Quinta, 20 de novembro de 2014

Atualizado diariamente até o meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.



















um Bom Dia! especial








Para  Alexandre Appel, um dos bravos que ainda acredita no jornalismo independente!
Além de ser um cara do bem, é cachorreiro e mora em Viamão!!

ponto do dia

SERÁ QUE AÍ O BRASIL NÃO FECHA?

Conheço o Mário (Renato Gomes) Marona, jornalista, há muito tempo. Desde o final da década de 70. Concordamos muito neste vida, tanto que fomos morar no Rio praticamente na mesma época. Ultimamente discordamos em alguns pontos, especialmente quando tratamos da ex-esposa do nosso amigo Carlos Araújo.
Começa que ele acha um desrespeito tratá-la de “dona Dilma”; pelo contrário, acho até respeitoso. E por aí vai, vocês imaginam. Mas não brigamos.

Nesta semana ele publicou um texto que li e gostei.
Não reli porque poderia encontrar algo que não concordasse – e não queria isso.
Por isso estou publicando o texto do Marona. Bem simples:

Aos provocadores dos dois lados da régua ideológica, esclareço de uma vez por todas minha opinião sobre a operação Lava a jato:
1. Defendo o julgamento, condenação e severa punição dos corruptores, o que me levará a assistir, satisfeito, a um fato inédito na história do meu país.

2. Defendo o julgamento, condenação e severa punição dos agentes públicos e privados que se corromperam.

3. Defendo, da mesma forma e sem distinções, o julgamento, a condenação e severa punição dos políticos que se beneficiaram do esquema de corrupção, não importa a que partido pertençam ou tenham pertencido.

4. Espero que a todos os acusados seja assegurado o pleno direito de defesa e que eles sejam investigados e julgados segundo princípios legais e processuais corretos.

5. Espero que este caso seja um estímulo à aprovação de uma reforma política que, entre outras decisões, proíba que empresas façam doações para campanhas eleitorais.

6. Espero que o ministro do STF que usou de uma manobra regimental para impedir a entrada em vigor da proibição de doações por empresas na eleição deste ano seja denunciado e cobrado por seus pares e pela sociedade.

7. Finalmente, espero que os agentes da polícia e do judiciário encarregados da investigação que vazaram seletivamente informações com o objetivo de interferir no resultado das eleições, bem como os que atuaram como facção política ao mesmo tempo em que cuidavam do caso, sejam punidos administrativamente.

E nada mais tenho a dizer (a não ser que eu me lembre de alguma coisa).

* * * * *

ponto midiático

LAURO QUADROS PODIA  TER SE APOSENTADO SEM  LEVAR UM XIXI

Em O Sul, de segunda, 17 de novembro, página 2:

Lauro Quadros, o esquecido

O conhecido radialista Lauro Quadros anunciou sua aposentadoria na última sexta-feira. Em todas as suas manifestações lembrou os veículos de comunicação onde atuou, citando a RBS, Rádio Guaíuba, TV Difusora e Folha da Manhã. Esqueceu da empresa que o acolheu nos anos 1980 quando sua empregadora, a Empresa Jornalística Caldas Júnior, entrou em dificuldades e começou a atrasar salários. Foi a Rede Pampa, onde atuou como apresentador na Rádio Pampa e na TV Pampa.

PAVOR TELEVISIVO – Recebo:

A Redação da RBSTV está com clima de velório. Quem chega para trabalhar, não sabe mais se vai durar até o final do expediente ou vai ser chamado na “salinha”. É lá que dão o “Muito obrigado mas você está dispensado.”. Sem choro, nem vela. Não importa seus anos de dedicação, nem os finais de semana e feriados dedicados à Rede de Baixos Salários. A ordem é uma só: corte de custos. Isso é correto numa empresa que prega tantos valores?

