Segunda, 21 de julho de 2014

Atualizado diariamente até o meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.











PREVIDI@PREVIDI.COM.BR E
PREVIDI01@TERRA.COM.BR NÃO EXISTEM MAIS!!

ponto do dia

SE FAZ PARTE DA VIDA,
POR QUE GLAMORIZAR?

Tive um amigo que sofreu muito por ser homossexual e jamais ter “saído do armário”.
Na década de 80 tínhamos uma turma pra lá de festeira. Trabalhávamos no mesmo local e, encerradas as tarefas do dia, íamos jantar e aí era só festa. Duas, três vezes por semana. E as boates sempre estavam nos nossos planos.
E esse amigo sempre estava junto. Se divertia, mas notávamos que jamais pegava uma mulher para os trâmites finais. Ficava só na galinhagem. Jamais nos preocupamos em saber os seus motivos, até que um dia soubemos que ele tinha uma relação com um motorista que o servia.. Foi um choque, claro. Mas não mudou a nossa amizade por ele.
Ele era casado e tinha dois filhos.
O tempo passou, aquela turma já não trabalhava no mesmo local e a maioria mudou de vida com o casamento. Sempre tinha notícias dele. Me contaram, por exemplo, que estava bebendo muito. E desafiava a família levando amigos, que conhecia em bares, para casa. Um negócio muito maluco. Um dia passei por ele na avenida Borges de Medeiros e não me conheceu. Estava completamente bêbado e todo mijado.
No início desse século um amigo comum me ligou. Ele estava internado numa dessas clínicas de quinta categoria, praticamente como indigente.
Os amigos o ajudaram. Foi internado no Hospital Parque Belém. Fui visitá-lo e ao abrir a porta do quarto fechei rapidamente. Não conheci o cara que estava deitado.
– Prévidi!! Sou eu!!
Levei um choque, porque reconheci a sua voz. Não conseguimos conversar, porque não falava coisa com coisa. A sua cabeceira estava cheia de frutas e pizza, mas ele não conseguia comer. O fígado estava desintegrado.
Morreu dias depois. Pouco mais de 50 anos.
 –
Sempre me lembro deles quando vejo casais gays ou relatos de sucessos.
Me dá a impressão de que essas pessoas que tiveram a “coragem” de sair do armário não sofrem. Sei lá, é apenas uma impressão, a partir do caso desse meu amigo.
Em função disso, não consigo suportar essa glamorização do relacionamento entre pessoas do mesmo século. Acompanhei com curiosidade os últimos capítulos dessa insuportável novela das 9, da Globo. Principalmente para ver o destino de um favelado que casou com uma perua neurótica do Leblon e o desfecho da paixão de duas mulheres bonitas – uma delas, casada e com um filho.
Sabe como é, a curiosidade é terrível e tinha sempre comigo o trecho inicial do Rock das Aranhas, do Raul Seixas:
Subi no muro do quintal
E vi uma transa
Que não é normal
E ninguém vai acreditar
Eu vi duas mulher
Botando aranha pra brigar…
Nada disso, claro. Nada demais. Só glamour. Muito arreto, como se dizia antigamente, e bicotas. E aquele clima de romance constante, com efeitos especiais, um “sonho de relação”. Nada parecido com que uma delas tinha como marido e o filho. Evidente que no final, o marido foi padrinho do casamento e o filho, de 10 anos,  achou a coisa mais normal do mundo ter “duas mães”.
Posso estar errado, mas por que toda essa onda? Por que as famílias mostrarem que o casamento das duas é normalíssimo? Um fingimento total, mesmo que alguns atores e atrizes fossem muito experientes. Textos forçados, naquele sentido de um release mal feito.

Na semana passada li que numa das próximas novelas um dos pares românticos será formado pela Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg, algo em torno de 200 anos de vida.
Não é exagero?
Então tá.
E o que o amigo acha do José Mayer, o papa-mulheres em todas as novelas que participou, fazer papel de gay na novela que começa hoje?

* * * * *

ponto da fotografia

Não adianta.
O pôr do sol mais bonito do mundo, do universo, é o de Porto Alegre!
Não?
Não.
Este, por exemplo, é de Montevidéu. Domingo.
A foto é do Guatavo Previdi.

