Segunda, 30 de março de 2015

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ponto do dia

DIANTE DO PEPINO QUE A RBS VAI ENFRENTAR,
O QUE IRÃO FAZER OS PALADINOS DA MORAL?

Neste final de semana o RS foi surpreendido com a notícia, nos principais jornais, rádios e TVs (inclusive da Rede Globo) do Brasil, de que a RBS era um dos grupos empresariais envolvidos nas denúncias da Operação Zelotes, que investiga mutretas milionárias no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), órgão responsável pelo julgamento de recursos administrativos de autuação promovidas pela Receita Federal.. Não é brincadeira. A investigação se estende sobre julgamentos na ordem de R$ 19 bilhões, com prejuízo já apurado de R$ 5,7 bilhões para os cofres públicos.Um trabalho conjunto da Polícia Federal, Ministério Público, Corregedoria-Geral do Ministério da Fazenda e Receita Federal.
Publiquei no sábado, de manhã, as matérias da Folha de S.Paulo e do Estado de S.Paulo.
Uma repercussão imediata, com centenas de visitantes, que replicaram no Facebook.
O que pode ter feito uma empresa da RBS?
O Grupo RBS, através de uma de suas empresas, é suspeito de pagar R$ 15 milhões para obter redução de débito fiscal de cerca de R$ 150 milhões. No total, as investigações se concentram sobre débitos da RBS que somam R$ 672 milhões.

A surpresa de todos é com o envolvimento da RBS, um grupo de comunicação que se caracteriza pelas constantes denúncias de imoralidades, especialmente na função pública. Na edição de domingo do Zero Hora, mais uma “matéria moralista”, inclusive com a opinião do Grupo sobre como deveriam ser as campanhas eleitorais. Textos recheados de moralismo. De cuecas?

No detalhe:


Como sempre acontece, em todas as denúncias policiais, o Grupo RBS divulgou no sábado mesmo uma nota. Aliás, alguém já viu uma pessoa assumir que se envolveu, de fato, em “atos de corrupção”? A cobra vai fumar se aparecer alguém que tope a tal da “delação premiada”.

Desde a manhã deste sábado, o Grupo RBS tem sido citado entre as empresas que estariam sendo investigadas na chamada Operação Zelotes. Essa notícia foi difundida inclusive por nossos veículos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, conforme os preceitos editoriais que regem nossa relação com o público.
A empresa divulgou a seguinte nota aos veículos que a procuraram: “A RBS desconhece a investigação e nega qualquer irregularidade em suas relações com a Receita Federal”. Adicionalmente, a empresa transmite a todos os seus colaboradores e ao público a sua total tranquilidade quanto à lisura e à transparência dos procedimentos junto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), bem como em todos os seus atos externos e internos em todas as áreas.
A RBS não foi procurada para fornecer qualquer informação sobre a suposta investigação e confia na atuação das instituições responsáveis pela apuração para o devido esclarecimento dos fatos, que, como sempre, seguirão tendo cobertura normal de nossos veículos.

Na edição de hoje do Zero Hora, esperava que os seus principais colunistas, defensores do “moralismo de cuecas ou calcinha”, fossem tratar do assunto e defendessem a empresa, como fez a mocinha da Rede Globo, que está aí abaixo, no “ponto midiático especial”. Mas não encontrei nada. Tanto que existe uma chamada em destaque para uma crônica de Cíntia Moscovich: O beijo gay e a moral de cuecas. “A moral de cuecas” aí não tem nada a ver com a encrenca do Carf. Hahahaha!!!!

Foi um assunto recorrente no Facebook e Twitter.
Vi um post no FB que chama atenção:

ZH DEDICA 5 (!!!) PÁGINAS INTEIRAS para português que roubou 2 milhões dos padres, e menos de 1 parágrafo para a própria empresa de comunicação…

Claro que é um exagero. O portuga roubou mesmo; a RBS ainda está naquela fase que eles adoram usar – SUSPEITA.

Mas fico pensando:

NO BRASIL EXISTEM ALGUMAS DEZENAS DE GRUPOS DE COMUNICAÇÃO, MÉDIOS E GRANDES. POR QUE OS INVESTIGADORES IRIAM IMPLICAR JUSTAMENTE COM O GRUPO RBS?

POR ONDE ANDA O PRESIDENTE JOVEM E TÍMIDO, O DUDU/DUDA?
POR ONDE ANDA A SOBERBA DOS COMEDORES DE SUCRILHOS COM NESCAUZINHO?

ME CONTAM QUE É CONSTRANGEDOR OS APRESENTADORES DA RÁDIO GAÚCHA FINGIREM QUE TEM TODA A LIBERDADE PARA TRATAREM DA MUTRETA.

PRA ENCERRAR:
O GRUPO RBS SEMPRE CONTOU COM A CONSULTORIA DE UM DOS MAIORES ESCRITÓRIOS DE ADVOGACIA TRIBUTÁRIA DO RS.

VOCÊS CONHECEM O “CÓDIGO
DE CONDUTA” DO GRUPO RBS?

Alguns trechos:

FAZER O QUE É CERTO

O Grupo RBS é uma empresa ética e que se orgulha do que faz. Os
colaboradores da RBS fazem o que é correto, legal e ético, mesmo
que não esteja escrito. As práticas relacionadas abaixo representam
as atitudes esperadas dos colaboradores alinhadas a esses princípios:
Conformidade com leis e regulamentações
O Grupo RBS cumpre todas as leis, regras e regulamentos1
aplicáveis
aos seus negócios, incluindo suas próprias políticas internas.
A RBS reconhece e aplica, entre outras, as normas do Conselho
Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), do Conselho
Executivo das Normas-Padrão (CENP) e do Código de Ética e
Autorregulamentação da Associação Nacional de Jornais.
A RBS facilita a ação de órgãos regulamentadores, fiscalizadores
e arrecadadores, da polícia e do Judiciário, disponibilizando
informações da empresa sempre que solicitadas dentro da estrita
legalidade.
(…)
Anticorrupção
A RBS defende a concorrência leal e repudia qualquer prática ilegal
ou forma de corrupção e extorsão .
Não é permitida a utilização dos recursos da empresa para
conceder ou prometer benefícios, pagamentos ou qualquer
transferência de valor (como doações e presentes) ilegal ou
indevida aos públicos com os quais o Grupo RBS mantém
relacionamento , visando obter algum privilégio ou vantagem.
Aceitar, propor ou efetuar pagamento ilegal ou indevido
é um ato que afeta negativamente a imagem corporativa
e pode resultar em responsabilização civil e criminal da
empresa e dos envolvidos. Em caso de dúvida sobre a
melhor forma de agir, solicite orientação ao seu gestor
imediato ou recorra ao Canal de Ética.
(…)
Entende-se por corrupção o ato de pedir ou receber, para si ou para terceiros, vantagem
indevida ou promessa de tal vantagem em detrimento dos demais.
Entende-se por extorsão o ato de obter vantagem indevida de outros mediante coação,
chantagem e outros meios violentos ou que caracterizem grave ameaça.
Caracterizam-se como públicos de relacionamento do Grupo RBS: clientes, acionistas,
governo, fornecedores, colaboradores e comunidade.

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!!!!!

ponto midiático especial

UMA AULA DE ANTI-JORNALISMO

Na campanha eleitoral do ano passado, uma “repórter”, mandalete de algum comedor de sucrilhos com nescauzinho da Rede Globo, tentou fazer mais uma canalhice com o candidato Garotinho, que de anjinho não tem nada. Quer dizer, uma entrevista bandida, conduzida por uma idiota chamada Mariana Gross, com um sujeito que há muito tempo deixou de ser suspeito.
Nem comento, porque é impossível. São 10 minutos, mas o espetáculo começa no “4:06”;
É imperdível, especialmente para estudantes da área. Como não fazer uma entrevista, como não se tornar um mandalete canalha. A imbecil chega ao ponto de dizer que a Globo “não deve impostos”.
É um bom exemplo para os soberbos da RBS, não?
Delicie-se!

ponto midiático

EU DISSE QUE ERA BOBAGEM, JOSÉ IVO.
MAS SOU APENAS UM BLOGUEIRO, NÉ?

Quando começaram a dizer que José Ivo iria extinguir a Secretaria de Comunicação, comecei a alertar o pessoal que estava trabalhando com o futuro governador.

Segunda, 15 de dezembro de 2014

UMA BOBAGEM DO JOSÉ IVO – Não intindi. Queria saber, ao menos, um motivo para extinguir a Secretaria de Comunicação. Ainda nais o governador tendo ao seu lado, neste momento de transição, Ibsen Pinheiro e José Alberto Fogaça.
Estranho.


Terça, 16 de dezembro de 2014

(…)
Aí lembrei que estão anunciando que ele poderá terminar com a Secretaria de Comunicação.
A campanha terminou em outubro, José Ivo não tem mais a equipe do Marcos Martinelli para tomar conta do marketing. Agora, apenas o governador e a sociedade.
Complicado.

Acredito que a Secretaria de Comunicação não precise de uma estrutura fabulosa para tocar o projeto de governo. E acredito que não é tarefa difícil fazer com que José Ivo se comunique melhor.

É uma pena se a Secom for extinta.
José Ivo perde.

Quarta, 17 de dezembro de 2014

UMA GRANDE BOBAGEM – Pelo que li hoje de manhã, José Ivo extinguiu a Secretaria de Comunicação.
Sabe quem perde? Ele mesmo.

Publiquei mais, mas agora não importa.
O que importa é que na semana passada José Ivo se arrependeu.
Vai encaminhar, logo, à Assembleia projeto de lei para a recriação da Secretaria de Comunicação. Bobagens de início de governo: ativou uma Coordenação de Comunicação, que é comandada pelo jornalista Cleber Bevegnú.
Agora, a Fundação Piratini – TVE e FM Cultura – passará a integrar a “nova” Secretaria.

COMETI UMA INJUSTIÇA

Na terça, dia 24, publiquei isso:

De onde saiu a mocinha chamada Mônica Fonseca, que apresenta o quadro “A Hora da Venenosa”, no Balanço Geral do Gordinho Mota?
O mais maravilhoso: o seu endereço no Twitter tem um “oficial” depois do nome.
Li uma matéria da própria Record onde ela diz:
– Comandar o quadro é um desafio e está sendo ótimo ver o retorno positivo de quem já me acompanhava, isto me dá segurança para continuar.
Onde, cara pálida?

Na sexta passada fiquei esperando que ela aparecesse na Hora da Venenosa. Critiquei a moça sem assisti-la. Fui atrás de um leitor. E errei feio.
Mônica Fonseca é bonita, simpática e se sai muito bem no vídeo. Muito legal.
No seu espaço, ela mostrou dois “momentos” do Gorducho Mota: fazendo palhaçada num circo – numa foto de sainha – e depois comparou o apresentador a orca Willy, quando brincava numa piscina.
Muito bom.
Aí o dito saiu do estúdio, se fingindo de brabinho. De repente o cara tinha alguma coisa mais importante para fazer naquele horário.

