Quinta, 2 de abril de 2015 – parte 2

Atualizado diariamente ao meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.




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ponto midiático especial

SÃO PAULO? QUE NADA!!
MOTA RENOVA POR MAIS DOIS ANOS!

Recebo:

O apresentador e ídolo da TV Record RS, Alexandre Mota, assinou ontem um novo contrato com a TV Record gaúcha. Termina, assim, qualquer especulação sobre a sua mudança para São Paulo.
O Gordinho Mota fica até 2017 na emissora, comandando o Balanço Geral.

Aí está, na foto, o cara feliz da vida, com o presidente do Grupo Record RS, Reinaldo Gilli, que também está bem animado.

Sem a menor dúvida, é o jornalista com o maior salário do RS.
O Paulo Pagodinho Sant’Ana diz que tem um baita salário, para fazer uma pagininha chinfrim por semana no Zero Hora. Hahahaha!!! Ele não imagina o que é um excelente salário, como o do AM.
Teria um síncope.

Quinta, 2 de abril de 2015

Atualizado diariamente ao meio dia.
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Hoje estou escrevendo, direto de Oeisis International, utilizando a maravilhosa Internet Banda Larga da Oi.
Meu poderoso notebook ficou tinindo!
Não tenho a menor saudade da 3G. Testei todas aqui e na maioria dos horários é um fiasco, especialmente nos finais de semana.

ponto do dia

EU SOU FABRÍCIO!

Nada mais chato, xarope, morrinha do que torcedor. Não importa o time. Todos são iguais.
São chatos, xaropes e morrinhas porque acham que sabem tudo de futebol. Sempre querem derrubar um técnico ou um jogador. São os entendidos. Tipo jornalista entendido em futebol. Sabem tudo.
Torcedores ficam berrando o jogo inteiro e não se importam com o que está acontecendo em campo. A maioria dos que pagam ingresso não se importa em ver as jogadas bonitas, os gols. Não, eles querem é berrar, xingar e cantar aquelas musiquinhas imbecis cheias de palavrões.
Me desculpem, mas a torcida do Internacional de Porto Alegre também é assim.
Falo porque já fui sócio do clube, na década de 70, quando o Inter foi inesquecível.
Até o início desse século insisti em assistir alguns jogos. Mas logo larguei de mão. Nem conheço o novo Beira-Rio e a Arena do Grêmio. Sério, tenho medo de me meter com esta turba.

Pior isso gostei muito dessa foto aí de cima do Fabrício. Genial! Agiu exatamente como a imensa maioria dos jogadores de futebol gostaria de fazer. Acontece que a imensa maioria dos jogadores estão divididos em duas categorias: os alienados e os hipócritas. Nenhum dos tipos apoiaria abertamente o Fabrício. Pelo contrário.

EU SOU FABRÍCIO!



Gostei o que escreveu o Leonardo Oliveira, no Zero Hora online de hoje:

Fabrício está na média dos laterais-esquerdos em atividade no Brasil. Não encho uma mão com nomes melhores do que ele. Tem força e bola no pé. O problema é cabeça.
Os episódios de descontrole se repetem. Quando se enfurece, ninguém o segura. Nem Abel Braga, com seu corpanzil de peso pesado e coração mole de paizão conseguiu no ano passado, quando o lateral tentou invadir o vestiário do Palmeiras para acertar contas com o meia Bruno César.
Piffero ganhou um imenso abacaxi para descascar na Páscoa. A pressão de dirigentes é imensa. A da torcida, maior ainda. Ninguém pode passar ileso depois de atirar a camisa do clube longe e ofender com gestos obscenos quem paga seu salário.
Mas o presidente precisa pensar menos com o coração e mais com a razão. Não se pode crucificar Fabrício, pela questão humana. Tampouco pode-se arriscar tanto e entrar na fase de jogos decisivos com apostas nas laterais.

ponto da perguntinha

JATO LAVADO

Do Facebook:

ATÉ HOJE NÃO SE SABE quem era o dono, quem pagou, quem recebeu, NADA sobre o jato que matou Eduardo Campos. Não é isso realmente o que se chama Operação Lava-Jato?

(Obrigado, Cezar)

ponto midiático

NÃO ACREDITO!!

Do João Garcia:

Tem muita gente achando que é 1º abril a minha saída da Band. Não foi isso que o Ribeiro Neto me disse!
infelizmente é verdade!

CANAIS DE PICARETAGEM “RELIGIOSA”

O picareta “apóstolo” Valdemiro Santiago

A impressão – ou certeza – que tenho é de que os governos e os ministérios públicos da vida A-D-O-R-A-M esses canais de picaretagens religiosas.
Dois exemplos: o Canal 21 e o CNT.
Foram arrendados por 22 horas por dia para picaretas. E eles só transmitem os tais cultos. Mais nada. Não há nada de jornalismo, de cultura, lazer ou educação. Milagres e mais milagres o dia inteiro.
E as chamadas “autoridades” não fazem nada.
Como essas emissoras ainda não foram cassadas?

NOVIDADE NA TVE

O Jornal da TVE 1ª edição vai aumentar sua duração e passar a ter meia-hora de informações, notícias e serviços para todos os gaúchos a partir de segunda, dia 6, às 12h30min. O programa, que vai ao ar de segunda a sexta, também vai contar com novos quadros, como uma agenda cultural do estado, e entrevistas sobre esporte ao vivo no estúdio.
A TVE sempre apresenta novas informações durante a sua programação, com o TVE Notícias, e o Jornal TVE 2ª edição, às 19h30min.

ESCOLINHA G1

Essa ainda não tinha visto:

EMBARCAÇÃO RUSSA

Sobe para 56 nº de mortos em naufrágio de barco no Pacífico

Navio levava 132 pessoas; 15 estão sumidas.

ESCOLINHA G1 – 2

???????

Filha de refugiados da ex-URSS,

aluna do Rio é aprovada em Harvard

ESCOLINHA G1 – 3

Máquinas de café devem cair de preço (Thinkstock/BBC)

Máquinas de café devem cair de preço

ACEG COM TRANSPARÊNCIA

Em reunião de diretoria realizada na última terça, na sede da ACEG, foi definido que a entidade disponibilizará um Portal da Transparência, mostrando além de outras informações, os números dos balancetes trimestrais. Desta forma, o associado poderá ficar por dentro de como estão sendo administrados os recursos da ACEG nesta nova gestão, capitaneada pelo presidente Edgar Vaz.
Após passar pelo crivo do Conselho Fiscal, o balancete do trimestre de janeiro, fevereiro e março de 2015 já estará à disposição dos sócios.
A divulgação será no site da entidade: www.aceg-rs.com.br e nas demais redes sociais.

Além desta novidade, a ACEG divulgou os apoiadores institucionais dos troféus Fairplay, que serão o Sindicato dos Árbitros do RS e o Tribunal de Justiça Desportiva – o TJD,  da Federação Gaúcha de Futebol.
Para o troféu Gol de placa, a parceria será com a AGERT – Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão e com a ARFOC – Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul.

ponto fake

O Vanderlei não escreve muito no Facebook, mas quando escreve é sempre genial.
Quem ainda não viu “pensamentos e textos” de Caio Fernando Abreu, Luis Fernando Verissimo, Clarice Lispector, Jô Soares em sites,blogs e nas chamadas redes sociais?
Tudo frio.
Fotos por email? Não tenho o trabalho de conferir, porque são bobagens “trabalhadas”.

Muita coisa na internet é um constante primeiro de abril.

Confiram:

FALSA IDENTIDADE

Vanderlei Malta da Cunha, jornalista

Se vivos, Jorge Luis Borges e Pablo Neruda teriam motivos de sobra para aborrecer-se com palavras que lhes atribuem e que jamais foram de sua autoria.
Nas redes sociais e páginas da web, proliferam como virais e transformam-se em citações que enaltecem sua beleza e profundidade e amplificam ainda mais a `genialidade` de `seus` autores.
Muere lentamente quien no viaja, / quien no lee, /quien no oye música, / quien no encuentra gracia em si mismo. / Muere lentamente / quien destruye su amor próprio, / quien no se deja ayudar…`
Esses versos, atribuídos a Pablo Neruda, nunca passaram pela cabeça do grande poeta chileno, Prêmio Nobel de Literatura 1971.
Si por um instante Dios se olvidara de que soy uma marioneta de trapo y me regalara um trozo de vida, aprovecharía esse tiempo ló más que pudiera…`
´La Marioneta` é um texto famoso com o qual, supostamente, o Prêmio Nobel de Literatura colombiano de 1982, Gabriel García Márquez, se despedia de seus amigos após inteirar-se que morreria de um câncer fulminante. Gabo não só não escreveu essa carta como tampouco estava morrendo no momento em que ela começou a circular na rede.
Ele ainda viveu o suficiente para lê-la, em 2002, quando disse: `O que pode realmente me matar é a vergonha de que alguém acredite que fui eu quem escreveu tamanha asneira…`

A mais célebre de tais citações é `Instantes`, creditada a Jorge Luis Borges e que se espalhou pela galáxia:
`Si pudiera vivir nuevamente mi vida, em la próxima trataria de cometer más errores. No intentaria ser tan perfecto, / me relajaria más. Seria más tonto de ló que he sido, de hecho tomaria muy poças cosas com seriedad. Seria menos higiênico. Correria más riesgos, haria más viajes, contemplaria más atardeceres, subiria más montañas, nadaria más rios.`
A mentira chegou a tal ponto que María Kodama, a viúva de Borges, usou a própria rede para esclarecer que bastaria um pouco de atenção dos leitores para concluir que seu marido não poderia ter escrito algo tão brega e piegas…
A vítima mais recente dessas empulhações não é nenhum Prêmio Nobel, mas aparece na internet como tendo recebido o de Medicina, em 2004.
Trata-se do popular e talentoso Dr. Drauzio Varella, que está indignado/irritado/montado num javali, com a seguinte afirmação e-m que aparece como autor:
`Atualmente, investe-se cinco vezes mais em medicamentos para a virilidade masculina e em silicone para as mulheres do que na cura do Mal de Alzheimer. Daqui a alguns anos, teremos velhas de peitos gigantes e velhos com pinto ereto, mas nenhum deles se lembrará para que servem…`
Drauzio se defende do veneno dizendo que ´eu jamais seria tão grosso e nem podre de bêbado seria capaz de escrever coisa tão abominável!…`
A falsa identidade polui a rede de modo avassalador e devemos ter muito cuidado com tudo que diga respeito a Albert Einstein, ao Dalai Lama, Madre Teresa de Calcutá, Marilyn Monroe, Gandhi, Frida Kahlo, Oscar Wilde e a muitos outros.
Barbas de molho, fellows!

ponto do feriadão

MAIS UM TEXTO IMPERDÍVEL

Leo Iolovitch sugere:

O que fazer com um passaporte velho?
O texto A LÂMPADA MÁGICA traz uma sugestão.
clique no link
http://www.olivronanuvem.com.br/site/a-lampada-magica.html

ponto g

PARQUE DO PONTAL

As audiências públicas acontecem  no próximo dia 8 (quarta) no Jockey Club – avenida Diário de Notícias, 750 – e no dia seguinte na Igreja Sagrada Família – rua José do Patrocínio, 954.