HISTORINHA TRISTE – Dedicada ao pleni, o idiota, que adora demitir funcionários da Rádio Gaúcha.
No final da década de 90,a direção do Grupo RBS decidiu reduzir custos na RBS TV. Designou o diretor de jornalismo  Roberto Appel para fazer o trabalho sujo. Appel, contrariado, chamou um a um os funcionários que seriam demitidos. Um dia inteiro de tristeza.
Ao final do dia, um superior chamou Appel em sua sala:
– Obrigado, mas você está demitido também.
Te cuida, pleni.
NA RÁDIO GAÚCHA – Hoje de manhã, repórter da rádio de jornalismo padrão no RS, disse que uma agência bancária foi “assaltada por criminosos”.
Para ser nota 10, deveria ter diso: “… foi assaltada por supostos criminosos”.
SOU SUSPEITO PARA SUPOSTA OPINIÃO – Mas isso parece gozação, não? UM SUSPEITO NÃO IDENTIFICADO!!
Crime

Jovem de 15 anos resistiu a assédio de traficante e acabou morta em Porto AlegreSuspeito da morte da adolescente não foi identificado pela Polícia Civil
19/11/2014 | 18h09


LONGAS E CHATAS – Posso estar completamente errado, mas entrevistas longas no rádio são muito chatas. Geralmente os entrevistados começam a se repetir e/ou falar bobagem. Chance para o ouvinte conferir outra emissora. 

ANTES DE APAGAR A LUZ, PODE?  – Leio no coletiva.net:
A TVE prepara para os próximos dias um chamamento público para escolha de cinco séries televisivas que receberão verba de incentivo para produção. O edital, que envolve investimento de R$ 3,9 milhões, selecionará programas destinados ao público infantil, adolescente e adulto, nos formatos de animação, ficção e documentário, a serem realizados por produtoras gaúchas. O edital deve ser lançado até o fim de novembro e publicado no site www.tve.com.br.

Estou ansioso para ver os vencedores.

* * * * *

ponto dos parecidos

Sim ou não?
Uma é a Maria das Graças Forster, chefona da Petrobras.
A  outra é Paula Rousseff de Araújo, filha de dona Dilma e Carlos Araújo.
(via Auber Lopes de Almeida)

* * * * *

ponto dos sumidos

Por onde anda a sra. Flávia Moraes, diretora-geral de Inovação e Linguagem do Grupo RBS?
Continua morando nos Estados Unidos?
Quando chegará a Porto Alegre, para transformar, como prometeu, a vida da cidade?

* * * * *

ponto g

ISSO É BRINCADEIRA, INCOMPETÊNCIA OU CANALHICE?

Capa do Zero Hora de hoje, 20 de novembro:

(clica em cima que amplia)

– –

DUAS PRECIOSIDADES – Como sempre, dicas do jornalista e pesquisador Marcello Campos.

E essa?

* * * * *

ponto da piadinha

(desculpe a concordância, apenas copiei e colei)


* * * * *

ponto final

DINHEIRO CAI DO CÉU!!

Saúdo-vos em nome de Jesus.


Eu quero que você leia esta carta muito bem, porque eu sei que você vai se surpreender ao receber a minha carta , mas como um servo do Deus vivo , você deve saber que os nossos caminhos não são os seus aspectos, ele trabalha de muitas maneiras e todas as coisas contribuem para o bem para aqueles que acreditam em Jesus Cristo.


Por favor, não ignore esta mensagem porque você está escolhendo para trabalhar neste projeto.


Eu sou a Sra. Mariam Harris de Reino Unido, eu sou casado com Chefe. Tony Harris antes de morrer de um ataque de calor que duram apenas 1 dia.
Meu falecido marido era muito rico homem de negócios e depois de sua morte , eu herdei todos os seus negócios e riqueza.
Recentemente, o meu médico deixou claro para mim que eu não posso viver por mais de um mês, então agora eu decidi compartilhar parte de nossa riqueza , contribuir para o desenvolvimento de orfanatos na África , Ásia, América , América do Sul e Europa para Deus todo-poderoso que tenha misericórdia sobre a minha alma e minha alma marido sempre que podem ocorrer.

