Terça, 26 de agosto de 2014

Atualizado diariamente até o meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.















ponto do dia

PEDRO SIMON, HOJE, O SONOLENTO

Um vitorioso.
Votei pela primeira vez em Pedro Simon em 1974.  Concorreu para deputado estadual pelo MDB e fez 141.883 votos. Um recorde. Para terem uma ideia, o mais votado da Arena foi Hugo Mardini e conquistou
31.556 votos. PS foi eleito quatro vezes para a Assembleia Legislativa. Em 1978 concorreu ao Senado e deu um banho de votos no outro concorrente, Tarso Dutra, da Arena.
(NÃO VENCEU TARSO DUTRA. Venceu três candidatos da Arena: Mário Ramos – 620.405 votos; Mariano da Rocha, o “Reitor das Américas” – 329.982 votos; e Gay da Fonseca – 140.744 votos. Pedro Simon fez 1.751.469 votos, um banho! Tarso Dutra foi indicado pelos milicos como “senador biônico”. Com a sua morte (1983), assumiu como senador biônico Octávio Cardoso, o primeiro suplente)
Em 82 concorreu ao Governo gaúcho, pelo PMDB, o antigo MDB, e perdeu para Jair Soares, do PDS, o sucedâneo da Arena. Perdeu por um detalhe: reconheceu a derrota durante a apuração, porque os jornais anunciavam um banho de votos de Jair. Como a apuração era manual, a sua fiscalização afrouxou e sabe-se lá o que aconteceu. Perdeu por pouco mais de 20 mil votos.
Quatro anos depois liquidou com a eleição para o Palácio Piratini, embalado pelo Plano Cruzado, de José Argh!! Sarney. Aliás, no “governo” Sarney foi ministro da Agricultura, de 15 de março de 1985 a 14 de fevereiro de 1986

Pois bem, Pedro Simon elegeu-se quatro vezes ao Senado. Na última, em 2007, foi reeleito senador da República com 1.862.250 votos.
Poucos gaúchos têm uma carreira parecida com a de Pedro Simon.
Nos tempos em que os milicos mandavam e desmandavam alguns metidos a radicais o criticavam porque não havia sido cassado. Bobagem. Simon teve um papel fundamental durante o período dos milicos, ao lado de Paulo Brossard, Alceu Collares, Lélio Souza, Nadyr Rossetti, João Gilberto Lucas Coelho, Romildo Bolzan, José Fogaça, Américo Copetti, Aldo Pinto, Ibsen Pinheiro e muitos outros.

Pedro Simon está com 84 anos.
Seu filho Tiago, 44 anos, é candidato a deputado estadual.
Estranho. Quando já havia desistido de concorrer novamente ao Senado, PS participou de alguns eventos no interior do Estado e pedia votos para… Ibsen Pinheiro, que também concorre à AL. Sei lá o que se passa pela cabeça do senador, mas, quem sabe?, pode partir do princípio de que Tiago está eleito por ser seu filho. Pode ser. E, claro, Ibsen Pinheiro só contribuirá para que a Assembleia seja respeitada.

Fomos surpreendidos, neste início de semana, com a notícia de que resolveu guardar novamente o pijama e irá concorrer pela quinta vez ao Senado. E o mais curioso: diz que quer ajudar Marina Silva.
Meu Deus!

Tenho um grande respeito por Pedro Simon, desde aquela eleição de 1974. Há mais de 40 anos (Em 1972, na primeira eleição que participei, queria votar nele, de qualquer jeito. Mas só elegeríamos um vereador…).
Não gostaria de vê-lo, sinceramente, nesta eleição.
Por uma razão: faz tempo que o nosso senador está “fora do jogo”. Tanto é que convive pacificamente com a canalha que está instalada no Senado, grandes cafajestes como Renan Calheiros e José Argh! Sarney.
Sei lá. Acredito que Simon deveria encerrar sua vitoriosa carreira em 2014.
Seria, para sempre, o nosso Deputado Estadual, o nosso Senador, o nosso Governador.
Um grande batalhador pelo Rio Grande do Sul.

E se não se eleger, agora, ao Senado?
Vamos nos lembrar dele, sempre, como Pedro Simon, o sonolento.