Depois de quatro anos em análise na Prefeitura de Porto Alegre, o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) do Parque do Pontal – na antiga área que pertenceu ao Estaleiro Só, será apresentado à população em duas audiências públicas, em abril.
O projeto liderado pela BM Par prevê a implantação de um parque público de aproximadamente 3,7 hectares – com a revitalização de 700 metros da Orla do Guaíba, um Centro Comercial de 17,1 mil metros quadrados e uma Torre Comercial com 14 mil metros quadrados, de acordo com o que prevê a legislação da Capital. A área do parque corresponde a mais de cinco campos oficiais de futebol, ou duas vezes a área da Praça da Alfândega. A revitalização prevê a construção de ciclovia, espaço para caminhadas, espaços de contemplação do pôr do sol, entre outras atrações.

O Parque do Pontal será a primeira área da Orla do Guaíba urbanizada pela iniciativa privada, com acesso para pedestres, bicicletas e veículos. Ao longo da via de acesso ao parque, haverá uma área para o estacionamento público de 100 veículos e um bicicletário para 80 “magrelas”.

Resgate da história
O parque também resgatará a história do antigo Estaleiro Só, através de um caminho interpretativo. Esta história será contada ao longo do percurso,  em um tipo de memorial do Estaleiro Só, cuja instalação remonta o ano de 1949.
Além de resgatar a história do Estaleiro Só, o Parque do Pontal abriga vestígios do antigo Trapiche de Asseio Público, que era conectado com a Antiga Ferrovia do Riacho, responsável pelo transporte dos dejetos da cidade. O trapiche operou na Ponta do Melo entre 1899 e 1949, e eus vestígios serão mantidos, protegidos e identificados através de um tratamento paisagístico, e incorporados ao caminho interpretativo.

Impacto ambiental
De acordo com o EIA/RIMA que será apresentado à comunidade, o empreendimento tem vários impactos positivos para a cidade, compatibilizando uma urbanização moderna e uma valorização da área, que hoje possui uma vegetação comum. Para se ter uma ideia, apenas três espécies de árvores existentes no local são de especial interesse à conservação e duas delas são passíveis de serem transplantadas, conforme levantamento feito pela Profill Engenharia e Ambiente, empresa contratada para avaliar todos os impactos que o empreendimento possa ter.
Na audiência pública também serão apresentados estudos sobre iluminação, sombreamento e ventilação, este último desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), conforme exigência feita pela Secretaria Municipal do Urbanismo. O estudo mostra que não há interferência significativa sobre estes três itens, mostrando a qualidade do projeto arquitetônico urbanístico.

Na área destinada ao centro comercial, haverá uma loja de 10,4 mil metros quadrados da Leroy Merlin, que, a exemplo das suas últimas operações, será certificada com o Selo AQUA (Alta Qualidade Ambiental). Ela ficará no segundo pavimento, conectando o usuário da avenida Padre Cacique ao parque e à Orla do Guaíba. A loja da Leroy Merlin foi incorporada à tipologia do centro comercial e da torre de conjuntos profissionais, criando uma identidade única a este complexo arquitetônico, de acordo com o projeto criado pela Debiagi Arquitetos.

Fácil acesso
A implantação do projeto do Parque do Pontal irá atrair um maior número de veículos para o sistema viário da região. Em função disso, serão realizadas melhorias no sistema viário de acesso à Zona Sul de Porto Alegre, bem como a implantação de uma via de acesso exclusivo ao Centro Comercial de forma que este não interfira no fluxo de veículos da avenida Padre Cacique. Também será criada uma via de fluxo lento que irá contornar o conjunto, tornando-se uma via de contemplação à Orla.
O acesso ao empreendimento será facilitado com a implantação de passeios largos, com acessibilidade para portadores de necessidades especiais e pessoas com mobilidade reduzida, como idosos e crianças. Além disso, está prevista a implantação de uma ciclovia em frente ao Centro Comercial que será conectada com o sistema existente na Orla do Guaíba.
Aproveitando os desníveis entre a Padre Cacique e área lindeira ao Guaíba, foram criados dois pavimentos de estacionamentos. São mais de 1,7 mil vagas cobertas, onde também serão instalados bicicletários.

Segundo dados dos empreendedores, o investimento será de R$ 155 milhões, em valores de 2013.

NOVA UTI DO SANTO ANTÔNIO

A nova UTI do Hospital da Criança Santo Antônio, unidade de pediatria do complexo da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, será inaugurada em junho, mês dedicado a Santo Antônio. A unidade vai incorporar dez leitos de UTI aos 30 já existentes no Santo Antônio. Esse acréscimo possibilitará um aumento de 25% no número de procedimentos de alta complexidade em pacientes pediátricos, sobretudo de cirurgias cardíacas e de malformações digestivas e hepáticas, além de transplantes de coração, fígado e rins.
O Hospital da Criança Santo Antônio tem como foco as especialidades pediátricas de maior complexidade. É centro de referência no tratamento de doenças do coração, câncer, transplantes, neurocirurgia, cirurgia de malformação do aparelho digestivo e cirurgia pulmonar e torácica.

A construção da nova UTI, que tem um custo estimado de R$ 3,7 milhões, está sendo inteiramente financiada com os recursos arrecadados pelo grupo Voluntárias da Vida. Sensibilizadas com a necessidade de ampliar o atendimento de recém-nascidos que dependem de procedimentos de alta complexidade para sobreviver, as senhoras da sociedade gaúcha Cláudia Bartelle, Helena Bartelle, Josiane de Castro, Mariana Chies, Marina Sirotski, Nora Teixeira, Renata Callage, Rosana da Silveira, Sabrina Ribeiro e Scheila Vontobel reuniram-se, no ano passado, para, através de doações e do resultado de eventos beneficentes, tornar possível alcançar a quantia necessária para a construção da Nova UTI, feito que elas conseguiram em apenas quatro meses.

Cada um dos dez leitos da nova UTI do Santo Antônio será batizado com o nome de um dos pássaros mais populares entre os que incluem o Rio Grande do Sul em seu habitat. Além do nome no leito, a sala de espera da UTI será decorada com textos explicativos e paineis multicoloridos retratando situações características da vida dos padrinhos escolhidos: Quero-quero, Sabiá-do-campo, Beija-flor, Cardeal, Pica-pau, Bem-te-vi, Tesourinha, João-de-barro, Freirinha e Tico-tico.
“A ideia chegou para mim pronta, pois o Hospital Santo Antônio já tem em suas instalações desenhos baseados no livro Lili inventa o Mundo, de Mario Quintana,” explica o artista plástico porto alegrense Gustavo Corrêa, o Gusco, que está produzindo, de forma voluntária, os paineis dos pássaros. Ele acrescenta que a intenção era manter a obra de Quintana, tão conhecido e adorado pelos gaúchos, como tema: “Foi escolhido o Poeminha do contra (Todos estes que aí estão/Atravancando o meu caminho,/Eles passarão…/Eu passarinho!)” informa Gusco.

Quarta, 1º de abril de 2015 – parte 2

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ponto urgente

TROCAS NO SBT RS.
INACREDITÁVEL!!

Depois de oito anos, o repórter e apresentador Wilson Rosa deixa a emissora. Assim como Daniela Silva Pinto, com 10 anos de casa

Estão chegando Luciane Kholmann, ex-RBS e, surpreenda-se, José Antônio Pinheiro Machado, o popular Anonymus Gourmet.

Pinheiro Machado, ao deixar a RBS TV, disse que para terminar um livro iria morar na Europa.

Quarta, 1º de abril de 2015

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ponto exclusivo

ZAFFARI COMPRA ARENA DO GRÊMIO!!

Foto de Vitor F Kalsing

A Cia. Zaffari aproveitou o momento desfavorável da OAS e fez uma proposta irrecusável pela Arena do Grêmio. O grupo gaúcho não revelou os valores da transação, mas jornalistas entendidos em futebol afirmam que o valor deve ser próximo a um bilhão de reais.

Pelo contrato, o Grêmio usará a Arena durante 2015 e em 2016 estará a disposição do Zaffari.
É certo que a Arena será transformada num Bourbon Zaffari Humaitá – o maior supermercado das Américas e, certamente, um dos maiores do mundo.
“Será a maior atração turística de Porto Alegre”, revela um diretor do grupo que não quer ser identificado.

