. Diz o “entendido” que é uma prática ilegal.
Só um detalhe: se cobrassem preços reais não precisariam ter medo de nada!!
Picareta é quem cobra 7 reais por um refri de lata!!
—
GENIAL ZH 2 – Aiaiaiuiui!! Que sensação!!
Teste ZH
Com menos PMs, sensação de insegurança volta às ruas da Capital
* * * * *
ponto da copa
TENHO VERGONHA DISSO – O espetacular Paulo Pruss:
“Preparem-se! O hexa está chegando!”.
Este é o slogan do ônibus da seleção do Brasil, e agora ? O Brasil tem mais um jogo, como farão os dirigentes, apagar ? manter ?
Só por curiosidade seleções mais humildes como a Alemanha usam “Uma nação, uma equipe, um sonho” !
A diferença de posicionalmente é enorme.
Já a Argentina “Não somos apenas uma equipe, somos um país” .
FILOSOFIA – Eduardo Escobar escreveu:
Se o Brasil fosse campeão,
o Itaú ia perdoar as minhas dívidas?
A Sadia ia distribuir frango de graça?
A Antartica ia distribuir guaraná?
A VW ia dar desconto nos carros?
A Nike ia presentar cada brasileiro com uma camisa da seleção?
E a Vivo ia nos dar ligações gratuitas?
Não, né?
Então vão à merda!
—
NA REAL – Tá certo, ontem ele não jogou nada, assim como todo o time.
Mas vale, como exemplo, para os “craques” brasileiros:
Messi deu uma aula de como um craque tem que jogar uma partida importante.
Não lembro dele cavando falta.
Não lembro dele fazendo cara de dor lancinante.
Não vi ele se olhando no telão.
E nem arrumando o cabelo.
Não é todo tatuado.
Nada de frescuras.
Apenas jogou o futebol dele.
—
PERFEITO – Alexandre Assumpção sintetiza:
Não entendo muito de futebol. Apenas assisto, torço às vezes, nada demais. Vários dos meus amigos são praticamente técnicos formados no assunto e perdem horas do seu dia analisando comentando assistindo, debatendo.
Por isso me espantou que homens adultos tão experientes não tenham visto o que eu vi: que a gente não tinha uma equipe, mas sim um bando de guris chorões e um tiozinho motivador frente a seleções que eram máquinas de tática e técnica formadas por homens adultos que não perdiam tempo externalizando emoções e sim, jogando efetivamente.
Quase fui linchado ao dizer o óbvio: a gente não tem time para enfrentar Holanda e Alemanha, acabou a brincadeira. Fui chamado de antipatriótico, como se futebol, à não ser na cabeça de crianças (é um recurso válido para incutir sentimento de patriotismo em crianças de até 12 anos) fosse realmente uma coisa que fizesse diferença em uma nação.
Continuo achando uma bobagem divertida, para mim a coisa toda é um brinquedo de gente grande e tem muito mais importância do que merecia e merece em nosso imaginário popular, um desperdício brutal de dinheiro e tempo em uma coisa desimportante.
Daí veio, claro, a derrota, lógica, óbvia e fria. E perdemos feio, tomamos no meio do nosso orgulho mundial, ou seja, nem onde existia espaço para a infantilidade, para o “jeitinho”, conseguimos ganhar. “Fessor” puxou a orelha na hora do recreio e o mundo todo viu. Doeu mesmo, porque dor é uma coisa real, adulta.
Espero que essa dor sirva de início da maturidade e que um dia, esses país se orgulhe de ensino, educação, respeito aos direitos individuais, se orgulhe de suas indústrias, de sua economia. Se orgulhe de ser, fazer e ver as coisas como um adulto, e não como um menino.
Seja na vida, na empresa ou em campo.
—
HERMANOS – O jornalista e escritor Jaime Cimenti escreve:
A Alemanha esteve no templo maior da bola, o Beira Rio, presente de Deus para a humanidade e lá botou mais futebol ainda no corpo e agregou doses amazônicas de alto-astral.
Depois, vestiu o manto sagrado rubro-negro , que é universal, e aí não tem prá ninguém, professor! Concordo que Messi é profiça! Melhor assim, perdemos para os alemães e aí não precisaremos enfrentar os hermanos (é, hermanos, porque irmão não se escolhe, não é?). Hermano é bom para vino, parrillla, Borges, Piazola, Tango, tradicional amistad de los dos países (linguagem diplomática) y otras cositas mas…
* * * * *
ponto da piadinha
* * * * *
ponto final
Reflexão do Marcelo Martins, direto de São Paulo:
Sabe, Prévidi, o problema não foi bem o “perder no Brasil”… O problema foi descobrir que mudamos tanto e para pior.
Sim, o Brasil perdeu em 1982 na Espanha, mas temos saudade daquele time. Temos saudade porque eram brasileiros que nós gostávamos de ver jogando por nós. Ganhar ou perder era dar certo ou não a engrenagem do jogo e, aí, sempre pode ter o Paolo Rossi em um dia lotericamente “encaixado” com nossos raros erros e o resultado pode ser diferente da estética do jogo…
Mas, na derrota do Brasil para a Itália, todo mundo vai sempre dizer que a Itália teve muita sorte, que “os deuses do futebol sorriram pra ela”, porém nunca que o Brasil foi ridículo e apenas estava no caminho da Itália naquele dia.
