Quinta e sexta, 6 e 7 de setembro de 2018

Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu



15 ANOS!!
Atualizado diariamente
até o meio-dia





especial

Nesta quinta e sexta, uma cesta de
RICARDO AZEREDO

Ricardo Azeredo é jornalista. Repórter de TV premiadíssimo, escreve no www.ricardoazeredo.com.br e é diretor-geral da Secretaria de Comunicação do Governo do RS.

O RABO QUENTE DO GAÚCHO

O ano era 2001. Eu estava passando uma curta temporada no Rio de Janeiro para fechar o texto de um Globo Repórter produzido pela RBSTV. Como sempre faço em viagens, levo meu kit chimarrão, pois sem mate não fico.
Garanti erva para uma semana, que era ao tempo previsto para concluir o trabalho.
Na redação do Globo Repórter, todo mundo tinha sua “quentinha”, uma panelinha elétrica de plástico que aquecia a comida trazida de casa. Mas não havia nada alí pra aquecer a minha água.
Não tinha chaleira elétrica no setor nem um mísero fogãozinho de duas bocas. O cafezinho vinha de uma máquina no corredor.
Resolvi aproveitar o horário do almoço e percorrer o comércio do Jardim Botânico, onde fica o prédio da Globo, em busca da minha salvação.
Saí batendo perna procurando por lojas de ferragens na vizinhança. Encontrei uma a poucas quadras.
Pergunto ao vendedor:
– Tem rabo quente?
O sujeito ficou quieto, me olhando muito desconfiado, meio que se afastando do balcão.
– Tem o quê?
– Rabo quente. Sou do sul e esqueci o meu em casa.
A resposta veio brusca, quase agressiva.
– Tem não senhor. Agora me desculpa que tenho que cuidar do estoque.
Virou as costas e saiu resmungando algo incompreensível, desaparecendo por trás das prateleiras do estoque.
Não entendi a reação do sujeito. Mas deixei pra lá e retomei minha busca.
Encontro outra loja bem perto. O vendedor grandalhão me recebe todo simpático.
– Às ordens, o que o amigo precisa?
– Salve! Quero um rabo quente!
O sorriso de boas vindas se transforma em cara fechada. Silêncio de novo. Ele parece não saber o que dizer. Apoia um cotovelo no balcão, a outra mãozona na cintura e inclina o corpo pra cima de mim, desafiador.
– É pegadinha, é? Que porra é essa?
Senti que o clima pesou.
– Rabo quente, eu só quero um rabo quente. Qual é o problema?
Ele me fuzilou com os olhos e disparou:
– Óóó o cara aí ó! Qualé a tua merrrmão??
O colega dele, que observava tudo quieto no caixa, tentou apaziguar o vendedor que já vinha pra cima, pronto pra briga.
– Segura a onda aí meu, vai com calma, ó o patrão lá nos fundo da loja!
Só aí eu me dei conta que a coisa tinha a ver com o “choque cultural” provocado pelo meu gauchês.
– Tchê, te acalma! Eu só tô procurando um rabo quente! Não conhece aquele apetrecho que a gente enfia na água e liga na tomada, pra esquentar??
O vendedor se desarma num gesto largo, abrindo os braços como quem mata uma charada.
– Ahhhhhhh porrra, o que cê querrr é um ebulidorrrrrrr!
– Um quê?
– E – bu – li – dorrrrrrrrrrrrrrr! Esse troço aqui, ó!
E sacou um bendito rabo quente de uma gavetinha no balcão, dando instruções.
– Cê enfia no bule e ele faishh a água ferrverr, entra em ebulição, morô?
– É esse aí mesmo, amigo, era o que eu tava procurando pra tomar meu chimarrão.
– Porra meu, eu quase saí no braço contigo! Fala assim não, aqui é o Rio, meu! Se liga!
Saí dali bem faceiro e inteiro, com meu ebulidorrrr novinho em folha, minha honra e meu mate garantidos.

TROFÉU REI DA GANDAIA E DA CARA DE PAU!

Já conheci muito cara de pau neste mundo do jornalismo. Mas o personagem deste causo conquistou com láureas o troféu máximo desta disputada categoria.
Foi meu colega em algumas emissoras de TV da capital. Uma figuraça, grande profissional técnico e muito faceiro, do tipo parceirão.
Adorava uma gandaia. Frequentador assíduo das “primas”,era conhecido nas melhores casas do ramo. Também era doido por baile de carnaval.
Só tinha um problema: era casado. E a esposa, um poço de ciúmes.
Eis que vem chegando o Carnaval e o dito já estava ficando inquieto. Ou, como se diz por aí, com o pé que era um leque pra cair na folia.
Precisava urgentemente de um estratagema para festear sem arrumar confusão em casa. Precisava de um álibi, um senhor álibi.
Sentado na sala onde trabalhava, moía os miolos concentradíssimo na tarefa de encontrar uma solução. Até que olhou para a parede e viu a escala de trabalho que o chefe recém havia afixado no quadro.
Na mesma hora a lampadinha acendeu sobre a cabeça. Pegou a escala, tirou uma cópia e cuidadosamente recolocou a original no quadro. Com a cópia, produziu outra escala, modificada conforme seus inconfessáveis interesses.
A sanha por liberdade era tanta que ele criou uma escala “pessoal” absurda, com uma jornada muito mais extensa que o normal, mesmo que fossem comuns os “engates” de plantão. Mas aquela escala, aquela sim, era uma missão que exigiria muita resistência…
A jornada falcatrua tinha umas 18 horas de trabalho. Sobrava apenas o turno da manhã para algum descanso.
Véspera do Carnaval. Chegou em casa ao anoitecer, fazendo a maior cara de condenado. Caprichou na performance de indignação. Mal cumprimentou a mulher e começou a amaldiçoar o chefe e a empresa. Num gesto estudado, pegou a folha amassada com a escala fajuta e a jogou sobre a mesa, sem dizer nada.
Preocupada, a esposa perguntava o que havia acontecido, mas ele não respondia. Apenas abanava a cabeça olhando para o nada, com jeito de injustiçado. Ela insistiu, e ele, sabendo que a esposa já tinha passado os olhos na escala deliberadamente lançada sobre a mesa, continuava quieto e bufando teatralmente. E então falou:
– Tu não tá vendo aí no papel?? Olha o que aquele fdp do meu chefe me aprontou!! Trabalhar o dia todo e ainda me engatar noite e madrugada!! Isso é um absurdo! É muita injustiça!
Sensibilizada, ela tentava consolá-lo. E ele firme no papel de mártir.
Seguro de que seu álibi havia colado, o festeiro cara de pau se atirou no carnaval. Trabalhava no turno em que estava escalado de verdade e à noite se esbaldava nos bailes madrugada adentro. Quando a festa terminava, ele ia para a empresa, tomava um banho caprichado pra não deixar nenhum rastro de purpurina ou outras pistas incriminadoras.Vestia novamente a roupa com que tinha ido trabalhar e ia para casa ao amanhecer.
Mas aí o filho pequeno já estava acordado e agitado, querendo brincar. Como o festeiro não conseguia dormir, reclamou para a mulher que estava esgotado de tanto trabalhar e que precisava muito descansar para seguir a jornada imposta pela maldita escala e não colocar o emprego em risco.
Dizia então que ia dormir na TV para se recuperar e estar pronto para o turno que começava no início da tarde.
Mais uma vez a performance tinha sido convincente.
E ele então incorporou mais uma atividade naquele período de labuta carnavalesca: trabalhava de verdade à tarde, ao anoitecer se atirava nos folguedos de Momo, e ao raiar do sol ia dormir nas “primas”. No início da tarde, dava uma rápida passadinha em casa pra beijar a mulher e filhos.
E aí seguia heroicamente para o sacrifício da profissão.

UMA INSÓLITA PANCADARIA NO ESTÚDIO DA TV

O ano era 1980. Fazia uns 4 meses que havia sido inaugurada a TV Umbu, que era a sucursal da então TV Gaúcha em Passo Fundo (anos mais tarde a rede passou a se chamar RBSTV, e as sucursais passaram a ser designadas com o nome da rede e de sua cidade).
Os operadores de câmera do estúdio que faziam os telejornais locais também participavam das gravações de produções comerciais na emissora. E foi um deles, Antônio Raymundo (hoje dono de uma produtora de video em Porto Alegre) que me relatou este causo pra lá de curioso e engraçado.
Depois da gravação de um comercial para as Lojas Louvre, feita tarde da noite, a produção deixou no estúdio os manequins de vitrine usados como cenário. O material só seria levado de volta para a loja no dia seguinte.
Todos os funcionários foram para casa. Na TV, ficou apenas o segurança, que chegou depois de terminadas as gravações.
No meio da madrugada, ele deixou seu posto na portaria para fazer uma ronda pelas instalações.
Ao passar pelo estúdio, onde todas as luzes estavam apagadas, notou as silhuetas e não hesitou: sacou o revólver e se foi estúdio dentro:
– Parados aí! Mãos ao alto ou eu atiro!!
O intrépido vigia se jogou ao chão, ficando em posição de disparo, apontando para os vultos suspeitos. Como não houve resposta, se levantou num salto, enfiou decidido o revólver no coldre se lançou em violenta luta corpo a corpo com os invasores na escuridão do estúdio.
O barulhento entrevero chamou a atenção de um operador de áudio da Rádio Atlântida, que funcionava no mesmo prédio e estava no ar.
Assustado, este foi correndo até o estúdio. Acendeu as luzes e se deparou com a insólita cena do segurança corcoveando no chão, ferozmente atracado a um manequim que aquela altura já começava a se desmanchar.
Dá pra imaginar a cara do guarda ao descobrir quem eram os meliantes que ele heroicamente desafiou, naquela madrugada que entrou para os anais da TV Umbu.