Por outro lado, especula-se que o Grêmio poderá jogar no Campo do São José, no Passo da Areia.

ponto exclusivo – 2

A CAMISETA REVOLUCIONÁRIA DO GRÊMIO

No Zero Hora:

Luiz Zini Pires: Grêmio lançará camisa revolucionária





ponto do dia – 1

Operação ZHelotes

PREMONIÇÃO?
UM AVISO DE NOVEMBRO DE 2009.
MAS A SOBERBA PREVALECEU! NÃO DERAM BOLA!

Não sei qual foi a agência que fez a campanha, mas foi uma advertência, um pressentimento de algum criativo publicitário.
O conceito:

Pra fazer a TV que você vê,
a gente faz muita coisa que você não vê

Lembram?

Simples, não?

Aí, passados alguns anos, alguns comedores de sucrilhos com nescauzinho devem ter ficado com medo de qualquer “movimento inadequado”, e os criativos de uma agência bolaram a campanha de final de ano, em 2014:

Incentivo total aos colegas para “negociar”!!

ponto do dia – 2

Operação ZHelotes

AGORA, OS SABICHÕES, “FORMADORES DE OPINIÃO” 
DA RBS, NÃO JULGAM SEUS PATRÕES.
COMO SEMPRE FIZERAM!

São muito curiosos esses rapazes e mocinhas, donos de opiniões definitivas.
No Zero Hora e outros veículos não há critério.
Alguns exemplos:
Um bandido mata uma pessoa. É tratado como SUSPEITO sempre. Mesmo que ele confesse o crime.
Um tiroteio entre gangues? Tratam como “supostos criminosos”. Os caras se matam, mas, para eles, não são criminosos. Só autores de SUPOSTOS crimes.

Não entro no mérito, mas veja esta manchete e linha de apoio de 24 de setembro de 2013:

Caso Detran

Yeda Crusius volta a ser ré em ação de improbidade da Operação Rodin

Caso se arrasta desde 2009, quando a ex-governadora e outras oito pessoas foram acusadas de participação no desvio de verbas do Detran


Esta outra é de 18 de março de 2014:

Lavagem de dinheiro

Polícia Federal diz que investigados pela Operação Lava-Jato no RS seriam destinatários de R$ 560 mil

Buscas nas casas de Eduardo Antonini e Marcos Martinelli tinham como foco localizar esse valor


Interessante, não?
Viram a cartola da segunda “matéria? LAVAGEM DE DINHEIRO.

Podem conferir, mas nos dois casos – poderiam ser centenas – os redatores não utilizam nem SUPOSTOS e muito menos SUSPEITOS.

Agora, com a Operação ZHelotes, os “formadores de opinião” querem o final dos processos, o julgamento pela Justiça, para que se pronunciem.
Tudo bem, na hipótese dos investigadores comprovarem que a RBS utilizou “expedientes criminosos”, os tais “formadores de opinião” vão dar um pau nos patrões?
POR FAVOR!!

Ah, vão chupar um carpim sujo!!

ponto do dia – 3

PERGUNTINHAS PERTINENTES

Por que até agora não publicaram as 74 empresas e pessoas físicas que estão sendo investigadas na Operação ZHelotes?
Tenho muita curiosidade de saber se existe outro grupo de comunicação, além da RBS.

Por que está sumido o presidente jovem e tímido do Grupo RBS, Dudu/Duda Melzer?
Notaram? Em março, o chefe dos comedores de sucrilhos com nescauzinho não proferiu nenhuma palestra e nem ganhou nenhum prêmio.
Como li na nota divulgada no final de semana, a RBS não tem nada a ver com o rolo do Carf.
Por que o Dudu/Duda não dá uma entrevista coletiva e afirma que está indignado, que vai pedir reparação por ter o nome do Grupo envolvido num bárbaro crime?

Não é o caso de Alexandre Kruelk Jobim, vice-presidente Jurídico e de Relações Governamentais, e Claudio Toigo, vice-presidente de Finanças, virem a público esclarecer tudo sobre a dívida de 672 milhões de reais. E mais: a RBS é acusada de pagar 15 milhões de reais para ter redução de débito fiscal de 150 milhões de reais.

ponto midiático

ERRARAM

Ao contrário do que reproduzi ontem do noticiasdatv.uol.com.br,   Margareth Petersen Diebold não trabalha no Balanço Geral da TV Record. Ela é do atendimento comercial da emissora.

DIÁRIO DE CANOAS DECIDE. E PRONTO!

Capa da edição de hoje:

Olha só o detalhe:

Pronto! O pessoal de Canoas decidiu que foi reduzida a maioridade penal.

DEBATE LEGAL

O Gustavo Mota convida:

Jornalismo amplo, geral e irrestrito. Nesta quarta-feira, as 12h30min, no Réplica e Tréplica, na TV Assembleia do RS, um debate sobre a Operação Zelotes. Gabriel Souza, do PMDB e Juliano Roso, do PC do B,avaliam as suspeitas sobre grandes empresas brasileiras, como Gerdau, RBS, Bancos Santander e Safra, Eberle entre outras, de pagarem propina para reduzir e até zerar débitos com a Receita Federal.

MAIS UM QUE SE MANDA. VAI SE DAR BEM!

O repórter e apresentador Rafael Machado, da Record RSse despede:

Meus amigos! Foram 3 anos de Record RS. Nesse período, aprendi muito. Tive grandes oportunidades e experiências incríveis. Na Record gaúcha, amadureci na reportagem e pude mostrar um pouco do meu lado apresentador. Mas chegou a hora de dizer até logo, agradecer e iniciar uma nova jornada… Estou me mudando para São Paulo! Sigo na TV Record, agora em um novo desafio. Muito obrigado a todos que, de alguma forma, estiveram comigo durante esse tempo e me ajudaram a chegar até aqui. E principalmente a você que me acompanha pela telinha. Em seguida eu conto as novidades. Valeu, gente!

Agora, a novidade: a partir de hoje o nosso encontro é no @programadoguguoficial. Uma honra fazer parte dessa equipe e trabalhar ao lado de @guguliberato e @virgilioabranches! Boa sorte para todos nós!!


O Rafael, além de um baita repórter a apresentador, tem um baita pé.
Olha só na foto.
O Tulio Milman quase tem inveja dele.

DUAS DA GUAÍBA. E UMA DO SITE

Escutei hoje de manhã no Correspondente Banco Renner que a comitiva de José Ivo foi vaiada por professores e alunos em Santa Maria. Encerra a notícia: “… gerando mal estar no Governo”.
Não me diga!!

No mesmo noticiário, descobriram, hoje, quarta-feira, que a Folha de S.Paulo teve acesso a lista de 70 (na real são 74) empresas que estão sendo investigadas na Operação ZHelotes. “Pelo menos” três empresas gaúchas.
Não?????

Não intindi isso que está no site da Rádio Guaíba:

Presos traficantes usavam que hotel de fachada e videomonitoramento no Centro de Porto Alegre

Duas vezes na capa do site esta joinha. Na manhã.

QUAL É? O ZERO HORA QUER
TERMINAR COM A REDENÇÃO?

Materinha canalha essa que me enviaram hoje:

Insegurança marca o início de 2015 em parques de Porto Alegre

Está no http://zh.clicrbs.com.br/rs/porto-alegre/noticia/2015/03/inseguranca-marca-o-inicio-de-2015-em-parques-de-porto-alegre-4730007.html.

Descem o pau na Redenção, o nosso maravilhoso parque.
Claro que tem problemas, desde a década de 60 – quando começou a história de cercamento.
Mas a matéria tem pérolas:

— Tem outras coisas para se ter medo aqui — afirmou um homem que acabara de sair do interior obscurecido do parque.
Hahahahaha!!!!

— A Redenção é onde tem mais assaltante e vagabundo por quilômetro quadrado em todo o Estado brasileiro. Está fora do controle. Nunca me senti tão impotente em toda a minha vida.
GOD!!! A frase é de um delegado, um absurdo. E só publicam isso por incompetência.

Só esqueceram de contar para os possíveis leitores que há alguns anos a Brigada Militar desativou um posto que existia junto ao prédio da administração. Um posto 24 horas.
Aí é evidente que a bandidagem se sentiu muito a vontade para agir.

Outra:
A bandidagem está tranquila. Tanto é que assaltam até mesmo aos domingos, quando a Redenção recebe centenas e centenas de pessoas de toda a região metropolitana. E, em princípio, o policiamento deveria ser maior. Mas não é.

Traficantes? Punheteiros? Assaltantes?
São dezenas, centenas durante todos os dias. A BM é incapaz de reprimir.
A maioria dos traficantes são menores – buscam com os patrões a droga para quem precisa.
Os punheteiros se escondem atrás das árvores. E até as caturritas sabem quem são – menos a BM e quem fez a matéria do Zero Hora.
Assaltantes? Qualquer vendedor de refris ou pipocas pode apontar quem são.

Na real, a matéria serviu para mostrar como sofrem os travestis e bibas em geral. Só isso.

O CABIDE NA TV

Do http://www.acontecendoaqui.com.br/:

Um meteorologista da Fox 9 News de Minneapolis, nos Estados Unidos, se tornou viral na internet nesta semana. Mais de 500 mil pessoas já assistiram à cena em que Steve Frazier retira um cabide de seu paletó durante o jornal ao vivo.
Em vez de esperar o intervalo, Frazier puxou o cabide da roupa e o colocou em cima da bancada. Ele tentou continuar com as notícias, mas a gafe gerou risadas no estúdio e o especialista teve que explicar aos âncoras: “Eu devo ter colocado rápido demais. Senti que estava estranho, mas só percebi quando já era tarde demais”.

