ponto do dia
HORÁRIO ELEITORAL? EU ASSISTO.
E TODOS DEVERIAM ACOMPANHAR
Claro que não tenho paciência para escutar ou ver todos os dias o horário eleitoral no rádio e TV. Mas tento.
Na pior – ou melhor – das hipóteses me divirto com as bobagens.
Ontem mesmo estava vendo à noite os candidatos a deputado federal. Só pelo tipo dos candidatos concluo que a imensa maioria não tem condições de se meter na disputa. As pessoas não tem nem uma roupa direitinha para aparecer na TV. E não tem ideia do que falar.
O mesmo acontece com os candidatos a deputado estadual. O mais engraçado são os candidatos pelos partidos pequenos. O cara tem que ser um fenômeno eleitoral para se eleger.
E os candidatos a presidente, governador e senador?
Já entram na disputa sabendo que não tem a menor chance! E por que topam a parada? Pra mim é um mistério! Querem aparecer? Tudo bem, para quem? Fortalecer o partido? Conta outra. Há anos diziam que estes candidatos sem chances se tornam lobistas. Pode ser. Mas hoje em dia não se criam.
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Uma coisa é certa: pouquíssimas pessoas têm candidatos definidos. E ainda não existe uma maneira mais fácil de escolher do que o rádio e TV. Sei lá, eu não sou parâmetro, porque conheço muitos postulantes, de todos os partidos. Mas, mesmo com má vontade, se pode escolher uma pessoa que agrade. Essa é a função dos programas.
Não precisa assistir todos os dias, mas sempre que tiver paciência dê uma olhada. Vai que consegue escolher alguém.
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Também os debates, dos candidatos majoritários, são úteis. Mesmo sendo muito chatos, por causa daquela rigidez ridícula do tempo, sempre se decide, ao menos, em quem não votar.
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Tudo bem, discordem a vontade, mas não custa dar uma olhadinha nos programas e nos debates.
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ponto da fotografia
CAVALETE VIRTUAL – Boa ideia do André Machado:
Ele existe para que eu possa passar minhas ideias sem poluir visualmente as nossas cidades! Quando você compartilha meu cavalete virtual, você está contribuindo para um Estado mais limpo!
Acompanhe, em breve, minhas ideias também através dos cavaletes virtuais.
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ponto do tiete
Quem é o tiete de quem?
Bibo Nunes e Clóvis Dias Costa.
Feras do rádio: um com As Borbulhantes e o outro com o Top Jovem. Anos 80, 90.
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ponto midiático
CHILIQUE CHIC – No último dia 3, a editora do caderno Donna do Zero Hora, Mariana Kalil, escreveu:
Nos últimos tempos, identificamos uma tendência que já havíamos comentado aqui dentro da nossa redação: a necessidade de termos um colunista social com o perfil de Donna. Tenho a honra de apresentar Vitor Raskin como esta figura que funcionará como nosso radar pelos eventos mais exclusivos não só de Porto Alegre, mas do interior do Estado, dos estados vizinhos e do mundo.
Presença assídua em festas, jantares e comemorações mais charmosas, Vitor é uma pessoa de extremo bom gosto e elegância, além de possuir um olhar estético bastante apurado para moda e estilo. São essas características que ele emprestará semanalmente para sua coluna Deu o Chic, a partir de hoje publicada semanalmente na página 26.
Deu o Chic já é uma marca consolidada na internet. Em seu site, Vitor faz um registro fotográfico do que acontece de mais relevante socialmente. Com cobertura online, quase em tempo real, atualiza os leitores sobre os eventos mais disputados. É essa expertise digital que ele também aplicará em Donna, com seu novo blog Deu o Chic.
Seja muito bem-vindo, Vitor Raskin. Estamos honradas em recebê-lo como nosso mais novo colaborador. As páginas de Donna festejam essa nova injeção de glamour.
SENSACIONAL!! – Como diz o presidente jovem e tímido do Grupo RBS, a “informação tem que ser útil, fácil e rápida de ser consumida.”
(clica em cima que amplia)
O texto é ótimo:
O Parque Moinhos de Vento amanheceu com 10 árvores a menos na manhã desta quinta-feira. O motivo da supressão dos vegetais, oito deles de espécies exóticas e dois secos, é uma obra do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) para amenizar os alagamentos recorrentes no Parcão.