Mas gostei muito da mocinha. Um amigo comum me disse que ela é pelotense, foi Rainha da Fenadoce e trabalhou no lamentável Studio Pampa – saiu sem se poluir.

Queria acompanhá-la no Twitter, mas não encontrei o monicafonsecaoficial.
Será que ela tem Facebook?

ESCOLINHA ZH

O cara do Diário Gaúcho se perdeu!! Culpa do final de semana!!

(clica em cima que amplia)

ESCOLINHA ZH – 2
MACHADO ASSASSINO!!

No G1, sábado:

Irmão do presidente do Sri Lanka morre após briga com machado

ESCOLINHA ZH – 3

Isso só pode ser gozação. Parece manchete do Sensacionalista.
No próprio ZH, sábado:

41% dos brasileiros choram após perder o smartphone, diz pesquisa

ponto da economia

TODOS NA FEIRA!!

Nos supermercados, há alguns anos que o tomate é caríssimo. Preços malucos.
Na semana passada, o quilo estava por volta de quatro reais.
Pois bem.
No sábado, na Feira da Epatur, na Cidade Baixa, vários preços. Acreditem, em uma banca, o quilo estava em promoção a 98 centavos!

Tudo na feira é mais barato. Junta daqui e dali e se faz uma baita economia.
Além da beleza que é aquele clima. Tem até uma banca de pastel. De suco de laranja. E a maravilhosa banca de cocadas, feitas na hora.

ponto do protesto

LANÇAMENTO DE CAMPANHA:

VAMOS JUNTAR CARPINS (MEIAS) SUJOS PARA ENVIAR
PARA O CONSELHO REGIONAL DE RPS DO ESTADO?

(Será que a dona Maria Amélia
vai gostar de chupar um carpim sujo?)

Pelo menos vamos mandar uma dezena de sacões, daqueles pretos de lixo, para que os membros do tal Conselho se deliciem ao chupar carpins sujos. Mas, faço um pedido: BEM SUJO, para que saboreiem bem e parem de incomodar os jornalistas que trabalham honestamente em suas empresas de assessoria de imprensa.

Não sabe do que se trata?
A Elaine Lerner conta:

Entrei – entramos – numa novela kafkiana. O enredo, desenvolvido pelo Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas (Conrerp/4ª Região), beira a insanidade. Envolve a Formatexto Jornalistas Associados e outras empresas, como a Nave – Design e Assessoria de Imprensa.

Depois de dois termos de advertência, a Formatexto recebeu um auto de infração, com data de 11 de março e assinado pela presidente do Conrerp, Maria Amélia Maneque Cruz, informando que tenho 30 dias para regularizar a situação. Isso significa que, obrigatoriamente, devo contratar um RP para fazer o meu trabalho jornalístico, ou seja, entrevistar, escrever, editar informativos institucionais e prestar assessoria de imprensa.

Se a Formatexto não cumprir essa absurda exigência, sofrerá várias punições, como multa, processo ético e inscrição no débito da Dívida Ativa da União. Algumas empresas de jornalistas já estão na Dívida Ativa da União. Detalhes:
– um conselho não pode multar profissional de outra categoria
– processo ético de quem?

E o mais grave ou descabido: corre-se o risco de Cassação do Registro Profissional. Assim mesmo, com as iniciais em maiúsculas. Sou velha. Meu registro profissional, como estagiária, é de março de 1974. Sempre procurei agir dentro da ética e da lei. De repente, chega um conselho e diz que não posso mais trabalhar como editora de publicações institucionais – que faço há 39 anos – e com assessoria de imprensa (traduzido pelos RPs como “ações de relacionamento com a imprensa”).

No primeiro termo de advertência, foram dados 15 dias para “a Formatexto se defender”. Seguindo o caminho aberto por outras empresas, contratou-se advogado, apresentou-se a defesa, que,obviamente, foi considerada inconsistente por algum RP do conselho. Dias depois, chegou uma notificação solicitando a entrega de contratos e notas fiscais. Não foram apresentados, é claro.

Agora, existe, ainda, a prerrogativa de apresentar nova defesa perante sete conselheiros. Ou seja, sete RPs vão julgar um recurso impetrado por um jornalista. Piada? Não. É sério e totalmente desrespeitoso com qualquer profissional. Somente depois de esgotado os “trâmites legais”, para mim totalmente ilegais e imorais, é que se pode entrar na Justiça. Então, deverá ser seguida a decisão da 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região que proferiu decisão proibindo o Conrerp de exigir a inscrição da empresa Dialetto Comunicação Estratégica, de Florianópolis, e a contratação de profissionais de RP. A sentença também impede o conselho profissional de aplicar multas ou inscrever a empresa nos órgãos de proteção ao crédito. O conselho está acima da justiça?

Ou seja, é tudo muito kafkiano, triste e injusto para quem pauta suas atividades profissionais com honestidade e seriedade.

ponto da cantada

Do filósofo Paulo Motta:

Vou te roubar pra mim,
porque roubar pra comer não é crime nem pecado!

ponto g

GRAMADENSE É SIMILAR A CATARINA

Adoram explorar turistas. É um prazer histórico.
Poderia enumerar todas as formas que os comerciantes de Gramado utilizam para tirar mais dinheiro dos turistas, mas li uma interessante matéria na Folha de S. Paulo sobre o fim da Chocofest, depois de 20 anos.
Selecionei alguns trechos:
(…)
Para os lojistas ouvidos pela reportagem, os turistas estão preferindo passear em vez de comprar. “O pessoal só olha, não compra ou compra pouco”, afirma a vendedora Paola Schaulet.
“Por enquanto o movimento está fraco”, diz Camila Furquim, 21, gerente de uma loja de chocolates. “Está apático como em todo o país”, concorda Andréia Britto, 43, funcionária de outra loja.
O artesão Márcio Garcia, 45, responsável pela decoração de diversas lojas e estandes, também sentiu a demanda menor. “As encomendas de decoração caíram 50% em relação ao ano passado”, diz.

(…)
A Prefeitura de Gramado minimiza o impacto da suspensão do Chocofest e diz esperar 400 mil turistas entre 13 de março e 4 de abril, quando ocorre a primeira edição do Páscoa em Gramado.
O número é 8% maior que o verificado na Páscoa do ano passado.
Uma das 20 fábricas de chocolate que atuam na cidade, a Lugano, que faturou R$ 25 milhões em 2014, também está otimista e nega que a crise tenha afetado a empresa.
A Páscoa é o terceiro período do ano mais lucrativo para o comércio de Gramado, atrás apenas das épocas de inverno e do Natal.

Na real, cobram uma fortuna por qualquer caixa com barrinhas de chocolate. E como não tem mais turista trouxa…

Não vai demorar muito e catarinas e gramadenses vão concluir que não é um bom negócio tentar explorar turistas.

JUSTIÇA APOIA OS INFERNINHOS
DO CENTRO DE PORTO ALEGRE?

Neste final de semana, uma “menor” matou com um tiro outra “menor”. Eram frequentadoras de um dos inferninhos do Centro de Porto Alegre.
O ex-vereador Adeli Sell escreve:

Na Justiça, município leva a pior

Desde o fechamento de quatro inferninhos na Rua Marechal Floriano Peixoto pela Smic – uma semana depois de denúncia feita pelo DG, em fevereiro -, iniciou-se uma queda de braço judicial entre a prefeitura e os proprietários dos estabelecimentos. Em março, o Sobradinho e o Casa Blanka reabriram amparados por decisões liminares. E elas não foram derrubadas pela Procuradoria Geral do Município.
A alegação dos proprietários é de que a decisão do município de cassar os alvarás de funcionamento foi arbitrária. A Smic alega que o fechamento das casas noturnas estaria amparado no dever do poder público em zelar pela segurança da comunidade. A decisão foi baseada em um relatório do 9º BPM, listando homicídios e tentativas de homicídios nos inferninhos e nos seus arredores.
Até agora, o entendimento da Justiça tem sido o de que o relatório não foi específico. As responsabilidades dos comerciantes com os casos de violência não estariam comprovadas.
Conforme levantamento do Diário Gaúcho, desde o começo do ano passado, 11 pessoas já foram assassinadas no Centro, em crimes relacionados ao inferninhos.
MAIS UMA RAZÃO PARA A EXISTENCIA DA ACEVIPA – ASSOCIAÇÃO VIVA O CENTRO PORTO ALEGRE

PORTO ALEGRE GANHA

Existe a possibilidade do ex-deputado estadual Antenor Ferrari (PMDB) assumir a Secretaria do Meio Ambiente de Porto Alegre – SMAM.

O PMDB GANHA

O deputado estadual Ibsen Pinheiro é o novo presidente do PMDB gaúcho.
Não teve disputa.

O PSDB GANHA

TRISTE FIM

Faleceu neste domingo o ex-vereador de Porto Alegre, ex-deputado estadual e federal e vice-governador Otávio Germano, 90 anos. José Otávio Germano, polêmico deputado federal, é seu filho.
Os Germano dominaram a política de Cachoeira do Sul por décadas.
O doutor Otávio era um boa praça.
Um homem honesto, que jamais se envolveu em escândalos.

CUIDEM AS CARTEIRAS!

Eduardo Cunha, aquele mesmo, estará hoje em Porto Alegre.
É um humorista muito debochado.
Fala na Assembleia sobre “Reforma Política: Visões para Construir a Mudança”.
Hahahahahaha!!!!

O PODER DA BANDIDAGEM! SEM LIMITES!!

Parece até que ninguém se lembra mais, mas Renan Blergh! Calheiros renunciou ao mandato de senador para não ser cassado. Como os alagoanos vivem num paraíso, reelegeram o bandido para mais oito anos.
Aí o seu bando, no Senado, resolveu brindá-lo com a Presidência da Casa.
Agora o bandido está influenciando na escolha do novo ministro do STF.
Ele quer porque quer que seja Marcus Vinicius Coelho, presidente da OAB.

ponto da piadinha

Mas é real.

Fim de Semana do Prévidi – 28-29 março 2015

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ponto do escândalo – especial

URGENTE!! URGENTE!! URGENTE!!

RBS ENVOLVIDA NO ROLO DA RECEITA FEDERAL.
PEPINO GROSSÍSSIMO!! PAGAMENTO DE PROPINAS!!
PRESIDENTE JOVEM E TÍMIDO DEVE ESTAR TODO BORRADINHO: “TITIO, TITIO, O QUE FAÇO?”

Depois o Prévidi é o implicante

Na Folha de S. Paulo:

O Ministério Público Federal e a Polícia Federal estão investigando pessoas ligadas a pelo menos três empresas: o Banco Safra, à RBS Administração e Cobrança Ltda. –que pertence ao Grupo RBS– e à revendedora de carros Caoa, segundo apurou a Folha com pessoas ligadas à operação policial.