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ponto da perguntinha

Nas análises de pesquisas, a margem de erro só beneficia os candidatos que estão em desvantagem?

* * * * *

ponto midiático

A CHEFONA SÓ PODE ESTAR DE GOZAÇÃO – Imagine uma situação: o seu time de futebol está sendo rebaixado e aí todo mundo vai cobrar do presidente. Aí o cartola, dissimulado, começa a falar do parque aquático que implantou no clube, na funcionalidade dos novos vestiários.
Dá para entender? Não, né?
Pois é, ontem tivemos mais uma prova de que algumas pessoas que mandam na RBS são iguais ao presidente desse clube de futebol. Dissimulado é apelido.
Na Zero Hora de ontem, a chefona Marta Gleich esculpiu mais uma obra prima na “Carta da Editora”.
O título? “Aposta no futuro do jornalismo”.
Quem acompanhou o Blog do Prévidi na semana passada sabe o que eles, entre os quais a senhora Marta, estão fazendo nos jornais e TVs do Grupo RBS. Essa tchurminha, comandada pelo Marcelo Homer Simpson Rech, está comandando o maior desmonte dos veículos, sabe-se lá o motivo (constantes prejuízos). Há um bom tempo que estão demitindo bons profissionais, aos poucos. Agora, não, as ordens são para demitir todos os bons profissionais que não são bons cordeirinhos para a tchurma. Tá certo, disfarçaram bem ao dispensar o Ricardo Stefanelli, diretor de redação dos jornais em Santa Catarina e integrante da tchurmiha. Mas vamos aguardar para ver como vão brindar o Ricardinho nos próximos meses. Não ficará “órfão do Homer”.

Mas a chefona escreve sobre a aposta do futuro do jornalismo. Ela mesmo que na semana passada mandou demitir 30 por cento da redação de O Pioneiro de Caxias!! Se não fosse tão triste era de rir. QUE CINISMO!! Tal qual aquele milico que passava o dia torturando mulheres e a noite ia no recital de piano da filha.

Olha o início da pérola:
Duas iniciativas em julho e agosto reafirmam a crença de Zero Hora no jornalismo de qualidade e nos futuros talentos dessa área: a 6ª edição do programa Primeira Pauta e o ciclo de palestras de profissionais de ZH em todas as faculdades de Comunicação do Rio Grande do Sul.
Não é a suprema cara de pau?
JORNALISMO DE QUALIDADE!!!
PALESTRAS NAS FACULDADES!!
Pobre leitores, pobres alunos!!

A PROPÓSITO – Leia o que o jornalista Mário Marcos de Souza escreveu sobre a morte do colega e amigo Emanuel Matos:
 O Emanuel Mattos, velho amigo, parceiro e incentivador da nossa Confraria, era um daqueles profissionais hoje raros no jornalismo, formado na dureza das redações sem internet. Completo. Fazia de tudo, da reportagem à edição, até porque era assim a formação dos profissionais. De estagiário a secretário de Redação. E sempre com competência. Aprendia e ensinava. Morre cedo. É uma notícia devastadora para esta sexta-feira.

A COMPETÊNCIA DA CHEFONA MARTA – No clicRBS. Durante TODO o final de semana na capa:


JORNALISMO DE QUALIDADE DO ZH – Na capa do ZH online, domingo:


IMITAÇÕES DO ZH – Recebo:
Vida loca: o “homicídio” teve 1ª tentativa em 2012 (não deu); nova investida em 2011 (não deu);
em 2014 bingo… kkkkkkk!!!
No Correio do Povo:

Homem é morto a tiros na zona Norte da Capital

Vítima já tinha sido alvo de tentativa de homicídio em 2012 e 2011


MAIS UM – Morreu na manhã de hoje, no Hospital Baia sul, em Florianópolis, aos 67 anos, vítima de edema pulmonar, o jornalista Mário Pereira.
Mário Pereira era formado em Jornalismo e Direito. Começou na profissão trabalhando na Zero Hora, em Porto Alegre.
Desde a década de 1980 está em Santa Catarina, sendo um dos pioneiros na implantação do Diário Catarinense, jornal onde atuou como editor de opinião e cronista. Foi editor chefe do jornal “O Estado”.
Atuou, ainda, como professor de jornalismo da Unisul. Tinha nove livros publicados.
Mário Pereira era  titular da cadeira número 8 da Academia Catarinense de Letras.

