Sexta, 11 de maio de 2018

SOU DO TEMPO EM QUE…

– as bicicletas não eram fashion. Apenas para crianças brincarem e serviam de transporte para os mercadinhos e quitandas.

– as mulheres usavam calcinha, corpinho e anágua.

– era muito macho quem saltava do bonde entre duas paradas.

– namoro, entre guri e guria – apenas – era nas quartas, no sofá da sala, e nos sábados, nas reuniões dançantes.

– se tinha medo de todas as polícias – até da PE e do Juizado de Menores.

– reuniões dançantes eram feitas para se dançar junto e até mesmo se conseguir uma namorada.

– quando se pedia uma guria em namoro e ela dizia “vou pensar” significava que o cara estava rifado.

– se usava calça boca-de-sino de cores berrantes.

– tênis era Rainha.

– churrasco se comia em casa ou nos postos de gasolina, da BR-116.

– Merthiolate ardia.

– catecismo era revistinha de sacanagem.

– camisa era Volta ao Mundo (jamais tive calça Topeka. Só Lee, contrabandeada)

– gasolina era baratíssima. Até 1974, por aí.

– aleijado era aleijado, gordo era baleia, magro era fresta, negão era negão, alemão era alemão, manco era manco, oriental era japa, cego era cego, gostosa era a irmã do teu amigo, entre outras trocentas sinceridades que hoje não se pode mais falar.

– tatuagem era coisa de marinheiro.

– sexo se fazia na Volunta ou na 7 de Setembro.

– para matar a sede uma Minuano Limão de litro era ideal.

– mulher bonita era a Neide Aparecida. E a Carmem Verônica. E a Rossana Ghessa.

– o maior humorista era o Palhaço Carequinha.

– o Bob’s era o único fast-food da minha infância.

– se usava Gumex ou Glostora para se pentear.

– alugavam, em São Paulo, motos Cinquentinha.

– na Redenção tinha aluguel de bicicletas.

– ninguém sabia o que era próstata.

Se quise mandar as suas, não se acanhe: jlprevidi@gmail.com.
No máximo 25 ítens

–

VAI SER MUITO BEM RECEPCIONADO!! BAH!!

(clica  em cima que amplia)

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POR FALAR DE POSTO DE SAÚDE MODELO – Escreve o Alfredo Silva:
Ontem era dia de agendar, por telefone, as consultas para clínico geral. Das 14 às 17 horas.
Pouco depolis das 14 horas liguei e fui atendido por uma robô:
– As consultas para clínico geral estão encerradas. Tente na semana que vem.
Dá para entender isso?
Estou há três meses tentando marcar uma consulta para mostrar exames para um clínico geral e não consigo marcar o raio.

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A ISTO É JÁ FOI MELHORZINHA – Sei, deve ser por causa do boicote dos golpistas!!

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C’EST LA VIE – Do Paulo Motta:

Vi, há pouco, um vídeo do Emerson, Lake and Palmer e viajei nos caraguatás!
Me transportei aos botecos mal-encarados da Comendador Coruja, baixas horas da noite, onde pranteei minhas primeiras desilusões amorosas e paixões inesquecíveis.
Bares pequenos, aconchegantes nas noites invernais de onde a gente saía com cheiro de pastel frito e cigarro bagaceiro. Serramalte era a cerveja da hora e o Minister box estava sendo lançado.
Não sabíamos trabalhar, só estudar e mergulhar na rebeldia contra tudo aquilo que nos contavam: porões, torturas, intransigências e Malagueta, Perus e Bacanaço, do João Antônio e Poema Sujo do Ferreira Gullar.
Encontro alguns remanescentes daquelas épocas, engravatados em ternos escuros, diferentes, sérios. Foi-se o romantismo e a fantasia que a gente não sabia que era fantasia, viramos burgueses envoltos no odiado capitalismo de antanho.
Viramos pais de família com emprego e a conta da padaria pra pagar. Como se diz hoje: fudeu!
C’est La Vie, queridos e queridas amigas! Boas noites pra todos e até amanhã, se Deus quiser!

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ANTANHO – Adivinhe quem é o autor:

Não gosto de falar ‘no meu tempo’ que parece nos remeter à Idade das Trevas, mas vou falar:
No meu tempo – lá em São Borja – se usava lápis e borracha e eu costumava apontar meu lápis com gilete, que ficava melhor que com apontador; meu caderno de matemática era todo quadriculadinho e, no segundo ano do primário – hoje é o fundamental – a professora disse que, na próxima aula nos tomaria a tabuada.
Como bom aprendiz de asno bocaberta, cheguei em casa e reclamei com a Norma Motta – minha abençoada, iluminada e benfazeja mamãe – que não levaria a tabuada pra escola pois a professora ia tomá-la de mim!
Para os que nasceram depois da morte do Ayrton Senna, tabuada era um livrinho onde havia as quatro operações e outras coisas de cálculo que não lembro.
Me parece que a gurizada, hoje, não tem ideia do que seja um lápis e uma borracha; tabuada nem se fala.
Borracha não é uma mulher bêbada, meninada, era um pequeno objeto normalmente retangular que se usava para apagar escritos com lápis, sacaram?
Foi nesses anos horrivelmente belos que fomos alfabetizados e aprendemos a tabuada, creiam.
Não havia Ctrl+Alt+Del e tevê só em Porto Alegre e Santa Maria. Mas havia as matinés aos domingos, com programa duplo: um filme de romano e uma gauchada com o João Vaine matando índios a balaços de 45.
À noite eu acompanhava com minha avó Cantídia, a novela radiofônica Melodia Sinistra, que era sobre um assassino monstruoso, matava com arma branca, um show! Minha psicopatia incubada aflorava.
Mas era religioso. Em tenra idade – tenra idade parece papo de canibal, não é? – apontei pro quadro na parede e exclamei: A Santa Feia, a Santa Feia!
Esculhambei, por ignorância, a ceia de Jesus e seus pares.
Reminiscências, reminiscências são irmãs da nostalgia e primas da saudade, que moram dentro do coração da gente e, de vez em quando, acordam e saltitam ao nosso redor festejando o passado e nos preparando o futuro.
Um carinhoso beijo no fígado de cada um de vocês, queridos e queridas facínoras.

