Porto Alegre, 5 de março de 2018

Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu




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LEMBRANÇAS ESMAECIDAS

Escreve o Ruy Gessingerhttps://ruygessinger.blogspot.com.br

Começo com a Lya Luft, “née” Fett. Com efeito, ao que me consta, a santacruzense chamava-se Lya Fett, filha do dr. Arthur Germano Fett, insigne Juiz de Direito e depois advogado.
Lya, nascida em 1938, portanto 7 anos mais antiga do que eu, arrasava corações, desfilando nos “footings”, aos domingos, na “ rua principal” de Santa Cruz, com seu “tomara que caia”. Era uma pioneira, assim como foi e é a Maria Berenice Dias, que nasceu em Santiago.
Lya se encantou com seu professor, o Irmão Marista Celso Pedro Luft, casaram-se e ela, até hoje,depois de outro relacionamento, mantém o nome Luft. É uma maravilhosa pessoa, deveria ter um lugar de honra na Academia de Letras recém criada em Santa Cruz. Lya é conhecida nacional e internacionalmente o que deve ser motivo de orgulho de todos nós.
Nasci na Linha Araçá, mas meus pais se mudaram para a cidade quando minha irmã e eu éramos  crianças. Cresci, portanto, numa cidade que, sem embargo da erudição alemã, pouco repercutia as raízes folclóricas dos imigrantes. Fluía entre muitos da minha geração uma certa relutância em falar o alemão. As razões todos conhecem. Santa Cruz se tornou uma cidade cosmopolita por força das empresas estrangeiras que nela se estabeleceram. Daí que nos bailes da cidade predominava a música norte-americana.
As canções germânicas ficaram escondidas  nos recônditos das casas. Claro que mais tarde renasceram, tímidas. Bem ou mal, nunca é tarde demais.
Nas vitrines me lembro que havia pequenos cartazes  dizendo que se precisavam de balconistas, mas que soubessem falar alemão. Minha falecida mãe, por exemplo, preferia falar alemão e repreendia quem, conquanto falasse o idioma, lhe respondesse em português. São fatos históricos e não há necessidade de aqui revolver perseguições havidas na época do Getúlio ou setores torcendo pelo Eixo. A História chora quando morre um idioma numa região.
Para finalizar estas “mal traçadas”: um dia fui acessar a cidade lá pelos lados da Linha João Alves. Pude vislumbrar um campo de Golfe de dar inveja nos EUA. Golfe em Santa Cruz? Ali onde meus amigos e eu íamos “roubar” bergamotas! Ali mesmo, sim, que horror, onde caçávamos passarinhos. E os comíamos fritos. Essa circunstância alegarei como atenuante no dia do Juízo Final. Mas pedirei que minha mãe seja absolvida, pois ela fritava as rolinhas sob coação maternal irresistível…



APESAR DE DIVERSAS CONDENAÇÕES
CAPOANI TENTA ASSUMIR O CREA-RS

O Tribunal Federal Regional da 4a. Região julgará processo que analisa a inelegibilidade e a posse do ex presidente do CREA-RS , engenheiro Luis Alcides Capoani, que apesar de várias condenações no TCU, MPF e Justiça Federal, está tentando tomar posse como presidente do CREA, gestão 2018 a 2020.
A quarta turma decidirá essa questão no próximo dia 14 de março.
Capoani responde a processos que investigam desvios e pagamentos indevidos que superam dez milhões de reais em sua anterior gestão na presidência da autarquia.
Destacam-se o pagamento de quatro milhoes de reais referentes a programa de informática e também prejuízo superior a um milhão de reais em venda subfaturada da antiga sede do Conselho.
Capoani possui contas reprovadas junto ao TCU, inclusive estando cadastrado no CADIN e também consta da listagem de inelegíveis para função pública do Tribunal Superior Eleitoral.



DÚVIDA – Recebo:
Estava passando pela RS 30 e me deparei com essa propriedade. Será que é de algum jornalista?

PIADINHA

Rapidinha

O cara chegou pra namorada e falou:
– Gata, vou ter que terminar o namoro porque minha familia não tá aceitando você!
– E quem é sua familia pra não me aceitar?
– Minha mulher e minhas duas filhas.

3 comentários em “Porto Alegre, 5 de março de 2018”

  1. JABÁ – Jair Boeira de Almeida. O primeiro proprietário dos Hospitais Cristo Redentor, Conceição e Femina. Que foi covardemente expropriado pela União, após a campanha midiática do senador Lasier, do Mendelski e do machão Zé A. Daudt com seus sobrinhos adotados no Parcao.

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