A obra de drenagem, que terá início na próxima semana, instalará 346 metros de tubulação em concreto, da Avenida Goethe até a área junto ao estacionamento da Rua Comendador Caminha, passando por biblioteca e sanitários. O entorno do banheiros, que não contava com rede de drenagem, é um dos locais mais afetados em dias de chuva intensa.
— As intervenções nos vegetais foram necessárias em função da escavação que vai haver no local e de conflitos das raízes com a tubulação — explicou o titular da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), Cláudio Dilda.
Os restos das árvores, que foram cortadas na tarde de quarta-feira, impressionaram frequentadores do Parcão na manhã desta quinta. Morador da Rua Félix da Cunha, o aposentado Luiz Carlos Stocker sentiu falta da gigante seringueira que fazia sombra perto dos sanitários.
— Tinha só os tocos das árvores. Achei horrível. Troquem os canos, mas deixem as árvores — reclamou Stocker.
Segundo a Smam, a seringueira de cerca de 14 metros de altura foi a primeira árvore a ser suprimida, porque suas raízes atingiam a tubulação. Após a conclusão das obras, que durarão 90 dias, novas mudas, todas nativas, serão plantadas no parque.
Operação no Vale do Sinos
Presa quadrilha que pedia resgate após roubar e furtar carros
MUITO BOA – Bandido não pode ser peso-pesado!! No CP online:
Grupo assalta loja e é preso após acidente de trânsito
Furto ocorreu em São José de Hortêncio e prisão em São Leopoldo, distante 26 quilômetros
Quatro homens foram presos na manhã desta quinta-feira com mercadorias furtadas em São Leopoldo. O material foi levado de uma loja, na mesma manhã, em São José do Hortêncio, no Vale do Caí.
O grupo foi localizado na rua Campo Bom, no bairro Campina, em São Leopoldo. O automóvel Volkswagen Gol foi flagrado por policiais militares trafegando em alta velocidade na Avenida Henrique Bier, quando começou o acompanhamento.
Na rua Campo Bom, o Gol colidiu em um Fiat Uno e os quatro indivíduos saíram correndo, mas foram contidos. O motorista do Fiat ficou ferindo, sendo encaminhado para o Hospital Centenário.
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ponto da eleição
FRIA – Duvido que Germano Rigotto ou José Fogaça topem concorrer ao Senado.
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AA COM ENGENHEIROS – A candidata ao Governo do Estado pela coligação Esperança que Une o Rio Grande (PP-PSDB-PRB-SD) Ana Amélia, esteve ontem no Sindicato dos Engenheiros do RS. Durante a conversa, os representantes da categoria entregaram documento com uma pauta de 10 itens para a administração do Estado e fizeram questionamentos sobre temas como licenciamento ambiental, assistência técnica e extensão rural da Emater-RS, infraestrutura e logística e sobre a dívida do Estado com a União.
Para a candidata, a sustentabilidade do meio ambiental é essencial, mas a burocracia não pode atrapalhar o avanço. “Em nenhum momento nós podemos descuidar a preservação ambiental, mas a Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental) demora três anos para conceder uma licença, enquanto estados como Paraná e Santa Catarina demoram, no máximo, um mês. Isso mostra o quanto o Rio Grande pode melhorar”, enfatizou.
Quando foram abordadas as ideias para planejamento e gestão, Ana Amélia destacou a importância e o compromisso da coligação com um planejamento sério e uma gestão voltada à sociedade. “Quando se planeja, a pessoa tem muito mais chances de acertar. Quando não planeja, nunca acerta. Mas o Rio Grande está vivendo um viés em que a gestão é contaminada por ideologias”, ressaltou.
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VIEIRA HOMENAGEADO – O candidato ao Governo gaúcho Vieira da Cunha (PDT) foi homenageado ontem pelas entidades representativas da Advocacia Pública Brasileira. Na placa entregue a ele, as nove representações de classe que formam o Movimento Nacional pela Advocacia Pública afirmam que a distinção ocorre em função da defesa da ética, da probidade, da dignidade humana, da qualidade dos serviços públicos e do fortalecimento das instituições públicas durante o mandato parlamentar na Câmara dos Deputados, em Brasília. A homenagem foi feita durante um almoço na sede da Federasul.
Os dirigentes do movimento também destacaram o apoio e articulação de Vieira na votação da PEC 82/2007 na Comissão Especial que tratou do assunto na Câmara. A proposta atribui autonomia funcional e prerrogativas aos membros da Advocacia da União, Procuradoria da Fazenda Nacional, Procuradoria-Geral Federal e às procuradorias dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. O texto final ainda terá de ser apreciado em plenário.