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SUICÍDIO – Do jornalista Jonas Campos, ontem, no Facebook:

Morrerá hoje, aos 104 anos. O cientista inglês David Goodall se despediu de amigos e familiares na Austrália, onde viveu, para cometer suicídio assistido na Basileia, Suíça. Ele está lúcido e não tem nenhuma doença terminal.
“Estou feliz por ter a chance de dar fim à minha vida. Se tivesse que escolher uma música para ouvir seria o final da nona sinfonia de Beethoven”. Questionado se tinha tido um feliz aniversário em abril, respondeu: “Não, eu não estou feliz. Eu quero morrer, e isso, não é triste. O triste é ser impedido disso”.
A Suíça permite o suicídio assistido desde 1942, o que rendeu ao país a fama de estimular o turismo da morte. De acordo com a lei daquele país, qualquer pessoa com mente sã e que tenha, durante certo período de tempo expressado um desejo consistente de encerrar sua vida, pode solicitar a chamada morte voluntária assistida.

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REFLEXÃO – Do Juarez Walmrath:

Com a prisão do Lula e o esfacelamento do PT a candidatura Bolsonaro perde em muito sua razão de ser.

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PERGUNTINHA

O que é pós-verdade?

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NERVOS A FLOR DA PELE – Pessoal da Rádio Guaíba tem obrigação de manter o controle. A calma.
E o exemplo tem que partir de cima.

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NO ZERO HORA DE HOJE

Eu queria saber quem foi o gênio que fechou o posto da BM na Redenção, ao lado da administração do parque, e o motivo.

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LEIAM ESSE PRIMOR DE TEXTO
DO CORREIO DO POVO

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200 Piadinhas para Ler na Viagem
200 Piadinhas Contra Qualquer Crise
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Porto Alegre é Assim!
Apaixonados por Porto Alegre – Personagens do Centro
Apaixonados por Porto Alegre 2 – A Porto Alegre Deles

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UM POST DE ONTEM – No Facebook:
Porque morreu não vou escrever que era um grande homem.
Não reconhecia um neto.
…
Levei pau de uma torcida fanática e doente do Grêmio. Na real, celeraados. Nem leram as minhas razões, saíram atirando em mim. Escrevi sem a preocupação de que era uma referência gremista. Apenas tratei do HOMEM.
Respondi a alguns, mas a grande maioria não merecia resposta. Coisaas de fanáticos.
Hoje, a Meri Faustino recuperou um post do jornalista Darci Filho sobre o neto renegado pelo Fábio Koff.
Publiquei no Facebook e poucos leram. Os fanáticos e doentes sumiram.
Leiam:

DESARMEM OS ESPÍRITOS E LEIAM ISSO:

Recado Da Neta De Fábio Koff
 março 14th, 2016 | 
Autor: Darci Filho
A Imprensa Brasileira repercute todos os assuntos publicados nas Redes Sociais. A partir de agora, quase todos. Os temas variam da política, religião, economia, saúde, segurança, futebol, etc.
Estranho, que especialmente, no Rio Grande do Sul não tenha repercutido a publicação de Bruna Koff sobre seu avô Fábio Koff. Nem mesmo com o pedido de divulgação feito por Bruna foi atendido. Para não ser injusto o José Luiz Prévidi em seu blog – previdi.com.br – fez o devido registro. Cheguei a ouvir “de um vestal” que não abordaria o assunto por ser de ordem pessoal e logo fazer comentários jocosos sobre as namoradas do Lula , do FHC e do Calheiros. Ah! Sei, estes assuntos são de Segurança Nacional.
…
Bruna Koff
2 De Março Às 19:07 ·
Fabio koff foi um grande presidente, mas nunca teve a grandiosidade de amar um neto autista. Sempre ignorou o Tiago, um anjo em nossas vidas, e agora escreve em seu livro que ele faleceu ainda criança. Amigos e torcedores, só reparem que a foto é de 2014 na Arena do Grêmio, no ano de seu falecimento, com então 24 anos. Me ajudem a espalhar essa mensagem, de uma irmã que amou muito seu irmão.

Bruna Koff: Obrigada gente! Não podia ficar calada diante de tanto preconceito e injustiça. Morre diariamente quem não sabe amar pessoas tão especiais

Cristiane Volkart: Infelizmente o primeiro neto que nunca foi reconhecido como membro da família Koff pelo fato de ser Autista, que sofreu a vida toda por abandono afetivo. Lamentável.

(Cristiane Volkart é a mãe da Bruna e do Tiago.)

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PIADINHA

Pornografia explícita