REPÓRTER VESGA – Ela mesma, aquela que tinha um programa no canal 20, estava ontem numa espécie de show de calouros no programa da Eliana. Agora ela é a MC Vesga. É um hit do Youtube.
E, mais: está loiura.
Sempre gostei da Repórter Vesga, mas essa MC, não sei… Vai virar “celebridade nacional”.
Ela foi classificada para concorrer a 50 mil reais.
O vídeo dela está em https://www.youtube.com/watch?v=5VyAOKoQf6k

SALVAÇÃO – Único texto decente que li neste final de semana no Zero Hora foi o do Roberto da Matta: A Margem Esquerda.

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ponto da eleição

A PRIMEIRA PESQUISA A GENTE ESQUECE? – É sempre assim, nos anos de eleição: da primeira a última pesquisa tem sempre candidato reclamando e a principal é sempre a “manipulação”. Eventualmente acontece, mesmo. Lembro de duas manobras vergonhosas. A mais ridícula de todas foi numa eleição em que concorriam Leonel Brizola e Sandra Cavalcanti ao Governo do Rio.
Na verdade, este tipo de manipulação não influencia no resultado final. Falo de cadeira, porque acompanho eleições há mais de 30 anos. Existem outras formas mais efetivas do que manipular uma pesquisa.
Em 1982 os milicos e seus estrategistas fizeram uma legislação eleitoral totalmente maluca para beneficiar os seus candidatos. Tiveram algumas vitórias expressivas, é verdade, mas as conquistaram também em função da incompetência dos candidatos oposicionistas.
Acredito que os livros de história não registram, mas no início da apuração as pesquisas apontavam um empate técnico entre os dois principais candidatos ao Governo em 82, Jair Soares (PDS) e Pedro Simon (PMDB). Nos dois primeiros dias de apuração, os números divulgados pela imprensa davam conta de que Jair venceria por larga margem de votos. Uma lavada. Apressadinho, Simon reconheceu a vitória do oponente, da situação, e todas suas equipes de fiscalização da apuração manual se dispersaram. Resultado: Jair Soares elegeu-se governador com uma margem muito pequena de votos em relação a Simon. O que aconteceu? Só Deus sabe. Eu apenas desconfio.
Hoje isso não acontece mais, por causa da urna eletrônica.
Pelo que se vê as pesquisas são mais criteriosas e retratam apenas um determinado momento. Nada além disso.
Em 1988 Olívio Dutra saiu de um terceiro lugar, durante toda a campanha para a Prefeitura de Porto Alegre; em 2002, Germano Rigotto assistiu de camarote as briguinhas de Tarso Fernando e Antônio Britto e ficou quatro anos no Palácio Piratini. Vários outros casos, como Yeda Crusius.
Para o que se presta uma pesquisa? Simples, uma orientação aos candidatos que estão na disputa com alguma possibilidade. O que ganha a eleição é o trabalho associado a mais trabalho. E, claro, muito dinheiro e bons estrategistas em todas as áreas.
Simples? Nada disso, é todo um processo muito complexo, onde as pesquisas tem papel importante, mas secundário.
Em tempo: Hoje, um dono de uma empresa de comunicação não tem a menor chance de publicar uma pesquisa fria, com os números que deseja. Em passado recente um desses “poderosos” alterou os números de uma pesquisa para favorecer um amigo. O resultado foi o óbvio: seu amigo perdeu e ele teve que fazer oposição contínua a quem não gostava e não confiava.

EM RESUMO – O jornalista Gustavo Mota sintetiza:
Pesquisa do Grupo RBS aponta que se a eleição fosse hoje os gaúchos não querem a continuidade do atual governo. E que, hoje, o símbolo desta mudança é Ana Amélia Lemos. Mas a eleição não é hoje…

É HOJE – A partir das 13 horas, o “debate” dos candidatos ao Senado na Rádio Guaíba.