* * * * *

ponto midiático

ESSAS EDITORAS E SUAS CARTAS – No Zero Hora, podem virar colecionáveis as tais cartas “da editora”. Dona Marta Gleich, a editora-chefe de humor do ZH, é imbatível. Agora, só pode ser por ciúmes, a editora do caderno-espiral Donna, dona Mariana Kalil, atacou com o espírito Zorra Total.
Vocês sabem que no início do M~es ela fez uma baita onda, porque havia contratado Vitor Raskin, para a coluna Deu o Chic.
Aí,pouco depois, o demitiram.
A humorista publicou isso aí, no domingo passado:
(…)
Dentro do dinamismo da Donna, uma revista feminina de radares ligados sempre na busca por novos formatos e conteúdos relevantes para suas leitoras, agradecemos imensamente a colaboração de Vitor Raskin neste mês em que passou em nossa companhia e contribuiu com as publicações da coluna Deu o Chic.

Hahahaha!!!

MENOS UM – Faleceu no último dia 22 o jornalista Wolmer Jardim, aos 68 anos. Ele era proprietário da empresa Três Pátrias e editor do jornal Mensageiro Rural, que circulava em 45 municípios do Estado. Ele estava internado em Porto Alegre, no INCOR, para tratar de um aneurisma na aorta e iria se operar na manhã de sexta passada. Deixa esposa e dois filhas.
Wolmer trabalhou em vários jornais da região da Fronteira. Passou pelo Folha Popular e A Platéia, as rádios Maratan e Cultura, de Livramento e criou o Jornal da Semana. Também atuou em jornais como Diário Popular de Pelotas, Folha de São Borja, Gazeta de Alegrete, Diário Serrano de Ijuí, Semanário de Bento Gonçalves, Zero Hora e Jornal do Comércio em Porto Alegre e no Jornal de Santa Catarina, em Blumenau e rádios Imembui de Santa Maria e Real de Canoas.
Criou o jornal Momento de Uruguaiana.
Além do Mensageiro Rural, mantinha o pontolivre.org e o site de vídeos AgroSul WebTV.

Dados do fronteiradapaz.com.br.

PRA LIQUIDAR! – Linei Zago não aguentou:
Adoro ver e ouvir notícias, mas ver a apresentadora da TVCOM 20H dizer ao repórter ‘Tu taí na rua’, doeu os ouvidos.

CARROS NO RÁDIO – Falar de carros no rádio é como transmitir carnaval desta forma – o cara tem que ter uma imaginação de Julio Verne.

GRACINHAS DO CQC – É muito fácil debochar de um prefeito de uma cidadezinha do interior de São Paulo. E nem vou dizer da babaquice de ir entrevistar o prefeito fantasiado e não deixar o coitado falar.
Queria ver estes audazes rapazes debocharem da presidente da Petrobras, por exemplo. Ou então do prefeito de São Paulo.

BAIXARIA – Olha essa gravação, um minutinho:

]


O apresentador José Luiz Datena foi suspenso por dois dias pelo Grupo Bandeirantes por invadir um estúdio da Rádio Bandeirantes e agredir verbalmente o colega Milton Neves, neste domingo. Datena, que apresenta o telejornal Brasil Urgente foi substituído ontem e hoje pelo repórter Lucas Martins.

* * * * *

ponto da eleição

“BRINCADEIRINHA” – Envia a Maria Lucia Sampaio, de Florianópolis:
Juro que ouvi: “já que eles estão numa fria vote em quem entende do assunto. Vote Rafael Pinguim

NOVIDADE – A candidata ao governo pela coligação Esperança que Une o Rio Grande (PP-PSDB-PRB-SD) Ana Amélia, lançou mais um recurso para interação com os cidadãos gaúchos, o Whatchêsapp. Agora, os eleitores podem adicionar o número (51) 9811.1172 nos contatos do WhatsApp e mandar mensagens com sugestões, dúvidas ou demandas de sua região.
As propostas serão repassadas à equipe da campanha ao governo. Logo após entrar em contato pelo aplicativo, identificando seu nome e cidade, a pessoa receberá boas-vindas com um card personalizado, além de informações sobre as ações da candidata.