O SANTO SUDÁRIO

Aviso aos cristãos fervorosos e conservadores: este texto contém referências que podem chocar.
O causo faz parte dos anais (literalmente…) da imprensa gaúcha.

Anos setenta, cobertura do campeonato brasileiro de futebol. A equipe da Rádio Gaúcha chega ao Rio de Janeiro para um jogo do Internacional.
Desembarcaram de manhã, sob um calor infernal, e foram direto para o hotel. Todos no mesmo quarto:  narrador, comentarista, repórter e operador técnico.
Os nomes serão preservados. Vai que alguém não goste de relembrar o fato, né?
Pelo menos um deles é falecido.
Sufocados pelo verão carioca, muito suados, decidiram que não dava para ir para o estádio sem antes tomar um banho.
Cada um tomou sua chuveirada e estendeu a toalha onde dava pelo quarto.
O último demorou um pouco mais, e quando saiu, esticou a toalha branca pendurando na porta do banheiro, à vista de todos.
A imagem estampada no tecido felpudo branco não deixava dúvidas: o comentarista não havia feito uma higiene muito cuidadosa.
E na mesma hora, diante daquela “obra” que lembrava uma conhecida imagem sacra, o colega ganhou o apelido: Santo Sudário.
Esse pessoal não perdoa…

O CAÇADOR DE TOMADAS E A FERA SOB O SOFÁ

O bravo Onildo “Niu” Martins

A gente encontra umas peças muito raras neste mundinho do telejornalismo.
Conheci muitos tipos curiosos, engraçados, maniáticos e por aí vai, nas muitas equipes de reportagem com quem trabalhei em várias emissoras.
Esquisitões que se tornaram, na maioria, grandes amigos.
Um desses é o Martins, que todo mundo conhece como “Niu”.
Sujeito de origem humilde, havia começado nesta lida já na casa dos 40.
Baixinho, mas robusto, inquieto e cheio de energia.
Se orgulhava de dizer que vinha de bicicleta para o trabalho, pedalando deste a longínqua Restinga (bairro no extremo sul de Porto Alegre) até o topo do Morro Santa Tereza, onde está a maioria das emissoras de TV da capital gaúcha.
O traço mais marcante desta figura era a metralha de sílabas repetidas e confusas que constituía o seu jeito de falar.
Pronunciava várias vezes a mesma palavra em sequência, numa velocidade que fazia de cada frase um emaranhado de sons sibilantes quase incompreensíveis.
Trabalhava num ritmo tão acelerado quanto seu falar.
Sempre disposto, foi um grande companheiro de trabalho e um bom amigo.
Com a convivência, me tornei um dos poucos entre os colegas que conseguiam entender o “dialeto” dele.
Quando nos conhecemos, na TV Pampa, lá por 1986, ele era o “pau de luz” da equipe, o encarregado de operar o kit de iluminação da reportagem e carregar outras traquitanas que o trabalho exigia naquela época.
Sempre que chegávamos ao local da pauta, ele disparava na frente da equipe, numa busca alucinada por tomadas onde pudesse ligar os cabos da luminária.
Entrava agitado como um cão de caça farejando freneticamente por todos os lados em busca do seu alvo.
Voltava em segundos anunciando, de peito inflado e com seu peculiar idioma, que a luz estava pronta!
– Belez belez belez beleza, tudo tudo certin certin certi certinho!
Para o Martins, missão dada era missão cumprida.
Lá pelo final dos anos 80 fomos ao então Banco Meridional, que na época funcionava no prédio onde está o Santander Cultural, na Praça da Alfândega, centro de Porto Alegre.
No imponente e elegante saguão do térreo havia um grande círculo formado pelas mesas dos funcionários. Era a linha de frente no atendimento ao público.
Mal entramos, Martins travou o foco naquela grande ilha de bancários e seus computadores com pesadas telas de tubo.
E disparou para baixo das mesas carregando seus fios e entoando seu grito de guerra:
– Madamadamada,tomada,tomtomtomadatomadatomada,tomada,tomada!!
Em poucos segundos capturou sua presa. E voltou todo faceiro espanando o pó das mãos com aquele gesto típico de quem anuncia o trabalho bem feito.
– Tudo pront,pront,tudo,pront,pront,tudo pronto!!
Foi quando começou uma gritaria dos funcionários, que levavam as mãos às cabeças em puro desespero:
– Ai meu Deus, apagou tudo!!! Os arquivos!! Deu pane, perdemos tudo!!!
Todos os monitores se apagaram. Bancários atarantados de um lado para o outro pediam socorro.
– Cadê a manutenção, chamem alguém, o banco vai parar!!
Alguma coisa me dizia que o Niu estava por trás daquilo.
Olhei para ele e vi que observava aquela confusão, sem entender nada. Virou pra mim:
– Queisso,queisso,queisso, quefoiquefoifoifoi?
– Martins, tu desligaste alguma coisa debaixo das mesas?
– Ué ué ué ué, eu tinhatinhatina que ligar a luzluzluz, né?
Na sua sanha em busca da conexão perfeita, ele foi desligando cabos embaixo das mesas até encontrar a tomada que lhe agradasse. E acabou dando um “boot” em quase todo o sistema naquela parte do banco.
Só conseguimos fazer a matéria depois que os técnicos vieram e arrumaram tudo, pondo fim ao pânico das secretárias e gerentes.

A FERA SOB O SOFÁ

Outro dia fomos entrevistar o então secretário de meio ambiente de Porto Alegre, Caio Lustosa.
Morava numa casinha simpática no bairro Rio Branco.
Acionei a campainha e na mesma hora disparou uma saraivada de latidos estridentes e contínuos dentro da casa.
Lustosa, que já nos aguardava, abriu dois dedos de porta e me disse pela fresta que precisava primeiro acomodar o furioso cachorro debaixo do sofá da sala, onde o guaipeca costumava se esconder quando chegavam visitantes estranhos.
Deu a ordem e o cão imediatamente se enfiou onde o dono mandou.
Entrei. Olhei desconfiado para o sofá.
Eu conseguia ouvir o rosnado raivoso e ver os dentes à mostra rangendo no escuro sob o móvel, como se o bicho só estivesse esperando o dono dizer “Pega!!”
Lustosa procurou me tranquilizar:
– Agora tá tudo bem, é só não incomodar ele ali embaixo.
Chamei a equipe que permanecia no carro. Como já era esperado, Martins veio na frente, cheio de vontade.
– Cadêcadcadcadcad cadê a tomatomatomatomada?
Não resisti à tentação.=
– Ó Martins, ele disse que a única tomada que funciona fica debaixo do sofá. É toda tua!
Se a porta da casa tivesse sido fechada, a imagem seria aquela cena clássica de desenho animado, com o buraco na porta revelando os contornos do personagem que atravessou apavorado a madeira!
Martins saiu voando, perseguido pela fera, largando tudo pelo caminho.
Só parou na rua, depois que se certificou que o cusco tinha desistido da perseguição, já que a “ameaça” já havia sido escorraçada.
Depois que as gargalhadas da equipe cessaram, e com o cão de volta para baixo do sofá, Martins pode enfim sair em busca de uma tomada segura.
Mas antes passou por mim, meio rindo, e vaticinou:
– Tumitumitumitumi pegapaapapagagaga, baixinhoibaixinhobaixinho filhofilho da putaputaputa!!
Só não brigou feio comigo porque eramos bons amigos e ele já estava acostumado com as sacanagens do povo televisivo.
Grande figura esse Martins!

Quarta, 5 de setembro de 2018

Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu



15 ANOS!!
Atualizado diariamente
até o meio-dia





Escreva apenas para

Ou


JORNAL NACIONAL GOLPISTA!
TUDO FAKE NEWS!!
TRIPLEX? HAHAHA!!!!

COMO CONSEGUIRAM FALIR
UMA TRADICIONAL ENTIDADE?

Quem trabalha com meios de comunicação (ainda se usa? Deve ter uma expressão em inglês) sabe que é imprescindível manter a situação da empresa ou da entidade dentro da regularidade. Isso significa que deve ter sempre as principais certidões negativas – Receita Federal, Prefeitura, FGTS, INSS, etc.
Caso contrário não consegue parceria com ninguém, especialmente dos órgãos públicos.
Por exemplo, a Assembleia só libera publicidade para o jornal ou revista que esteja com todas as negativas dentro da validade. E assim é com os bancos oficiais, entidades como a Farsul.
Por questões práticas, o Poder Executivo, que trabalha diretamente com agências de propaganda, não exige as certidões.

