ponto do paraíso
O TIGRE GOSTOU DO CARNAVAL
Antonio Augusto Pinent Tigre, diretor-geral de Televisão do Grupo RBS, adorou a transmissão do carnaval de Porto Alegre pela TVCOM. Até este ano a RBS TV é que transmitia, mas aí a crise se instalou no Grupo e foram revistos todos os eventos. Lembram? Não transmitiram o Planeta Atlântida – aliás, o de Florianópolis não existe mais. Agora, no falido campeonato gaúcho, a TVCOM não transmite mais nenhuma partida entre os times do interior.
Mas o Tigre gostou muito da transmissão do carnaval. Custo perto do zero.
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Recebo:
A respeito do carnaval é desculpa de custos por que manter o padrão da Globo é muito caro e nos ultimos anos a RBS não consegue vender mais nada de projeto comercial somente ser comprada. E quando não querem fazer alguma coisa colocam a culpa na Globo, que é mais fácil. Assim é na área comercial e no editorial – ficam de bonzinhos com o povo gaúcho e culpam a Globo por tudo.
HAHAHAHA!!!
CORTARAM AS ASINHAS DOS RPS
O tal do soberbo Conselho Regional de Relações Públicas, no ano passado, decidiu que jornalista não poderia exercer a atividade jornalística em uma assessoria de imprensa própria, por exemplo. Para estes gênios, isso é tarefa de RPs. Cheios de razão saíram pelo RS multando a torto e a direito que se “atrevia” a trabalhar.
Pois bem, agora, a 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região proibiu o Conrerp de exigir a inscrição de uma empresa de Florianópolis, e a contratação de RP. Em suma, assessoria de imprensa é atividade jornalística. E ponto.
Deu pra bolinha deles!!
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UMA CASA DE CULTURA ABERTA
Gostei demais desta indicação.
A Casa de Cultura Mario Quintana já está sendo dirigida pelo jornalista Émerson Martinez Fortes.
Ele fez o curso na Feevale, graduando em Administração Pública pela UFSM e História pela Furg. Tem pós-graduação em Gestão e Politicas Culturais na Universitat de Girona/Itaú Cultural/Cátedra Unesco.
Mas o importante é que a Casa de Cultura terá uma administração aberta a todos.
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HUMORÍSTICO DAS MANHAS
Quando estou em Oeisis, e o dia está nublado, são poucas as rádios que consigo sintonizar. De manhã, fico no AM. Band e Gaúcha. Dou umas passadas pela Farroupilha, porque o Zambiasi tem umas sacadas muito boas.
Mas o humorístico do título é o Gaúcha Atualidade. Com as férias da Rosane de Oliveira, a dupla Daniel Scola/Carolina Bahia é imperdível. Sensacional.
Por exemplo, eles só se tratam pelo nome e sobrenome. Tipo:
– Esta notícia é muito triste, Carolina Bahia!
– Um horror, Daniel Scola!
Parece radionovela do século passado, né Cláudio Monteiro?
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Nesta semana, se não me engano na segunda, ouvi este maravilhoso diálogo:
– Carolina Bahia, você sabe qual o déficit da Previdência?
– Daniel Scola, não tenho este dado aqui comigo, mas prometo que amanhã o trarei. Tanto da previdência social como da privada.
Fora esta bobagem, tem mais uma.
Esta moça deve ter um terminal na sua frente.Bastaria digitar “déficit previdência” que surgiria em 5 segundos o imenso déficit de 2014.
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Zorra Total é fichinha!
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Juiz diz que estava com Porsche de Eike para proteger o carro do sol e chuva
Flávio Roberto de Souza foi flagrado dirigindo um dos veículos apreendidos
Jaques Wagner diz que Odebrecht é motivo de orgulho para o Brasil
Ministro da Defesa afirmou ainda que não se pode ‘parar o país para assistir ao espetáculo da investigação’
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Em O Informativo do Vale, de Lajeado RS. Edição online:
No detalhe:
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PETROBRÁS OU PETROBRAS?
A Folha de S. Paulo sempre inventa uma modinha.
Mas está errada.
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QUAL A NOTÍCIA PRINCIPAL
PARA UM JORNAL DIÁRIO?
O Zero Hora de hoje:
As capas dos dois principais jornais de São Paulo:
Qual a manchete mais importante?
Os caminhoneiros, que continuam parados, ou a Petrobrás ser considerada um antro de bandidos e caloteira pelos investidores mundiais?
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Outra: Notaram a foto repetida nas duas capas?
É de um funcionário da Petrobrás levando um pau de um grupo de petistas, em um ato “pró-Petrobras”, no Rio. Esta, o ZH jamais daria, não?
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EDUCAR É VIVER
Glauco Fonseca
Tive de ouvir a ladainha, não sem fazer certo esforço para dar a impressão que levava plenamente a sério o que meu filho Cícero me dizia do alto de seus 12 anos, quase 13. “Não sou mais uma criança e não tenho mais que dar satisfação de tudo que eu faço”, disse ele com a autoridade dos hormônios que logo farão a voz fina engrossar e as espinhas brotarem da testa e do nariz. Estávamos falando sobre mesada e liberdade financeira, mas não apenas disto. Ele queria ter uma “verba” para poder comprar os games online dele sem ter de pedir e ter de ouvir “nãos” com frequência quase proporcional aos pedidos.