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ponto g

DIA DO AMIGO – O jornalista Flávio Dutra resume:
Por justiça, hoje deveria ser o Dia do Cachorro, que é o melhor Amigo do homem…

ESSES ALEMÃES – Passada a Copa, esses jogadores da Seleção da Alemanha fizeram co que eu mudasse a imagem que tinha dos alemães – gente carrancuda, mal humorada, metidos a sério. Claro que não apenas eles, mas tenho amigos, que mantém uma grande proximidade com o país, que são pessoas sensacionais. Mas os jogadores sempre tiveram um ar de seriedade forçada, os metidos a sério. Ridículos.
Mas tenho visto matérias com eles mostrando que são pessoas “normais”, alegres, bons, como os meus amigos alemães. A história do Tibúrcio é muito boa. Bota no Google que aparece.

NOVO HOLOCAUSTO  – O jornalista Gustavo Mota escreve:
Você já leu alguém da Zero Hora criticar o massacre do povo palestino em Gaza. Óbvio que não.
E ao contrário, o brilhante jornalista, David Coimbra (referência nas redes sociais para os apoiadores dos ataques), trata o tema como “suposto genocídio”(??!!). ” As críticas são o retorno do antissemitismo”. E a perola” que o Hamas tem a intenção genocida, mas não consegue, porque Israel é competente na defesa do seu povo”.
Esta é a questão. Todos sabem que os palestinos não tem a força bélica e nem midiática sionista. Principalmente, Israel. Então quem é o genocida lá em Gaza??? Intenção e ação. Não nego o holocausto. Não quero é outro, tendo como vítimas os palestinos. E como algozes, as vítimas do nazismo. Não sou contra o povo judeu .Mas contra o violento Estado Sionista.
Por que a vida de um judeu, vale 100 vidas palestinas? E pelo que sei, os judeus do holocausto, não deveriam estar ali na região. A minha amiga e jornalista, Gioconda Mentone, de Brasilia, me relatou no Facebook: “Sabe que o Rei Faissal disse para o Rooselvelt? Por que os judeus não vão pedir terras aos alemães? Esse território não pertence aos judeus do holocausto. Os judeus sefarades que vivem por aqui estão em paz com os palestinos. A partir do momento que essa gente colocar os pés nessa terra trarão a destruição e a cizânia”. É isso. Não deu outra.

ESPEREM E CONFIRAM – O jornalista Joabel Pereira escreve:
Agora que o gaúcho Gilmar é o coordenador da seleção e assim que Dunga for confirmado, o atual e o futuro presidentes da CBF deixarão de ser ultrapassados, “da mesma turma do Ricardo Teixeira”, simpatizantes da revolução militar e pretendentes a fazer os paulistas dominarem o futebol brasileiro. E a CBF também será reabilitada. Ah, vão dizer também que o presidente da FGF foi decisivo na escolha do treinador. Então, alguém aposta?