Exatamente por esta exceção, no Executivo, a Associação dos Jornais do Interior do RS – Adjori-RS – ainda continua de pé. Por quê? Não tem as tais negativas e não consegue publicidade oficial para repassar a seus filiados.
Sempre funcionou assim: a diretoria da Adjori negocia com os bancos, entidades, e órgãos públicos a venda de publicidade nos jornais filiados. Fica com um parte de cada publicação – e é aí que consegue sobreviver, porque as comissões da Adjori sempre foram acima das cobradas pelo mercado.

Em função dessa reduzida entrada de recursos, sabe-se que a entidade acumula dívidas. Especialmente causas trabalhistas.
Não tenho ideia se os bens da Associação cobrem as dívidas.
Possui sede própria no centro histórico de Porto Alegre, na Rua Fernando Machado, 653.
Também possui uma sede em Capão Novo, Capão da Canoa. É um Centro de Cultura e Lazer, com 18 apartamentos mobiliados, com piscinas, salões de festas e jogos, garagens e toda infraestrutura.

A prestação de contas e a própria eleição são mistérios
.
Leia o que diz no site:

Na tarde de sexta-feira, 27 de julho, ocorreu a Assembleia Geral Ordinária da Associação dos Jornais do Interior para aprovação das contas e eleição da nova diretoria para o biênio 2018-2020. A Assembleia realizou-se no Centro de Cultura e Lazer da Adjori-RS, em Capão Novo, município de Capão da Canoa.
Após apresentação e aprovação das contas da gestão, foram eleitos por aclamação os seguintes associados: Diretoria: Presidente: Renato Cesar de Carvalho, Jornal O Semanário; 1º Vice: Jair Francisco de Souza, Jornal Estação; 2º Vice: Hélio Rubem Corrêa da Silva, jornal Bom Dia; 1º Secretário: Nei Balverdú, Gazeta dos Pampas; 2º Secretário: Jorge Elemar Bruxel, jornal O Farroupilha; 1º Tesoureiro: Júlio César da Silva, jornal O Imigrante; 2º Tesoureiro Luís Carlos Medeiros Machado, jornal A Palavra.
Nesta assembleia foram apresentados nomes de associados para comporem os Conselhos Fiscal e de Ética, sendo que os escolhidos pelo voto da maioria dos participantes, configuram a seguinte composição:
Conselho Fiscal: Renato Marodin, Jornal O Celeiro; Elton de Andrade, O Informativo Arroio do Meio; Vilson de Freitas Medeiros, Correio Dinâmico; Omar Luz, Jornal Momento; Voltecir Luis Fleck, Jornal Cidade de Gramado; e José dos Santos, Jornal do Mar.
Conselho de Ética: Mauri Spengler, Jornal A gazeta de Campo Bom; Kátia Bortolini, Integração da Serra; Carlos Saraiva, Jornal de Capão; Paulo Jungues, Jornal de Cruzeiro; Ricardo Flores de Lima, Jornal de Nova Petrópolis; e Cleber Giovane Silveira, jornal Cenário de Notícias.

O presidente reeleito Renato Carvalho disse que continuará enfrentando os desafios que a gestão da entidade proporciona, sempre intencionando a recuperação financeira da entidade que se debilitou devido a inúmeras dívidas trabalhistas e fiscais herdadas de administrações anteriores. Para isso várias ações estão sendo implementadas e agora terão continuidade.
Após a reeleição os associados confraternizaram no salão de festas do CCL, a colônia de férias e encontros dos jornais do interior do RS, no famoso e agradável balneário de Capão Novo, no litoral norte do estado.

Não existe no site da Adjori nada sobre as contas que forAm “aprovadas”.
E muito menos o desfecho das inúmeras ações trabalhistas.

Não tem mais jeito.

NADA PIOR DO QUE A IXQUERDA DO RJ – Isso não é novidade. Todo mundo que conheça um pouquinho das ixquerdas cariocas sabe que eles vivem em outro mundo. Talvez porque confundam a praia com o que está nos livrinhos.
Aí me mandam hoje duas fotos do dia da posse de Roberto Leher como reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Como é que foram entregar a UFRJ para uma besta dessa natureza? E ainda por cima me disseram que é filiado ao Psol.
Ele e o bando que colocou na Universidade deveria considerar o Museu Nacional como “coisa da direita”, “memória burguesa”, por aí.

Olha as duas fotos do animal:

O que será que esse boçal imaginou ao levar para sua posse numa UNIVERSIDADE o boné do MST.

CASA DA GANDAIA DO POVO

Maurício Dziedricki faz homenagem aos 60 anos da Igreja do Evangelho Quadrangular

EXCLUSIVO!
TENTARAM ASSALTAR A MÃE DO BOLSONARO!!

PERGUNTINHA PRO DUDU MILK

“O senhor vai fazer no RS o mesmo que em Pelotas, onde exames de câncer eram feitos por amostragem, levando pessoas ao sofrimento desnecessário e, até, à morte, por tratamento tardio?”

Sugestão do  jornalista Bertrand Kolecza

PAULO BOANOVA, O PAPAI CORUJA ESCREVE:

O JORNALISTA MAIS BONITO E INTELIGENTE
DO BRASIL DE VOLTA À CENA POLÍTICA

Peço licença a meus amigos jornalistas bonitos e inteligentes: Fernando Albrecht, José Luiz Prévidi, Julio Ribeiro, Flávio Dutra, Pedro Denardin, Flavio Pereira, Rômulo Seitenfus, Cleber Benvegnú, Altair Nobre, Felipe Vieira III, Cláudio Brito, entre outros.
Meu filho Paulo Germano volta a coordenar a série La Urna – sequência de entrevistas feitas com os candidatos ao Governo do Estado, concebidas e produzidas especialmente para veicular nas redes sociais. Além do Germano, compõem a equipe os jornalistas Luciano Potter, Arthur Gubert e Débora Cademartori. Sucesso estrondoso em períodos pré-eleitorais anteriores, La Urna retorna em sua terceira edição – a partir de 10 de setembro, em GaúchaZH.
O que me empolga no La Urna – e que deve ser a causa de seu grande recall -, é a forma criativa e inovadora das entrevistas. O que significam objetivamente “entrevistas criativas e inovadoras”? É o novo estilo jornalístico de enfrentar políticos em espaços de comunicação. Outros profissionais importantes, também de veículos consagrados, vêm desenvolvendo brilhantemente esta prática. Alguns deles: Juremir Machado da Silva, da Rádio Guaíba e do jornal Correio do Povo, e William Bonner, da Rede Globo de Televisão.
O resultado prático desta forma de entrevistar é o auxílio que ela propicia para o julgamento do eleitor. Devido ao enfoque inteligente e inusitado das perguntas, o impacto da colocação desestabiliza momentaneamente o entrevistado que, por alguns segundos, fraqueja , se despe da máscara de bonzinho e acaba revelando algumas deficiências. Importante ressaltar: só jornalistas muito bem preparados e criativos – como todos que citei, além da equipe do La Urna – conseguem obter este efeito. Não é fácil. E é bonito de se ver. Mesmo que não sejam tão bonitos de aparência, os jornalistas que praticam tal dialética tornam-se lindos aos olhos do público. Afinal, estão exercendo o verdadeiro jornalismo.

DAVID NO SBT? – Que estranho! No Facebook do Felipe Vieira há uma chamada para uma entrevista dele com o David Coimbra. No SBT!! Se isso acontecer, mostra que a RBS realmente está mudando, deixando suas estrelas aparecerem em outros canais.
Felipe bateu um papo com o grande David Coimbra na nova Orla do Guaíba. E tem até foto!
Amanhã no SBT Rio Grande – 2ª Edição confira a conversa. Às 19 horas.

PADRÃO ZH SE ESPRAIA PELO RIO GRANDE!!

Carro foge após avançar preferencial e bater em moto elétrica conduzida por idosa em Santiago

Só faltou uma linha de apoio:

Velhinha transviada quase entrou em óbito!
BM mobilizada para prender o carro suspeito!!

SANTA CASA: DÉFICIT COM O SUS – A Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre busca, constantemente, desenvolver estratégias para minimizar o déficit que os atendimentos para usuários do Sistema Único de Saúde geram à instituição, valores que somaram, em 2017, mais de R$ 145 milhões. Para isso, parte das receitas obtidas com suas cafeterias, cemitério, estacionamento e Centro Histórico-Cultural (todos com administração própria); além das provenientes com atendimentos a clientes particulares e convênios privados, é destinada a minimizar este déficit, que, até julho deste ano, supera os R$ 91 milhões.

Entre as atuais diretrizes da instituição, está a ampliação da produção e da receita por meio de ações como o desenvolvimento de novos serviços e/ou produtos em saúde, incluindo promoção da saúde e prevenção de doenças. Neste sentido, a Santa Casa ampliou a busca por novas estratégias e passou a ofertar a outros hospitais e clínicas gaúchas testes laboratoriais especiais desenvolvidos em seu complexo, que não constam no escopo de atuação destes estabelecimentos.

As principais linhas de frente as quais a instituição tem buscado ser fornecedora de serviços são os serviços de laboratórios (Biologia Molecular, Análises Clínicas, Microbiologia e Micologia), referências brasileiras na agilidade e precisão em análises de amostras. “A proposta deste movimento é ampliá-lo para os demais serviços da instituição com capacidade de produção ociosa, como os serviços de Medicina Nuclear e Hemodinâmica, através de exames de alta complexidade, dentre outros”, explica João Paixão, coordenador de Produto e Mercado da Santa Casa.

