Terça, 4 de novembro de 2014 – parte 2

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ponto midiático especial

PASSARALHO POUSA NA RÁDIO GAÚCHA

Desde ontem ele está pousando nos mais diversos setores do Grupo RBS. No RS e SC.
Um negócio violento.

Hoje, ele resolveu pousar na Rádio Gaúcha.
Mesmo que o plenipotenciário Ciro Martins tenha debochado das notícias relativas ao passaralho, hoje ele chamou ao seu “gabinete” três repórteres. O primeiro foi o bom profissional Álvaro Andrade. Depois, Évelin Argenta e Cristiano Goulart.
Os três demitidos.
Parece que desta vez o pleni não debochou do trio (porque normalmente ele anuncia a demissão e “pisa na vítima”).

Quero ouvir como vão fazer os programas “Chamada Geral”. Há anos, os apresentadores chamavam os repórteres para os boletins. Foi um bom programa. E, agora, quem vão chamar?
Será que o plenipotenciário vai gravar boletins? Não, certamente. Não tem a menor vocação para rádio.
(e não adianta ficar brabinho, pleni)

17 comentários em “Terça, 4 de novembro de 2014 – parte 2”

  1. Tá difícil ser jornalista nos dias de hoje. Será que a profissão vai desaparecer, como engenheiro de voo, por exemplo?
    Orson.

  2. Bah, que noticia desagradável. São três repórteres de primeira linha, jovens e competentes. Tomara – é minha torcida – que logo, logo, sejam recolocados no mercado. A Gaúcha está caindo dia a dia. Abraço. Éverton Severo Maciel, Santa Maria-RS

  3. Se o PT aprovar o Controle Social da Mídia , que será pior que a censura a dos militares é claro que a profissão vai acabar. E o Juremir vai virar pipoqueiro na Praça da Alfandega.

    1. Agora achei engraçado. Imagino o Juremir vendendo pipoca doce ali na Rua da Praia, falando de filósofos franceses e a sua cidade, Palomas. hahahahaha (substitua mentalmente esse "haha" pela risada de Juremir)