Com todo o respeito, mas Zico, Sócrates, Falcão, Oscar (aquele), Leandro, Júnior, Éder e aquela turma, jamais aceitariam entrar em campo com bonezinho dizendo “#ForçaNeymar” ou portando durante o hino a camiseta do atleta lesionado, como viúvas tristes e esquizofrênicas por uma marido que estava muito vivo e bem, apenas lesionado como muitos dos craques de outras seleções que nem chegaram a poder vir para a Copa.
Aliás, só para fugir um pouco de 1982 e falar de 1962 (e aí falo de ouvir falar e ler), usando o exemplo que tantos usaram do “Amarildo”, não nos consta que os jogadores daquele tempo choraram a falta de Pelé e nem diziam que ganhariam o título para ele ou que só se importavam com a torcida dele…. E que “todos” que importavam eram apenas “Pelé”, já que todos eram ele, como ouviu-se agora sobre o Neymar (que com 22 anos, sem ter sido campeão de nada, tem mais poder mítico sobre seus colegas do que o Pelé no auge de sua carreira), em mais uma demonstração preocupante psiquiatricamente falando.
Aliás, o Felipão não apenas foi teimoso e soberbo (o que foi aquele entrevista de ontem, meu Deus…), mas principalmente se demonstrou despreparado no âmbito multidisciplinar do “futebol de hoje”, pois insistiu em levar psicólogo e o caso, hoje se vê, era de psiquiatra, pois o nível de falta de realismo dos “doidivanas da Comari” deveria é ser tratado com remédios ou boas palmadas….como estas “palmadas” estão proibidas, porque podem impor sofrimento aos jogadores e, até eles poderiam chorar por isto, eles deveriam tomar uns remedinhos para virem à realidade.
Nestes tempos de doenças sociais em que sempre os outros são os culpados pelos nossos erros, assim como o Lula não sabia do mensalão e o negro Barbosa (o goleiro de 1950, ok?) foi culpado em 1950, agora o culpado foi o “apagão” e a “pane”… que camisas eles usavam mesmo? Ora, faça-me o favor….que tempos são estes em que até no futebol só teremos saudades daqui prá frente? Que tempos são estes em que se discute se “pode ou não chorar”, quando se deveria perguntar: “Por quê choras?”. Enfim, Prévidi, saudade nos torna velhos e isto é ruim. Esta seleção está me fazendo um mal incrível…me lembra que sou velho e que, no passado, residem as minhas maiores esperanças…
Que Deus me (nos) ajude!
Como dizem os crentes fanáticos: misericórdia…misericórdia venha sobre nós.
Marcelo Martins em sua reflexão esqueceu de 1998, aliás, todo mundo já esqueceu este fiasco. Fiasco não é novidade não!!!
Alexandre
E hoje assistindo o BALANÇO GERAL o Mota chama lá de São Paulo o Giuliano Marcos, aquele mesmo que durante algum tempo foi importado para cobri-lo em uma de suas ausências, para fazer uma reportagem ao vivo sobre… PIZZA. Isto mesmo, aquela de comer, numa comemoração ao dia da pizza. E o gordinho parecia extasiado com a tecnologia VIA SATÉLITE da Record, como se fosse um grande feito. Pior, o excelente repórter lá de São Paulo parecia pouco a vontade e não conseguia interagir com espontaneidade com o apresentador daqui, provavelmente sabedor da diferença de linguagem de ambas as praças. E ficaram assim um bom tempo até que o repórter de lá encerrou abruptamente a matéria alegando ser chamado pela base paulista. Uma lástima. Tenho a impressão que o Giuliano Marcos corre o risco de voltar pro sul.
Sabe aquela dos jogadores segurando a camiseta do Neymar durante o hino?
https://br.esporteinterativo.yahoo.com/noticias/%E2%80%9C-jogapraele%E2%80%9D-era-uma-a%C3%A7%C3%A3o-de-marketing-coordenada-150929411.html
Se for verdade, então eles não eram o bando de chorões emotivos que o país pensou que eram…ufa! Ainda bem…
Prévidi, alguns memes legais:
http://imguol.com/blogs/95/files/2014/07/image16.jpg
http://imguol.com/blogs/95/files/2014/07/image33.jpg
https://twitter.com/misteriodeduca/status/486615828214071296/photo/1
Tava bom demais…Fabiano estava se demonstrando um gestor liberal e já apresentando algumas boas alternativas para os ouvintes e telespectadores gaúchos. Tocava sua governança deixando seus jornalistas e articulistas à vontade, bem como mantinha um clima dentro de limites de convivência respiráveis. No entanto, o volume de críticas aos governos petistas não fica jamais sem uma resposta autoritária e ditatorial. Aposto meu patinete contra um par de kichutes que Fabiano saiu para dar lugar a uma linha mais dura e que nada entende de liberdade de expressão.