Eu escolhi você, depois de visitar o diretório local e orei sobre isso antes de eu decidi doar parte dos recursos através de você para ajudar os menos privilegiados , eu estou disposto a doar a soma de US $ 1,750.000 ( um milhões, setecentos e cinqüenta mil dólares norte do Estado ) para a obra de Deus. Quero que este fundo para ser usado em atividades cristãs como , orfanatos, escolas cristãs e Igrejas para propagar a palavra de Deus.


Eu também quero que você saiba que o fundo está deitado em um banco aqui em Londres, Reino Unido Uma vez que eu ouvir de você , vou escrever um cheque em seu nome para que você sacar o fundo em qualquer banco de sua escolha no seu país.
Eu sinceramente rezo para que este fundo quando se está na sua posse que você vai usá-lo com o propósito , como eu disse , porque eu vim a descobrir que a aquisição de riqueza , sem a caridade é vaidade. Se você estiver disposto a me ajudar a lidar com este projeto em sua área por favor envie- me com as informações abaixo, conforme listado abaixo para eu escrever oficialmente um cheque em seu nome.


Seu nome completo


profissão


seu país


Assim que eu receber essa informação de você eu vou instruir o banco para emitir -lhe o fundo em um cheque para que você sacar o fundo em qualquer banco de sua escolha no seu país para a expansão do reino de nosso Senhor Jesus Cristo , porque ele vive.


Sempre rezo para que a graça de nosso Senhor Jesus , o amor de Deus ea comunhão de Deus esteja com você e sua família.


Que Deus abençoe você como você fazer o seu trabalho
Por favor, se você não pode ser capaz de lidar com este projeto por favor me avise com urgência para permitir -me olhar para alguma outra pessoa que pode lidar com esse projeto imediatamente, porque eu não consigo entender o que acontece comigo para os próximos minutos, e não é bom para abandonar este fundo no banco, enquanto há muitas crianças que sofrem , as crianças de rua são incontáveis ??.


Aguardo a sua resposta urgente em breve.
Sua irmã em Cristo.
Irmã Mariam Harris

16 comentários em “Quinta, 20 de novembro de 2014”

  1. Amigo prévidi: texto que acabo de escrever, e que será publicado em jornal de Taquari, sobre o tema "corrupção". Abraços.

    A Endemia da corrupção no Brasil
    A corrupção no nosso Brasil, no impávido colosso, é só um problema de (falta de) caráter do nosso povo, ou algo maior, algo atávico, vinculado culturalmente às nossas raízes?
    O grande intelectual e pesquisador Sérgio Buarque de Holanda (pai do músico Chico Buarque), no seu monumental trabalho “Raízes do Brasil”, afirma, entre outras coisas, que o nosso problema cultural de falta de caráter não é um atavismo natural, mas sim uma construção, algo forjado. Esta tese do grande pensador está em linha com o pensamento consolidado no Brasil (vejam o filme, ou leiam o livro MACUNAIMA, de Mário de Andrade, “O Herói Sem Caráter”, no qual o escritor acaba por pintar um retrato do povo brasileiro) que o brasileiro é produto da forja de um povo cujos seus ancestrais formadores (basicamente os portugueses) vieram para cá somente para predar rapidamente as riquezas disponíveis e, mais rapidamente ainda, voltar com as burras cheias à sua civilizada Europa.
    Da conclusão do grande pesquisador, duas observações minhas:
    1) Em primeiro lugar, não concordo com a tese. Começa que os portugueses vieram para ganhar dinheiro rápido e voltar, mas não foi o que ocorreu. Acabaram ficando e tendo que se adequar ao novo habitat, adotando-a como Pátria-mãe. Além disso, os portugueses açorianos, que acabou sendo a parcela maior de migrantes, eram completamente diferentes. Eles para cá vieram como tábua de salvação às suas vidas. Vieram para trabalhar, crescer, criar seus filhos, dar-lhes o conforto que não havia nas ilhas e, se possível, isto em si não é pecado, também enriquecer. Além destes açorianos, laboriosos açorianos, tivemos o amálgama de outros povos, igualmente laboriosos, que foram os alemães, os italianos, os poloneses, espanhóis, judeus, etc..
    2) Se, conforme diz o grande pensador, a corrupção, a falta de caráter do nosso povo é uma construção singular nossa, o que explica casos (graves) de corrupções em outros países infensos ao nosso “mal” como, por exemplo, China, Japão, França, Itália, etc.? Todos sabemos que na China os corruptos “pegos” pelo sistema não tem perdão: são mortos por bala na nuca e ainda debitam aos seus familiares o custo da bala! Resumindo: para mim, corrupção, falta de caráter, não é um mal dos “debaixo da Equador” e, sim, um problema antropológico da humanidade, do homem. Ocorrem menos casos no primeiro mundo, isto é certo!, somente por que lá, pegos, não há perdão, a mão do sistema é PESADA. Aqui, no impávido colosso, TODOS sabemos que “NÃO DÁ NADA!”. Ou, não dava! Oremos que mude!