A RBS negou irregularidades e a Caoa afirmou que o Carf deu decisões negativas quando julgou casos que envolviam a empresa. O Banco Safra não respondeu às ligações da reportagem até a conclusão desta edição.

Batizada de Zelotes (palavra que, segundo o dicionário Houaiss, designa seita e partido político judaico que desencadeou uma revolta contra o pagamento de tributos), a operação foi lançada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (26).

A Folha apurou que os investigadores monitoraram uma reunião entre um integrante do alto escalão do banco Safra e um representante de um dos conselheiros do Carf suspeito de receber propina. O encontro ocorreu em 2014, em São Paulo.

Na quinta-feira, uma das ações de busca e apreensão da PF foi realizada em um dos edifícios do banco na capital paulista. Até a conclusão desta edição, a reportagem não conseguiu detalhes das suspeitas contra as outras duas companhias.

Os investigadores agora apuram se os três investigados representavam essas empresas ou estavam agindo por conta própria junto ao esquema desbaratado.

“Não descartamos a possibilidade de essas pessoas atuarem em benefício de outras empresas, com as quais não tinham vínculo aparente”, explicou um investigador, falando sob a condição de anonimato.

As fraudes geraram prejuízo de ao menos R$ 5,7 bilhões ao erário, e se referem a processos nos quais são discutidos créditos tributários de R$ 19 bilhões.

OUTRO LADO

A revendedora de veículos Caoa informou que teve duas multas julgadas pelo Carf. Argumentou, porém, que, em ambos os casos, as decisões do conselho negaram os pedidos da revendedora.

O grupo RBS disse desconhecer a investigação e negou “qualquer irregularidade em suas relações com a Receita Federal”. Já o Grupo Safra não respondeu, até a conclusão desta edição, ao pedido de esclarecimentos enviado por e-mail.

Na quinta (26), a Fazenda divulgou nota afirmando que, se constatados vícios nas decisões do Carf, elas serão revistas. Disse, ainda, que já implementou mudanças, como o sistema de sorteio eletrônico na distribuição dos processos aos conselheiros.

No Estado de S. Paulo:

Os bancos Bradesco, Santander, Safra, Pactual e Bank Boston, as montadoras Ford e Mitsubishi, além da gigante da alimentação BR Foods são investigados por suspeita de negociar ou pagar propina para apagar débitos com a Receita Federal no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Na relação das empresas listadas na Operação Zelotes também constam Petrobrás, Camargo Corrêa e a Light, distribuidora de energia do Rio.

“Aqui no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) só os pequenos devedores pagam. Os grandes, não”, resumiu um ex-conselheiro do Carf, com cargo até 2013, numa conversa interceptada com autorização da Justiça, segundo relato dos investigadores. Procuradas pela reportagem, a maioria das empresas informou não ter conhecimento do assunto.

A fórmula para fazer o débito desaparecer era o pagamento de suborno a integrantes do órgão, espécie de “tribunal” da Receita, para que produzissem pareceres favoráveis aos contribuintes nos julgamentos de recursos dos débitos fiscais ou tomassem providências como pedir vistas de processos.

O grupo de comunicação RBS é suspeito de pagar R$ 15 milhões para obter redução de débito fiscal de cerca de R$ 150 milhões. No total, as investigações se concentram sobre débitos da RBS que somam R$ 672 milhões, segundo investigadores.

O grupo Gerdau também é investigado pela suposta tentativa de anular débitos que chegam a R$ 1,2 bilhão. O banco Safra, que tem dívidas em discussão de R$ 767 milhões, teria sido flagrado negociando o cancelamento dos débitos. Estão sob suspeita, ainda, processos envolvendo débitos do Bradesco e da Bradesco Seguros no valor de R$ 2,7 bilhões; do Santander (R$ 3,3 bilhões) e do Bank Boston (R$ 106 milhões).

A Petrobrás também está entre as empresas investigadas. Processos envolvendo dívidas tributárias de R$ 53 milhões são alvo do pente-fino, que envolve a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e as corregedorias da Receita Federal e do Ministério da Fazenda.

Os casos apurados na Zelotes foram relatados no Carf entre 2005 e 2015. A força-tarefa ainda está na fase de investigação dos fatos. A lista das empresas pode diminuir ou aumentar. Isso não significa uma condenação antecipada.

A Camargo Corrêa é suspeita de aderir ao esquema para cancelar ou reduzir débitos fiscais de R$ 668 milhões. Também estão sendo investigados débitos do Banco Pactual e da BR Foods.

O Carf, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, julga em última instância recursos de grandes contribuintes multados pela Receita. Como são seis conselheiros, três deles indicados pelos contribuintes, bastava cooptar um voto entre os três conselheiros nomeados pelo Ministério da Fazenda para que o resultado da votação terminasse, não raro, no placar de quatro votos a um. As propinas variavam de 1% a 10% do débito tributário.

Os investigadores suspeitam de tráfico de influência e fraudes para anular, principalmente, multas aplicadas pela Receita em processos envolvendo a amortização de ágio em fusões e aquisições. São casos em que as empresas podem abater do pagamento de impostos a diferença entre o valor pago e o valor patrimonial da empresa, descontando prejuízos.

Alguns processos sob investigação envolvem amortização do ágio interno, caso em que a compra é de empresa de um mesmo conglomerado. Os investigadores estimam que a fraude pode chegar a R$ 19 bilhões, valor dos débitos fiscais de 70 processos analisados. Até o momento, foram comprovados que em nove deles houve desvio no valor de R$ 6 bilhões.

Sexta, 27 de março de 2015

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ponto do dia

AINDA BEM QUE PORTO ALEGRE
NÃO É UM PARAÍSO, COMO NOVA BRÉSCIA

Aí está o galã de Nova Bréscia

Falei ontem com um monte de gente que estava irritada com um pequeno texto do jornalista Felipe Daroit, publicado no blog “opinião zh”. Mesmo sem ter lido, disse para os amigos que 26 de março era um dia muito especial para quem gostava de Porto Alegre – afinal, o aniversário de 243 anos da cidade. E que não devia se incomodar por qualquer bobagem.
– Bobagem? Tu não viu o que esse cara escreveu!!
Tentei acalmá-los, sempre com os mesmos argumentos.
– O rapaz, repórter de trânsito há quase 10 anos, passa os dias envolvido com engarrafamentos, acidentes, buraqueira, tudo de ruim que toda grande cidade tem. Só pode ser mal humorado, mesmo. Além disso, é fashion, modinha falar mal de tudo. Ele não desanca o pau na música do Fogaça, Porto Alegre é Demais?
– Bah, escreveu um horror!
– Pois é, todo sujeito que se acha “consciente” fala mal das mesmas coisas. Fica frio, deixa o cara espantar os seus fantasmas.

Entre um telefonema e um email sobre o tal texto fui conferir o analítico texto do repórter de trânsito.
Quem ainda não olhou está no http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2015/03/26/artigo-porto-alegre-e-de-menos/?topo=13,1,1,,,13 (parece gozação, mas está no clicRBS).
Bem o que imaginei.
Assaltos, cidade de “costas para o rio”, situação dos ônibus, falhas na telefonia, precariedade das calçadas, pichações. O cara se superou – e eu nem teria imaginação para pensar nisso – gambiarras, postes podres e choque elétrico em parada de ônibus. Uauuu!!!
Termina falando mal da maravilhosa Isabela Fogaça e no final dá uma debochada no Kleiton & Kledir.- “Se eles estiverem por aqui, devem estar à base de rivotril”. Ui!!

Enquanto lia o texto do Daroit recebi mais um telefonema. Mais ou menos assim:
– Viu o texto do meu conterrâneo?
– Quem?
– No blog da Zero Hora, o texto do Felipe Daroit dando um pau em Porto Alegre. Porto Alegre me dói é o título.
– Tô terminando de ler. Que história é essa de conterrâneo? Tu não é de Nova Bréscia, a terra dos mentirosos?
– Sou, da gloriosa Nova Bréscia, a terra dos mentirosos e dos churrasqueiros, que estão espalhados pelo mundo!
– Quer dizer que este crítico de Porto Alegre é daquele paraíso chamado Nova Bréscia?
– Claro, muito cascudo dei nele!
– O que tu achou da crítica?
– Um cara nascido em Nova Bréscia não pode gostar de Porto Alegre. Eu também não gosto, mas como tu diz essa cidade tem borogodó. Hahahahaha!!! Dá um desconto, porque o guri é repórter de trânsito. Parecido com outras profissões chatas, como coveiro, vendedor de funerária, promotor de vendas de crematório, essas coisas.
– Tô muito alegre para perder meu tempo com briguinha.

Sangue doce total.
Tanto é assim, que colco aí embaixo uma música sobre Porto Alegre que me foi apresentada pelo Gilmar Eitelwein, um cara que entende muito de música:

ponto dos “casais açorianos”

João Paulo da Fontoura tomou posse na ALIVAT – Academia Literária do Vale do Taquari -, na mesma cerimônia em que a nova diretoria foi apresentada.Na foto está o João Paulo com Ângela Pereira Guimarães, “irmã do Patrono da Cadeira nº 26, a minha, o saudoso Dr. Lauro Pereira Guimarães e o Acadêmico Balduíno Goerck, meu padrinho da indicação”.

O SOFRIMENTO DOS AÇORIANOS

João Paulo da Fontoura

Meu primeiro livro, o romance DAI VELAS AOS LARGOS VENTOS, trata do episódio da vinda dos ilhéus açorianos ao sul do Brasil.
Escrevi, pois acreditava, e continuo acreditando, que os principalmente jovens identificados com os ilhéus açorianos ( Os terra, Silveira, Martins, Rosa, Goulart, Bittencourt, Brum, Dutra, Prates, etc.) ao leram-no teriam uma boa noção e conhecimento das agruras e sofrimentos que seus antepassados tiveram.
No livro descrevo os editais concitando os ilhéus à aventura, a dura vida nas ilhas, os preparativos para as viagens, a descrição dos navios, a inclemente travessia oceânica, a chegada à ilha de Desterro, a absoluta e desumana falta de compromisso das autoridades da metrópole para com os ilhéus, a nova viagem até a província do Rio Grande, etc.
Realmente, isto é fato, os açorianos muito sofreram. Em regra, aguardaram 16 anos para iniciarem receber suas tão desejadas datas de terras ( uma data, equivalente a um quarto de légua, aproximadamente 252 hectares – muita, mas muita terra para quem, nas ilhas, tinha, quando muito 2 ou 3 hectares!).
Vieram, a partir de 1752, para ocupar as largas terras das missões, a partir do Tratado de Madri que, entre outros, trocou a Colônia do Sacramento pelas Missões Jesuíticas. Como tragédia pouco é bobagens, adveio as Guerras Jesuíticas ( aquelas do mítico Sepé Tiaraju e da frase “esta terra tem dono!”).
Os pobres ilhéus, enquanto aguardavam, ficavam em taperas à roda de Viamão ( fundada em 1741); revoltaram-se, sofreram e receberam a mão pesada das autoridades do Vice-Reinado. Da tragédia da invasão dos espanhóis ( Dom Pedro Cevalos), em 1763, adveio, finalmente, lume aos estiolados ilhéus, pois, então, foram deslocados junto às novas guarnições militares fundadas para servir como “tranqueiras” aos avanços dos espanhóis. As Tranqueira do Rio Pardo e do rio Tibiquary. Taquari, junto à fortificação às margens esquerda do rio, foi fundada em 1764.
Dos melhores livros disponíveis sobre o assunto, destaco “Casais” do general João Borges Fortes ( pai do Breno B. Fortes) escrito em 1932 e disponível em reedição da Martins Livreiro.

ponto do lançamento

LUPI, FINALMENTE UM LIVRO

Como diria um cronista do século passado, “o mundo cultural prestigiou o lançamento da obra do jornalista  Marcello Campos”.
Ontem fui no Centro Municipal de Cultura para os autógrafos do Marcello Campos. Muita gente para comprar o “Almanaque do Lupi“, uma primorosa obra sobre o maior compositor gaúcho.