Outros movimentos dizem respeito aos projetos de Telemedicina e Telessaúde. A fim de aliar ações de saúde com qualidade e excelência a um maior número de pessoas e ampliar suas fontes de receita, a Santa Casa está em processo de desenvolvimento e incorporação de ferramentas tecnológicas para ofertar ao mercado a consultoria de seus médicos especialistas aos profissionais que atendem no interior do Estado e que não possuem especialistas no local.

Desta maneira, a instituição mantém o seguimento do propósito da sua fundação – há mais de 200 anos – que é o de prestar atendimentos em saúde para pessoas de todas as classes sociais, principalmente aos que não têm acesso a sistemas privados. “Nosso objetivo é captar pacientes particulares e de convênio – e agora, extramuros – a fim de gerar aumento no resultado econômico da Santa Casa, para que possamos, cada vez mais, seguir com a missão de atender os mais necessitados. Vale lembrar que a Santa Casa é regida pela legislação da filantropia, ou seja, destina mais de 60% dos seus atendimentos para usuários do SUS”, informa o diretor geral da Santa Casa, Julio Matos.

OKTOBERFEST DE IGREJINHA É TOP – A comunidade de Igrejinha tem mais um motivo para comemorar e se orgulhar da sua Oktoberfest, já reconhecida como Patrimônio Cultural do Rio Grande do Sul. A festa acaba de conquistar o Prêmio Top de Marketing ADVB/RS 2018 na categoria Top Desenvolvimento Social.
O case inscrito pela AMIFEST (Associação de Amigos da Oktoberfest de Igrejinha), responsável pela organização da tradicional festa, que celebra a cultura germânica e é considerado o maior evento comunitário do Brasil, destaca o trabalho dos 3 mil voluntários que fazem o evento acontecer e o retorno gerado para a comunidade. Ao longo das três décadas de história, a Oktoberfest de Igrejinha realizou o repasse de mais de R$ 13 milhões para entidades da região, principalmente vinculadas às áreas de saúde, segurança pública e educação.

Até a conquista do Top de Marketing ADVB/RS 2018 na categoria Top Desenvolvimento Social, o case passou por etapas de seleção e pela apresentação presencial, avaliada por um corpo de especialistas do mercado em ações sociais e empresariais. Os critérios avaliados pelos jurados foram: proposta do projeto e relevância para a comunidade onde está inserido; estratégias e ações para alcançar os objetivos; e resultados obtidos. Os pilares destacados no case, e que embasam todas as ações promovidas pela Oktoberfest de Igrejinha, são a cultura, a diversão, o voluntariado, a transparência e a solidariedade.

“Estamos muito orgulhosos desse reconhecimento em nível estadual! Principalmente, porque é o resultado da dedicação do nosso time gigante de 3 mil voluntários. Em tempos de tanta descrença nas pessoas e instituições, Igrejinha é uma referência para o Brasil de união, responsabilidade social e transparência. Fazemos tudo isso com muito amor. Amor por fazer o bem e por fazer a diferença para a nossa comunidade!”, destaca Cassiano Brenner, diretor de Comunicação e Marketing da AMIFEST.
Considerado o prêmio de marketing mais tradicional do Sul do país, o Top de Marketing ADVB está em sua 36ª edição. A iniciativa reconhece as melhores estratégias e práticas mercadológicas de organizações em seus segmentos de atuação.

A 31ª edição da Oktoberfest de Igrejinha acontece de 12 a 21 de outubro, mas antes disso, no dia 25 de setembro, a festa recebe o troféu Top de Marketing ADVB/RS, categoria Top Desenvolvimento Social, em solenidade na Casa NTX, em Porto Alegre. O evento reúne as empresas vencedoras, autoridades, imprensa e profissionais do mercado de marketing e comunicação.


PERIN NO MARGS – “Linha d’Água” e “Sem Identificação” são duas séries de fotografias que serão expostas por Gilberto Perin, nas Salas Negras do MARGS, com abertura hoje, às 19 horas. Os dois conjuntos, segundo Perin, têm como ponto em comum “uma visita às salas escuras da alma, com se expressou o cineasta Ingmar Bergman se referindo ao sentido da Arte”.
Na primeira série, “Linha d’Água’, são apresentados 25 dípticos onde Gilberto Perin cria uma autoficção com associações e vivências reais ou fictícias. As imagens têm a reminiscência como elemento catalizador mas, muitas vezes, a fronteira entre a realidade e a ficção é indefinida e nebulosa. “Portanto, o voo – ou o mergulho – é livre”, explica o fotógrafo.
A ideia de utilizar a relação entre duas imagens é encontrar novos significados para cada fotografia ao se combinar com outra, ganhando um novo significado numa forma de poética visual. As fotografias colocadas lado a lado podem estimular ao espectador a sua própria ficção nas imagens associadas à infância, vida adulta ou envelhecimento.       
O fotógrafo russo Nikita Pirogov diz que “o díptico é a combinação do passado e do presente, das tradições e das suas novas ramificações. Os dípticos foram utilizados pela primeira vez na Grécia Antiga, muito antes da invenção da Imprensa. Eles vieram na forma de duas ou mais placas de argila para o texto de gravação ou imagens”.
“Sem Identificação”, a segunda série que Gilberto Perin apresenta, é uma crítica irônica e reflexiva de um tempo desconcertante, repleto de informações e mensagens visuais. Perin, junto aos os modelos que posaram nus, criou fotografias explorando imagens icônicas ou, simplesmente, imagens que surgiram espontaneamente no momento do ensaio fotográfico.
Em tempos de selfies, “Sem Identificação” tem concepção simples e direta onde a nudez é apenas a parcela aparente daquilo que não é revelado sobre a nossa identidade e pensamento. Gilberto Perin através de suas imagens pergunta “que indivíduos somos nessa sociedade que têm impulsos tão primitivos a ponto de anular a identidade do outro?”.
“Linha d’Água” e “Sem Identificação” – Fotografias de Gilberto Perin
Abertura: Hoje, quarta, 19 horas.
Visitação: 6 de setembro a 4 de novembro de 2018.
Horários: terças a domingos, 10 às 19 horas.
Museu de Arte do Rio Grande do Sul – Ado Malagoli
Praça da Alfândega – Centro Histórico
Porto Alegre – RS – Brasil

ACIDENTES INTENSIFICAM O TRÂNSITO??? – Recebo:

No meu tempo, os acidentes intensificavam ENGARRAFAMENTOS no trânsito…

CATAMARÃ – Escreve o jornalista Ricardo Azeredo:
Hoje vou fazer propaganda. Justíssima e de graça. E não é política. É sobre um serviço púbico, operado de forma privada, que eu uso todos os dias e que é uma prova cabal de eficiência e importância.
Moro em Guaíba, mas trabalho no centro de Porto Alegre. Vou e volto de catamarã. Nunca mais usei carro para trabalhar. Utilizo um transporte público com pontualidade infalível, embarcações seguras, confortáveis e impecavelmente limpas, com tripulações cordiais que cumprimentam a todos os passageiros em cada percurso.
Ar condicionado, tv digital e wifi. A passagem é R$10,70, mas inclui um ônibus integração (igualmente pontual) que me pega e me deixa na porta de casa.
E aí fico pensando nas décadas que se passaram antes que este serviço fundamental vencesse resistências e finalmente se instalasse.
E penso também em como seria a vida da população no extremo sul de Porto Alegre se tivesse esta opção de deslocamento ao centro.
Eu embarco em POA ás 18:20h (horário que escolho) e 19:10h já estou em casa, sendo que moro longe do centro de Guaíba, onde o camatarã atraca. Por terra seriam uns 30km e mais de 1h de trajeto, encarando de largada a infernal saída da capital.
Torço para que um dia a gente veja muitos catamarãs unindo o centro ao sul da cidade, levando a população por esta via incrível que é o Guaíba.

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Terça, 4 de setembro de 2018

Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu



15 ANOS!!
Atualizado diariamente
até o meio-dia





Escreva apenas para

Ou


O LIVRO DO DOUTOR NELSON:
Não conseguiram levantar
nenhuma informação? Só 
desmentidos? Que pena!
Posso informar que…
Não conto, vocês
estão muito preguiçosos!
Reservem lugar na fila para
pegar o autógrafo do
doutor Nelson Sirotsky

OS 7 ANOS DA FABULOSA
E APAIXONANTE RÁDIO GALERA

Rádio Galera, a novidade que virou referência!