“Tenho consciência da importância do fortalecimento da advocacia pública para que nós consigamos avançar no nosso país e fortalecer as estruturas do regime democrático. Durante a campanha eleitoral, o que mais se fala é em eficiência de gestão. Quando se fala em educação, saúde, segurança e infraestrutura, notadamente com a crise financeira, nós temos que saber bem aplicar os limitados recursos públicos de que o governo dispõe. E o papel da advocacia pública, para que nós possamos estancar o desperdício público e combater implacavelmente a corrupção na administração pública, é fundamental”, afirmou Vieira.
Além do almoço, Vieira dedicou o dia para gravações do programa de rádio e televisão. O candidato também foi à posse do procurador-geral de Justiça do Estado, Eduardo de Lima Veiga, na presidência do Conselho Nacional de Procuradores Gerais.
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TARSO EM IMAGEM – Uma ação voluntária de militantes da Unidade Popular do Rio Grande (PT, PTB, PCdoB, PPL, PTC, PR, PROS) surpreendeu moradores do Centro Histórico de Porto Alegre na noite de quarta-feira. Munidos de um computador, um aparelho data show e muita criatividade, os ativistas projetaram imagens que fazem referência à campanha da coligação em edifícios da região.
Pelo menos três projeções apareceram entre as janelas durante a noite: uma fotografia estilizada de Tarso e Olívio, da época em que formaram a chapa vitoriosa do Partido dos Trabalhadores (PT) à prefeitura de Porto Alegre, em 1989, um bigode imitando o símbolo de Batman, e um convite para o comício com Dilma Rousseff que ocorre hoje.
A ação se repetiu e deve, ainda, ganhar as ruas de Caxias do Sul, onde um grupo também se mobilizou. A intenção dos organizadores é que outros voluntários em todo o Estado se engajem na ação nos próximos meses.
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ponto g
DE QUEM ERA O AVIÃO? – Logo depois que vi o estrago que fez o avião, que caiu na semana passada em Santos, fui procurar de quem era aquele magnífico Cessna. Além das sete mortes,o estrago em terra era enorme a alguém iria pagar.
Não li, não assisti e não ouvi os atentos jornalistas se preocuparem com isso.
Nem mesmo o perguntador enfeitado da Rede Globo tocou no assunto.
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Ontem, uma matéria no Jornal Nacional mostrou, em resumo, que o avião não tem dono. Pela Anac, o dono é X, mas X diz que passou adiante para Y. mas Y tirou da reta e passou para Z. Um negócio que só pode acontecer no Brasil.
E, tenho certeza, aquela pobre gente, que teve seus imóveis destruídos, vão esperar muitos anos para receber o que lhes cabe. Imagine até chegar a um desses supremos da vida…
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Cada vez mais, estamos no país da impunidade, da sacanagem, da mutreta.
Olhem essa matéria do G1:
Mais de uma semana depois do acidente que matou o candidato à presidência pelo PSB, Eduardo Campos, e outras seis pessoas, ainda não se sabe quem é o responsável pelo avião.
O Código Brasileiro de Aviação determina que a responsabilidade por danos em caso de acidente é de quem tem a posse da aeronave.
No caso da queda em Santos (SP), este registro na Anac mostra que a aeronave foi comprada pela empresa AF Andrade Empreendimentos e Participações Ltda., de Ribeirão Preto, no interior paulista, por meio de um arrendamento operacional, que é um leasing, uma espécie de financiamento.
Desde maio, o avião era usado na campanha do candidato Eduardo Campos. Depois do acidente, a empresa AF Andrade enviou para a Anac um documento, informando que tinha repassado o avião para João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, em maio deste ano.
O mesmo documento afirma que duas empresas assumiram o financiamento junto à Cessna, a fabricante do avião: a BR Par Participações e a Bandeirantes Pneus, de Apolo Santana Vieira. E que os interessados pagaram à AF Andrade o equivalente a oito parcelas devidas à fabricante.
Em nota, a Bandeirantes pneus disse que “teve interesse” na compra da aeronave, mas que a operação não se realizou. Procuramos João Carlos Lyra de Mello Pessoa, que mora em um prédio à beira-mar, em uma das áreas mais nobres do Recife. A mulher dele mandou falar que ele não se encontrava em casa.