  2. Sobre o que escreveu teu amigo "Dilmista", bastou ler uma vez e já notei a velha "lenga-lenga" dos petistas. São contra a corrupção, querem todos presos, mas invertem a gravidade da notícia com outra que não tem a mesma repercussão e mesmo efeito, mas que é dada uma relevância que liquida com a notícia objeto da análise, objeto da indignação. É uma técnica goebeliana, agravada com uma nova indignação que lança para dispersar o leitor, novamente, do tema principal. No caso, a de que ocorreu divulgação dita "seletiva". Na prática, ele queria que nós eleitores não ficássemos sabendo do que ocorria, para votarmos errado. Está indignado com os divulgadores da notícia. Quer punição. Finge não saber que parte das investigações não estavam sob segredo, portanto eram e são públicas. Esquece o jornalista avermelhado que a mentira ou o acobertamento de verdades significativas é ou são justificativas para embasar o pedido de Impeachment, tão condenado inclusive pelo editor. Fica a dúvida, o autor é jornalista ou militante?

  3. Hi all!

    Seguidamente o Prévidi divulga noticias / bastidores envolvendo a RBS e a pessoa que por lá atua na condição do, in verbis, “feliz plenipotenciário”.
    So what? Confesso que estou decepcionado. Afinal, entre as diversas razões pelas quais ‘piloto’* por este blog, encontra-se um natural desejo de ouvir o OUTRO lado da historia. Porém, até o final da tarde desta quinta-feira (20/11/2014), neste e/ou demais tópicos, não encontrei a tão esperada ‘versão’ oficial.
    Desnecessário dizer que o Prévidi certamente proporcionaria o espaço justo e necessário para a réplica e, claro, tréplica. Porém, e, como falei antes, não constatei nenhuma comunicação oficial. Tal fato, em outras palavras, me deixa intrigado**: tudo indica, os gestores daquela empresa de comunicação certamente cursaram a mesma ‘escola’ (!) que os gestores responsáveis pelo departamento de imprensa de diversas montadoras aqui do Brazil. Ou seja, passaram com louvor na arte de destilar MEDO diante de perguntas simples. Exagero de minha parte? Nada disso: se o Prévidi ou mesmo alguns dos leitores deste blog perguntar para gerentes de imprensa das principais montadoras sobre a NEUTRALIDADE e/ou ZERO participação no Automobilismo Nacional, o ‘efeito’ será similar ao que acontece quando alguém grita ‘fogo’ em um cinema ou shopping Center: todos ficam em pânico, todos querem sair correndo do local…
    Mas, voltando: eu realmente gostaria que uma vez, uma única vezinha alguém viesse aqui para TENTAR justificar um fato que, na minha opinião, é para lá de errado em termos de QUALQUER empresa de comunicação. No caso, demitir funcionários que possuem comprovado talento e dedicação para a empresa. Até porque, qualquer pessoa ao adquirir um produto, exige qualidade. Portanto, se procuro qualidade em um alimento ou automóvel, porque agiria de forma diferente perante uma empresa de comunicação? Isto tudo, sem falar que – parafraseando o personagem SledgeHammer –, “empresas que agem de forma errada não me são queridas. E fariam um favor se passassem à atuar em outro planeta”.
    Com sincere agradecimento pela oportunidade de manifestação,
    Sincerely yours,