A Rádio Galera de Porto Alegre, a maior webrádio comercial no segmento futebol do Sul do Brasil, completou 7 anos de atuação no jornalismo esportivo na última segunda, dia 27.
Jairo Kuba e o pessoal da Galera transmitem todos os jogos da dupla Gre-Nal, e também jogos das categorias de base, onde são referência e praticamente exclusivos.
Nossa média de audiência/mês, entre o www.rdgalera.com, o aplicativo próprio da Rádio Galera na Play Store e outros aplicativos como RadiosNet e RadioFlix.FM e redes sociais chega a 200.000 ouvintes.
É mole?
O Jairo Kuba conta:
– Apostamos que era possível e viável, profissional e comercialmente, uma emissora 100% digital e com transmissão exclusiva pela internet. A escolha se mostrou acertada. Ao longo desse tempo, cada novo passo sedimentou ainda mais essa trajetória: as primeiras transmissões no interior do RS (hoje cobrimos o Gauchão em todas as cidades); as primeiras viagens para fora do Estado (estivemos em quase todos os estádios das séries A e B do Brasileirão – e em todas as competições oficiais); a primeira viagem internacional (a rádio realizou a transmissão ao vivo da final da Taça Libertadores 2017, na Argentina – para onde voltou em 2018), com projetos para seguir desbravando a América do Sul.
Jairo continua:
– Em nossas andanças pelo Rio Grande, pelo Brasil e pela América, sempre fomos muito bem acolhidos. E sempre fomos reconhecidos: “Vocês são da Galera!!! Conhecemos o trabalho de vocês. São uma referência para nós” são frases que nos acostumamos a ouvir. Ficamos felizes não só pelo reconhecimento, mas por sabermos que só chegamos até aqui – criando novos espaços onde ninguém acreditava que pudessem ainda existir – através de muito trabalho, seriedade, responsabilidade e, acima de tudo, muito comprometimento com patrocinadores, ouvintes e colaboradores.
E é por isso que a rádio Galera é referência.

Equipe atual da Rádio Galera:
Jairo Kuba
Peter Lenhart
Rodrigo Aliardi
Adriano Garcia
Henrique Souza
Júlia Goulart
Cássios Schaab
Filipe Abílio
Sílvio Lopes
Andréia Ramires
Samuel de Souza Santos
Rafael Passos
Rádio Galera:
51 992919291
51 994666740 WhatsApp

A equipe da Galera pelos estádios da vida:

A SERPENTE AS VEZES TEM SORTE – Há muito tempo me dizem que a doublé de chefe e serpente da “rádio líder” tem um desejo incontrolável: terminar com o programa dominical comandado pelo Dorotéo Fagundes, o Galpão do Nativismo. O motivo? Ela não conseguia dar palpites furados.. A víbora não se convencia. Dizia para seus seguidores:
– Se eu consegui derrubar o falecido Wianey Carlet, como não consigo terminar com esta porcaria de programa?
Pois bem, o que aconteceu?
O Dorotéo é candidato a deputado estadual e teve que largar o programa.
A víbora, feliz, jura que o Galpão do Nativismo não volta.
Arghh!!

BOLA CHEIA! – Marcelo Homer Simpson Rech continua na presidência da Associação Nacional de Jornais.

Gostaria de saber quantosa diários fecharam neste século.
Ou estão em situação falimentar.
Doi exemplos paulistas: Jornalistas do Correio Popular (fundado em 1927) e do Notícia Já estão em greve há mais de 200 dias.

PRESS 2018 – Começou ontem a 19ª edição do Prêmio Press, o maior e mais disputado prêmio do jornalismo brasileiro
O período de indicações, tanto no Voto Popular quanto no Voto Profissional, se estendem até o dia 14 de outubro e delas sairão os cinco finalistas, em cada uma das 17 categorias de premiação, que serão submetidos à ultima etapa de votação, que é júri de 60 convidados pela revista Press, entre decanos do jornalismo gaúcho, professores de comunicação, líderes empresariais e de entidades representativas do Rio Grande do Sul.

As indicações deverão ser feitas no site www.revistapress.com.br , sendo que do Voto Popular qualquer pessoa poderá participar, uma vez por dia, com um voto completo. Do Voto Profissional, somente jornalistas e radialistas, devidamente identificados,  poderão participar uma única vez durante todo o período de indicações. Os dois mais votados no Popular e os três mais votados no Profissional, em cada categoria, formam a lista quíntupla de finalistas.
O resultado será conhecido na grande festa do Prêmio Press 2018, marcada para a noite de 12 de novembro, no Teatro Dante Barone, da Assembleia Legislativa.

O mote da campanha deste ano, criada pela agência Vossa Comunicação, é a importância fundamental do conteúdo jornalístico nos dias que vivemos, em meio a tantas fake news e dentro de um cenário em que todo mundo é mídia.
“O Prêmio Press identifica, valoriza e premia os melhores produtores, curadores e propagadores de conteúdo de qualidade em nossa imprensa”, salienta Julio Ribeiro, diretor geral da revista Press.
O Prêmio Press 2018 tem o patrocínio de Sicredi, Fecomércio-RS, CIEE-RS, Sinduscon-RS, Fiergs e Corsan, com o apoio do SBT, ABAP-RS e Assembleia Legislativa.

TEMOR – Segundo o Antagonista, o medo do PCdoB:
Manuela D’Ávila pode acabar sem mandato (e sem foro privilegiado).

SENADO – A Núbis Silveira avisa que o blog da NS2 Consultoria começou ontem a publicar entrevistas com os candidatos ao Senado pelo RS. Os mais bem posicionados na pesquisa Ibope.

DO ANTAGONISTA

Lewandowski prepara o golpe
Ricardo Lewandowski está preparando o terreno para dar um golpe em favor da candidatura de Lula.
Leia a notinha plantada na Folha de S. Paulo:

“Em sua tese de doutorado sobre tratados internacionais de direitos humanos, defendida na Universidade de São Paulo em 1981, o ministro Ricardo Lewandowski seguiu linha semelhante à que Edson Fachin adotou ao votar a favor de Lula no TSE.
Na dissertação acadêmica, Lewandowski escreveu que países signatários de pactos internacionais se comprometem a cumprir todas as disposições dos acordos. No caso de Lula, o TSE decidiu à revelia de comitê da Organização das Nações Unidas que opinou a favor do petista.”
Ele tem uma chance em oito de ser sorteado para relatar o caso do criminoso condenado pela Lava Jato.

CRIS EM NY – Sempre em movimento, a Band RS abre espaço para um dos maiores eventos internacionais de moda. A jornalista Cris Barth já está em Nova York para trazer todas as informações da Semana de Moda da cidade, a primeira do circuito internacional.
“Vamos acompanhar cada detalhe, muita informação ao vivo e reportagens especiais, direto do evento.”, afirma a apresentadora.
Enviada especial para gerar conteúdo de moda, comportamento, turismo e outros eventos, Cris Barth estará no Band Mulher e no Band Cidade na Band TV e nas Rádios Bandeirantes e BandNews FM, com entrevistas especiais no 90 Minutos e Happy Hour, respectivamente. Além de cobertura especial nas redes da Band RS e no portal na internet, sempre com #BANDemNYC.

A Band RS também vai acompanhar as notícias da Seleção Brasileira, que estará em NYC para jogar contra os Estados Unidos, no dia 7 de setembro. Esse será o primeiro amistoso depois do Mundial. A cobertura completa será transmitida em Os Donos da Bola.

CRIATIVIDADE TOTAL!! DE LADINHO!!

RESCALDO DA EXPOINTER

Neste ano não vieram para Esteio, para serem admirados como “premiados”, a dupla Cesar Menotti e Mariano. Uma pena:

Em compensação, olha só o que o Chico Izidro enviou:

SEI LÁ SE É FAKE

NO CHALÉ – Os programas esportivos da Rádio Bandeirantes de Porto Alegre 94,9 FM Toque de Bola, 12h30min, e Band Esporte Show, 17h30min, completam hoje um ano. Para comemorar a data, saem do estúdio e vão para o Chalé da Praça XV em edições especiais de aniversário.
O Toque de Bola tem apresentação de Alex Bagé com os debatedores Claudio Duarte, Daniel Oliveira e César Cidade Dias.
O Band Esporte Show é apresentado por Sérgio Boaz com comentários de Alex Bagé, além das reportagens da dupla Gre-Nal.

NOVO SERVIÇO – A Vero, rede de adquirência do Banrisul, lança o novo serviço Vero RePay, especialmente desenvolvido para credenciados que possuem negócios com pagamentos recorrentes, como mensalidades e assinaturas. A funcionalidade é semelhante ao débito em conta, porém realiza o débito na fatura do cartão de crédito do comprador, a partir de uma transação feita na máquina da Vero. O valor da mensalidade agendada não compromete o limite global do cartão do cliente.
Essa solução pode ser utilizada por profissionais e empresas, como dentistas, clínicas, cursos, academias, estacionamentos e outros. As principais vantagens são a praticidade, com a substituição de cheques e boletos, e a redução da inadimplência.

O diretor Comercial da Banrisul Cartões, Antônio Carlos Antunes, salienta que “o credenciado da Vero tem mais um atrativo para oferecer aos seus clientes, pois não utiliza o limite do cartão do comprador”.
A Vero, líder em adquirência no Rio Grande do Sul, possui mais de 135 mil credenciados ativos e registrou, no primeiro semestre de 2018, 145 milhões de transações de débito e crédito.

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Segunda, 3 de setembro de 2018

Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu



15 ANOS!!
Atualizado diariamente
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Ou


VEJA ISSO!
MATEMÁTICA PETISTA

QUEM É O NOVO?

Escreve a colaboradora bissexta Verônica Cabral:

Parece temerário afirmar que os brasileiros estão mais “maduros” e “seletivos”. A ser assim, não iriam querer Lula – e boa parte quer, ignora todo o noticiário, as delações, as roubalheiras, o quanto o Brasil foi saqueado.