Não foi? Quer comprar o livro?
Faça um contato pelo (51) 3289-8072 | 9833-0162 ou jornal26@gmail.com

ponto midiático

PÓS-GRADUAÇÃO DA ESCOLINHA ZH

O novo Sala de Redação estreia na segunda-feira (30), mas os integrantes do programa já se reuniram, nesta sexta (27), para divulgar as mudanças. Entram no programa o cantor gremista João de Almeida Neto e o ator colorado Zé Victor Castiel. O Sala ganha ainda mais meia hora de duração para ampliar os debates.
Reunidos em um café da manhã na cede do Grupo RBS, os integrantes conversaram e falaram sobre as mudanças. Todos se disseram animados. Ao lado dos novos componentes estavam Pedro Ernesto Denardin, Guerrinha, Cacalo, Wianey Carlet e Pedro Ernesto Denardin. 


É invenção?
Às 10h39min está no http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/integrantes-do-sala-de-redacao-se-reunem-para-divulgar-mudancas-133895.html

MAIS UMA!
A tal matéria tem apenas dois pequenos parágrafos.
Arrumaram a “CEDE”, mas olha só:

Reunidos em um café da manhã na sede do Grupo RBS, os integrantes conversaram e falaram sobre as mudanças. Todos se disseram animados. Ao lado dos novos componentes estavam Pedro Ernesto Denardin, Guerrinha, Cacalo, Wianey Carlet e Pedro Ernesto Denardin

GRENAL A PERIGO?

Se sabe que o doutor Otávio Gadret, o dono da Rede Pampa, o nosso Silvio Santos, não é chegado em futebol. Muito menos em noticiário dito “esportivo”.
Gadret topou apostar na Grenal e, hoje, é um sucesso.
O custo da equipe é baixíssimo.
Mas o faturamento também é baixíssimo.
O que estará passando pela cabeça do doutor Otávio?

MUDANÇAS NA PAMPA

Nas internas dos prédios da Rede Pampa, é cada vez mais comentada a contratação de um profissional para liderar as equipes das rádios e TV. Para que, especialmente, o jornalismo tenha unidade e não o samba-do-crioulo-doido como é hoje.
Doutor Gadret sabe, muito bem, que liderar não é impor o que passa pela cabeça de um chefete. Os chefes e chefetes não podem decidir uma mudança na programação sem troca de ideias.
É, liderar não é impor.
Exatamente o que acontece hoje.
Muito amadorismo.

DUVIDO

Que o doutor Gadret já tenha assistido ao Studio Pampa, “atração” da meia noite da TV.
Me disseram que é o programa com maior audiência.
Tudo bem, mas pelo que vi ontem o faturamento é zero.

PAULO “AO VIVO” BRITO FOI PROMOVIDO!

Pelo menos para a pesquisa Top of Mind Porto Alegre, divulgada ontem.
Sim, senhores e senhora, o narrador e apresentador de futebol da RBS TV venceu na categoria “Comentarista de Futebol”.
– Quem deve estar feliz da vida é o Maurício Saraiva.

NOVIDADE

Pra mim, mais uma palavra fashion:
MOBICIDADE.

JORNALISTA SE BORRA DE MEDO DO JUDICIÁRIO

Ou melhor, os donos das empresas.
Nem mesmo o mais ousado e competente jornalista investigativo do Brasil consegue “vender” para suas chefias uma matéria sobre o “paraíso dos magistrados”. Não tem jeito, dono de jornal, rádio ou TV não se mete com o Judiciário. Nem mesmo quando aprovaram o absurdo e vergonhoso “auxílio-moradia” tiveram peito de criticar. Se fosse em outro Poder, o Jornal Nacional, por exemplo, mostraria as mansões dos beneficiados, ouviria o povaréu, faria um carnaval.

Na quarta passada publiquei um comentário do jornalista Auber Lopes de Almeida sobre o aumento das diárias dos deputados estaduais. Ele escreveu: Assim, um pernoite em qualquer lugar fora de Porto Alegre vai despejar no bolso dos parlamentares a módica quantia de R$ 865,00.
Pois é, e quanto recebe um “magistrado” quando viaja?

No ano passado fui a um debate em uma rádio. Três magistrados, o apresentador e eu.
Lá pelas tantas disse que não conseguia informações sobre o Judiciário.
Um deles saltou:
– Dá um exemplo do que não consegues.
– Por exemplo, não consigo saber quanto um juiz recebe de diária.
Os três deram aquela risadinha típica dos sábios.
Um deles saltou, com ar professoral:
– Nós não temos diárias. Apenas, nas nossas viagens, nós pagamos as despesas e no retorno recebemos o que foi gasto.
Aí não me contive.
– Quer dizer, vocês vão ao Rio de Janeiro. Aí se hospedam no Copacabana Palace, almoçam e jantam nos restaurantes do Fasano, alugam um Audi com motorista, passam dias maravilhosos. Na volta, recebem tudo de volta?
O apresentador chamou o comercial.

NÃO VAI

Alexandre Gordinho Mota fica em Porto Alegre.
Adiado o projeto de voltar para São Paulo.

ESCOLINHA ZH DE JORNALISMO

No Zero Hora online:

Caxias perde para o São Paulo-RG no Centenário e se afunda ainda mais no Estadual

Horário que a matéria foi pro ar:

26/03/2015 | 21h28

O início do primeiro parágrafo:

É cada vez mais complicada a situação do Caxias no Gauchão 2015. Na noite de ontem, (…)

Ah, sim, o jogo foi ontem, quinta, dia 26.

ponto geral

SÓ PODE SER GOZAÇÃO

Na pesquisa Top of Mind Porto Alegre, divulgada ontem, aparece como melhor colégio o Julio de Castilhos.

A SÍRIA É AQUI

Em poucas horas, Porto Alegre registrou 11 mortes violentas.
Hoje de manhã, três ataques a bancos no Estado.

GRANA NO MOLE PARA O JOSÉ IVO:
OI BANCA REVITALIZAÇÃO DO CETE

O governador José Ivo, por meio da Secretaria de Esportes e Lazer, assinou ontem o termo de compromisso para o projeto “Vida Ativa no CETE”, que visa revitalizar o Centro Estadual de Treinamento Esportivo, em Porto Alegre. O início das obras de revitalização e ampliação do CETE está previsto para abril.
O projeto tem patrocínio máster da operadora Oi, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte (o Pró-Esporte/RS) e terá duração de 24 meses – podendo ser estendido.
A revitalização prevê uma nova pista auxiliar para corrida e caminhada amadora, preservando a pista existente profissional certificada para eventos internacionais. A iniciativa também beneficiará a Escola Estadual de 1º Grau Mané Garrincha, com a construção de quadra poliesportiva que atende exclusivamente crianças em situação de vulnerabilidade social.

Com essa iniciativa, a Oi reforça a sua posição de empresa cidadã. A companhia, que está presente em todo o país, participa de políticas públicas que beneficiam a população e contribuem para o desenvolvimento tecnológico, econômico, social e cultural da nação. A Oi é uma das maiores arrecadadoras de impostos do país, acelerando o crescimento econômico nos estados.
Estiveram presentes na cerimônia, além do Governador do Estado, o Secretário de Esportes e Lazer, Juvir Costela, o diretor de Relações Institucionais da Oi na Região Sul, Gabriel Ribeiro de Campos, além do presidente da Federação Gaúcha de Triathlon, Luis Goebel.

PARA TEREM UMA IDEIA

Nos nove primeiros meses de 2014, a Oi investiu R$ 200 milhões no RS, totalizando mais de R$ 1,2 bilhão nos últimos cinco anos. No estado, a companhia já investe no esporte patrocinando o Projeto Olímpico da Sogipa desde 2005, com o supertime multicampeão de judô.
A Oi também marca presença em vários eventos culturais como o Festival de Cinema de Gramado, a Feira do Livro de Porto Alegre, a Bienal do Mercosul, a Festa Nacional da Música e a revitalização do Auditório Oi Araújo Vianna.

ponto do poa 243 anos

RECUERDOS DE PORTO ALEGRE 

Paulo Motta

Não costumo falar bem de mim para não criar falsas expectativas nem me passar por íntegro, probo ou cidadão de conduta irretocável, mas hoje abrirei uma exceção.
Quando fui corrido de Santa Maria, a taquaradas, pelos irmãos maristas do Colégio Santa Maria, final de 1976, vim dar com os costados em Porto Alegre, matriculado no Colégio Mauá para o ano de 1977.
Minha viagem para a capital foi de trem – usávamos muito a ponte férrea – acompanhado pelos meus amiguinhos de catequese, Hilton Capincho Marchiori e Rogério Krieger, dois meninos centrados e tranquilos que, cheios de cauim, quase nos enfiaram na cadeia quando o Krieger puxou o freio de emergência de um vagão. Só isso.
Peraí, vamos voltar ao assunto, senão minha cabeça de liquidificador descontrolado me faz sair do nada e chegar a lugar nenhum!
Morando na pensão da Tia Moza, na Cristóvão Colombo quase com a Barros Cassal e vizinho da Luiza Felpuda – quem não sabe quem foi, procure nas páginas policiais da época -, retomei, animado, minha tempestuosa carreira de estudante que não estudava.
O Colégio Mauá – Doutor Flores, 220 – era uma loucura! Nunca tinha visto professores assim, rapaz! Um mais genial que o outro, até me deu vontade de estudar, acreditem!
Gatto, Luzatto, Édison de Oliveira, Gianotti, Beleza, Emílio Ripoll e os geniais irmãos Régis e Sergius Gonzaga. Os caras eram tão bons que a gente não matava aula.
Meus companheiros de quarto, na pensão, inesquecíveis. Claudio, Amiguinho e Cacique Doble, um mais insano que o outro.
O Birinaite, na esquina da Santo Antonio com a Cristóvão era nosso ponto. O xis dos caras era de comer imerso em orações de tão bom.
Ali perto havia o Monteblanc, uma boate onde trabalhavam moças que faziam favores por dinheiro e comecei a namorar uma senhora de 23 anos, a Isabel. Esperava fechar o estabelecimento ali pelas 03h e íamos pernoitar num hotelzinho simpático de duas velhinhas surdas, na Comendador Coruja. Uma vez gritei, na porta do quarto, pedindo papel higiênico e uma delas respondeu, lá de baixo: “Preto ou com leite?”.
Tinha o prensadão do Billy Joe, na Independência, que a gente curtia quando tinha uma graninha a mais, coisa rara.
Foi nessa época que conheci a Neide, Ivoneide, chapista numa lancheria na Otavio Rocha, que tinha aroma de fritura e usava Tabu, da Coty e me dava lanches escondida do dono da birosca, yeaah!
Mas falo tudo isso pra dizer que amo essa cidade, que adoro essa gente, que fui tão bem acolhido aqui que nunca mais vou arredar pé, sacaram? Embora eu ache, às vezes, que poderia ser melhor frequentada, obrigado por me aguentar tantos anos e feliz aniversário, Porto Alegre!

ponto da piadinha

Deveria ser a camiseta oficial do PT ou do congresso nacional?