    Paulo Alex Lava
    Jornalista & Pesquisador de Automobilismo

    *Explico o verbo ‘pilotar’: Sabemos, muitas pessoas ‘surfam’ na internet. Ou ‘navegam’ no mundo virtual. Porém, na qualidade de jornalista de Automobilismo e igualmente admirador deste esporte (por sinal, INJUSTAMENTE ‘esquecido’ editorialmente pela RBS…), nada mais correto do que eu usar metáforas automotivas…
    **Não, não andei comendo trigo (#PauloAssisteChaves!)

  4. Alexandre Appel não apenas mora em Viamão e tem muitas qualidades como ainda por cima é o pai da menina com o sorriso mais radiante da história da FAMECOS, sempre linda, com aqueles olhos expressivos, a Renata Appel.
    Que aliás, parece imune à ação do tempo, ao contrário de todos nós meros mortais.

  5. Essa não é nova, já tem alguns meses: no interior do estado, TODOS os locutores das TV (11 no total) foram demitidos.
    Mas, dessa vez não se pode culpar os plenis da vida.
    O buraco foi mais embaixo.

  6. Prévidi, seu recalcado. Eu trabalho na RBS e é uma baita empresa para se trabalhar. Toda e qualquer empresa que quer se perpetuar passa por reformulações e uma delas é a adequação de cargos e postos de trabalho. Claro que todos que sairam ou sairão da empresa sofrem pelo desligamento em si e pela renda que deixam de ter, mas ngm é coitadinho, o mercado tá ai. Tu faz tudo parecer perseguição, maldade. Não é e assim, são apenas adequações normais de mercado. E a RBS tem mesmo valores que são respeitados, tem incentivos aos funcionários, tem respeito aos funcionários e muito espaço para crescer a disposição de quem quer encarar e fazer carreira dentro do grupo. Vários grupos de midia no mundo inteiro estão adequando seu quadro funcional bem como empresas de outros setores. Mas me diz uma coisa, mesmo a RBS demitindo inumeras pessoas ainda assim vai empregar algo em torno de 6000 pessoas ou colaborar com a renda de 6000 famílias, te pegunto, quantas pessoas tu emprega para destilar este teu veneno e rancor?? Deve ser muito mais que a RBS para se achar no direito de ficar soltando tanta opinião pela boca. Resumindo, quando alguém se emprega em uma empresa sabe que um dia pode ser demitido e não estará sendo julgado quantos domingos passou trabalhando ou quantos anos colaborou, são decisões corporativas de mercado. São decisões duras, claro que são, mas é melhor se renovar e readequar agora do que daqui a pouco não fazer nada e esperar até o momento em que não aja mais nada o que fazer a não ser apenas desligar a luz. A RBS se prepara para o futuro, que seguirá sendo de liderança e longevo, já tu com este teu blog venenoso a nada serve a não ser para deixar as pessoas preocupadas, raivosas e alienadas ao mundo de verdade. Este teu mundinho perfeito onde as pessoas tem emprego eterno só deve existir neste teu blogzinho e para os teus inumeros funcionários. Chora o quanto tu quiser o Grupo RBS é forte e enorme e tu não faz parte dele.

    1. Leiam o que escreveu o valentão acima.
      Vale a pena ler o que pensa um sujeito que tem "coragem" de dar várias opiniões, mas é um enrustido que se nega a dizer o nome.