ENTIDADES – O candidato do PDT ao governo do Estado, Vieira da Cunha, teve agenda de campanha em Porto Alegre e Canoas nesta segunda-feira (25). Ele se reuniu com entidades de classe ligadas ao setor de tecnologia da informação, com empresários do comércio e indústria e com oficiais da Brigada Militar.
O primeiro compromisso foi um café da manhã promovido pelo Conselho de Entidades de Tecnologia da Informação (CETI) em parceria com o Sindicato de Empresas de Informática do Rio Grande do Sul (Seprogs).
Na conversa com o grupo, Vieira se comprometeu a revisar a legislação para democratizar a distribuição de recursos, o que viabilizará a implantação de polos tecnológicos em diferentes pontos do Estado, de acordo com a vocação de cada região.
“Eu fiquei positivamente impressionado não só com o que eu vi, mas com o potencial de crescimento que estes polos possuem. Isto se deve a vários fatores, mas um é fundamental: a capacidade do nosso povo. Mas é lastimável que nós não consigamos reter aqui os nossos profissionais, que muitas vezes são atraídos para outros centros, como São Paulo e até o exterior, quando nós deveríamos ter uma política de fixação desses cérebros aqui no nosso Estado. Isso começa com uma postura de parceria entre o governo e o setor, que garanta aos empreendedores um ambiente de segurança jurídica e de uma política de Estado permanente e institucional”, afirmou Vieira.
Em Canoas, Vieira participou de um almoço na sede da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CICS).  O candidato respondeu a perguntas sobre questões econômicas,  tributárias, de segurança pública e sobre investimentos em infraestrutura. A crítica principal do setor é em relação à demora na conclusão da duplicação da ERS 118, cuja obra foi anunciada 13 anos atrás e até hoje não foi entregue. Os empresários também falaram sobre a precária condição das estradas gaúchas e questionaram o futuro da EGR.
“No nosso governo, a conservação e duplicação das estradas serão responsabilidade do Daer, que será reestruturado, e da EGR. Isso sem prejuízo das Parcerias Público-Privadas (PPPs), que serão tratadas sem preconceito, em um processo transparente e com modicidade tarifária. Tenho certeza que as pessoas não se importarão de pagar pedágio, desde que trafeguem em uma via com boas condições e não paguem tarifas abusivas, como ocorreu nos contratos de concessão feitos durante o Governo Brito”, concluiu o candidato.

ALINHAMENTO – O governador Tarso Genro, candidato à reeleição pela Unidade Popular Pelo Rio Grande (PT, PTB, PCdoB, PPL, PTC, PRO, PROS), participou nesta segunda-feira (25) de ato político em Parobé, no Vale do Paranhana. Em seu discurso aos militantes, ele destacou a parceria com a União que proporcionou um aumento de projetos e obras para o Estado. “Quando assumimos o governo, o Rio Grande do Sul não tinha diálogo com o governo federal. Hoje, recebemos recursos de toda a ordem da presidenta Dilma”, afirmou o governador.
Em três anos e meio, o governo gaúcho captou R$ 58,56 bilhões em investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e outros R$ 784 milhões chegaram ao Estado através de convênios com a União.
Tarso se reuniu com centenas de militantes no CTG Sangue Nativo. Diante das bandeiras que enfeitaram o local, o governador repetiu o desafio que tem feito em cidades que visita. “Façam uma contabilidade e verão que o nosso governo, em três anos e meio, fez o dobro que os governos que nos antecederam”, disse.
Tarso lembrou que em alguns setores, como as políticas sociais, a comparação chega a ser injusta, pois as gestões anteriores não possuíam ações voltadas para populações carentes. É o caso do programa RS Mais Igual, que ajudou a tirar 75 mil famílias da extrema pobreza, ou o Microcrédito, cuja versão gaúcha se configura como a maior ferramenta de estímulo à micro e pequenos empreendedores no País.

SENADOR – “Estou aqui, porque no fundo aqui é o meu lugar. Aceito o desafio com muita emoção, responsabilidade e respeito para ajudar o meu País num momento difícil como esse”, declarou o senador Pedro Simon ao anunciar publicamente a sua candidatura à reeleição na tarde de ontem, na sede do PMDB gaúcho.
O nome de Simon foi escolhido por unanimidade pelos partidos da coligação “O Novo Caminho para o Rio Grande”, composta pelo PMDB, PSD, PSB, PPS, PHS, PCdoB, PSL e PSDC. A sua candidatura foi registrada nesta tarde no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Simon concorre com o número 151, e terá como suplentes Antônio Hohlfeldt (PMDB) e Rejane Carvalho (PPS).
Ao lado de José Ivo Sartori (PMDB) e de José Paulo Cairoli (PSD), respectivamente candidatos a governador e a vice, e do presidente do PMDB gaúcho, deputado Edson Brum, Simon elogiou a gestão de Sartori em Caxias, especialmente os investimentos em saúde, infraestrutura, educação e saúde. “Esse gringo que diz que saiu da colônia, mas que a colônia não saiu dele, foi a São Paulo receber por Caxias o Prêmio de Capital da Cultura”, exaltou o senador.
Justificando a sua volta às urnas, Simon – que tinha o projeto de percorrer o Brasil proferindo palestras e debatendo o futuro do Brasil –, disse que agora tem a missão de ajudar Sartori e dar sustentação ao futuro Governo de Marina Silva (PSB) na presidência da República. “Volto neste momento de decisão e uma forte razão é eleger e colaborar com Marina Silva no Congresso Nacional. É como disse o nosso querido Eduardo: não vamos desistir do Brasil”, mencionou Simon.
Fazendo um retrospecto desde a Era Vargas até o atual período, disse que os episódios do projeto Ficha Limpa e o julgamento do Mensalão são os grandes acontecimentos políticos de toda a história. Instigando a participação popular no processo político, afirmou que o Congresso precisa ser estimulado pelas pessoas, especialmente pelos jovens.