Veja:

ZHELOTES, UMA IDEIA

Olidio Von Mitsen Volpato explica:

As recentes notícias sobre empresas gaúchas envolvidas na Operação Zelotes, como é o caso do Grupo RBS, tem dado espaço para muitas pessoas condenarem e apontarem seus dedos contra profissionais que estão na vitrine da empresa.
Seguramente, se este grupo for agente de propinas e as investigações se comprovarem (e há grande chance disto acontecer), lhes digo que os gestores de primeiro escalão e diretores (não gestores a níveis de gerências, pois estes não devem ter cacife para tramar e negociar estratégias fraudulentas) estarão colocando “uma bola nas costas” dos comunicadores que clamam aos quatro ventos por punição e justiça em seus meios de comunicações.
Se eu fosse eles (estes comunicadores), processava a direção por deixá-los expostos ao ridículo perante a opinião pública, seus ouvintes, telespectadores, leitores e patrocinadores.

ponto dos “magistrados”

PODEM ROUBAR, NINGUÉM SE PREOCUPA!

Eles fazem o que querem e os ministérios públicos, que se metem em tudo, fingem que não sabem de coisas como isso que está aí no vídeo.

ponto g

VAI, SOSSELA! PERDEU!!

Desencarna dessa de ser deputado estadual.
Deu pra tua bolinha.
Tem apenas 53 anos. Volta lá pra Tapejara e pega no batente.

Só falta largar o osso e batalhar uma boquinha no Governo do José Ivo.

CREA E MPT JUNTOS

Um termo de cooperação técnica foi assinado entre o Crea-RS e o Ministério Público do Trabalho no RS. O ato formaliza parceria entre os órgãos, já em curso em fiscalizações em setores como o da construção civil e frigoríficos. Oficializaram o documento o procurador-chefe do MPT-RS, Fabiano Holz Beserra, o procurador-chefe adjunto do MPT-RS, Rogério Uzun Fleischmann, o presidente do Crea, Melvis Barrios Junior, e o vice-presidente do Conselho, Fernando Martins Pereira da Silva.
O MPT deve solicitar ao Crea fiscalizações que tenham como foco máquinas, caldeiras e vasos de pressão, Planos de Proteção Contra Incêndio (Ppcis), Programas de Prevenção de Riscos Ambientais (Ppras) e construção civil. O órgão também participará de eventos e ações conjuntas de inspeção com o MPT-RS.

O Crea-RS atua fiscalizando o exercício profissional de engenheiros e agrônomos, entre outros profissionais de áreas afins, e conta com 44 inspetorias no Rio Grande do Sul. Na primeira quinzena de abril, devem ser definidos a forma e os padrões de requisição e comunicação entre os órgãos. Também participaram da reunião o gestor de fiscalização do Crea-RS, Marino José Greco, e o assessor da presidência Jeferson Ferreira da Rosa.

ISSO NÃO É COISA DE HOMEM

No Zero Hora. Como diria um amigo, é “marrequice”:

Curvatura da espinha feminina é mais atraente do que tamanho do bumbum, segundo estudo

Pesquisador da Universidade de Bilkent, na Turquia, entrevistou 300 homens heterossexuais

ponto da piadinha

Pelo rádio da polícia:
– Sargento, chegamos no local do crime.
– Positivo, passe o relatório.
– Um elemento do sexo feminino matou o marido. Foram 35 facadas, dois tiros, depois de asfixiar e decapitá-lo, e por fim queimou o mesmo.
– Qual foi o motivo do crime?
– Ele pisou onde ela estava passando o pano.
– E conseguiram capturar a criminosa?
– Não, sargento, estamos esperando o piso secar!

BAITA JORNALISTA

ponto exclusivo

1º de abril.

Terça, 31 de março de 2015

Atualizado diariamente ao meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.







Escreva apenas para  jlprevidi@gmail.com




ponto do dia – 1

Operação ZHelotes

AGORA, FEDEU! A CASA CAIU!

Na Folha de S. Paulo de hoje, Natuza Nery e Gabriel Mascarenhas assinam a matéria “12 empresas negociaram propina no Carf, diz PF”.
O início, para situar a encrenca:

A Polícia Federal vê fortes indícios de que ao menos 12 empresas negociaram ou pagaram propina para reduzir e, em alguns casos, zerar débitos com a Receita Federal.
A Folha teve acesso à relação dos 74 processos que estão na mira da PF. Cada uma das empresas tem diferentes níveis de envolvimento no esquema de compra de sentenças desvendado pela Operação Zelotes, deflagrada na semana passada.
Segundo investigadores, muitas subornaram integrantes do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), colegiado responsável por julgar, em segunda instância, recursos de contribuintes autuados pela Receita. Outras, porém, foram procuradas por facilitadores que intermediavam o suborno a conselheiros do órgão, mas ainda não há contra elas elementos que comprovem o pagamento da propina.

No quarto parágrafo, o pepino:

Os casos que os investigadores consideram ter indícios mais consistentes atingem processos dos grupos Gerdau e RBS; das companhias Cimento Penha, Boston Negócios, J.G. Rodrigues, Café Irmãos Julio, Mundial-Eberle; das empresas do setor automotivo Ford e Mitsubishi, além de instituições financeiras, como Santander e Safra.

Mais adiante:

A Folha apurou que, para o Ministério Público, até o momento os casos em que há indícios mais fortes de eventuais irregularidades envolvem a RBS e o grupo Gerdau.

TULIO MILMAN, NÃO PRECISAVA ESCREVER ISSO

No Informe Especial no Zero Hora, hoje:

Zelotes

No governo Yeda, quando acusaram o secretário Aod Cunha de receber dinheiro ilegal para a campanha, afirmei que preferia esperar pelas provas. Nunca apareceram. No mensalão, disse o mesmo. Nesse caso, de acordo com o STF, as provas apareceram. Agora, quando alguns querem derrubar a presidente no grito, reitero a minha posição.
Investigar é uma coisa. Condenar é outra. Vale o mesmo para a Operação Zelotes e para as dezenas de empresas citadas (Bradesco, Gerdau, RBS, Marcopolo e Santander, entre outras).
Pessoalmente, acho muito bom que se investigue. É bom para o país. Mas, como sempre faço e continuarei fazendo, prefiro esperar pelo julgamento da Justiça para ser definitivo. Vale para a presidente da República, para um cidadão comum ou para algumas das empresas mais importantes do Brasil.








ponto do dia – 2

Operação ZHelotes



VIRAM NO QUE DÁ A SOBERBA, O NARIZ EMPINADO?
ACUSAR A TODOS DE CORRUPTOS E IMORAIS? HEIN?

Quanta moral de cuecas/calcinhas, não? Tudo jogado fora, pela latrina.
Ontem foi um dia “tipo triste” nos veículos da RBS. Na Rádio Gaúcha não conseguiram disfarçar o constrangimento com as graves denúncias de corrupção contra a RBS. Aliás, não foram denúncias feitas por anônimos ou por “atilados repórteres”, mas pela Polícia Federal, Ministério Público, Corregedoria-Geral do Ministério da Fazenda e Receita Federal. Não é brincadeira.

Desconhece a denúncia da mutreta em que SUPOSTAMENTE existe uma SUSPEITA em relação ao Grupo RBS? Explico: grupos empresariais estão envolvidos nas denúncias da Operação Zelotes (ou ZHelotes), que investiga mutretas milionárias no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), órgão responsável pelo julgamento de recursos administrativos de autuação promovidas pela Receita Federal.. Não é brincadeira. A investigação se estende sobre julgamentos na ordem de R$ 19 bilhões, com prejuízo já apurado de R$ 5,7 bilhões para os cofres públicos

Volto ao constrangimento dos paladinos da moralidade da RBS.
– Desde 27 de março que a colunista de política do Zero Hora não posta nada em seu blog. Quem assinou sua coluna ontem foi Juliano Rodrigues, que não tocou no tema. (ME INFORMAM ÀS 13 HORAS QUE O PAI DA ROSANE FALECEU NESTE FINAL DE SEMANA E ELA ESTÁ NO INTERIOR DO ESTADO)
– Carolina Bahia, a nossa Louro José, em seu blog, nem toca no assunto.
– David Coimbra, escreveu, escreveu e não disse nada. Ou melhor, afirmou, “categórico”, que nenhum chefe ou chefete da RBS pediu para que não tocasse no assunto. Como ele não é bobo, não tocou, além daquele papinho de que “em qualquer caso, envolvendo quem quer que seja, se houver ilícito, há de ser punido”. Malandrão!
– Moisés Mendes, o neo-mimadinho, defensor do esquálido PT, deu uma disfarçada legal e escreveu que “torce pelo Brasil”.
– O editorial do ZH? Trata do Ministério da Educação.
– Luiz Fernando Verissimo está com saudade do Big Bang.
N Rádio Gaúcha o constrangimento foi maior.
– Daniel Scola, o tímido, não escreveu nada no Twitter. Me disseram que ele se irritou porque os ouvintes cobraram, durante o programa da manhã, que ele deveria falar da ZHelotes.
– O Potter gostou do que o David Coimbra escreveu no blog. Hahaha!!!
– Não escutei nada da apresentadora consciente.
– O único apresentador de verdade dos programas de jornalismo da Gaúcha, Antônio Carlos Macedo, o Mazedão, publicou n Facebook e leu uma nota.
Leia:
Corrupção é sempre corrupção. Não importa a origem

Desde sábado, quando detalhes da Operação Zelotes foram divulgados pelo Estadão, tenho recebido dezenas de manifestações de ouvintes cobrando minha opinião sobre o assunto. Muitas sinceras, de pessoas interessadas em esclarecer os fatos. Outras, como sempre, odiosas, interessadas apenas em confundir e nivelar por baixo as coisas.
Em respeito aos primeiros, é que respondo com a naturalidade de sempre:
Desvio de dinheiro público é sempre um delito grave, praticado contra o todo da sociedade. O dinheiro que corre pelo ralo da corrupção é dinheiro que falta na saúde, da educação, na segurança, etc.. Nesse contexto, apoio toda e qualquer operação que busque acabar com essa farra.
Espero da Zelotes o mesmo que espero da Lava-Jato e de qualquer outra operação semelhante: que as suspeitas sejam devidamente investigadas e os fatos esclarecidos, com a identificação e a punição de eventuais culpados.
Corrupção para mim é sempre corrupção. Não importa a origem. Políticos, funcionários públicos, empresas, partidos, governos… Todos que mexerem com o dinheiro do povo tem que responder diante da lei.
Não uso seletor de canais para tratar do assunto, ao contrário de uns e outros por aí, que só se escandalizam com as denúncias envolvendo desafetos políticos e ideológicos.
Podem ter a certeza de que jamais fecharei o punho e erguerei o braço para saudar corrupto como herói.
(Comentário feito durante o Gaúcha Hoje de 30.3.2015)

O MAIS ENGRAÇADO DE TODOS!!