A mãe dele concordou com a ideia da mesada e eu também. Eu sei que o Cícero é um baita de um pão-duro e se ele souber que o dinheiro é dele, vai hesitar e, como na maioria das vezes em que a gente diz pra ele: “Compra com o teu dinheiro!”, ele vai pensar e acabar desistindo da compra. É igualzinho à mãe neste e em vários outros aspectos. Ainda bem.
Eu fiz uma “intervenção” diferente, propondo a ele uma parte fixa e outra variável, uma espécie de PPR. Ele ganharia um X fixo e poderia aumentar o rendimento caso executasse tarefas na casa, dividindo-as comigo e com a Silvia. Comecei a dar exemplos, como levar o lixo para a lixeira do prédio, que poderia render 1,5 reais diários a mais. Arrumar o quarto, outros 2 reais. Colocar aparelhos celulares e tablets para carregar, mais 50 centavos. Ajudar a secar a louça e guardar poderia render a ele mais 1 real diário e assim por diante. Ele gostou da ideia e chegou a se ajeitar na cadeira, pensando na fortuna que poderia amealhar. Os olhinhos faiscantes olhando para os lados, eram a feição da felicidade. É lógico que, depois de cálculos com movimentos labiais e olhinhos apontando para noroeste, ele topou e propôs que iniciássemos imediatamente.
“Peraí, meu!”, apressei-me. “Já acertamos os teus créditos e agora vamos acertar os débitos.” Ele e a mãe dele me olharam com cara de hã?. “Já que estamos tratando com um cara que está fazendo uma transição importante, que não é mais uma criança, vamos falar também em alguns ajustes necessários de conduta dos quais já conversamos inúmeras vezes, mas sem muito sucesso.” Por exemplo, a cada vez que o pinto rebelde ejetar xixi para fora do vaso ou que o assento esteja com pingos de urina, perdes 2 reais além, é claro, de ter de limpar. Se deixar um cocô esquecido, perde 3 reais e se deixar a luz acesa depois de ter feito as necessidades, perde mais 50 centavos. O olhar mudou e ficou mais arregalado. “Se deixar lixo pelo chão do quarto, perde 1 real por dia e se levar alguma bronca na escola por que esqueceu de alguma coisa, deduz outros 2 reais por ocorrência”.
Cabe salientar que nosso pré-adolescente é um exímio estudante de inglês e já fala e lê com perfeição há alguns anos.
Disse ele, desenxabido:
– I went bankrupt…
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NOS DEDOS
Sobre a cobertura do carnaval de porto alegre, impagável a Vanessa da Rocha comentando em todo boletim que as pessoas estavam fazendo selfie, quando na verdade estavam com o celular virado para a avenida, filmando o desfile.
Previdi, a Petrobras é sem acento mesmo. Basta ver qualquer publicidade ou o site oficial da empresa. Antigamente tinha acento, imagino que tiraram depois que a alteração do nome para "Petrobrax" foi vetada na época do governo FHC. Sabe como é, os gringos vão respeitar mais a empresa caso ela não tenha acentos no nome… (risos)
A Petrobras perdeu o acento há anos, para ser mais "inteligível" ao mundo dos negócios internacionais. Não é erro da Folha, é dos demais veículos se ainda o utilizam. É como as pessoas que insistem em chamar de "O Pioneiro" o jornal de Caxias, que perdeu o artigo há décadas (em ZH eles só aprenderam isso faz pouco tempo).
• Uma boa solução para o carnaval de Porto Alegre, seria a troca de datas, fazer fora de época como em Uruguaiana. No carnaval todo mundo vai pra praia.
• Um carnaval sem uma pista bem localizada também não colabora para o sucesso do evento. As pessoas passam a noite esperando para comprar os ingressos mais baratos que são em torno de 12 mil lugares. Se tivesse 20, 30 mil lugares venderiam tudo pois tem público para isso.
att
tiago
novo hamburgo
Uma boa solução seria acabar com essa porcaria. O vivente nasce e três coisas impostas a ele: carnaval, futebol e religião. Tudo lixo!
Fernando Fagundes/AMS
Concordo que a transmissão do carnaval pela TVCOM não foi perfeita, mas não foi o fim do mundo,nós é que estávamos acostumados com um padrão e que devido a escassez de recursos dificilmente a TVCom conseguiria reproduzir esse padrão. Porém temos que dar parabéns ao trabalho da Regina Lima, que mesmo não entendendo muito de carnaval, mostrou mais uma vez que é uma das profissionais mais talentosas e completas do estado. E ao lado do Maurício Saraiva, deram um show, salvando a transmissão. Acho até que eles deveriam trabalhar mais juntos, formam uma bela dupla.
Fernando Vieira