    2. Falou o porta-saco do Grupo RBS. Dá-lhe, Prévidi! Esse cara parece até o pessoal do governo Dilma: só falta dizer que o grupo está admitindo, em vez de demitindo… Acho que ele deveria mesmo se identificar: seu conceito cresceria diante dos dirigentes da empresa, o que talvez o resguarde dos passaralhos futuros. Isso, se ele não for o próprio "pleni", rsrsrs…

    3. Engraçado: não é de hoje que constato o seguinte cenário. A pessoa, ao ‘pilotar pela internet’*, depara-se com um ‘blog (ou site de notícias. Whatever…) e, após tomar conhecimento do conteúdo, se acha no direito de tecer ‘cartas’ de conteúdo raivoso ao dono da página, impondo — totalmente sem razão, alias! — o que deve ou não ser escrito. Sem falar em manifestações não muito educadas. Particularmente, quando tomo conhecimento de tal situação, fico com vontade de rir. Porque só pode ser piada tal fato. Claro que o leitor (a) tem todo o direito de gostar ou não daquilo que lê. Mas, daí a induzir o autor a pensar como ele… nunca. Ou, como dizem nos USA: ‘Not on my watch!’.
      Mas, voltando: tenho para mim que a pessoa, ao demonstrar tempo para conferir o conteúdo de alguma página de internet, ela quer adquirir informação e, se desejar – dentro da boa educação que deve nortear qualquer cidadão civilizado –, manifestar sua opinião sobre esse ou aquele assunto. Particularmente, garanto que leio diversos ‘blogs’ ao longo do dia e, por conseguinte, também não gosto de muita coisa que leio. Porém, fica nisso. Daí a abrir um programa ‘Word’ e sair ofendendo o autor (a) do artigo que não gostei, vai uma distância muito grande. Não gostei, fecho a página e vou me distrair lendo as últimas do automobilismo no site ‘www.f1.com’, na esperança que no dia seguinte eu leia notícias interessantes.
      Em resumo: ninguém agrada a todos, todos os dias. Mas tenho certeza de que o Prévidi se esforça para manter a coerência e proporcionar um conteúdo de alta qualidade (algo que a cada dia se torna raro, posto os ‘zilhões’ de textos com gírias do tipo ‘blz’; ‘móssarru’; ‘tamojunto’ e – cereja do bolo – ‘shushushua’).
      Por último mas, não menos importante: não sou advogado do Prévidi, tampouco o conheço pessoalmente. Mas faço deste blog um compromisso diário de leitura. E mais: mesmo que algum dia ele venha a criticar a péssima campanha do Ford #21 na categoria NASCAR, eu não iria deixar de vir aqui. Motivo? O Prévidi, como um excelente jornalista, sabe que em qualquer atividade esportiva, muito raro um ‘team’ manter-se no topo. E que apontar situações – agradáveis ou não – integram a cartilha de qualquer jornalista (sem falar que eu não iria perder noites de sono se ele, Prévidi, criticasse a atuação do carro de corridas mais bonito deste planeta!).
      With kind regards,

      Paulo McCoy Lava
      Jornalista de automobilismo
      (Sou anônimo apenas no perfil. Mas não tenho 'medo' de me identificar… afinal, identificado ou não, minhas ações na SkyFleet continuarão a proporcionar alentado dividendo…)

      *Sim, eu sei que comumente se utiliza a expressão ‘navegar pela internet’. Porém, sou um automobilista confesso. E como nosso ex-Presidente usava metáforas futebolísticas em seus discursos, penso ser justo eu ‘apelar’ para gírias daquele que é considerado o MELHOR esporte da Galáxia (pelo menos 21 pessoas – eu incluso – assim se posicionam perante Automobilismo!).