Claro, só podia ser o Paulo Pagodinho Sant’Ana!!
Na sua coluna de domingo, ele lascou: CADA VEZ ROUBAM MAIS
Hahahahahaha!!!!!!!!!

Pérolas do texto.
(Sempre mal informado, não tinha ideia de nada)

Essa foi pros chefes dele:
A novidade é que antes só eram presos os propineiros, os que recebiam o dinheiro. E agora estão sendo presos os que pagaram a propina, os empresários que subornaram. Finalmente.

Esse vai fazer o pepino aumentar:
Delação premiada tem por todo o lado. Verificando-se, por esse expediente, que quem roubou o dinheiro que foi flagrado não vai para a cadeia, calculo que o dinheiro que não foi flagrado continua em poder dos corruptos e eles podem viver à tripa forra com o dinheiro que lhes sobrou e a liberdade que lhes foi obsequiada.

Hahahahaha!!! Parece até roteirista do Zorra Total!!

POR QUE A RBS NÃO OFERECE O GIOVANI GRIZOTTI PARA SE INTEGRAR A BRAVA EQUIPE DE  INVESTIGADORES DA OPERAÇÃO ZHELOTES?

ponto do dia – 3

DESCUBRA O QUE TEM EM COMUM
O GRUPO RBS E A GIGANTE BR FOODS

(Ele mesmo, o Mãos de Tesoura)

Leia estes trechos da matéria de Luiz Cláudio Cunha, publicado neste Blog e em outros veículos, com o título “A tesoura que assombra a RBS”.

(…)
A aflição dos jornalistas nas redações da RBS aumenta quando cruzam, nos corredores, com uma jovem morena, de rosto redondo, cabelos pretos e sorriso doce, que nem todos conhecem pelo nome. É Telma Goulart, 42 anos, a tesourinha que Galeazzi levou de São Paulo para Porto Alegre como consultora encarregada de identificar e retalhar nos jornais da RBS os empregos pelos quais Duda têm menos apego. Graduada em Matemática pela USP e MBA em Gestão Estratégica, Telma foi uma eficaz gerente de análise de mercado do Grupo Folha/UOL por quase 19 anos. O fio agudo onde pisa Telma pode ser sentido pelo pensamento cortante de Galeazzi: “O erro é a contratação mal feita, que incha a empresa”.
O consultor é frio como a lâmina que usa para cortar custos, despesas e empregos na obsessão para salvar empresas pelo saneamento de suas contas: “Cortar é apenas uma parte da gestão. Não dá para cortar custos infinitamente. Mas, devem ser cortados sempre, como as unhas e os cabelos”. No conjunto, o currículo cabeleireiro-empresarial de Galeazzi rima com sucesso, apesar da inevitável e descabelada sangria que provoca nos salões que contrataram seu gume e talento, ambos temidos e festejados.
(…)
Em 2012, Pedro Grendene contratou Galeazzi para acertar o passo e calçar melhor o grupo Vulcabrás/Azaleia, que faturou no ano R$ 1,1 bilhão, mas devia outro R$ 1 bilhão. O consultor chegou afiado em julho e, até dezembro, 12 fábricas tinham sido fechadas na Bahia, produzindo 13 mil demissões.
A tesourada incluía os 800 trabalhadores da fábrica de Parobé, a cidade gaúcha onde nasceu a Azaleia. Galeazzi nunca se assume com um serial killer de empregos, mas como um executivo devotado ao mantra sagrado da reestruturação. Ele ensina: “O reestruturador precisa ser tático e ter um horizonte de até dois anos para empreender as mudanças necessárias”. É o tempo que Galeazzi terá, até 2015, para ‘reestruturar’ a RBS.
(…)
Em meados dos anos 2000, o grupo de supermercados Pão de Açúcar, maior rede varejista do país, estava perdendo a corrida para o concorrente que viera dos Estados Unidos, a rede Walmart. Abílio Diniz, dono do grupo, achou que essa era uma missão para Galeazzi Mãos de Tesoura. O consultor ganhou o crachá de presidente, em dezembro de 2007, e virou a empresa de 150 mil funcionários pelo avesso. Mudou a disposição dos produtos nas gôndolas das 1.800 lojas no País, trocou o mix de itens vendidos e suspendeu a agressiva política de descontos da empresa. Em poucos meses, demitiu 20 diretores e 300 empregados.
Entre janeiro e setembro de 2009, o amargo prejuízo do Pão de Açúcar se converteu num doce lucro de 162% em relação ao período do ano anterior. A tesoura é de Galeazzi, mas quem dá a tesourada é sempre o pessoal doméstico, lembrou ele em 2012 à repórter Vivian Soares, do Valor Econômico. “Os executivos da casa conhecem a empresa, sabem o que fazer e são parte ativa na reestruturação. Muitas vezes só faltava o pontapé inicial”, disse, lembrando do aviso que deu aos executivos do Pão de Açúcar quando assumiu a presidência: “Quem vai trabalhar aqui são vocês, e vão trabalhar como nunca. E o pior é que quem vai levar o crédito sou eu”.

CAINDO NA TABELA

No caso da RBS, isso quer dizer que Galeazzi como de hábito traz a tesoura e leva o ‘crédito’, mas a tesourada, insinua ele, será sempre de Duda e dos executivos sobreviventes da RBS. Apesar de Duda tentar exalar perfume em sua ‘carta-bomba’, negando a crise, os números contam outra realidade. Em 2008, o caixa da RBS ganhou um sopro com a venda de 12,64% do capital à Gávea, o banco de investimento de Armínio Fraga, presidente do Banco Central no Governo FHC e anunciado como futuro ministro da Fazenda de um (muito) hipotético Governo Aécio Neves. A ponte entre o banqueiro e a família Sirotsky foi construída pelo então vice-presidente executivo da RBS, Pedro Parente, ministro do Planejamento e colega de Armínio no Governo FHC.
Na versão oficial da RBS, os recursos da capitalização seriam utilizados não em jornais, mas em aquisições na área de internet e em conteúdos para telefonia móvel, expandindo as ações da RBS além das fronteiras do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Em 2007, a RBS renegociou o contrato com a Globo, liberando suas ações em novas mídias do Paraná para cima, desde que não fosse competir com o império global em mídias tradicionais — como jornais, rádios, TV e revistas.
(…)
O segundo maior da lista é um gigante pouco citado de Concórdia, a cidade catarinense onde funciona a sede da BRF Brasil Foods, filhote gerado em 2012 pela fusão da Sadia com a Perdigão, marcas tradicionais de salsicha, frango, carne de porco e embutidos. Com 50 fábricas no Brasil, nove na Argentina e duas na Europa (Inglaterra e Holanda) e um exército de 110 mil funcionários, a pujante BRF morde quase 10% das exportações mundiais de aves e proteína animal. Em 2012 a BRF começou a construir uma fábrica no reino encantado de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, e fechou uma joint venture com a Dah Chong Hong Limited (DCH), que vende no varejo e no trepidante negócio de food services da China. E o que tem a ver toda essa salsicha com a RBS?
(…)
Simples. Ele mesmo, Galeazzi Mãos de Tesoura. Preocupada em ampliar os limites de seu voo de galinha, a BRF entregou a presidência do grupo a Cláudio Galeazzi em agosto de 2013, um mês após o consultor fechar sua parceria com a RBS. Ele chegou exibindo o velho estilo, anunciando implacáveis tesouradas em granjas, florestas e prédios não administrativos, cortes anunciados como meros ‘desinvestimentos’ na amena novilíngua dos modernos ‘reestruturadores’ como Mãos de Tesoura.


“Desinvestimento vai ser considerado, sim”, anunciou Galeazzi na posse como presidente, sem negar o voo transatlântico de longo curso que imagina para seus frangos congelados: “A BRF será a Ambev dos alimentos”, diz, sonhando com a cervejaria que se tornou a maior empresa da América Latina, com valor de mercado de US$ 120 bilhões — maior do que o da Petrobrás —, e que tem como principal acionista Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do Brasil, com uma fortuna estimada em R$ 49, 8 bilhões, segundo a revista Forbes.

Em agosto passado, a BRF anunciou a compra por US$ 160 milhoes de 75% da Alyasra Food Company, que distribui seus alimentos congelados no Kuwait. Galeazzi, fiel ao seu ‘horizonte tático’ de dois anos para chegar, tesourar e concluir o serviço, assumiu a BRF em agosto de 2013 e já anunciou que sai da presidência em dezembro próximo. Terá mais tempo, então, para voltar os olhos e afiar o gume na RBS, para desconsolo de muitos. No ranking das 100 maiores empresas do Rio Grande do Sul, segundo a revista Amanhã, a involução da RBS também chama a atenção. De 2012 a 2013, o império dos Sirotsky caiu da posição 24 para 27, numa lista liderada pela Gerdau, como sempre, e pelo Banrisul. A receita bruta do líder de aço (R$ 45,7 bilhões) é quase 45 vezes maior do que o do grupo de mídia (R$ 1,3 bi).
Na sua avaliação sobre o balanço da RBS, a Amanhã registra que, em 2013, “a empresa teve um aumento de apenas 1,3% na receita bruta. Já o lucro foi de R$ 75 milhões, o que equivale a 5,9% da receita líquida — um índice modesto”. A analista Luísa Vilhena, da agência de risco Standard & Poor’s, explicou para a revista a raiz das dificuldades da RBS. “O grupo tem um perfil de liderança na região. Por outro lado, acaba exposto a uma volatilidade maior do que se estivesse no país inteiro”.
O engessamento imposto pelo draconiano contrato com o Grupo Globo limita a expansão nacional da RBS, confinada à fronteira de Santa Catarina com o Paraná. Isso explica os novos negócios que começam a mudar o perfil de uma empresa que há meio século nasceu pelo jornalismo e hoje tateia por nichos inovadores e rentáveis de mercado, que têm de tudo — menos jornalismo.

ponto do dia – 4

A RBS PODERIA ESPERAR UNS DIAS
PARA LIBERAR ESTA “INFORMAÇÃO”

Poderiam esperar alguns dias para se exibirem. Sério, não é o momento mais adequado para dar a entender que “tudo está normal”.