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ponto g

UM GRANDE HOMEM – O jornalista Sérgio Gonzalez relembra:

25 de agosto, Demósthenes Gonzalez (1914/2000), meu pai, e pai de Mary Murray, Maria Augusta, Ana Maria e Daniel, estaria fazendo 100 anos. Em 1943 foi preso durante o Estado Novo por pertencer ao Partido Comunista. Juntamente com Agildo Ribeiro, Carlos Mariguela e outros membros do PCB foi levado para a Colônia Penal da Ilha Grande. Felizmente Getúlio Vargas determinou que as esposas e filhos dos presos políticos poderiam ir morar na Ilha Grande, se assim o desejassem. D.Lys, minha mãe, não hesitou, foi conviver com meu pai na prisão.
Eu tinha 4 anos. Lá, foi professora em uma escola pública em Angra dos Reis, para onde se deslocava diariamente levada por uma lancha. Inicialmente, os presos políticos moravam em um grande prédio com alojamentos, chamado de Kremlin pelos próprios. Posteriormente, a administração da ilha construiu uma vila de pequenas casas para os confinados e suas famílias. Demósthenes e D. Lys fizeram da pequena sala um local onde davam aulas às crianças e aos jovens nativos da ilha e filhos dos carcereiros.
Muitos eram analfabetos e graças à dedicação deles conseguiram concluir o ginásio e o ensino médio e ir para o Rio de Janeiro com melhores perspectivas de vida. Em memória do meu pai, resgatei a reprodução de uma reportagem publicada na revista O Cruzeiro de 1947, assinada por David Nasser, na qual denuncia a injustiça de Demósthenes Gonzalez continuar detido na Colônia Penal da Ilha Grande mesmo após o término do Estado Novo e do tribunal que o condenou em 1943.
Na foto menor, Demósthes e a filha Maria Augusta.
Na foto de página, eu fazendo pose de leitor com ele.


O QUE É ISSO, MEU DEUS DO CÉU? – No Zero Hora:

Bah, nem leio isso!!
Vai que fico com medo de andar pelas ruas!!

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ponto da piadinha

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ponto final

VAMOS FAZER UMA CAMPANHA PARA QUE
NÃO SEJAMOS MAIS ENGANADOS PELO 3G?

NÃO FUNCIONA? NÃO VAMOS PAGAR MAIS!!

2 comentários em “Terça, 26 de agosto de 2014”

  1. Caro Prévidi:
    Quem, honestamente, não está desiludido com a política; Nosso país, o singular Brasil das pororoca e das jabuticaba, apresenta nova singularidade: é o país dos oitenta e poucos partidos políticos. Plagiando o padre Quevedo, "isto nom exxiste!".
    O que existe em nações mais adiantadas, são, basicamente, dois partidos, dois pensamentos, duas linha ação no trato da coisa pública; uma, à esquerda, por mais estatais sugadoras de dinheiro público, por um estado maior, por "penina" bandidos, por 500 mil CCs, pelo alinhamento a Cuba, Albânia, Coréia do Norte, Venezuela, etc..O outro, à direita, por menos estatais sugadora de dinheiro público, por uma gestão mais racional, por um banco central autônomo, "pau e prisão" para bandidos, por menos estado na economia, por politicas sociais menos paternalistas, etc..
    Quando ao senador Pedro Simon, já tenho em quem votar. Gosto do Sr. Dutra pela sua ética e seriedade, porém a ideologia petista,… não dá, não tem jeito! E o Lasier, recém-caído do paraquedas da RBS, é intragável!

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