Paim e Fogaça devem ser eleitos nas próximas eleições. Ambos representam o que de mais velho temos, mas isso importa? As pessoas querem algo “novo”? E quem representaria esse “novo”? Por certo não Paim, que tem um apartamento – está na sua declaração à Justiça eleitoral – de R$ 28 mil. Se houvesse imprensa no Rio Grande do Sul, seria designado um repórter para visitá-lo, acompanhado de um corretor de imóveis que atestaria o valor de mercado do imóvel. Não sei se na Restinga deve ter imóvel de R$ 28 mil. Lula tem dois, entre outros bens, de R$ 38 mil cada, no Estado mais rico da federação. Gostaria de ter esse talento para encontrar imóveis tão baratos.

Mas ninguém tem dúvida, o que de mais importante devemos exercitar, ou seja, manter o não-conformismo. Ciro Gomes não colocaria a mão no fogo por Lupi? Ele se queimaria, pois Bonner deu até o número do processo que o presidente do PDT responde, para pasmo do candidato à presidência. Somos, os brasileiros,  crédulos, queremos acreditar, temos natureza passional e religiosa. Buscamos messias – tivemos Canudos, Contestado, Muckers. E hoje?

Bolsonaro – em que não votarei –  tem tudo para ganhar. Votará nele quem quer ordem, valores, posições claras, cumprimento de leis. Se conseguirá implementá-los o tempo dirá, mas é pouco provável. Os outros, porém, representam o velho, o mofado: Alckmin não conseguiu deslanchar nem em seu Estado natal, o que é preocupante, nem obter votos de Ana Amélia, que, ao que tudo indica, deu um tiro no pé. E voltou a aparecer nas delações, o que significa que seu potencial de ascensão é limitado – já era antes; Meirelles encarna tudo o que ninguém quer mais, o político com cara de político, mal-vestido, cuja linguagem não se entende – pelo linguajar e pela péssima articulação das palavras – , totalmente carente do carisma mais imediato, embora seja um gestor de méritos apreciáveis, que tirou o Brasil do buraco; Ciro, explosivo, Jeckylll e Hyde no mesmo corpo, em constante duelo, não precisa de ninguém para se enterrar, que faz isso com competência sozinho, como no episódio do xingamento ao “capitão-de-mato” Fernando Holiday, vereador em São Paulo; Marina, sub-reptícia, que evita se comprometer e dá voltas para responder, no fundo, quase nada, pouco clara, tergiversando, como quando sugere que se faça um plebiscito, quando esse deve ser um instrumento usado com parcimônia; Álvaro Dias, cuja campanha, em 1986, foi temperada por tanta baixaria que o futuro cineasta Fernando Meirelles, de Cidade de Deus, abandonou a campanha no meio e jurou jamais participar de outra divulgação política, espantado com as práticas criminosas – o caixa 2 foi talvez o mais suave dos delitos; e Lula, mas esse…está preso, condenado por um juiz e um órgão colegiado, enredado na Ficha Limpa que ele mesmo sancionou e agora quer burlar. Nunca se viu, se propor a consertar os estragos que ele e sua turma causaram! Só no Brasil cola. Ele disse: “Gastem! Consumam!” As pessoas acreditaram e gastaram, consumiram – compraram coisas que não precisavam. Perderam o emprego, endividaram-se.

Os outros são piada, como Boulos, ou inexpressivos, que talvez até tivessem algo para dizer, como Amoêdo, mas ninguém ouvirá.

Não mudamos, ou mudamos pouco. Bolsonaro não é o novo, mas consegue se dissociar do que é (mais) abominável, nesse Brasil ainda religioso e medieval, acho que, sim, um político criado, fomentado pela “esquerda” (aspas, porque tem “esquerdista” que faz compras de enxoval em Miami…). Não é por nada que o “Mito” tem falado a públicos muito distintos, o que impressiona pelo que ele é de limitado, de horizontes acanhados. Talvez ele seja, afinal, o que precisamos, para crescermos o que precisamos e um dia fazer outras opções, menos passionais.

Bem… quem sabe não é uma mudança o que se avizinha?!

PAUTA:
O LIVRO DO DOUTOR NELSON – Recebo:

Nelson Sirotsky lança em outubro seu livro onde explica porque deixou seus cargos executivos na RBS, fato que, com sua competência e energia, não deveria ter feito tão cedo.

Não dá para eleger um presidente (Fernando Haddad) que tenha a obrigação de beijar a mão do chefe na cadeia pública de Curitiba.

Ciro Gomes

A PROPÓSITO – Haddad, candidato do PT a presidente, recebeu o apoio de Renan Calheiros e de seu filho, que concorre a reeleição a governador de Alagoas. Ambos do MDB.
Só gente fina, né petistas?

Renan Filho: “Presidente Haddad, conte conosco em Alagoas”, afirmou o governador. “Eu digo que, nós, aqui em Alagoas, também queremos contar com Haddad para dar à nossa educação o tamanho que ela precisa ter”.

TRISTEZA – É como se tivesse morrido um amigo. Ver o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, em chamas me estragou o final de domingo. As pessoas que não o conheceram não imaginam o que tinha lá dentro.
Me criei indo passear lá e não enjoava.
Sempre quando algum parente ou amigo dos meus pais iam ao Rio a visita ao Museu Nacional era obrigatória. E se alguém se atrevesse a dizer que não gostava de museus, ia na marra. E todos lá se encantavam.

Que gente escrota, não? Como deixaram chegar ao ponto de virar um “barril de pólvora”? Notas lamentando o incêndio não ajudam em nada. Apenas demonstram consciências pesadas.
Nada mais do que isso.

NÃO TINHAM DINHEIRO PRO MUSEU NACIONAL.
OLHA SÓ:

Documentário que contará a história e a vida de José Dirceu – R$ 1.526.536,35
DVD de MC Guimê – R$ 516 mil
O Mundo Precisa de Poesia – Maria Bethânia – R$ 1,3 milhão
Turnê Luan Santana: Nosso Tempo é Hoje Parte II – R$ 4,1 milhões
Turnê Detonautas – R$ 1 milhão
Shows Cláudia Leitte – R$ 5,8 milhões
Filme Brizola, Tempos de Luta e exposição Um brasileiro chamado Brizola – R$ 1,9 milhão
Peppa Pig – R$ 1,7 milhão
Painel Artístico Club A São Paulo – R$ 5,7 milhões
Shrek, O Musical e Turnê – R$ 17,8 milhões
Cirque Du Soleil – R$ 9,4 milhões
Queermuseu – R$ 800 mil
Livro com fotos de Chico Buarque – R$ 414 mil
Museu Lula – 7,9 milhões

LEIAM ESSAS PRECIOSIDADES:

Queria saber quantas vezes as “intelectuais de ixquerda” visitaram o Museu.

OBVIEDADES – Escreve o Gustavo D’Ávila:

Uma pedra que vem do espaço à nossa atmosfera, suportando altíssimas temperaturas, não era de se esperar que ele efetivamente permanecesse intacto?
De todas as peças existentes lá, essa era a única que eu tinha certeza que não sofreria nada no incêndio!!
A chamada na matéria de capa do G1: 
Meteorito fica intacto entre acervo destruído (Fabio Gonçalves / Agência O Globo)
Meteorito fica intacto entre acervo destruído

PERGUNTINHA PRO DUDU MILK

“O senhor vai fazer no RS o mesmo que em Pelotas, onde exames de câncer eram feitos por amostragem, levando pessoas ao sofrimento desnecessário e, até, à morte, por tratamento tardio?”

Sugestão do  jornalista Bertrand Kolecza

REFLEXÃO

DIFERENÇA ENTRE DUDU MILK E DESPACITO JR?
COMO DIRIA O GALVÃO BUENO, “NIUMA”!!

MANOEL SOARES – Conversei com o “astro global” neste final de semana. Pelo telefone. Fazia tempo que não batíamos um papo.
Minha impressão? Ele não está felicíssimo com a sua vida profissional.
Divide-se entre Porto Alegre e São Paulo.
Vida que segue, como diz aquele.

JORNALISMO ESPORTIVO? – Constatação do João Alberto Müller:
O Grêmio vence um jogo por goleada e o destaque da entrevista coletiva foram duas perguntas inusitadas:
Um perguntou o que o Renato achava da declaração de um outro treinador sobre o tamanho de seus “atributos sexuais” e na sequência outro diz que tem uma “pauta religiosa” e questiona o treinador sobre a sua fé!