Na coletiva.net (o Blog do Prévidi não recebe os releases do Grupo RBS):

Primeiros balanços mostram crescimento de empresas do Grupo RBS

A velha e boa soberba.
Eles não têm mais jeito.
A casa caindo e eles se “achando”.

ponto midiático

AS ENCRENCAS DA RBS DESDE A SUA FUNDAÇÃO

Recebo:

Teve a bronca da Zero Hora com o Ary de Carvalho, que era o dono.
O caso da TV Caxias, da família Rizzo, que foi a primero afiliada da Globo no RS porque Maurício Sirotsky não quis aceitar o primeiro convite do Roberto Marinho para iintegrar a Rede Globo. Depois virou sócio dos gringos e ficou com tudo.
Teve o da ambição do filho do Maurício que queria ser governador do RS e acabou quase falindo o grupo no negócio da privatização da CRT, e levou uma rasteira dos espertos espanhóis da Telefónica – que ficaram hospedados em hotéis 5 estrelas, alimentação em restaurantes finíssimos e até alguns serviços inconfessáveis tudo pago pela RBS.
Depois da rasteira, o grupo balançou. De lá pra cá, inventa-se de tudo.
Até que surgiu um “sócio estratégico” para salvar o grupo. A Gávea injetou dinheiro na empresa para dar liquidez, mas exige contrapartida pesada. Até aí, o negócio complica. O dono da GÁvea, Arminio Fraga, ex-presidente do BACEN do FHC, também está envolvido no escândalo Swissleaks do HSBC.
E agora um “suposto” envolvimento nas investigações da PF.

FEIO ISSO

Depois de bater o carro e dos agentes de trânsito constatarem que ela estava alcoolizada, uma jornalista da TV Record tentou se livrar da encrenca dizendo que trabalhava no Balanço Geral.
Recebi a notícia hoje de manhã e fiquei triste, porque qualquer pessoa pode fazer uma – ou mais – burradas na vida.
O pior é que tem até uma gravação.

Virou notícia nacional.
Quem quiser conferir: http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/funcionaria-da-record-da-carteirada-no-transito-e-vai-presa-por-racismo-7189

18 ANOS DA PRESS ADVERTISING

Já está circulando a edição de aniversário de 18 anos da revista PRESS ADVERTISING.
Uma edição com muita coisa boa para ler, a começar pelas duas entrevistas de capa. Na PRESS, o advogado, jornalista e cozinheiro, José Antonio Pinheiro Machado, o Anonymus Gourmet, que desfila elegância, erudição e simplicidade, em seis páginas, falando de vários temas, da gastronomia, obviamente, à cultura, política e as “belezas das coisas simples”.
Na ADVERTISING, o diretor regional do SBT, o jornalista e publicitário Luis Cruz fala do desafio de comandar a rede de Silvio Santos num mercado pequeno e tão disputado quanto o mercado do Rio Grande do Sul e revela a estratégia da emissora de conquistar o público infantil e adolescente e fidelizar a sua audiência.
As matérias de capa de ambas as revistas relacionam o número de anos da revista para relembrar o passado e antecipar o futuro. Na PRESS, são listados 18 acontecimentos que impactaram o Brasil e o mundo, desde a criação da revista. Na ADVERTISING, são projetadas 18 inovações que poderão impactar a comunicação até 2033.
Na seção Grandes Nomes da AD, uma homenagem ao publicitário Julio Ribeiro, que acaba de deixar a Talent, tendo se tornado, um dos principais nomes da propaganda brasileira, nos últimos 40 anos. Na PRESS, relembramos o texto, a carreira e a obra de Erico Verissimo.
Artigos, noticias e o resgate de trabalhos históricos de jornalistas e publicitários completam a edição, que já está chegando às bancas e aos endereços dos leitores gaúchos e brasileiros.

ESCOLINHA ZH. GENIAL!!

Educação  31/03/2015 | 07h07

Muro de escola de Porto Alegre ameaça desabar

Arrombamento na Escola Estadual de Ensino Fundamental Doutor Martins Costa Junior, no Bairro Partenon, expôs problema no muro do colégio. Aréa está interditada desde 2012 mas, até o momento, nada 

PRA QUÊ REVISÃO?
ORA, NEM O ZH TEM!

Recebo:

Ganhamos essa amostra grátis sábado no Bourbon… justamente no dia 28/03, dia do diagramador e do revisor.
Ciência inovadora que REVOLCIONA… inclusive no português.

ponto dos “magistrados”

A DIÁRIA DA SUMIDADE

O presidente do STF,  Ricardo Lewandowski – entrou para a História do Brasil por ser um dos “defensores” de Zé Dirceu & cia. –  teve em fevereiro uma audiência com o papa Francisco no Vaticano. Bateu um papo ainda com o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin.
Depois foi para a Inglaterra. Em compromisso oficial, o presidente do STF foi recepcionado, em 23 de fevereiro, no Palácio de Buckingham.
As diárias foram de pouco mais de 30 mil reais.
Legal, né?

ponto dos animais

TAMBÉM SOU CONTRA A MORTE DE GALINÁCEOS
PARA QUE AS PESSOAS SE EMPANTURREM. POBRES PENOSAS!! “GALINHA” SÓ SE COME VIVA, PÔ!!

Que posição constrangedora!!

A deputada Regina Becker Fortunati formalizou, na sexta passada, proposta para a convocação de plebiscito, com o objetivo de que a sociedade gaúcha possa se manifestar favorável ou contrária à exclusão do Parágrafo Único do Artigo 2º do Código Estadual de Proteção aos Animais, que permite às religiões de matriz africana usarem animais em seus cultos e liturgias.
Ou seja, um plebiscito para que se decida se as religiões afro-brasileiras podem ou não matar animais – galinhas, galos, cabras, cabritos, etc.
 -~
Está no release:
A iniciativa surgiu a partir de aconselhamento do experiente jurista e deputado Ibsen Pinheiro e leva em consideração que o Projeto de Lei nº 21/2015, que propõe alteração no Código, divide opiniões. “Estaremos usando um instrumento legal, no âmbito das competências do Legislativo, para que a decisão sobre este tema venha da voz do povo”, ponderou Regina.
Conforme a parlamentar, após a tramitação regimental, a proposta para realização do plebiscito deverá ser apreciada em plenário. “Promulgada a convocação do plebiscito pela presidência da Casa, será suspensa a tramitação do PL 21/2015, até a proclamação do resultado da consulta”, explicou.

Olha, como está no título, eu defendo o fim dos matadouros de animais. Qualquer animal.
Viram que foto constrangedora que ilustra este post?
Defendo que aviários devem existir apenas para que a população possa consumir ovos.
NADA DE MORTANDADE!!
Os animais sofrem muito para que as pessoas se empanturrem de carnes.

Aliás, a deputada Regina não é vegetariana.
Adora, pelo que me contam, carne bovina e gosta muito de uma galeteria.
Aí fiquei em dúvida quando vi esta foto aí de baixo.

ONDE FOI PARAR ESTA GALINHA QUE O CASAL FORTUNATI CAÇOU NUMA RUA DE PORTO ALEGRE? 
NUMA PANELA OU VIVE NO APARTAMENTO DO CASAL?

ponto g

MARCAS

Na sexta, 27 de março, fiz dois comentários sobre o Top of Mind Porto Alegre:

Pelo menos para a pesquisa Top of Mind Porto Alegre, divulgada ontem.
Sim, senhores e senhora, o narrador e apresentador de futebol da RBS TV venceu na categoria “Comentarista de Futebol”.
Quem deve estar feliz da vida é o Maurício Saraiva.

Na pesquisa Top of Mind Porto Alegre, divulgada ontem, aparece como melhor colégio o Julio de Castilhos.

Acontece que a pesquisa respeita o que o entrevistado fala primeiro. Não tem explicação do entrevistador.
Por exemplo, “Julio de Castilhos” é a MARCA de colégio que mais veio na cabeça do pesquisado. Assim como o Paulo “AO VIVO” Brito entrou como “comentarista.

OI A MIL!

A Oi inaugurou na semana passada, com coquetel para mais de 100 pessoas entre clientes, parceiros e imprensa, a sua sétima loja própria no RS. A nova loja Oi funciona no Shopping Iguatemi e conta com atendimento especializado e oferta de serviços convergentes da Oi: telefonia fixa, móvel, internet e Oi TV. Com um design arrojado e inovador, a nova loja da Oi proporcionará aos seus clientes experiências de alta qualidade tanto no atendimento quanto na oferta de aparelhos e produtos da companhia.

As novas lojas têm foco na oferta de soluções completas, que incluem atendimento, vendas e pós-vendas, estabelecendo um canal próximo e direto. No Estado, a Oi conta com uma variada gama de atendimento aos seus clientes. São sete lojas próprias, nove Oi Atende, 19 franquias, 53 agentes autorizados e mais de 8.900 pontos de venda distribuídos pelo estado.