* * * * *

ponto da piadinha

Direto de Portugal

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ponto final

O GALO DE RINHA

Glauco Fonseca

Bernardão era o galo mais temido dentre os que se digladiavam todas as quintas-feiras à noite no “Coliseu” do Aristides. Tidi, como era conhecido, era o grande promotor de rinhas da região e deu o nome ao rinhadeiro no quintal de sua casa, no bairro Floresta, pois era um local onde somente grandes combates tinham vez.
Tidi, além de “promoter” de lutas sanguinolentas, era um galista misto de empresário, pajem, treinador e carrasco. Era um sujeito durão, que não tolerava desobediência, principalmente de seu pupilo Bernardão, campeão imbatível e dono de posição invicta até o momento. Bernardão tinha sentimentos ambíguos para com seu dono. Tinha-o como um pai, mas não se sentia um filhote, pois entendia que filhos podiam falhar, como qualquer outro ser, galináceo ou não. Bernardão não tinha medo de briga. Tinha, isto sim, receio de decepcionar seu dono, com a certeza de que Tidi não o perdoaria por uma derrota. Vida de Galo, pensava, resignado.
Numa quinta-feira de um verão daqueles em que as pessoas lembravam do famoso aquecimento global, surgiram rumores de que, nas redondezas, havia surgido um misterioso desafiante para Bernardão. Seu nome não poderia ser mais direto e aterrador: Exocet. Segundo os boatos que circulavam sem parar, o tal galo era um papilheiro dos melhores, de puas douradas polidas com esmeril. Diziam que era um verdadeiro míssil teleguiado, implacável e impiedoso com seus adversários, aliás, como todo galo de rinha.
Tidi ficou sabendo e mandou recado ao dono do galo. As palavras de Tidi aos emissários era de que o dono do tal “chester” o levasse à noite no Coliseu para uma surra sem precedentes. Bernardão, o galo de Tidi, apesar de ser um campeão, era um galo pacífico e só lutava para agradar ao Tidi. Não fosse por isto, preferiria mesmo é ir atrás de algumas frangas de todas as cores possíveis.
Tocou o sino do grande “match” da noite. Bernardão e Exocet iniciam a “botada” (primeiras olhadas entre os adversários). Bernardão, decidido a manter a estratégia vitoriosa que até então lhe dava a fama de campeão, investe seus esporões prateados contra Exocet. Enrosca-se em fúria total. Primeiras gotas de sangue caem da papilha de Bernardão, mas ele não acusa o golpe. É pau puro. A fumaceira de dezenas de cigarros acesos, os gritos e os gestos dos apostadores e espectadores criavam a atmosfera de guerra no Coliseu.
Intervalo. Começa de novo. Bicadas certeiras de Bernardão, penas de Exocet para todos os lados. Exocet cai, ofegante. Levanta-se. Bernardão está tonto. Percebe-se uma pausa na luta, dois ou três segundos que prenunciavam o gran finale. Exocet, fazendo jus a seu nome, lança seu esporão teleguiado em um golpe fatal. Bernardão cai. Tidi fica em pânico. Fim da luta.
Tidi pega Bernardão quase sem penas e ensanguentado, coloca-o em seu colo e diz: “Filho da puta, desgraçado, tu não és de nada, perder para um canário desses…”. Bernardão olha para Tidi com indisfarçável alegria. “Tu não morre, viado. Te proíbo de morrer!”. Bernardão sorriu. Por incrível que pareça, estava feliz.
Morreu. Pela primeira e última vez na vida, havia, enfim, desobedecido e decepcionado Aristides.

6 comentários em “Segunda, 21 de julho de 2014”

  1. Caro Prévidi, pra ti talvez seja difícil entender o pq de mostrar como normal um casamento gay em uma novela. Pq é normal!!! Amar é normal!!! E quem é gay acha ótimo ver em rede nacional isto ser retratado e tratado com naturalidade. Pra nós, gays é uma grande vitória!!! E viva o Zé Mayer fazendo um gay!!! Os gays estão na sociedade, pagam os mesmos impostos que tu, têm as mesmas obrigações e deveres que tu….nada mais justo que tenham os mesmos direitos, não é? Viva a diversidade!!! Viva a tolerância!!! Viva o amor!!! E viva a liberdade de sermos quem somos. Abraços, Janete.

    1. Tu largou esta: "Posso estar errado, mas por que toda essa onda? Por que as famílias mostrarem que o casamento das duas é normalíssimo? " Este é o ponto: esta ONDA é pra que as pessoas em casa vendo novela cada vez mais se familiarizem com o tema. Tem gays na sociedade, então pode ter gays nas novelas. E eles (homens e mulheres homossexuais) podem namorar, casar, enfim, serem como todos são. É isto amigo, é uma longa batalha que vai sendo vencida aos pouquinhos. E este casamento das moças na novela Em Família serviu para isto. Quem é gay sabe do que estou falando. Abraços da leitora de sempre, Janete.