Quinta, 26 de março de 2015

Atualizado diariamente ao meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.







Escreva apenas para  jlprevidi@gmail.com











ponto do dia especial

HOJE, O ANIVERSÁRIO

PORTO ALEGRE, 243 ANOS. E AINDA CONTINUAM
COM A BABOSEIRA DO “60 CASAIS AÇORIANOS”

Na real, os primeiros sem-terra do Rio Grande do Sul

Nesta foto, do site da Prefeitura, está a cascata em bronze.
A explicação oficial (o grifo é meu):

O Monumento aos Açorianos, construído em 1973, homenageia a chegada dos 60 casais de açorianos a Porto Alegre (antigo Porto dos Casais), em 1752. A obra possui 17m de altura por 24m de comprimento. Feito em aço, em linhas futuristas, obra do escultor Carlos Tenius, lembra uma caravela, composta de corpos humanos entrelaçados, tendo à frente uma figura alada que lembra o mitológico Ícaro e representa a Vitória.

Vim morar em Porto Alegre em 1966. Desde então, escuto esta história de casais açorianos. Sempre imaginava eles descendo de um navio, cantando e dançando, felizes da vida. Uma criança só poderia imaginar isso, pelas bobagens ditas e escritas.
Até hoje querem vender esta baboseira, de “casais”. Até mesmo, agora, está sendo veiculada na TV um comercial institucional que trata a chegada dos açorianos dessa forma.

No início do livro Apaixonados por Porto Alegre – Personagens do Centro trato da chegada dos açorianos nas terras ao lado do Guaíba.
Acompanhem:

Não passa de uma lenda aquela
historinha romântica de “casais açorianos que colonizaram a região que hoje se chama
Porto Alegre”. Pode-se imaginar eles felizes da vida, cantando, com roupas
típicas, deixando a embarcação saltitantes.
Nada disso.
Foi um dramalhão danado.
Um horror.
Conto rápido.
O governo português tinha que
colonizar onde hoje está o Rio Grande do Sul, principalmente para evitar novas
invasões dos espanhóis. Aí propôs para os moradores da Ilha dos Açores a
transferência para o Brasil. Dava prioridade para casais com filhos. Oferecia,
para quem topasse a aventura, transporte gratuito, dinheiro, equipamentos,
sementes e animais – “duas vacas e uma égua”.
Acontece que a viagem, de 2 a 3 meses, era um inferno.
Não havia higiene, ambiente promíscuo, poucos alimentos e a maior parte dos
passageiros adoecia – febres, infecções, pneumonia e escorbuto. Morria muita
gente. A situação era semelhante à dos navios que vinham da África com levas de
negros. Para terem uma ideia, as mulheres ficavam isoladas, enjauladas, e os
maridos e filhos só podiam se comunicar com elas na hora das refeições (raras).
Quando chegavam ao destino
final, a Ilha de Santa Catarina, os navios vinham com adultos e crianças
mortos, além de um grande número de doentes, que lotavam os hospitais.
O historiador catarinense Oswaldo Rodrigues Cabral narra em “Os açorianos”, obra de 1950:
“… muitos do que abandonaram as ilhas na esperança
de melhores dias no Brasil desejado foram sendo sepultados nas águas do
Atlântico, com os seus sonhos e com as suas ilusões. E os que resistiram
chegaram ao seu destino como verdadeiros espectros”.
Os que vinham para Rio Grande
ainda tinham que encarar embarcações menores. Chegando aqui ainda havia
problemas com a posse da terra, produção agrícola, enfim, a sobrevivência numa
terra desconhecida. Nada de apoio.
Foram várias viagens sofridas
e pode-se considerar 1752 como o impulso da colonização açoriana – 260 anos em
2012. Mas desde 1750 há registros de açorianos em Rio Grande.
Na verdade, as famílias que
se instalavam em outras regiões, fora do povoamento da Vila do Rio Grande de
São Pedro (hoje, Rio Grande), foram completamente abandonadas pelo governo
português. A Coroa não sabia como enfrentar tantos problemas – balança
comercial deficitária, porque a economia mineradora no Brasil teve uma grande
queda, o preço do açúcar despencou no mercado internacional, os custos
altíssimos das tropas e, pior, a reconstrução de Lisboa, que havia sido
destruída pelo terremoto de 1755.
E quando chegaram em Porto Alegre?
Imagine: os açorianos
deveriam também se instalar nas Missões, mas o governo português não conseguia
dominar a área. Espanhóis e índios resistiam.
Por isso está claríssimo que
eles não viriam se instalar onde hoje está Porto Alegre. Desceram nestas bandas
para dar um tempo. Iriam para as Missões (Rio Pardo), porque a Corte portuguesa
tinha como prioridade ocupar a região, dominada pelos espanhóis.
Mas é bom situar a época em
que aportaram em Porto
Alegre, com uma mão na frente e outra atrás.
O território em que hoje
estão os bairros da capital foi dividido entre três privilegiados, que
receberam cada um a concessão de 13 mil hectares – as sesmarias. Isto em 1732.
O mais importante deles foi Jerônimo de Ornellas Menezes Vasconcellos. Tinha as
melhores terras – onde estão os bairros Centro, Bom Fim, Moinhos de Vento,
Petrópolis até Navegantes. Para que se entenda melhor, as suas terras iam do
rio Gravataí ao que conhecemos hoje como Riacho Ipiranga.
Por que o mais importante? É
o único com nome de rua em
Porto Alegre.
Dionysio Rodrigues Mendes e
Sebastião Francisco Chaves eram os outros.
Dionísio era o dono da
sesmaria na Zona Sul e tinha base onde está Belém Velho; e Sebastião tinha as
terras que hoje englobam o Menino Deus e iam até o Cristal – passavam pela
Azenha, Partenon e Nonoai. A sede da estância ficava na Glória.
A Breve História de Porto Alegre”, do Centro de Pesquisa Histórica
da Secretaria Municipal de Cultura, conta que a estância de Sant’ana,
pertencente a Jerônimo de Ornellas, foi construída nos altos do morro cujo nome
permaneceu até hoje: Morro Santana, e sua extensão abrangia uma área que
terminava na ponta da península conhecida mais tarde por Ponta do Arsenal,
Ponta da Cadeia ou ainda Ponta do Gasômetro. Uma região importante por possuir
um porto onde eram embarcadas mercadorias especialmente para Rio Pardo, e por
estar na propriedade de Jerônimo de Ornellas. Por isso levou os nomes de Sítio
de Dornelles e Porto do Dornelles. Depois recebeu os nomes de Porto de Viamão,
Porto de São Francisco dos Casais (metade em homenagem ao santo da capelinha
levantada pelos açorianos e metade aos “bravos casais” que aqui permaneceram na
frustrada esperança de seguirem o destino final que seria Rio Pardo) e,
finalmente, o porto que recebeu o nome de Porto Alegre.
Conta a “História Ilustrada de Porto Alegre”, da Já Editores (1997):
“No final de 1752, os primeiros açorianos, que
deveriam seguir para a região dos Sete Povos, desembarcaram da nau Nossa
Senhora da Alminha no Porto de Viamão, ancoradouro nos fundos da sesmaria de
Jerônimo de Ornellas, onde agora está a praça da Alfândega. Cansados e fracos,
alguns atacados de bexiga (varíola), acamparam nas terras devolutas da margem
da Lagoa de Viamão (o Guaíba).”
“Não se sabe exatamente em que dia chegaram, nem
quantos era. Só se tem registro da chegada de 60 soldados, dias antes, a 19 de
novembro, com a incumbência de construir canoas para o transporte dos
açorianos, pelo Jacuí, rumos às Missões.(…).”
Continua o relato da “História Ilustrada de Porto Alegre”:
“O historiador Moacyr Flores considera que não se
formou um núcleo organizado na beira do Guaíba: cada família foi montando sua
choupana de barro coberta de capim, um acampamento provisório à espera da
continuação da viagem. Só que isso não aconteceu, e eles ficaram abandonados durante
20 anos. Foram os primeiros sem-terra da história do Rio Grande do Sul, diz o
pesquisador Eduardo Neumann.”
Como os açorianos não eram
bobos, levantaram seus abrigos em torno do porto natural, na Praça da
Alfândega.
Plantavam pequenas roças,
dedicavam-se ao artesanato ou consertavam embarcações. Também faziam canoas
para o Exército. As chamadas autoridades só se preocuparam em constituir uma
cidade no Porto dos Casais em 1768.
O povoado estava concentrado
na Rua da Praia.
A historiadora Maria Luiza
Martini
, na obra “História Ilustrada de
Porto Alegre
”, revela que, nessa época, “na atual praça Parobé funcionava a
pleno a Ribeira, onde o Serviço Nacional de Construção instalou suas carreiras
– as calhas nas quais se construíam os barcos – e um barraco para guardar
ferramentas. O largo dos Ferreiros ficava ao lado, onde hoje é a Praça XV. Dali
para o Largo da Quitanda (praça da Alfândega) moravam os mestres de menor
hierarquia, seus oficiais e alguns comerciantes. Ao lado do mestre da Ribeira,
seus oficiais e o pessoal militar”.
Orgulho dos açorianos: em
outubro de 1771 foi lançada no Guaíba a fragata São José e Belona, a primeira
grande embarcação fabricada num estaleiro do Porto dos Casais.
Nesse ano, o Capitão
Montanha, que também era engenheiro, demarcou os lotes de 135,5 hectares para
aqueles primeiros açorianos que chegaram na região. Mas vários já haviam
morrido ou procurado outras terras.
Porto Alegre começava a
existir, com o traçado de novas ruas.
É difícil para uma pessoa que
não é íntima de Porto Alegre entender o “centro da cidade” que não está
geograficamente no centro. Sim, porque o nosso Centro – hoje, chama-se
oficialmente Centro Histórico – está ao lado do Guaíba. Num “canto” da cidade.
Pois é isso mesmo: Ali nasceu
Porto Alegre!!
A freguesia Nossa Senhora da
Madre de Deus de Porto Alegre, criada em 1772, contava com a Rua da Praia e com
a Capela de São Francisco das Chagas, e estavam traçadas as atuais avenida
Duque de Caxias e rua Riachuelo. O resto era zona rural. Para terem uma ideia,
o famoso bairro Cidade Baixa era zona rural.
O mais importante símbolo de
Porto Alegre é a Rua da Praia.
Isso ninguém contesta, mesmo
que imbecis no
passado tenham trocado o nome original para homenagear os desprezíveis irmãos
Andradas, nas comemorações no Dia da Independência, em 1865.
Tudo bem, continua Rua da
Praia.
A
Rua da Praia terminava na atual rua
General Câmara. O curioso é que o trecho que sobe até a praça Dom Feliciano era
chamado de Rua da Graça, mas o povo não dava bola para esta separação.
Auguste de Saint-Hilaire descreveu a Rua da Praia, em 1820, como “extremamente movimentada, com lojas muito
bem instaladas, de vendas bem sortidas e de oficinas de diversas profissões
“.
Em 1858, o alemão
Avé-Lallement escreveu: casas muito
majestosas de até três andares
“.
Com os aterros da margem do
Guaíba, a Rua da Praia afastou-se do rio, e no início do século passado
transformou-se em ponto de comércio elegante e com grande número de cafés,
confeitarias, cinemas e restaurantes.
Esta fase perdurou até o
final dos anos 80, quando a nossa principal rua perdeu a sua elegância, bem
como o Centro, como um todo, virou alvo de todo tipo de bandidos. Também em
função da demagogia de governantes, que praticamente institucionalizaram a ação
nefasta dos camelôs em todas as ruas do Centro.
Para terem isso claro, apenas
alguns exemplos da decadência da região central.
Na década de 80, lojas como
Guaspari e Bromberg fecharam. Nos anos 90, muitas lojas tradicionais, tais como
Marinha Magazine, Imcosul, Casas Carvalho, Mesbla, Cambial, J.H. Santos, Casa
Pimenta, Adegas, Lojas Brasileiras e Soberana dos Móveis foram forçadas a
fechar. E dezenas de outras menos tradicionais.
Lembra da Casa Masson? E da
Casa Lyra?
O mais estarrecedor: de 1980 a 2005 algo em torno de
15 mil pessoas deixaram de viver no Centro.
Neste século existem
tratativas e tentativas de revitalização do Centro e da própria Rua da Praia.
É interessante: vários
prédios foram revitalizados, novas lojas e as pessoas começaram a viver
novamente no Centro.