    2. Lei das Mídias
      De olho no projeto de regulação da Mídia, o PT quer influir na formação do novo governo e atuará para deslocar o Deputado Federal Ricardo Berzoini para o Ministério das Comunicações.
      Ideologias à parte, está muito claro a necessidade do governo recém-reeleito fazer alguma coisa, sair da letargia, em relação ao tema acima. Não há possibilidades de termos uma democracia plena com tamanho poder de mídia expresso em somente um grupo empresarial, que, no nosso caso brasileiro, não tergiversemos, é o Grupo Globo. É a Globo lá, no centro do país, e a RBS, cá (uma espécie de filial da Globo) no nosso estado. Pessoal, vamos repetir: não é um problema ideológico ou assemelhado; é, sim, uma grave distorção no necessário equilíbrio de forças entre poderes (e quem disse que a Mídia não é um quarto poder, hein?).
      A Globo tem tanto, mas tanto poder que, qual um gigantesco e malvado polvo, espalha seus múltiplos e fortes tentáculos por tudo e por todos: são donos dos dois maiores jornais no Rio e em São Paulo; do maior jornal econômico do país (Valor Econômico); da segunda revista semanal de noticias ( Época); da maior rede nacional de Televisão aberta ( Rede Globo, que com suas “instigantes e culturais” novelas abocanha mais de 80% das verbas publicitárias do meio); da maior e mais potente rede de tevê fechada (Globo News, os três canais Sportv, GNT, Canal Brasil, canais multicine, canais esportivos de PPV, canal globinho para as crianças, etc.). O poder é tão grande que eles exigem da SKY (provedora de TV por assinatura) que jamais mexa no ordenamento dos seus canais. Se a SKY que reorganizar a grade da programação, ela não poderá, pois não pode mexer na numeração dos canais da Globo! Pode? Pode, sim! É o poder imperial se impondo.
      O atual Ministro das Comunicações, Senhor Paulo Bernardo, tem dito, reiteradas vezes, que o governo não tem interesse em mexer no conteúdo das emissoras, o que está absolutamente certo, e que também não mexerá na propriedade cruzada das empresas (exemplo: uma só empresa ser dona de TV aberta, fechada, jornal, rádio e escambal), no que está absolutamente ERRADO!
      É, praticamente, somente por aqui que as coisas são assim. Lá no nosso irmão do Norte, lá eles, os americanos, tem Leis que limitam o poder da imprensa. Uma rede de TV aberta, só pode ser proprietária de duas (duas!) emissoras; o resto da rede é de afiliadas. Quem tem TV não pode ser proprietário de jornais ou revistas, nem rádios, nem TVs por assinatura. Há regras claras sobre a programação. Uma emissora local no Texas, por exemplo, passa 70% de programação local, é Lei!
      Se continuar o império da Globo, daqui a pouco os nosso filhos e netos estarão torcendo para o Flamengo ou para o Corinthians, tamanha a prevalência destes times na TV. Tem coisa mais chata e inoportuna do que, quando se quer ver um joguinho de futebol, temos que assistir uma repetição de um jogo da segunda divisão do interior de São Paulo?
      Com relação ao “problema” da revista Veja, da Editora Abril, aqui eu não vejo nada de problema. A Abril só atua na mídia impressa, tendo, portanto, um poder muito minimizado. Mesmo por que, mentiu, sempre haverá os tribunais para reparar – inclusive economicamente – o agrave cometido. A Mídia impressa, a meu ver, é plural: temos a Veja, a Época, a Istoé, a Carta Capital, o Estadão, a Folha, a Zero hora, o Correio, etc.. O problema, senhores, não está na Mídia impressa, tá mais lá em cima, mais GLOBAL! Portanto, deixem a Abril em paz e partam, de porrete na mão, pra cima da maléfica, imperial, dona do Brasil, a poderosa Globo.

    3. Desinformadinho. A SKY alterou sua grade de canais a partir do dia 03/11/2014 e a NET o fará a partir de janeiro. A Globo não manda nada. Nos países civilizados e democráticos não há Lei das Mídias e as gigantes como de jornais e tv´s são livres para produzir e veicular seus conteúdos.
      Já ouviu falar em CBS, NBC,ABC e COX os gigantes de comunicação nos Estados Unidos? E o Grupo Rupert Murdoch que controla vários jornais e tv´s ? O Grupo Televisa?
      MIDIASET do Berlusconi que detém mais de 40% das comunicações da Itália? O Grupo Axel Springer que 230 jornais na Alemanha? O Gropo Prisa na Espanha?
      Ora, vá se informar um pouco, antes de escrever besteira.
      Pelo nível de conhecimento só pode ser mais um Petista.

    4. Te informas, por favor, amigão! Não sou e nuca fui petista, porém há politicas que ultrapassam meras questões ideológicas. Eu penso assim; penso que a imprensa precisa ser regrada, limitada ( não, em hipótese alguma, no seu conteúdo). Só quero o bem do meu país, que a democracia avance, que…
      Nada contra quem discorde; discordâncias são salutares e civilizatórias. O problemas, penso, são as ofensas. Mesmo assim, amigo, abraços e saudações "coloradas e guaibeiras" ( minhas paixões esportivas e radiouvintes).

  4. A concorrência agradece…se bem que o rádio como conhecemos já era faz horas…
    Para um audiência medíocre, profissionais medíocres.
    Reflexo de uma nação que mantém no poder por 16 anos o maior ladrão da historia do Brasil.

    1. Não acho que o rádio já era.
      Mas acho que essa nação é uma piada.
      Ineptocracia.
      Na forma como se apresenta em muitos governos é o sistema onde pessoas com menos capacidade são escolhidas (eleitas) por pessoas com menos capacidade de produção e onde os membros de uma sociedade com baixas condições de sustentação ou serem bem sucedidas são recompensadas com bens e serviços pagos pela riqueza confiscada de um número menor de produtores.