Para o diretor de Varejo da Regional Sul da Oi, Giovani da Silva, a região metropolitana de Porto Alegre é estratégica para a empresa. “A abertura de mais essa loja própria da Oi reflete a importância do mercado local para o crescimento e consolidação regional da Oi nos mais diversos serviços oferecidos. As reformas nas lojas melhoram o fluxo de clientes, pois ficam mais atrativas e dão um retorno maior num menor espaço de tempo, com ganhos na produtividade. Em média uma nova loja produz 20% acima do que produzia antes”, afirma. Nos nove primeiros meses de 2014, a Oi investiu R$ 200 milhões no Rio Grande do Sul, totalizando mais de R$ 1,2 bilhão nos últimos cinco anos, o maior investimento entre todas operadoras. A companhia vem priorizando investimentos em suas redes de telecomunicações, com foco no tripé Operações, Engenharia e TI, para melhoria da qualidade do serviço aos clientes em todas as regiões.

Atualmente, a Oi tem cobertura móvel em todo o RS e conta com aproximadamente 5 milhões de clientes, sendo 2,7 milhões na telefonia móvel, 1,6 milhão na telefonia fixa, 500 mil em banda larga fixa e 115 mil em TV por assinatura, além de 45 mil telefones públicos espalhados por todo o estado.

A nova loja do Iguatemi e algumas outras lojas da Oi no Estado já estão com a promoção de Páscoa ”Ação de Compre e Ganhe”, onde todo o cliente que adquirir um Plano Pós Conectado 50 ganhará um voucher das Lojas Americanas no valor de R$ 20.00 para comprar ovos de páscoa. A ação ocorre entre os dias 20/03 a 05/04/2015.

Plano de melhorias 2015
A Oi conseguiu reduzir em 53% as pendências de serviços aos clientes gaúchos de janeiro a março de 2015, entre outros resultados obtidos com um plano de melhorias que engloba diversas áreas da companhia no Rio Grande do Sul.

TARSO FERNANDO ESTÁ BRABO!

Em O Estado de S. Paulo:

O ex-governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro da Educação e da Justiça Tarso Genro (PT-RS) criticou nesta quarta-feira, 25, a “inércia” de seu partido e do governo Dilma Rousseff na questão das dívidas dos Estados e municípios. No Twitter, Genro afirmou que o PMDB, que controla o Congresso Nacional, tem projeto próprio e disse que a sigla deixou o governo federal sem alternativas. O PT, por outro lado, “emudeceu”, segundo o ex-governador.
“Reestruturação da dívida dos Estados é a determinação de lei duramente conquistada. Não fazê-la é obrigar os Estados a uma austeridade inviável”, escreveu. “O PT ficou inerte total e o PMDB, ‘aliado’ já com projeto próprio e claro, ‘esnucou’ o governo, na questão da dívida dos Estados”, acrescentou Genro, que foi ministro no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e governador do Rio Grande do Sul de 2011 a 2014.
Genro concluiu: “Resultado: em face desta inércia, aliado ‘mui amigo’ desgasta governo que não reestrutura dívida e partido da presidenta que emudeceu”. Segundo ele, o desgaste do governo Dilma e do PT poderia ser resolvido com uma “concertação” com forças sociais e políticas que “não querem o quanto pior melhor”.

Nessa terça, a Câmara aprovou o projeto que dá 30 dias para a presidente Dilma Rousseff a regulamentar a lei que reduz a dívida de Estados e municípios, sancionada em novembro. Horas antes, em resposta à liminar judicial que permitia à cidade do Rio quitar a dívida já pela nova regra, a presidente afirmou que admitir essa despesa, em meio ao ajuste fiscal, seria em “inconsequente”. O texto com a exigência, aprovado até com aval do PT, seguiu para avaliação do Senado.

PT NAS RUAS?

Diretório nacional e representantes dos 27 diretórios regionais decidiram que o PT tem que sair dos gabinetes e voltar às ruas.
Tá bem.
Vai ser difícil deixar o ar-condicionado, cafezinho, essas coisas, para empunhar bandeiras e gritar “palavras de ordem”.

ponto da memória

31 DE MARÇO / 1º DE ABRIL:
A “REVOLUÇÃO” DOS MILICOS

Meus Deus, já se passaram 51 anos e não esquecemos dessa encrenca.
No livro “A Revolução da Minha Janela” conto como vi a tal “revolução”. Tinha 9 anos.
Acompanhe:

A REVOLUÇÃO DA MINHA JANELA

Lembro que me criei vendo, no Rio de Janeiro, na TV, Carlos Lacerda dando longos discursos sobre alguma coisa. Sim, porque tinha sete, oito anos. Os olhos de meus pais  brilhavam vendo o líder falar. Não entendia nada, e ficava meio irritado porque os programas de Bossa Nova eram interrompidos por causa de Lacerda. É, eu gostava muito daqueles trios de Bossa Nova.
Quando vínhamos a Porto Alegre, minha mãe discutia muito com seu irmão, que era brizolista e cada vez que ia ao Rio, e parava lá em casa, visitava João Goulart, “meu primo’, dizia ele, e minha mãe o contestava dizendo que não era prima de comunista. Mas o levava sempre de carro à casa de Jango e o esperava o tempo necessário.
Tinha sempre na minha cabeça de criança aquela coisa de Lacerda e Jango e nunca gostei das brigas deles porque achava uma coisa séria.
Nessa época fomos morar na rua das Laranjeiras, ao lado do Parque Guinle. O edifício era muito legal e nos fundos tinha um play-ground e uma imensa garagem, para os carros de todos os apartamentos, onde mais de 40 crianças passavam os dias brincando.
Olhávamos para cima, no sentido oposto ao edifício, e lá estava majestoso o Palácio Laranjeiras, residência oficial do Presidente da República. Sempre planejamos escalar aquele pequeno morro e encarar o presidente, vê-lo, essas bobagens de crianças.
Comecei a me dar conta que aquelas brigas de minha mãe com seu irmão estavam tomando conta de todos os lugares em que ia. Não estava preocupado, mas como toda criança não suportava aquele clima de discussão permanente.
Íamos na  casa de um alto dirigente da Marinha, amigo de meu pai, e eu ficava de longe, escutando o assunto deles. Meu irmão chamava-se Paulo César e em tudo que era dele ele colocava um PC – de Partido Comunista, uma bobagem de um adolescente de 16 anos. Esse amigo do meu pai, pedia sempre que ele parasse com aquela mania.
Estamos em 64 e me preparava para me formar no primário, queria entrar logo para o ginásio. Deixaria de ser criança. Definitivamente – pelo menos na minha cabeça. Logo no início do ano, indo para o colégio, na rua Gago Coutinho, vi o carro de Jango. O presidente tinha um sorriso que me fascinou. Minha mãe nem o olhou. Eu ainda dei um abano pra ele. Legal, o cara.
Com o passar dos dias, aquele negócio de comunista, comícios, lacerdista, brizolista, militares foi aumentando. Até que um dia a coisa ficou séria: não tive aula por causa da esculhambação que tinham armado. Não sabia como aquela história tinha sido armada. Mas, para minha tristeza, os programas de Bossa Nova tinham praticamente terminado. Na TV era só política, comunicados, uma chatice. Restavam apenas os desenhos do Popeye e do Pica-Pau.
Fazia judô no próprio colégio, o Franco-Brasileiro, na rua das Laranjeiras. O professor era um militar. Faixa preta. Nos primeiros dias de março o cara desapareceu e ficou o Augusto, um aluno faixa roxa, dando as aulas. Perguntei a ele onde estava o mestre. “Não sei, está escondido porque querem pegá-lo”. Não entendi nada e perguntei ao meu pai, à noite. “Ele deve ser do time do Jango e os militares, contra o Governo do Jango, devem querer a cabeça dele”, foi a resposta enigmática do meu velho, que me confundiu mais ainda.
Como disse antes, teve um dia que não tive aula. Uma quarta-feira. Era séria a coisa. Minha mãe tinha ido ao mercado, comprar comida para guardar, e meu irmão e eu resolvemos dar uma volta pelo bairro. Olha, era de assustar. Muitos sujeitos com camisas claras e um lenço azul e branco no pescoço, tipo escoteiro. Lembro que o azul e branco eram as cores da bandeira da Guanabara. Todos com mosquetões que nunca tinha visto de perto. E alisavam aquelas armas com uma flanela. E as balas ali, enfileiradas em cima de caixotes. Estava extasiado com aquele clima de guerra. Discussões era o que mais se via em toda a rua. Lógico, os janguistas paravam para desancar com os lacerdistas e vice-versa. Bem Rio de Janeiro.
Depois de nossa banda, chegando em casa, levamos a maior bronca da mãe por termos saído, “com uma revolução a caminho”. Meu irmão chegou a levar uns puxões de cabelo.
Almoçamos, tal e coisa, e a tarde ia rolando normal, com uma movimentação diferente. Acho que pela primeira vez tinha visto meu pai almoçar em casa durante a semana. Disse que os escritórios da avenida Rio Branco estavam todos fechando e ele não seria bobo de ir contra a correnteza.
No final da tarde, fui na janela e aí não entendi mais nada. Estavam colocando caminhões de lixo atravessados na rua das Laranjeiras. Chamei aos berros todos lá de casa. Bem na frente do nosso edifício. Quatro caminhões. “Vai começar”, disse a minha mãe, com cara de apavorada.
O edifício em que morava tinha quatro apartamentos por andar e, claro, dois eram de fundos. As janelas ficaram tomadas pelos vizinhos do fundo. Todas as janelas dos prédios estavam tomadas de gente. Era uma gritaria danada: “Jango, Jango!!”, “Lacerda, Lacerda!!”. Que nem programa de auditório. Os caras que tinha visto de manhã, com as armas, estavam todos na caçamba dos caminhões, mirando num inimigo invisível. Uma cena muito cômica.
Lá pelas tantas, desce pela rua Gago Coutinho um tanque. Os janguistas aplaudem, gritam. Lá em casa tínhamos três janelas para a rua. Numa ficaram minha mãe e os lacerdistas. Na do lado um vizinho do primeiro andar, que tinha nove filhos e todos janguistas. Na sala fiquei eu e meu pai.
Aí vem aquele tanque, meio combalido, e um gaiato, daqueles de lencinho azul e branco, pega o mosquetão e vai enfrentar o tanque. Silêncio geral. Lembro que ele estava num vermelhão incrível e suava muito. Muito, mesmo. Mas o vermelhão é que me chamou a atenção.
O cara vai marchando, com a arma apontada pro bruto e o bruto vindo. Uma cena inimaginável. Até que o tanque pára. E o sujeito também parou. Abre-se aquela portinha de cima e sai um milico. Jovem. Dá a mão pro cara do mosquetão e os dois se abraçam.
Não entendi nada. As janelas lacerdistas explodem em gritos.
Coisa mais sem graça, pensei.
Na quinta-feira ainda não tivemos aula. À noite, fomos na casa daquele amigo do meu pai que era da Marinha. Fiquei brincando de autorama com o filho dele, mas prestava atenção no que falavam. O cara estava muito triste. Numa hora chegou a chorar. Falava que havia morrido muita gente nos quartéis da Marinha, pois lá estavam os principais focos de resistência ao golpe. Ele havia tomado a decisão de entrar para a reserva.
Na semana seguinte, a situação voltou ao normal, pelo menos pra mim. Aulas normais e caminhando para a minha formatura. Como havia visto Jango, vi o novo presidente num dia. O general Castelo Branco estava numa Mercedes e, desta vez, minha mãe chegou a abanar para ele. Não gostei da cara dele – o sujeito não tinha pescoço.
Apesar de torcer pelo Botafogo, minha família era toda Fluminense. E, lógico, era sócio do clube, até porque era próximo lá de casa. E ia a jogos com meu pai. Num domingo fomos assistir a uma partida do tricolor e ele encontrou um amigo. O cara estava entusiasmado com o golpe, dizia que logo iríamos ter eleições gerais, tal e coisa. Lembro que meu pai o olhou e fez apenas um comentário: “Os militares não saem mais do poder. Conheço eles”. Conhecia, mesmo. Era diretor da Metalúrgica Abramo Eberle e fornecia tudo que era de metal para as três armas.
Tempo para o futuro: em 83 morava em Porto Alegre e fui ao Rio de Janeiro cobrir a posse de Leonel Brizola no Governo do Estado. O edifício em que morava na rua das Laranjeiras tinha o número 130. Depois tinha um edifício e passando a Churrascaria Gaúcha, onde íamos pelo menos um vez na semana. Pois não é que o almoço da posse do Brizola foi na Churrascaria, 50 metros onde se deu o desfecho do golpe, 19 anos atrás? O governador assumiu e sua residência oficial era o Palácio Laranjeiras. Bem, no final do ano fui trabalhar no Governo do Rio e uma semana depois fui morar num anexo do Palácio Laranjeiras. Da janela do meu apartamento, via a garagem do edifício em que morava.
Esse mundo…
Voltando.
Dois anos depois o velho morreu e fomos morar em Porto Alegre. Em 68 fomos morar em São Paulo e aí com uma família mais reduzida ainda – minha mãe e eu. No dia em que chegamos a São Paulo um carro havia sido jogado contra a Assembléia Legislativa – e eu não havia a menor idéia do que era Assembléia. “Coisa de terroristas”, disse a mãe. Em São Paulo não haviam programas na TV de Bossa Nova e aí fui obrigado a aderir a Jovem Guarda. Vez que outra aparecia um cara na TV dizendo que era terrorista e estava arrependido. Lembro de vários orientais fazendo essa confissão.
Numa noite estávamos saindo de um centro espírita, era quase na frente de um quartel do Exército. Passa um caminhão, numa velocidade não permitida. Os soldados disparam centenas de balas de metralhadora, o caminhão desgoverna e bate num poste. Não fomos ver o que tinha acontecido.
Em 69 voltamos a Porto Alegre. Vida normal.
Estudava num colégio marista. Sempre tive problemas com dentes e o meu dentista, já falecido, era uma figura maravilhosa. Comunista roxo. Conversava muito com ele e me ensinou muita coisa. Me dava livros pra ler. Tornei-me um comunistinha amador.
Os anos foram se passando e em 72 precisava de aulas particulares para passar de ano. Um primo indicou dois colegas para me ensinaram matemática e física. Casualidade ou não, os dois militantes – claro, clandestinos – do PC do B. Terminado a período em que eram pagos, ficávamos horas lanchando e batendo papo. Me falavam da guerrilha do Araguaia, da cartilha de Mao, e eu cada vez mais fascinado com aquele mundo.
Traziam panfletos e eu os distribuía no colégio para amigos fiéis.
No ano seguinte, iria estrear como vendedor de anúncios numa rádio. Saí de casa por volta das oito horas para pegar o carro num edifício ao lado onde morava. Dois caras me abordam:
– José Goulart?
– Não, sou José Luiz Gulart Prévidi.
– Nos acompanhe. Polícia Federal.
E já foram, um de cada lado, pegando no meu braço. Não entendi nada.
No caminho até a sede da PF me encheram de perguntas e sempre me tratando de José Goulart. E eu insistia no meu nome certo. Chegando lá, me botaram numa sala e um cara me vigiava com uma metralhadora sempre apontada. Porra, o que tinha feito de errado? Ninguém me dizia nada. O meu negócio, além de estudar – no terceiro ano do científico – era andar atrás de meninas. E ler muito.
Ao meio-dia me trouxeram um prato de comida, que não consegui engolir. Na sala onde estava apareceram mais dois sujeitos e ficaram trocando passes com uma bola de futebol de salão com o cara da metralhadora. Eu ali, parado. Um tocou a bola em minha direção e, instintivamente, devolvi. O cara me deu um esporro danado e senti que a coisa não estava legal pro meu lado. Lá pelas tantas tiveram o seguinte diálogo:
– Vai ter banheira de gelo para ele?
– Não me falaram nada ainda. E nem encomendaram o gelo.
Me imaginei pelado dentro de uma banheira coberta de gelo.
No final do dia me levaram até o diretor da PF. Pediu que escrevesse sobre a minha vida. Em duas folhas escrevi o que me veio na cabeça e achei que ia ser liberado. Que nada.
Dormi no térreo, num colchonete, porque nesse tempo as celas estavam ainda sendo construídas – para minha sorte.
É bom lembrar que passei um dia inteiro lá sem saber a razão da minha, digamos, prisão.
Na manhã seguinte, me acordam com um prosaico café da manhã – copo de café com leite e um pão com margarina, que não tomei nem comi. Lá pelas dez, me levaram para uma outra  sala. Está lá um negro alto e diz ser o doutor Murilo, diretor do Dops do Paraná. O cara da metralhadora pergunta se precisa ficar.
– Só se esse marginal se atirar pela janela.
Rapaz, eu era um marginal!
Depois de muitas horas de conversa, o doutor me conta que em Curitiba, no depósito da empresa de transportes Penha, havia sido descoberto um grande pacote com panfletos, cartilhas do Mao, para um José Goulart, e endereçado para o edifício em que morava, sem o apartamento.
Os malucos tinham me mandado material para distribuir aos colegas. Vê só o amadorismo dos nossos contra-revolucionários
No final da tarde eles se deram conta que eu era um bobalhão e me liberaram.
Registro obrigatório foi o trabalho da minha mãe, Etna. Quando ela saiu de casa depois de mim, quando me pegaram, o dono de um bar disse a ela que eu tinha sido levado por uns caras com jeito de polícia. Não teve dúvida: foi direto no Palácio Piratini, sede do Governo do Estado. Para entender: o governador Euclides Triches tornou-se amigão de meu pai quando morou no Rio de Janeiro. A minha mãe era muito metida e conseguiu logo uma audiência. Triches assegurou a ela que eu não estaria no Dops. “Só pode estar na Polícia Federal”, disse ele. “A senhora vá lá na avenida Paraná e fale com o superintendente. Leve esse cartão”. Aí, acho, os policiais se deram conta que eu não passava de um bobalhão, mesmo, filhinho de mamãe.
Fui buscado em casa várias vezes depois, por pura implicância. Uma vez, chegaram lá em casa no final de uma sexta-feira, quando me preparava para ir a aula. Embarquei numa boa. Acontece que o doutor Murilo tinha pedido uma foto minha. Um agente foi no fotógrafo quer atendia a PF e ele já tinha encerrado o trabalho.
– Olha, José, vais ter que ficar o final de semana aqui de molho.
Era muita sacanagem. Pedi pra ligar pra minha mãe e ela meia hora depois aparece com dez fotos minhas, desde bebê. O delegado olha pra ela e dispara:
– A senhora ta debochando de mim?
– Não, delegado. Trouxe fotos de todas as fases do rapaz.
Minha mãe era uma figura.
Estavam sempre me seguindo. Sabia quem eram e achava até graça, porque os cumprimentava. Patético, mesmo. Em 74 tive um sério acidente, o que me levou a ter que viver em cima de uma cadeira de rodas. Vez que outra saia com amigos e até mesmo ia para a noite com a minha mãe. Uma vez estava num restaurante onde um conjunto de gaúchos, nossos amigos, tocavam. E lá estava um brutamontes me cuidando. Fui encarar o cara.
– Olha aqui, meu, me larga de mão. Fala lá pro teu chefe que eu to de cadeira de rodas e não sou terrorista porra nenhuma. Nem trepar estou podendo.
Nunca mais vi o sujeito.
Todos sabemos que muita gente sofreu com o golpe de 64, de todos os lados. Mas para a imensa maioria do povo brasileiro o golpe significou pouca coisa.
Ainda mais para uma criança que queria mesmo era se formar no primário.