Entenderam?
Foi um pesadelo, não?
Não, foi muito pior! É que não quis me estender no texto, porque insistem no romantismo dos “casais açorianos” de propósito – existe muito material a respeito.

VIVA PORTO ALEGRE!
VIVA OS BRAVOS AÇORIANOS!

ponto musical

HOJE, O ANIVERSÁRIO

PORTO ALEGRE COMO TEMA

Porto Alegre é Demais, do José Alberto Fogaça, é o verdadeiro Hino de Porto Alegre.
Não conhece? Aí está, com a maravilhosa voz da Isabela Fogaça.


Existem várias músicas lindíssimas.

Por exemplo, Horizontes, interpretada por Vitor Hugo e Ângela Jobim:

Esta versão de Horizontes, com Vitor Hugo, o atual secretário da Cultura do RS, foi durante o Baile da Cidade, na Redenção, em 31 de março de 2012.
Muito legal!

Cigano é sinônimo de Porto Alegre. Porto City é muito legal!
Confira:

Não poderia faltar Hermes Aquino. Porto Alegre, Porto Alegre:

Para quem acredita que o Teixeirinha só cantava Passo Fundo.
Sensacional! Porto Alegre.

Quem não sabe cantar este sucesso do Kleiton & Kledir?
Deu Pra Ti.

Não poderia faltar a maior cantora que o Brasil já teve.
Elis Regina, Porto dos Casais.

E a Rua da Praia? Um clássico de Alberto do Canto!

Existem muitas outras.
Mas esta seleção está mais do que legal.
Para quem está fora da cidade, acredito que vale a pena “perder” uns minutinhos.

ponto do lançamento

HOJE, O ANIVERSÁRIO

QUEM GOSTA DE PORTO
ALEGRE NÃO PODE PERDER!

ponto midiático

O CHEFINHO FICOU FURIOSO

Nesta semana contaram ao aspirante a comedor de sucrilhos com nescauzinho da Rádio Gaúcha que eu havia liquidado com a grande surpresa dele, em relação ao decadente Sala de Redação.
Em 17 de março escrevi:
(…)
E a partir do próximo dia 31 o Sala de Redação ganha mais meia hora de duração e, claro, o Gaúcha Repórter perde meia hora. Além disso, vão grenalizar ainda mais o programa com as contratações de Zé Vitor Castiel (colorado) e João de Almeida Neto (gremista). Já tem Cacalo e Fernando Carvalho  e agora nova “dupla grenal”. Futebol, tática, jogadores serão assuntos difíceis de serem abordados.

Ele ficou possesso! Ordenou uma varredura nos computadores da rádio para saber de onde saiu o GRANDE SEGREDO.

A PROPÓSITO

Por esta e outras que não ouço há anos o Sala de Redação. Levo livre o Pedro Ernesto e o Guerrinha, mas não consigo aguentar os outros.
Me contaram que ontem um imbecil fingiu uma briga com o Fernando Carvalho.
Pô, me poupem! Eu sou do tempo do Cândido Norberto, Professor Ruy, Ibsen Pinheiro, Seu Rolla.
Aí querem que eu perca tempo em escutar gravação de um imbecil fingindo que briga?

MUDANÇAS NA PAMPA

Doutor Otávio Gadret, o nosso Silvio Santos, esteve reunido no último final de semana com os seus principais executivos – quer dizer, Paulo Sérgio Pinto e diretores.
Acreditem, vem grandes mudanças por aí.

TÁ FEIA A COISA.
SE JUNTAM PARA DIVIDIR A MERRECA

Não tá fácil vender anúncios. Aí está uma tentativa.
Os jornais da RBS estão no Digital Premium, projeto de ad network, lançado em parceria com a ANJ. São  mais de 65 veículos, de 42 cidades em 15 estados. Na real, é para a compra de publicidade em mais de um jornal online. De preferência para anunciantes nacionais
Explicam: “Ao invés de procurar um jornal de cada vez, eles podem fazer todo o processo de contratação via internet para divulgação simultânea nos portais de notícias”.

MORAL DE CALCINHA/CUECA,
TÍPICA DE MANDALETES DA RBS

Quem conta é o jornalista Políbio Braga:

O jornal Zero Hora, RBS, abriu duas páginas na sua edição de hoje para falar nos irmãos dos deputados estaduais que foram nomeados para o atual governo estadual.
Os alvos da RBS são Fernando Postal, Luiz Capoani, Edivilson Brum e Adinelson Troca.
De lambuja, o jornal abriu três colunas para Rodrigo, filho do deputado do DEM, Onyx Lorenzoni.
A reportagem fala em nepotismo cruzado.
Esta pauta nunca constou das edições do governo Tarso Genro, PT, durante seus quatro anos de mandato.

Caso igual, jamais denunciado pela RBS, é o da jornalista Aline Pretto, mulher do deputado petista Edegar Pretto, líder do MST no Estado. Ela é a coordenadora de publicidade e imprensa da agência do BRDE do RS, onde decide onde aplica ou deixa de aplicar verbas de publicidade. Aline só sairá da função depois que Odacir Klein assumir a vaga de José Hermeto Hoffman, chefe da jornalista.
A RBS tem sido contemplada com polpudas verbas publicitárias do BRDE.

DO ROGÉRIO MENDELSKI

Quero agradecer a observação do colega João Paulo Fontoura a respeito do que se falou sobre a queda do Airbus e a mancada do programa quando comentamos sobre duas rotas mostradas nas tevês – uma reta e outra em curva. Ele tem razão absoluta quando corrige informando que aviões não voam em linha reta, mas em rotas elipticas, curvas., dentro do princípio da Geodésia. É gratificante ter ouvintes e tu leitores como o João Paulo.

TUDO PELO GRÊMIO

Antes, quero deixar bem claro que estou me lixando para Grêmio e Internacional. Assim como estou me lixando para todo o futebol.
O drama é que gosto de assistir partidas de futebol. Sempre gostei, desde o histórico Botafogo de Manga, Zagalo, Jairzinho, Paulo César, Rildo, Gérson, Garrincha e muitos outros. E o Inter de 1976, soberbo.

Agora, me arrisco e assisto algumas partidas, sempre na esperança de ver um bom espetáculo.
Ontem, tentei ver os jogos da dupla Grenal. Meudeusdocéu!! Não assisti futebol. Um amontoado de pilantras correndo atrás da bola. Prefiro ver uma pelada na beira da praia em Oeisis do que assistir a estes caras-de-pau.
Dois jogos medíocres!
Grêmio e Inter não mereceram ganhar. Times inclassificáveis.

Aí fui dar uma olhada no noticiário do Zero Hora online.
Sem comentários:

VOCÊ SABIA? ISTO É INCRÍVEL!!

Se ele não avisasse a gente não saberia.
O narrador da RBS TV, Paulo Brito, sempre informa, no início das partidas de futebol, que ele está falando AO VIVO.
Sei lá, isso deve ser um trauma do moço, dos tempos em que passavam jogos em VT, fingindo que era AO VIVO.

ponto geral

HOJE, O ANIVERSÁRIO


MERCADO PÚBLICO DE PORTO
ALEGRE ESTÁ ABANDONADO

Escreve o jornalista PC Flores:

Foto de Gilberto Dutra

Sabe o que mais me chateia no Mercado Público, onde passo todos os dias? Além de tudo que já foi dito? É aquele relógio MASSON QUEBRADO.
Como é que pode? No lugar mais central da cidade UM RELÓGIO QUEBRADO. UM, NÃO, em todas as entradas.
O BIG BEN de Porto Alegre tá quebrado. Sugestão simplinha. Uma vaquinha pra comprar umas pilhas para o BIG BEN de Porto Alegre.
E o pessoal da MASSON não se toca? No lugar com maior destaque no Centro Histórico da cidade uma loja que vende relógio com o seu nome associado a UM RELÓGIO QUEBRADO? Bah!

QUE PENA!! NÃO É UMA NOVA REDENÇÃO

Os caranguejos tipo urubus adoraram o desmentido! Porto Alegre não terá mais um parque! Será uma praça, apenas!