  7. Prezado Prévidi,

    Sei que usei o texto abaixo em seu blog. Porém, a julgar pelos 'acontecimentos' que seguem se repetindo (de forma para lá de triste), peço licença para tecer novo envio.
    Até porque… tive que ler e reler para tentar assimilar as 'razões' (?) pelas quais uma empresa voltada para o ramo da Comunicação, age de forma tão lamentável.
    Tudo indica, estamos mesmo vivendo a era dos ‘corta-cabeças’. Os executivos de hoje dedilham freneticamente seus ‘iPhones’ e ‘Blackberries’, malham forte na academia, fazem ‘spinning’ três vezes por semana e estão fazendo curso de Mandarim. Absolutamente nada contra tudo isso, mas é uma tendência. Acabou o ‘tete a tete’, os colegas de longa data, de faculdade, hoje eles são recrutados por ‘headhunters’ e 'vendidos' aos RH das empresas, que 'compram' seus certificados de pós, latu senso, strictu senso e especialização no exterior. Também nada contra tudo isso. Quando sentam à cadeira, começam a cortar custos, espremer fornecedores, constranger antigos parceiros da empresa, trocá-los por novos, mais antenados e baratos. Cortam o cafezinho, demitem e obrigam os remanescentes a dar resultado em cima de resultado. No final do ano exibem orgulhosos os gráficos: "Economizamos 7% no cafezinho, 3% no guardanapo de papel, 12% em passagens aéreas, 20% em brindes de Natal e agora nosso porteiro foi substituído por uma câmera 3D interativa viva-voz. E na semana seguinte ele está na capa da Exame como Empresário do Ano. Só que o pessoal esquece do lado humano, esquecem que um grupo de comunicação (radio, jornal, TV, revista e blog – porque não?) não é uma tabela de preços, mas sim, um grupo de pessoas que entende do assunto; sabe o que o bom e ruim. Eles (os tais executivos) conseguem espremer o preço de um anúncio, mas esquecem que em dificuldades, a empresa baixa a tiragem (ou cancela programa de rádio/TV), redimensiona a distribuição, demite também. É um efeito cascata. E se os corta cabeças pensam que só de internet e tablets a mídia vai depender, enganam-se redondamente. PRODUÇÃO DE CONTEÚDO é algo SERIO. Sem profissionais de renomado currículo e competência, as 'medias' não terão como sobreviver: quem irá ‘consumir’ notícias, se elas não forem produzidos por pessoas especializadas?
    Atenciosamente,

    Paulo McCoy Lava
    Jornalista de Automobilismo

  8. O imbecil ganha uma merreca para trabalhar na empresa mais rastaquera do Brasil, que não sobreviveria dois meses sem a Globo, uma empresa jornalística que não produz conteúdo inteligente há décadas e que se desfaz de verdadeiros valores da comunicação para troca-los por babacas como esse daí, que paga para trabalhar e nem tem vergonha de lamber as fezes dos Duda Melzer.
    Funcionário cresce e se desenvolve com respeito, com salário justo, com condições de trabalho dignas, não com babação de ovo e trairagem!
    Trabalhei na RBS e não me arrependo de ter saído de lá – ganhando 4 vezes mais! – pois se tem uma coisa que me envergonho é de ter trabalhado em uma empresa tendenciosa, parcial e descaradamente safada e desumana!
    Talvez, quando o valentão crescer, ele descubra que exite um mundo lá fora, inúmeras vezes melhor que o universo pobre e rasteiro da RBS!
    E a prova maior de que as coisas não são bem assim, é justamente o poço de cocô em que estão mergulhados.
    Pobre garoto imberbe, tem um pelo pubiano do teu chefe preso nos dentes!
    A RBS FEDE!