  2. Previdi, isso acontece, quando Seu Lauro saiu e veio o Augusto Nunes ele tbm fez uma limpa,tirou os chapas brancas,colocou gente dele,demitiu um caminhão de gente.Jornal ficou bom, no inicio todo mundo ficou louco ele mexeu em figurões.
    Eduardo Martinez

  3. Pitacos:
    1 – Em tempos de internet, com notícias a um clique do mouse, podendo as notícias serem lidas na língua em que foram escritas, sem corrermos o risco das presepadas na tradução ou por outros intérésses como diria teu ídolo, tô me lixando não só pra RBS como pra mídia gaúcha e pra mídia brasileira. Até pela escolha de qual mídia ver, do ponto de vista da nacionalidade, fazem perceber o quão peso-leve é o Brasil na geopolítica internacional – e antes que façam alguma ilação partidária, aviso que pra mim essa inexpressividade já faz mais de 500 anos.
    2 – Não sou gay, das minhas relações, assim de cabeça, não lembro de ter um conhecido (ao menos saído do armário), mas sinceramente me impressiona que tal assunto ganhe um contorno tão grande nos dias de hoje na nossa sociedade. No caso do Brasil – sobre outros países não conheço e não vou teorizar – obviamente é o conservadorismo que se expressa, ao menos atualmente, de forma tão explícita na força da religião através do surgimento das novas seitas, tão visíveis em tudo que é quarteirão e nos meios de comunicação.
    3 – Quanto a sisudez dos alemães: tão surrado quanto a 'moral' sobre esse chavão, é o chavão em si: a de que não se deve generalizar, pois o risco de chegarmos a uma conclusão errada é enorme.
    E sobre os judeus: reza o estereótipo que eles têm fama de serem mestres a tudo que seja relacionado a dinheiro, comércio ou negociação. Pois é…se é isso mesmo, então, a despeito desta 'craqueza' perderam a chance de se acertar com os seus primos árabes e assim transformar todo o Oriente Médio numa potência turbinada pelo petróleo, pela excelência no domínio relativo as questões financeiras por parte deles, judeus…obviamente sei que tô sendo simplista ao ver que árabes e judeus não se acertam, mas apenas chamar a atenção pela potencialidade desperdiçada pela região deles por não conseguiram se acertar – afora, claro, se virem privado de poderem viver sem a neura de que dali a pouco um míssil vai cair no meio da casa da gente, como se vê nas reportagens.
    4 – Dunga treinador: pra quem saiu da forma que ele saiu, no que tange a Globo, tô estranhando que a emissora esteja até, ao que parece, alheia a volta do Dunga. Ou eles já conversaram e foi acertado uma convivência mais pacífica daqui pra frente, porque se não se acertaram e ambos esperar reeditar aquela queda-de-braço, daí é como botar um nariz de palhaço em todos aqueles que supervalorizar uma simples modalidade esportiva, a ponto de verem o selecionado como legítimo representante da nação. Botar nariz de palhaço no sentido de não se importarem de se adornarem dum símbolo pátrio – pros que veem algo a mais na seleção – pra uso particular. Pode isso, Arnaldo? Claro que pode, Galvão! A regra é clara: existem os espertos e os burros
    5 – Por fim, um item que não abordado aqui, mas assim mesmo daria um rápido pitaco porque se refere a imprensa e tu és alguém do meio: sinceramente tô pasmado (ok, qualquer um com mais de 5 anos de idade não deveria estar) com a cobertura da mídia sobre essa tragédia do avião esse lá na Ucrânia: a cobertura pode levar quaisquer adjetivos, exceto imparcial. Não sou versado em russo, mas imagino que por lá também deva estar sendo a mesma coisa, só que obviamente 'com o lado trocado'. Prévidi: e ainda há quem acredite em mídia imparcial (ou que deva buscar tal qualidade). Pra qualquer cidadão que não é formado em jornalismo ou curso superior afim, vendo a cobertura desta tragédia como exemplo de atuação dos meios de comunicação de massa, explica bem o porquê do Poder Público querer de alguma o controlar – daí, independente, do perfil do governo: democrático, autocrático, direita, esquerda, civil, militar, religioso, anarquista, aparvalhado, etc. , ‘ma tem memo’ que controlar, pois a imprensa é uma valiosíssima arma de guerra e, salvo esclarecimentos em contrário, muito mais em conta do que tê-lo no bolso a ter ogivas nucleares! Kkkkkkkkk

    1. Como diria um amigo meu lá de Lisboa, Portugal, "mas que despautério este monte de letrinhas sem que uma se fale com a outra". Outro lá da França diria "Sacre Bleu, c'est la merde". Por fim, um italiano vizinho, se lesse, diria "Ma che monti di bosta screvere este anonimo".

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