Parque do Pontal terá o tamanho de uma praça

A jornalista Naira Hofmeister esclarece:

Um erro cometido pelo Jornal JÁ na análise do novo projeto para a área do Estaleiro Só – agora denominado Parque do Pontal – desatou um debate sobre o tamanho da área verde que circundará a construção.

A área total do empreendimento é de 59.417,45 m², sendo que 36.073,37 m² serão destinados ao parque que dá nome ao conjunto – que inclui ainda um shopping center e duas torres de 80 metros de altura.

Na matéria em que detalhava o novo projeto, a reportagem se confundiu e divulgou a informação de que a área verde seria maior que o Parque da Redenção, no Bom Fim.

Entretanto, ao invés dos 36 hectares que o JÁ havia calculado, serão 3,6 hectares – o que pouco mais de menos de um décimo da Redenção, que tem 32 hectares.

“Vai ser apenas um acabamento ao redor dos edifícios”, critica o arquiteto e urbanista Nestor Nadruz, que participa do movimento Defenda a Orla e acompanha o debate sobre o uso da área desde 2008.

NORMATIVA ESTABELECE 10 HECTARES PARA PARQUES

Uma normativa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Smam) estabelece como metragem mínima para parques 10 hectares. “Não há uma lei que fale disso, é uma regra interna de Porto Alegre – que deve, inclusive, ser padrão em outras capitais”, explica o advogado e professor de Direito Ambiental, Beto Moesch, que foi titular da Smam na gestão de José Fogaça.

Sendo assim, o Parque do Pontal possui área três vezes menor do que o mínimo estabelecido para parques em Porto Alegre. “É o tamanho que configura um parque. No caso dos parques urbanos, são 10 hectares: não há limite para cima, mas menos do que isso é uma praça”, reitera Nadruz.

O menor parque de Porto Alegre é o Moinhos de Vento que tem 11,5 hectares, ou quase três vezes o Parque do Pontal – a área verde do empreendimento equivale também, ao espaço do Largo dos Açorianos – incluindo o trecho onde está a ponte histórica e o gramado que abriga o monumento em homenagem aos fundadores de Porto Alegre.

É ainda um pouco maior que a Praça da Encol, que tem aproximadamente 2,4 hectares e do que a Brigadeiro Sampaio, próximo à Usina do Gasômetro, cuja medida é de 2,1 hectares.

Outra comparação útil é a Praça Itália, que fica atrás do shopping Praia de Belas: ela possui um hectare – logo, a parte aberta do Parque do Pontal seria algo como três vezes o espaço compreendido entre o centro comercial e a rua Peri Machado, onde fica um abrigo de ônibus da Carris.

“Uma área de 3,6 hectares é considerável, mas definitivamente não é um parque”, ressalta Moesch, que lembra ainda que a urbanização do entorno de empreendimentos como o previsto para a Ponta do Melo é uma compensação obrigatória prevista em lei.

“Não estão fazendo nenhum favor à população. Oferecer a área é regra prevista no parcelamento de solo urbano”, completa.

PREFEITURA PREVIA BULEVAR PARA ÁREA

Nestor Nadruz recorda ainda que o projeto previsto para a área do antigo Estaleiro Só contradiz diretrizes planejadas pela prefeitura para a região. “O parque era para ser ao longo de toda a Orla”, lamenta

Segundo o relatório do Grupo de Trabalho da Orla (GT Orla), conduzido pela Secretaria Municipal de Urbanismo (Smurb) em 2006, a Ponta do Melo, onde BM Par e Leroy Merlin pretendem erguer o Parque do Pontal, deveria ser equipada com um bulevar com calçadão para pesca e lazer, passeios públicos e espaços contemplativos.

CONVITE

ponto do boicote

NÓS NÃO SOMOS OTÁRIOS!

Do http://www.infomoney.com.br/

(clica em cima que amplia)

ponto da piadinha

Quarta, 25 de março de 20115

Atualizado diariamente ao meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.







Escreva apenas para  jlprevidi@gmail.com











ponto do dia

PARQUE DO PONTAL (ESTALEIRO SÓ):
CARANGUEJOS TIPO URUBUS JÁ ESTÃO ASSANHADOS!

O extraordinário site do Jornal JÁhttp://jornalja.com.br/ -, mais uma vez, publica uma matéria exclusiva sobre Porto Alegre. Agora, mostra como será o novo projeto do abortado Pontal do Estaleiro, onde existiu o Estaleiro Só, na Zona Sul da cidade. Agora, o que vai ser debatido é o Parque do Pontal.
Os caranguejos tipo urubus estão ansiosos porque tudo será discutido nos dias 8 e 9 de abril.
E, evidente, sem conhecerem nada já são contra. Tipo esta vereadora do Psol, Fernanda “alguma coisa”.

Na matéria, assinada por Naira Hofmeister, tem um dado fundamental:

Uma emenda aprovada na Câmara de Vereadores quando foram alterados os índices construtivos para a área (para permitir edificações altas) determinou que fossem preservados 60 metros de distância da margem do Guaíba, que deveriam ser urbanizados para uso público.
Por isso, o parque projetado será maior que a Redenção, com uma área total de 36 hectares. A área verde no Bom Fim possui 32 hectares.

Segue a Naira:

No parque estão previstos recantos contemplativos da natureza: escadarias, praças, fontes e até uma prainha, na parte do terreno que limita com a APP do arroio Sanga da Morte, que deságua no Guaíba.
As duas torres, com 22 andares cada, substituem seis, cinco ou quatro prédios projetados em versões anteriores do empreendimento. Elas serão erguidas linearmente à ponta do Melo para reduzir a obstrução da vista que se tem do morro para o Guaíba e vice-versa.
É a primeira vez em vários desenhos já feitos para o local que não há um paredão entre a Padre Cacique e a praia.

Ela encerra a matéria assim:

Já o shopping, terá 25 metros de altura. Serão três pavimentos, sendo que no último haverá um terraço com vista para o parque e o Guaíba onde se instalarão restaurantes e bares.
A fachada do empreendimento, na Padre Cacique, será envidraçada e ajardinada. Uma longa galeria – justamente debaixo das torres, dará acesso frontal ao parque. Dela partirão caminhos que levarão ao chamado Jardim das Lojas, a parte comercial do empreendimento – cujo objetivo dos construtores é que esteja em harmonia com a área verde.

Imaginaram? Porto Alegre vai ganhar um novo parque, maior do que a Redenção! Uau!!
Só com este dado eu já aprovaria! E se tiver um novo plebiscito vou fazer campanha pelo “SIM” – mesmo que a Rosane Marchetti consiga fazer um Globo Repórter para minar o Parque do Pontal! Hahaha!!
Lembram? Quando do plebiscito sobre o Pontal do Estaleiro, em 2009, ela fez campanha pelo “não”, que ganhou de lavada, um dia antes no Jornal do Almoço.

Quando comecei a ler a matéria da Naira, me veio na lembrança a tese do “complexo de chinelão” de alguns porto-alegrenses. Alguns, não, muitos, principalmente os seguidores do ex-deputado Raul Pont, o comandante Raul. Pessoas que, como o mestre, detestam Porto Alegre. Aqueles tipos que abominam metrô na cidade (mas adoram em Paris), consideram intocável o inútil porto (mas “amam de paixão” o Puerto Madero) e não respeitam pedestres nem sinalização (mas “a luta continua” por mais ciclovias).
Interessante lerem a matéria e depois confiram os comentários, um festival de idiotices digno de caranguejos tipo urubus – http://jornalja.com.br/exclusivo-as-imagens-do-novo-projeto-do-pontal-do-estaleiro/

Agora, sério.
Vocês acreditam que uma pessoa normal, um morador de Porto Alegre que realmente goste da cidade pode ser contra este projeto?
Só mesmo sendo um caranguejo tipo urubu, não?


Pra encerrar: Vocês já notaram a quantidade de torres que já existem nas imediações do BarraShoppingSul? Por acaso os caranguejos tipo urubus fizeram manifestações contrárias, liderados por “intelectuais conscientes”?

ponto da polêmica

NUM ESTRANHO EMAIL,
ME CHAMAM DE BLOGUISTA

Publico o email como chegou na minha máquina.
Não entendi o motivo de me enviarem sem uma explicação.

Humberto Ciulla Goulart <dr.goulart@smic.prefpoa.com.br>

para Antonio, Jose, Sebastiao, Cristiane, mim, aburd, flaviopereira, jornaldomercad., associacao

Amigo e Ex-Deputado Antonio Lorenzi

Ao analisar a publicação do polêmico bloguista Prévidi, discordei absolutamente de quase todas às afirmações (para mim infundadas) , ali feitas. Contatei o jornalista e avisei da sua importante ação frente a complexa e difícil resolução da restauração da obra do Mercado Público, após o incêndio que também é atrelado as rígidas orientações do Patrimônio Histórico (burocracia).

Em tempo se este meu 1ª assessor é rígido e duro em suas cobranças é uma qualidade que nos encanta, mesmo porque esta postura tem administrado bem a obra, que poderia estar muito atrasada.

Despacho nas 5ª feiras no Mercado Público e percebo a presença do trabalho do diretor Antonio Lorenzi em todas as ações do Mercado Público. Assim como nos demais complexos próprios do Município.

O Ex. Deputado Lorenzi, sempre está a postos no Mercado e se ele é mais sério em suas intervenções, para a SMIC é uma hora propícia que só leva ao estimulo das ações necessárias.

Precisamos e queremos Antonio Lorenzi à frente deste trabalho. Alias ele esteve até na lista para o Secretário Adjunto da SMIC preferiu o Mercado Público.

Querido, um abraço com admiração.

Secretário Humberto Goulart.

SERÁ QUE O DOUTOR DESPACHA
NO MERCADO TODA SEMANA, MESMO?

Leia abaixo:

O MERCADO PÚBLICO ENVERGONHA A CIDADE

Pelo menos é o que se deduz de uma matéria do Zero Hora, que pode ser conferida na versão online – http://zh.clicrbs.com.br/rs/entretenimento/noticia/2015/03/mercado-publico-e-a-decepcao-dos-turistas-4725198.html

Mercado Público é a decepção dos turistas

Um dos orgulhos dos porto-alegrenses, o Mercado Público se mostrou uma decepção para muitos turistas de fora do Estado. O que se vê na página do Mercado no TripAdvisor é uma saraivada de reclamações. Confira algumas.

Usuário de Fortaleza (CE) – Um local totalmente descuidado, com uma aparência horrível, mau cheiro. Não gostei nem um pouco e não recomendo como atração turística, existem outros pontos muito mais interessantes.

Usuário de Florianópolis (SC) – A decadência do Mercado Público de Porto Alegre é evidente, decepcionante tanto das bancas, quanto de todo o entorno, me senti completamente inseguro no ambiente, vale mais a pena conhecer pela internet.

Usuária de Curitiba (PR) – Época de Copa do Mundo e, em pleno domingo, estava fechado. Não pudemos visitá-lo e aproveitar para conhecer a cultura da cidade.