Quando o avião caiu, o processo de transferência do leasing para os novos compradores ainda não havia terminado. Com isso, para a Anac, a aeronave ainda está registrada em nome da AF Andrade.
O advogado da empresa diz que vai provar que o avião já tinha novos donos. Saber quem é o responsável pela aeronave é fundamental para os moradores da área do desastre. Só o dono da academia que foi atingida calcula o prejuízo em R$ 1,5 milhão.
“Dá para recuperar? Dá para recuperar. Mas só que o valor disso é muito grande”, lamenta o dono da academia em Santos (SP).
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ponto da piadinha
Eca!!
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ponto final
FALTA DE VERGONHA NA CARA!!
Não da arquiteta, mas da boçal que editou esta “matéria”.
Como se não soubesse que a imensa maioria dos jornalistas em jornais, rádios e TVs não ganha mais do que 3 mil reais.Inclusive a própria “editora” não deve ganhar muito mais do que isso.
Chega!!
Olha só – a gente morre e não vê tudo!!
Ah, ia esquecendo: como, hoje, qualquer boçal pode ser jornalista – não há regulamentação – o mercado deve ter dondocas idiotas que A-D-O-R-A-R-A-M a “proposta” e vão seguir a risca o projeto.
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Claro, no Zero Hora.
Suíte da Jornalista na Casa Cor RS propõe momentos de relax offline
Ambiente assinado pela arquiteta Aclaene de Mello na exposição é clean e feminino
A convivência já dura aproximadamente 10 anos. E muitas afinidades foram descobertas ao longo dos anos em que a arquiteta Aclaene de Mello projetou estúdios de TV e uma série de instalações provisórias para coberturas jornalísticas de Litoral e Serra, por exemplo. Em todos esses trabalhos, a figura da jornalista foi sendo criada em seu imaginário, sempre entre reuniões e corridas contra o tempo.
– Sempre me identifiquei muito com as repórteres, produtoras e apresentadoras, pois é uma profissão que, como a minha, lida muito com pessoas – afirma a autora do espaço Suíte da Jornalista, com 56 metros quadrados.
O projeto foi concebido para momentos offline, como fica evidente a união entre recanto da cama e uma área reservada para um spa. No primeiro, as texturas chamam todas as atenções, desde o piso de carpete à camurça da cama. No mobiliário sob medida, a melamina ganhou um acabamento semelhante ao da fórmica. No volume que forma a cabeceira da cama, há um painel com foto adesivada. Sem falar dos pufes de veludo e do papel de parede com estampa animal print.
Bem ao lado, o spa na altura do piso exibe o brilho dos cristais swarovski, que formam uma flor de lótus, em recanto delimitado pelo porcelanato branco.
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EM QUAL AMBIENTE A PERUA VAI CHUPAR UM CARPIM SUJO???
E ai Previdi! E aquele "A" da Ana Amélia na propaganda política dos candidatos à deputado? Acho que ela está com saudades da RBS! Aquele "A" girando lembra muito o "A" girando do Jornal do Almoço, usado nas chamadas, nos anos 80. Não acha?
Será que dá para financiar esse quarto pelo Minha Casa Minha Vida?
Esse negócio de repórter falar de luxo é igual a uns coitados que metem o pau nos aposentados do INSS acima do mínimo, parece que o cara ganha uma fortuna.
Eles vão acordar o dia que chegar a vez deles.
O cara que escreveu ODEIO BIFE DE FÍGADO não leu o Complexo de Portnoy e nunca se satisfez sexualmente naquele pedaço de carne.
Obviamente que sim. São tipos penais diversos. O furto é a subtração da coisa e o roubo é a subtração da coisa com violência ou grave ameaça à pessoa (vítima). No primeiro caso para deixar mais claro à compreensão do anônimo explico. Se você deixar seu carro estacionado e quando voltar para pegá-lo não o encontrar pode ter sido guinchado ou furtado. Se você está no carro, estacionando, por exemplo, e um bandido aponta contra você uma arma mandado entregar a ele o carro configura o roubo.
Existe diferença entre furtar e roubar…
Existe diferença entre furtar e roubar mas acho que um "ou" no lugar do "o" resolveria o caso porque assim ficou parecendo que o mesmo carro era levado por meio de furto e também de assalto.
Existe diferença entre fjrtar e riubar, mas o problema foi erro na cconjunção aditiva (mas que tal?) que deveria ter dado lugar à conjunção alternativa. Do jeito em que está parece que o carro foi levado em furto e também em assalto, que é sinônimo de roubo.