Segunda, 5 de fevereiro de 2018

Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu




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especial

SOLIDÃO

O convidado de hoje é o jornalista Paulo Motta. 
SENSACIONAL!!

Numa ocasião, sozinho num hotel em Garibaldi, mergulhado numa banheira daquelas com duchas que te fazem cosquinhas em lugares inimagináveis, soltei minha alma pra sobrevoar o universo, enquanto saboreava um honesto cabernet sauvignon. 
Só, sem ninguém para interromper meu passeio mágico pelas dunas serenas da outra dimensão. 
Foi um reencontro com tantas coisas, pessoas, amores, cheiros, sabores e algum ressentimento escondido na gaveta debaixo da cristaleira dos meus olhos. 
Naquela eternidade da minha finitude fui visitado por discretas amarguras não resolvidas, que chegaram, de mãos dadas, com seus pequenos arrependimentos, sem as culpas, que ficaram pra trás. 
Os acertos logo apareceram, também, com suas alegres vitórias que animam qualquer ambiente.
Foi uma pequena farra minha e dos meus recuerdos, das reminiscências ora cinzentas, um pouco amargas, ora esfuziantes e coloridas. Os ritos de passagem; o vestibular, casamento, meu filho, o que fiz até agora e o que farei daqui por diante. 
Tão só fisicamente e tão bem acompanhado por mim mesmo, como pode, não é?
Acho que, a partir daquela banheira com o cabernet picante, comecei a conversar mais comigo, perguntar a minha opinião sobre coisas que o mundo, aparentemente, já estava decidindo. Continuo errando mais do que acertando, mas parei de procurar culpados, o que facilita a minha jornada. 
Ficou mais divertido saborear o passado, imaginar o futuro e receber o presente, que é estar aqui cercado por vocês, amigos e amigas. 
Sou presenteado a cada segundo de cada minuto de cada hora com abraços, sorrisos e, eventualmente, um Jack Daniel’s.
Acho que tá bom, né?

Quinta, 1º de fevereiro de 2018

Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu




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especial

DEPUTADOS,
SALVEM O RIO GRANDE DO SUL

Texto da cientista política Karim Miskulinkarim@revistavoto.com – e publisher da revista VOTO.

Esta semana, o Rio Grande do Sul terá a oportunidade de iniciar o processo de reconstrução do Estado. A convocação extraordinária da Assembleia Legislativa para votar a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal pode não ser a única, mas é a oportunidade real para iniciar um já atrasado processo de enxugamento estatal. Uma medida prioritária para a saúde financeira do RS e das milhares de famílias de servidores públicos que sonham em ver os seus salários em dia.

Mas, afinal, porque ainda há dúvidas sobre a aprovação da proposta? A quem interessa inviabilizar o pagamento do funcionalismo ou o retorno dos investimentos em infraestrutura, saúde e segurança? A quem interessa não permitir que o governo venda estatais que só trazem prejuízo aos cofres públicos e a cada um de nós? Em suma: a quem interessa impedir o progresso do Estado? Deputados, não podem ser os senhores.

É hora de deixar de lado as guerras políticas que têm acumulado perdas para todos nós. As disputas ideológicas apenas nos levaram para trás. Olhem o exemplo do nosso estado vizinho, Santa Catarina. Unido, não para de avançar.

Chega de colocar os interesses partidários e corporativistas acima dos interesses de todos os gaúchos. Nós merecemos a chance de ir adiante e de ter o nosso orgulho de volta. Merecemos resgatar a autoestima que nos foi tirada com anos de descaso e irresponsabilidades com a coisa pública.

Não por acaso o Rio Grande do Sul é um dos estados mais endividados do Brasil, beirando a falência. A culpa é de todos nós, que permitimos que o Estado chegasse a este ponto de descontrole fiscal. É também dos senhores, pois cabe ao Parlamento, além de legislar, fiscalizar as ações do Executivo.

Já tivemos vários governos, de diversos matizes, que não conseguiram resolver o desequilíbrio financeiro. Alguns, inclusive, o agravaram. É hora de dizer basta. O projeto de privatização da CRM, Sulgás e CEEE – esta com um passivo trabalhista que beira o abismo – é a oportunidade que temos para iniciar um longo projeto de reestruturação do Estado.

Se a questão for política, lembrem: votar contra o projeto dessa gestão será votar a favor da inviabilização do mandato dos próximos governos, sejam eles quem forem. Um futuro promissor para o Rio Grande, para nossas empresas, para nossos jovens e filhos, deve começar a ser construído agora. Depende dos senhores.