Usuário de Curitiba (PR) – Sujo, fedorento, desorganizado, cheio de pedintes e mendigos nas portas. Fica ao lado dos armazéns do Guaíba, em uma região de trânsito caótico, multidões e um calor intenso! Nas fotos, parece um local agradável e gostoso, mas, ao chegar nele, achei horrível e não recomendo perder cinco minutos por lá.

Usuário do Rio de Janeiro (RJ) – Por ser tão falado, achei que fosse encontrar mais coisas interessantes. É um lugar comum, com algumas lojas de artesanato e uns poucos restaurantes. Sem atrativos. Nem se compara ao mercado de São Paulo.

Usuário de Inca (Espanha) – Mercado com diferentes estabelecimentos de comida e outros. Muito sujo e lotado. É impossível passear ou comprar tranquilamente. Sanitários públicos são muito sujos, embora antes de entrar seja preciso pagar por um miserável pedaço de papel higiênico. Em suma, não é recomendado para visitar.

Usuário de Belo Horizonte (MG) – Local muito simples e de difícil acesso.
Sem maiores informações para o turista. Pequeno e sem variedade. Comércios muito repetidos. Não voltaria e, portanto, não indico.

Usuário de Belo Horizonte (MG) – A construção é bonita, mas, por dentro, o mercado deixa a desejar. Há grandes espaços desocupados, e a maior parte das lojas não é de produtos típicos da região, mas, sim, de produtos que você encontra em qualquer lugar…

Usuário de Salvador (BA) – Perde para todos os mercados municipais que já conheci. Do lado externo: mal conservado. Internamente, do ponto de vista do turismo, nada a oferecer. Muitos comércios de alimentos e lojas de produtos para seitas religiosas. Achei, também, meio fedido. Não gostei.

ponto da justiça

CARREIRA DE MÉDICO: AGORA VAI!

Por que só os “magistrados” têm carreira?

Por que só juízes, promotores, etc. desfrutam de uma carreira no Serviço Público Estadual?
Há muitos anos que o Simers, o Sindicato Médico do RS, luta para que a categoria também tenha uma carreira definida. Dentre outras vantagens, a carreira iria reduzir a concentração de profissionais da área nos grandes centros, especialmente em Porto Alegre. Para que se tenha uma ideia, a capital gaúcha tem quatro vezes mais médicos do que o Canadá e a Inglaterra.

O primeiro passo será dado no próximo dia oito, quando se reúnem os representantes dos médicos e o Governo do Estado. Vai começar a ser construída a tão aguardada a carreira de médico.

ponto midiático

PÁSCOA: ALEXANDRE MOTA
GANHA MAIS UM PROCESSO

Se perder, uma parte sai do seu bolso.
Tem um outro processo, de uma senhora ofendida
pelo apresentador, que pede 500 mil reais

Durante o Balanço Geral da TV Record ele fala o que quer, fica indignado sem saber do que se trata. Aí  termina assim: mais um processo. Aliás, são dezenas de processos desde que chegou a Porto Alegre.
Desta vez, o indignado com o gorducho é o coordenador de Comunicação da Prefeitura de Gravataí, Luiz Fernando Aquino.
Ontem, num dos seus ataques de fúria – parece um guri mimado, que um coleguinha quebrou o seu carrinho – taxou o Aquino de “incompetente”. Perguntei ao Luiz Fernando sobre aquela cena surrealista e ele explicou::
– Além de tudo, mentiram. O prefeito estava fora, em audiência, e isso foi informado ao repórter. E toda a crítica partiu dessa inverdade, de que o prefeito teria se negado a atendê-los.

Ontem, casualmente, assisti ao “show” do Gordinho. Fiquei apoplético com o comportamento desvairado, colérico do apresentador. Um negócio enfurecido e sem motivo. Pelo que entendi, o prefeito de Gravataí deveria estar a disposição do repórter. Para o Gordinho, o prefeito deveria ter ido até o local em que estava o repórter “para se explicar”.
Um negócio maluco.

Resumo: vai tomar mais um processo e vai mexer no dinheiro que é dele e de sua família.

Será que com todo o “show” conseguiu sair do terceiro lugar no Ibope?

AS REVISTAS DO PAI E FILHO

Cláudio Monteiro e Gustavo Gossen.
Não sabia? Pai e filho!

Cláudio Monteiro edita a revista “Rádio & Novelas“. Não sei se cabe o adjetivo, mas é “uma delícia”. Todos os artigos e matérias. A gente lê com prazer.
No http://www.radionovelas.com.br/ pode-se comprar as radionovelas e as duas edições da revista.

Gustavo Gossen edita a “Passei!” – a revista do vestibulando gaúcho.
Pela primeira vez confiro uma publicação realmente completa para quem está enfrentando o período que antecede o vestibular.
Pode ser conferida também pelo http://www.revistapassei.com.br/

PARA OS ENTENDIDOS EM AVIAÇÃO.
COM ACIDENTES, ELES APARECEM!

João Paulo da Fontoura esclarece:

Ontem, pela manhã, como costume, estava a me deliciar ouvindo o excelente programa do Rogério Mendelski. Aí entrou, e tomou conta do espaço, o acidente com o avião alemão que caiu sobre os Alpes. Alguém disse que o desenho da rota era reto numa TV e curvo na outra.
Só para colaborar sobre rotas aéreas e geodésias, um avião SEMPRE voa numa rota curva, elíptica, observando o principio da Geodésia, ou seja, observando o formato e dimensões do nosso planeta.
Se voasse numa linha reta entre Nova York e Paris, gastariam, aproximadamente 500 quilômetros mais (o total é 5.840 quilômetros).

ESTRANHO ISSO

O site Jornalistas&Cia fez uma lista dos jornalistas mais admirados da imprensa automotiva de todo país. Daqui do RS, apenas dois nomes: Cezar Bresolin, de O Sul, e Gilberto Leal, do Zero Hora.
E cadê o Renato Rossi, do Correio do Povo e Rádio Guaíba?

PÓS-GRADUAÇÃO NA ESCOLINHA ZH

No clicRBS.

Título da capa:

Grêmio

OAS deve pedir recuperação judicial, e Grêmio pode avançar para comprar a Arena

Na matéria:

OAS deve pedir recuperação judicial, e compra da Arena pelo Grêmio vira negócio imprevisível

DE OLHO NA GRANA DA “PÁTRIA EDUCADORA”

Ponto pro Comercial do Zero Hora.
Nesta quinta, o Zero Hora começa com um novo caderno. Educação é o tema.
O caderno Educa terá uma edição impressa e atualização diária no site.

COITADA DA CAPITAL

Notícias

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>> Polícia

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24/03/2015

​ 


21:56

​ 


Atualização: 22:01



Homem abandona arma e carona ferido após bater moto na Capital
Veículo colidiu contra um ônibus na avenida Pernambuco

NOVIDADES DA BOLA

Márcio Beyer, gerente executivo da ACEG, informa:

Conforme foi definido na reunião que a diretoria da Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos – ACEG, teve com Francisco Novelletto Neto, presidente da Federação Gaúcha de Futebol – FGF, a entidade dos cronistas esportivos vai promover duas premiações adicionais a serem entregues na festa dos Melhores do Gauchão 2015, em maio.
Além de assumir uma atitude de protagonistas no cenário esportivo, a iniciativa demonstra o interesse em estreitar laços com as entidades que participam do desenvolvimento do futebol gaúcho. Um dos objetivos é estimular a prática do bom futebol.
Desta forma, a ACEG vai oferecer o Troféu ACEG Fairplay, a ser entregue à equipe mais disciplinada e o Troféu ACEG Gol de  Placa, ao gol mais bonito do Campeonato Gaúcho. Estes dois tipos de premiação são estimulados pela FIFA como forma de destacar aspectos positivos do futebol.

A categoria de premiação denominada Troféu ACEG Fairplay, tem por objetivo estimular a prática do esporte na sua mais pura expressão, sem violência ou atos que podem prejudicar o adversário. Essa categoria é especial e a escolha da equipe não depende de votação, pois  a avaliação é quantitativa, isto é, a equipe premiada será aquela que, no conjunto disciplinar, tiver recebido o menor número de cartões amarelos e vermelhos, bem como punições disciplinares extras. Esses dados estão disponíveis nos setores correspondentes da Federação Gaúcha de Futebol: o Departamento de Árbitros e o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD).

Outra categoria de premiação é a do gol mais bonito. Por isso a ACEG lança o Gol ACEG de Placa. Esta premiação depende de avaliação, de votos. O júri será formado pelos cronistas esportivos associados da ACEG, que vão avaliar a beleza dos gols. Esta escolha tanto pode ser feita com base em jogos presenciais ou também por meio de imagens da televisão aberta, a cabo ou mesmo nos vídeos registrados pelas assessorias dos próprios clubes. O gol que receber maior número de votos será o vencedor e seu autor vai receber o troféu.

Além do tema envolvendo as premiações, a ACEG também expôs ao presidente da FGF a necessidade de aprimorar as condições de trabalho das emissoras de rádio nas coberturas nos estádios do Interior. Novelletto avaliou o pleito e vai analisar a questão para buscar soluções junto aos clubes. Representaram a ACEG na reunião o presidente Edgar Vaz, o gerente executivo Márcio Beyer, o tesoureiro Nelson Cerqueira e os vice-presidentes Julio Sortica e Rogério Amaral. No ano em que comemora seus 70 anos de fundação a ACEG sente-se orgulhosa com o apoio recebido da Federação Gaúcha de Futebol.

ponto do lançamento

O LUPI DO MARCELLO CAMPOS

LANÇAMENTO: 26 de março de 2015 | quinta-feira | 19 horas
Local: Centro Municipal de Cultura
Av. Erico Verissimo 307, próximo à Ipiranga (estacionamento no local)
Contato com o autor: (51) 3289-8072 | 9833-0162 | jornal26@gmail.com

E o Marcello Campos avisa:
– E ainda tem pocket-show do Alvaro RosaCosta e do Mathias Behrends Pinto!

ponto geral

CARAS DE PAU
(inspirados nos mestres de Brasília)

O jornalista Auber Lopes de Almeida conta:

Todos sabemos que o RS está falido. Todos, menos os deputados estaduais gaúchos.
Além de, no final do ano passado, terem reajustado seus salários em quase 30%, hoje aumentaram o valor das diárias em 26,8%.
Assim, um pernoite em qualquer lugar fora de Porto Alegre vai despejar no bolso dos parlamentares a módica quantia de R$ 865,00.
Como eles passam metade do mês viajando, que é o que fazem de melhor, imaginem a quanto vai chegar o salário, considerando que já ganham mais de R$ 26 mil por mês.
Se em Brasília há 300 achacadores, como disse o outro lá, na Assembleia gaúcha há 55 caras de pau!


Detalhe: a chamada grande imprensa gaudéria comeu mosca, porque os novos valores das diárias estão valendo desde primeiro de fevereiro. E só se deram conta ontem.