  9. Da Folha
    Nunca se roubou tão pouco 1
    por Ricardo Semler
    Não sendo petista, e sim tucano, sinto-me à vontade para constatar que essa onda de prisões de executivos é um passo histórico para este país
    Nossa empresa deixou de vender equipamentos para a Petrobras nos anos 70. Era impossível vender diretamente sem propina. Tentamos de novo nos anos 80, 90 e até recentemente. Em 40 anos de persistentes tentativas, nada feito.
    Não há no mundo dos negócios quem não saiba disso. Nem qualquer um dos 86 mil honrados funcionários que nada ganham com a bandalheira da cúpula.
    Os porcentuais caíram, foi só isso que mudou. Até em Paris sabia-se dos "cochons des dix pour cent", os porquinhos que cobravam 10% por fora sobre a totalidade de importação de barris de petróleo em décadas passadas.
    Agora tem gente fazendo passeata pela volta dos militares ao poder e uma elite escandalizada com os desvios na Petrobras. Santa hipocrisia. Onde estavam os envergonhados do país nas décadas em que houve evasão de R$ 1 trilhão –cem vezes mais do que o caso Petrobras– pelos empresários?
    Virou moda fugir disso tudo para Miami, mas é justamente a turma de Miami que compra lá com dinheiro sonegado daqui. Que fingimento é esse?
    Vejo as pessoas vociferarem contra os nordestinos que garantiram a vitória da presidente Dilma Rousseff. Garantir renda para quem sempre foi preterido no desenvolvimento deveria ser motivo de princípio e de orgulho para um bom brasileiro. Tanto faz o partido.
    Não sendo petista, e sim tucano, com ficha orgulhosamente assinada por Franco Montoro, Mário Covas, José Serra e FHC, sinto-me à vontade para constatar que essa onda de prisões de executivos é um passo histórico para este país.
    É ingênuo quem acha que poderia ter acontecido com qualquer presidente. Com bandalheiras vastamente maiores, nunca a Polícia Federal teria tido autonomia para prender corruptos cujos tentáculos levam ao próprio governo.
    Votei pelo fim de um longo ciclo do PT, porque Dilma e o partido dela enfiaram os pés pelas mãos em termos de postura, aceite do sistema corrupto e políticas econômicas.
    Mas Dilma agora lidera a todos nós, e preside o país num momento de muito orgulho e esperança. Deixemos de ser hipócritas e reconheçamos que estamos a andar à frente, e velozmente, neste quesito.

  10. Da Folha
    Nunca se roubou tão pouco 2
    por Ricardo Semler
    A coisa não para na Petrobras. Há dezenas de outras estatais com esqueletos parecidos no armário. É raro ganhar uma concessão ou construir uma estrada sem os tentáculos sórdidos das empresas bandidas.
    O que muitos não sabem é que é igualmente difícil vender para muitas montadoras e incontáveis multinacionais sem antes dar propina para o diretor de compras.
    É lógico que a defesa desses executivos presos vão entrar novamente com habeas corpus, vários deles serão soltos, mas o susto e o passo à frente está dado. Daqui não se volta atrás como país.
    A turma global que monitora a corrupção estima que 0,8% do PIB brasileiro é roubado. Esse número já foi de 3,1%, e estimam ter sido na casa de 5% há poucas décadas. O roubo está caindo, mas como a represa da Cantareira, em São Paulo, está a desnudar o volume barrento.
    Boa parte sempre foi gasta com os partidos que se alugam por dinheiro vivo, e votos que são comprados no Congresso há décadas. E são os grandes partidos que os brasileiros reconduzem desde sempre.
    Cada um de nós tem um dedão na lama. Afinal, quem de nós não aceitou um pagamento sem recibo para médico, deu uma cervejinha para um guarda ou passou escritura de casa por um valor menor?
    Deixemos de cinismo. O antídoto contra esse veneno sistêmico é homeopático. Deixemos instalar o processo de cura, que é do país, e não de um partido.
    O lodo desse veneno pode ser diluído, sim, com muita determinação e serenidade, e sem arroubos de vergonha ou repugnância cínicas. Não sejamos o volume morto, não permitamos que o barro triunfe novamente. Ninguém precisa ser alertado, cada de nós sabe o que precisa fazer em vez de resmungar.
    RICARDO SEMLER, 55, empresário, é sócio da Semco Partners. Foi professor visitante da Harvard Law School e professor de MBA no MIT – Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA)

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