  5. Hahahaha….a gente lê cada coisa !!

    Acordei com dor de dente: culpa do PT (e não de eu não ter ido + ao dentista)

    Estou com chulé: culpa da Dilma ( e não de eu não lavar meus tênis)…

    blá blá blá …dá até preguiça!

  6. É impressionante a decadência da Rádio Gaúcha. Nomes como Alvaro Andrade, Evelin Argenta e Cristiano Goulart são colocados no olho da rua enquanto a emissora investe em humoristas de internet em alguns dos seus horários. Não tardará para que os índices de audiência passem a acusar esta queda. Concorrência agradece e há meses já se mexeu.

  7. Pois é, a se pensar; A rádio GAÚCHA investe X para se manter no topo das rádios noticiosas, já a RADIO PAMPA investe infinitamente menos em programação e pessoal. Concorre diretamente com a GAÚCHA. A BAND AM e GUAÍBA só não entregam os pontos porque ambas tem grupos NACIONAIS poderosos por trás, com interesses variados amplos no estado. Resta saber até quando o depto. comercial não vai berrar.

  8. Gaúcha faz certo em demitir.
    Cada um sabe de suas contas,não tem
    uma emissora que possa fazer frente para ela.
    Grande maioria saiu da própria Gaúcha, se fossem bons estariam lá.
    Só para deixar claro não tenho ódio de nenhuma outra e não torço pelo fracasso de ninguém,mas ouço a Gaúcha.

    1. Pra mim, estão demitindo a comunistada, pois logo o país vai mudar geral. Aqui já mudou e até o final do ano, muda geral em Brasília. Então, tem que se preparar para os novos "amigos", certo?

  9. Do ponto de vista do simples ouvinte/telespectador, me parece que há uma orquestração geral no sentido de fazer com que nós, usuários (pode?) percamos a noção da importância da comunicação. Na TV, a programação se resume a novelas, filmes que nos tentam impingir como se fossem bons, mas que não passam de lixo (as novelas também!), programas de entrevistas com autoridades onde o que interessa não é abordado ou com os próprios funcionários da empresa (na tentativa de impulsionar o interesse do público pelo seu "mais recente trabalho") e o futebol. No rádio, tirando as novelas e filmes, a mesma coisa. Tudo bem que já conseguiram enfiar na cabeça do povo que "todo mundo adora futebol". Não tenho a intenção de criticar o ganha pão de ninguém, mas a quem pode interessar o fato do jogador "A" renovar ou não seu contrato ou por quanto? O jogador "B" anda mesmo "pegando a "modelo X"? E as estratégias e escalações de equipes? Adianta o comentarista ficar tentando justificar seu jabá forçando a escalação de "C" ou "D"? Afinal para que servem os técnicos das equipes? Para ficar dando atenção a esses "entendidos"? Enfim: qual a importância do futebol para que 80% ou mais das programações sejam dedicadas a ele? Onde foram parar a boa música? A boa informação (imediata e importante)? Me parece que não há mais a figura do repórter que circulava pela cidade buscando informação. Hoje o que mais se escuta no rádio é o apresentador pedindo que os ouvintes enviem informações e fotos pelo Facebook, pelo Twitter ou o tal de Whats App (é isso mesmo?). Trabalhar que é bom, nada! Por isso, não ouço rádios daqui de Brasília. Era fã do jornalismo da velha Guaíba AM (saudades do Mendelski e do Strek animando as manhãs) e FM com sua excelente programação musical; me transferi de mala e cuia para a Rádio Princesa (que infelizmente passa muito tempo "fora do ar" na internet). Como ouvinte, só posso recomendar a esses jornalistas que estão sendo despedidos que procurem se "especializar" em alguma coisa fora do futebol. Quem sabe algum cursinho do Pronatec?

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