POR FALAR EM FUTEBOL, O CARA VAI LARGAR O OSSO? – O Ministério Público do Trabalho no RS encaminhou ao MPF/RS notícia-crime contra o presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Francisco Novelletto Neto, para ciência e adoção das medidas que entender cabíveis no âmbito das suas atribuições criminais.
O dirigente é denunciado por vários ilícitos, como desobediência, embaraço à efetivação de sentença, frustração de direito assegurado por lei trabalhista, constrangimento ilegal, coação no curso do processo, falsidade ideológica, graves irregularidades na composição do conselho fiscal da FGF e ausência de lisura no próximo processo eleitoral da FGF.
Ofício de 14 páginas com o conteúdo das irregularidades foi entregue pelo procurador-chefe do MPT-RS, Victor Hugo Laitano, e pelo procurador Philippe Gomes Jardim (responsável pelo processo) para a procuradora-chefe substituta do MPF-RS, Cláudia Vizcaychipi Paim, durante reunião na sexta passada.
Na quinta, o procurador peticionou, na 16ª Vara do Trabalho, para que a FGF comprove o cumprimento da decisão de regularizar o vínculo trabalhista dos fiscais e que seja determinada medida coercitiva de afastamento do presidente da FGF, Francisco Novelletto Neto, de suas atividades, para assegurar cumprimento de ordem judicial. Philippe requereu também intimação da FGF para pagar duas multas.
A primeira de 20% do valor atualizado do débito em execução fixado em R$ 800 mil a título de dano moral coletivo, conforme acórdão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A segunda de R$ 20 mil pelo descumprimento comprovado de obrigação, a ser revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), conforme determinado na decisão que deferiu a execução provisória.



PERIN NO MARGS – “Linha d’Água” e “Sem Identificação” são duas séries de fotografias que serão expostas por Gilberto Perin, nas Salas Negras do MARGS, com abertura no dia 5 de setembro (quarta-feira), às 19 horas. Os dois conjuntos, segundo Perin, têm como ponto em comum “uma visita às salas escuras da alma, com se expressou o cineasta Ingmar Bergman se referindo ao sentido da Arte”.
Na primeira série, “Linha d’Água’, são apresentados 25 dípticos onde Gilberto Perin cria uma autoficção com associações e vivências reais ou fictícias. As imagens têm a reminiscência como elemento catalizador mas, muitas vezes, a fronteira entre a realidade e a ficção é indefinida e nebulosa. “Portanto, o voo – ou o mergulho – é livre”, explica o fotógrafo.
A ideia de utilizar a relação entre duas imagens é encontrar novos significados para cada fotografia ao se combinar com outra, ganhando um novo significado numa forma de poética visual. As fotografias colocadas lado a lado podem estimular ao espectador a sua própria ficção nas imagens associadas à infância, vida adulta ou envelhecimento.       

O fotógrafo russo Nikita Pirogov diz que “o díptico é a combinação do passado e do presente, das tradições e das suas novas ramificações. Os dípticos foram utilizados pela primeira vez na Grécia Antiga, muito antes da invenção da Imprensa. Eles vieram na forma de duas ou mais placas de argila para o texto de gravação ou imagens”.
“Sem Identificação”, a segunda série que Gilberto Perin apresenta, é uma crítica irônica e reflexiva de um tempo desconcertante, repleto de informações e mensagens visuais. Perin, junto aos os modelos que posaram nus, criou fotografias explorando imagens icônicas ou, simplesmente, imagens que surgiram espontaneamente no momento do ensaio fotográfico.
Em tempos de selfies, “Sem Identificação” tem concepção simples e direta onde a nudez é apenas a parcela aparente daquilo que não é revelado sobre a nossa identidade e pensamento. Gilberto Perin através de suas imagens pergunta “que indivíduos somos nessa sociedade que têm impulsos tão primitivos a ponto de anular a identidade do outro?”.

“Linha d’Água” e “Sem Identificação” – Fotografias de Gilberto Perin
Abertura: 5 de setembro (quarta-feira), 19 horas.
Visitação: 6 de setembro a 4 de novembro de 2018.
Horários: terças a domingos, 10 às 19 horas.
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Praça da Alfândega – Centro Histórico
Porto Alegre – RS – Brasil

ARQUIVO

Dia 31/08/16, o Senado aprovou o impeachment da Dilma; dia 31/08/18, Lula tornou-se inelegível.
Vai virar Feriado Nacional?

Andre Arnt

Três jornalistas Previdi

NA SEXTA FUI NA EXPOINTER CONHECER A MARIELE – Mas não é qualquer Mariele, é a Mariele Previdi.

O meu primo Volmir Previdi, jornalista e representante comercial (na foto) me deu uma carona até a Expointer para conhecermos a “parente”.
Ela vive em Itu, SP, e também é jornalista. Casada e dois filhos. Tem uma empresa, a Attuale, que presta serviços de comunicação para o agronegócio – por isso nos encontramos em Esteio.
É uma figura maravilhosa! Batemos um papo de mais de duas horas. Falamos até com seu pai, que foi prefeito de Itu, o Sergio Previdi.
A Mariele tem histórias fantásticas. Como o período em que morou em Camarões.
Qualquer hora combino com o Volmir e vamos a Itu conhecer os Previdis de lá.

NEGÓCIOS DO BANRISUL – O Banrisul anunciou os números finais dos negócios na 41ª Expointer, em Esteio. O Banco registrou um volume de negócios prospectados de R$ 225,2 milhões. Entre os itens mais procurados estão as máquinas e equipamentos, como tratores, colheitadeiras e pulverizadores, financiados nas linhas de Pronaf Mais Alimentos e Finame Moderfrota. No total, foram recebidos mais de 400 pedidos de financiamento.
No Estande de Agronegócios do Banco, foram recebidos clientes, expositores e cooperativas, que tiveram a oportunidade de conhecer as linhas de crédito para a agricultura familiar, o médio e grande produtor rural, por meio dos analistas e supervisores de crédito rural da instituição. Também foram realizados encontros com grandes empresas do agronegócio do Estado para discutir estratégias e celebrar convênios de atuação conjunta em cadeias produtivas do setor.

O Banrisul oferece recursos para financiar o custeio das lavouras e da pecuária, o investimento em benfeitorias na propriedade rural, a aquisição de máquinas e implementos agrícolas, e a industrialização e comercialização dos produtos agropecuários.

No Pavilhão da Agricultura Familiar, uma equipe de profissionais visitou os expositores para divulgar os produtos, serviços e linhas de crédito e prospectar dados e negócios. Para facilitar o pagamento das compras dos visitantes, máquinas da Vero foram instaladas nos estandes.

Na agência Banrisul, próxima à Praça Central do Parque, funcionaram caixas para operações bancárias, como saques, depósitos e pagamento de contas, e a plataforma de atendimento aos clientes para serviços e produtos, como consórcios e linhas de crédito. Também a área de câmbio atendeu as pessoas que quiseram vender dólar e euro em espécie. A sala de autoatendimento, localizada na agência, ficou aberta diariamente nos dias da feira.

O Programa Sementes Banrisul esteve presente na Expointer, no Pavilhão da Agricultura Familiar e na Casa da Emater, para apresentar a iniciativa aos agricultores, escolas rurais, grupos de estudantes em trabalhos de pesquisa em agroecologia e demais interessados no cultivo orgânico.
O programa incentiva o desenvolvimento rural sustentável nas comunidades onde o Banrisul está inserido, distribuindo sementes agroecológicas de várias espécies, como hortaliças e frutas.

A Casa Banrisul na Expointer completou 21 anos de atividades nesta edição da feira. Construída no Parque de Exposições Assis Brasil e aberta em 1997, desde então consolidou-se como espaço de encontro e confraternização entre a diretoria, superintendências regionais e empregados, tendo autoridades, clientes e imprensa como convidados.

SOMMELIER – Que tal mergulhar nos ensinamentos do mundo de Baco e ainda fazer disso uma profissão? Ou usar esse conhecimento como um requisito para ter mais prazer ao beber e comer? Essa é a ideia do Curso Profissional promovido pela Associação Brasileira de Sommeliers (ABS-RS). O único curso de sommelier do Brasil realizado dentro de vinícolas chega a sua oitava edição, com início das aulas previsto para o dia 7 de outubro, na Aurora.
Os participantes terão que cumprir sete módulos (112 horas), com agenda que se estende até o início de maio. Ao todo, serão três aulas por mês (sextas, sábados e domingos), realizadas em vinícolas da Serra Gaúcha. Nesta edição, entre as vinícolas escolhidas estão Aurora, Don Guerino, Miolo e Salton, além do Spa do Vinho, palco do último módulo.
Com aulas ministradas pelos maiores especialistas em bebidas do Brasil, o curso traz um abrangente conhecimento sobre o mundo do vinho, passando por noções básicas de degustação e vitivinicultura, análise sensorial, espumantes, além de técnicas de serviço do vinho e trabalho do sommelier. Além disso, todos os módulos contam com degustação de vinhos de diferentes países e regiões.

“Temos alunos de várias profissões em busca de conhecimento específico para aumentar o prazer no consumo de vinhos e de espumantes”, observa o presidente da ABS-RS, Orestes de Andrade Jr. Ele destaca ainda que o curso, que possui profissionais das mais diversas áreas, é uma oportunidade de networking e de intercâmbio de informações. E alerta: “É um curso muito concorrido, sempre com lista de espera. As vagas devem se esgotar rapidamente.”
O diploma, emitido em parceria com a ABS-SP, é válido em todo o Brasil e tem o reconhecimento internacional da ASI (Association de la Sommellerie Internationale). A metodologia do curso segue os parâmetros necessários para que os candidatos possam exercer todas as atividades de sommelier – profissional especializado em bebidas, especialmente vinhos, e a sua correta harmonização com o alimento.

Informações:
contato@absrs.com.br
(54) 99972-0130

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PIADINHA

No último dia da Expointer

Sexta, 31 de agosto de 2018

Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu



Atualizado diariamente
até o meio-dia





A DILMA VOLTOU!

especial

Nesta sexta, uma cesta de
JOÃO CARLOS MACHADO FILHO

Machado Filho é jornalista,
radialista e apresentador de TV

CARRO DE PRAÇA, MAS SÓ DE BALACA

Passei grande parte da minha adolescência na Azenha. Minha família morava na Rua Visconde do Herval, numa casa que tinha duas janelas para a calçada. Uma delas era a da sala e ficava aberta para que os vizinhos pudessem assistir televisão. Acho que meu pai foi um dos primeiros proprietários de uma moderna Philips, daquelas de madeira, com tela de 17 polegadas. Só pegava, assim mesmo muito mal, a TV Piratini, a única emissora de Porto Alegre.
A calçada ficava cheia e a sala ficava no escuro pois se imaginava, naquela época, que a imagem ficava melhor.
Pois bem, foi na Visconde que conheci o pessoal que formava a minha turma. Os Sena moravam na 20 de setembro, assim como o Rola,  o Jorge Palmae o Telmo . O Marco Aurélio, que depois foi secretário do Lula e da Dilma, e o Louro, moravam na Travessa Luiz Rosset, o famoso Beco do Conforto. Ali também morava o Aníbal Damasceno e uma de nossas musas, a Isa. Na verdade, muito mais musa do Tutu Sena.
Era na casa dos pais da Isa que funcionava o Cairo Clube, onde a gente dançava de rosto colado com as gurias, mesmo sofrendo com os cabelos espetados, duros de laquê.
Nossos encontros, invariavelmente, aconteciam na Esquina do Pecado, aquela mesmo que meu irmão, o Dilamar Machado, contou num de seus livros. A turma deles era de gente de mais idade. O Paulo Sant’Ana, que naquele tempo era Paulo Sarará, o Rubinho, o Moscão, o Coró, o Joel e tantos outros que se reuniam no Bar do Hermes.
Nós, os mais moços, preferíamos o Bar do Paizinho, uma das grandes figuras que conheci na vida. O bar dele ficava na Barão do Triunfo onde moravam o Ilo e o Chiquinho. O Edi morava na Rua da Azenha, ao lado da Lavanderia Rex, do seu Geninho, pai do Carlos Miguel.
Um dia o Edi nos disse que tinha sido convidado para uma reunião dançante na casa de umas gurias que moravam na Rua Riachuelo, e lá fomos nós. Acabamos agradando e alguns até saíram meio comprometidos com algumas das gurias, tanto que marcamos nova reunião para a próxima semana.
Inspirados não sei por quem, decidimos que para impressionar as gurias da Riachuelo, chegaríamos lá de carro de praça. A gente, que tinha muito pouco no bolso, pegava um bonde até a esquina da Borges com a Riachuelo e ali pegava um carro de praça (o taxi de hoje) e chegávamos cheios de balaca na casa das gurias que esperavam na sacada. Era um sucesso, mas elas nem imaginavam que mal tínhamos o dinheiro para o bonde da volta.
E assim foi por muito tempo. A gente chegava de carro de praça para encontrar com as gurias da Riachuelo. Mas era só de balaca.

O MEXICANO

(JLP: Tenho que dar uma explicação. Não preciso dizer que a foto aí foi feita no Uruguai, Rivera. E que o Mexicano é o do meio. Apesar de diferente, sou o gordinho alto e o Machadinho é o da direita. E a foto é do Barú Derkin. 1990, durante a campanha do Collares ao Governo. Ninguém consegue imaginar a alegria do Jorge – este o seu nome – andando pelas ruas de Rivera, entrando nas lojas, almoçando. Desde então, pelo menos uma vez ao ano , eu escutava um buzinaço em frente ao meu prédio. Ia na sacada conferir e era o Mexicano. Ele parava o táxi no meio da rua, descia, abanava muito e sempre dizia: “Quando é que vamos de novo, chefia?”)
Notem a pose do Mexicano
A EQUIPE DO “COJARES”
Éramos jornalistas e trabalhávamos na Câmara de Vereadores ou na Assembleia Legislativa. Durante a campanha de Alceu Collares ao Goveeno do RS, revezávamos os períodos de férias para poder acompanhar o candidato pelas viagens ao interior.
O José Luiz Prévidi, o Julio Ribeiro e eu éramos os mais assíduos, ou seja, os que respondiam pelas matérias que eram enviadas para as redações. Os fotógrafos eram o Barú Derkin, o Ricardo Stricher e o Maurecy Santos. O motorista, quase sempre, era o Mexicano, um taxista, contratado para levar a equipe que acompanhava o candidato Collares.
Pois o Mexicano costumava chamar o Baru de Delegado, coisa que nunca entendi, mas era quase que um tratamento solene.
Numa viagem para a Fronteira, fomos conversando sobre as delícias que eram os pratos nas cidades uruguaias ou argentinas. Falamos muito do entrecot, que combinamos comer na cidade de Passo de Los Libres.
E o Mexicano só escutando.
Quando estávamos atravessando a ponte que liga Uruguaiana a Libres, o Baru, muito sério, perguntou ao Mexicano se ele sabia falar alguma coisa em espanhol. Diante da negativa do Mexicano, o velho Baru disse que então era melhor voltar, pois na Argentina havia uma nova lei que não permitia atender, em restaurantes, pessoas que não soubessem pedir comidas em espanhol.
Depois de muita conversa e a promessa de que o Mexicano se faria de mudo no restaurante, seguimos viagem. 
O Barú e eu pedimos o famoso entrecot e quando o garçom virou para o Mexicano, ele apontava com o queixo para o Barú e grunhia: ‘ahnn…ahnn..ahnn” como se estivesse pedindo socorro. Depois de muitas risadas, contamos ao garçom que o Mexicano era mudo e solicitamos um ‘pollo com lechuga e papas fritas’, prato preferido do Mexicano.
Na volta, livre da ameaça dos castelhanos, o Mexicano, cheio de coragem, disse que se fosse parado na Aduana, simplesmente encararia os guardas e falaria: 
– Não vem, meu, que eu sou da equipe do Cojares.
ONDE É QUE FICA AS COROA?
Sempre o Jorge, ou Mexicano como o chamávamos, para nos levar em mais uma viagem pelo interior para dar cobertura ao “Cojares”. Agora a gente ia até a cidade de Três Coroas, bem aqui pertinho. O fotógrafo era o Maurecy Santos, o querido e saudoso Santinho.
Era um sábado chuvoso e a gente não sabia bem como entrar na cidade, até que o Mexicano teve a ideia. Parou num posto de gasolina e perguntou ao frentista:
– E aí meu, onde é que fica as coroa?
O rapaz do posto de gasolina não entendeu bem e pediu que ele repetisse.
– Pô meu, tu que é daqui não sabe onde fica as coroa?
Quando o frentista, meio encabulado, já se preparava para indicar o endereço de uma casa um tanto quanto suspeita e que ficava nas imediações, o Santinho e eu, entre uma gargalhada e outra, explicamos que precisávamos saber onde ficava a entrada principal para a cidade de Três Coroas.
Quando saíamos do posto de gasolina, o Mexicano lascou:
– Seu Machado, agora é tudo com nóis nas coroa!

ASSIM É DEMAIS

Falam maldosamente, é claro, que os homens ficam um tanto quanto tarados quando começam a envelhecer. Sou velho e juro que não é verdade, pelo menos no meu caso. Posso garantir que apenas apurei um pouco mais o gosto pelas coisas boas da vida. E quando elas andam ao redor dos vinte e poucos anos, loiras ou morenas, daí realmente é difícil controlar o olhar.
Estou falando nisso para contar a história de dois amigos que passeavam tranquilamente por uma daquelas bucólicas e arborizadas ruas do bairro Menino Deus, quando passou por eles uma jovem com seus vinte anos, com uma calça tipo leg, preta, que, generosamente, realçava aquela parte que nós, brasileiros de todas as idades, tanto apreciamos.
Não só seguiram a jovem com olhares famintos e maliciosos como foram até o ponto de ônibus onde ela, depois de ajeitar o cabelo, ficou esperando pelo coletivo. E ficaram ali, estrategicamente colocados onde a visão pudesse alcançar as partes mais generosas da moça. Estavam quase sonhando quando foram despertados por um vozeirão masculino:
– E aí, meus. Vão ficar tirando a visão da gente. Nós queremos olhar também.
De uma das aberturas de um prédio em construção, um bando de operários fazia aquilo que meus amigos faziam, ou seja, olhavam e sonhavam com as partes destacadas pela calça leg daquela jovem. E quase aplaudiram quando eles foram para o lado, permitindo a todos uma visão mais ampla do espetáculo.
Indiferente aos olhares gulosos que quase lhe devoravam, a gracinha sacudiu o motivo de tantos olhos e subiu, dengosamente, os degraus do ônibus que a levaria para bem longe dos sonhos de meus amigos e seus eventuais companheiros da construção civil.
Quando meus amigos me encontraram e contaram a história da mocinha de calça leg preta, pensei comigo: “Assim é demais”.
O medo que eu tenho é que, numa hora dessas eu tenha um mal súbito e não resista, embora não tenha me tornado um tarado.

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