Terça, 17 de março de 2015

Atualizado diariamente ao meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.







Escreva apenas para  jlprevidi@gmail.com











ponto do dia

FORAM MANIFESTAÇÕES GIGANTESCAS!
E DAÍ?


(Os coxinhas ficaram eufóricos;
os mimadinhos continuam furiosos)

Não pude acompanhar como gostaria a repercussão das passeatas de domingo, por absoluta falta de tempo. Mas li, por exemplo, muitas manifestações no Facebook.
Os chamados coxinhas, orgulhosos, mostravam as fotos impressionantes das cidades lotadas de manifestantes. E dê-lhe pau no PT e em dona Dilma.
Os mimadinhos do PT, acostumados a fazer tudo o que bem entendem, desde aquela asneira, que durou oito anos, do “Fora FHC”, estavam muito magoados com toda a repercussão, e se cansaram de repetir as mesmas fotos da tal “intervenção militar já”.
Negócio curioso.

No entanto, ridículo mesmo foram aqueles dois patetas, que no domingo deram uma entrevista para aparecer no Fantástico. Falaram o óbvio, com aquele ar de “petista histórico”, que sabe tudo e acha que tem a forma ideal de dizer bobagem. Bobagens, mas com uma clareza impressionante.

Patetas ou ridículos? Cuidem as poses!


Infelizmente não li ou ouvi ninguém falar sobre as novas/velhas promessas de dona Dilma.
Em 2013, depois das bandidagens e passeatas nas grandes cidades, ela, acuada, disse que iria fazer urgentemente a reforma política. Aí, o seu chefão no Congresso, deputado federal Cândido Vaccarezza (foi demitido pelas urnas nas últimas eleições), decidiu que não daria tempo para uma reforma. E dona Dilma e o PT ficaram quietinhos, dando “Graças a Deus”. Hoje, o poderoso Vaccarezza está sendo investigado pela Lava Jato.
Assisti também trechos da entrevista de dona Dilma. Pra variar, atrapalhada. Não diz coisa com coisa. Não acreditam que deveria ter legendas interpretativas nas suas falas?

Em abril, mais manifestações em todo Brasil e, tenho certeza, com mais gente. E os mimadinhos vão ficar ainda mais furiosos e os coxinhas mais contentes.
E dona Dilma, mais uma vez, vai fingir que escuta “a voz das ruas”.
Só mais uma: ela falando “corrupição” e “nium” é o must! E outra: “A gente só pode abrir diálogo com quem quer diálogo”. Hahahahaha!!!!!

Pra encerrar: Nas TVs e nas fotos só vi cartazes de “Fora PT”.

E os outros?
Onde estavam os cartazes de “Fora…”:
PMDB, PP, PSD, PDT entre muitos outros da tal “base política”?

ponto midiático especial

PASSARALHOS, DEMISSÕES, AMEAÇAS, DESPEDIDAS

A impressão que tenho é que os dirigentes das emissoras sabiam que o Blog do Prévidi não seria atualizado ontem. E resolveram “agir”.

1 – A “JUVENILIZAÇÃO” DA RÁDIO GAÚCHA

Há tempos que a Gaúcha vem apostando nos jovens jornalistas para seus programas. Insiste também em estagiários para a reportagem. Ah, sim, o futebol da Gaúcha é outro departamento – aí o cara tem que ser profissional e quem manda, mesmo, é o Pedro Ernesto Denardin.
Bem, ontem o mercado foi surpreendido com a saída do Cláudio Moretto, depois de 35 anos. Para terem uma rápida ideia, o Cláudio é do tempo em que Nelson Sirotsky mandava na RG.
Juvenilização.
O Moretto está com 59 anos e é considerado “velho” pelo plenipotenciário e sua tchurma;
Acontece que o gerente de jornalismo Cyro Silveira Martins Filho, o pleni, completou no mês passado 55 anos.
SIM, SENHORES E SENHORAS, O CYRO PLENI ESTÁ COM 55 ANOS!!
Olha, um dia o presidente jovem e tímido do Grupo RBS poderá dizer assim para os comedores de sucrilhos com nescauzinho:
– Esse cara tá muito velho!

2 – PLENI ESTÁ ENLOUQUECIDO!!

Hoje, era forte a boataria de que o Cyro Pleni quer terminar com um dos mais tradicionais programas da Rádio Gaúcha, o Galpão do Nativismo, aos domingos. Foi criado e apresentado por Nico Fagundes e depois do avc passou para o competente Dorotéo Fagundes.. O amanhecer de domingo, para o genial aspirante a comedor de sucrilhos com nescauzinho, terá” jornalismo ao vivo”.
Bah!! Já imaginou?
E a partir do próximo dia 31 o Sala de Redação ganha mais meia hora de duração e, claro, o Gaúcha Repórter perde meia hora. Além disso, vão grenalizar ainda mais o programa com as contratações de Zé Vitor Castiel (colorado) e João de Almeida Neto (gremista). Já tem Cacalo e Fernando Carvalho  e agora nova “dupla grenal”. Futebol, tática, jogadores serão assuntos difíceis de serem abordados.

3 – PASSARALHO OU ENXUGAMENTO?

Ao contrário do Cyro pleni, sei que o pessoal que realmente manda na Band RS não gosta de demitir. Mesmo assim, vez que outra, sai um passaralho de lá.
Por minha conta, levo para o lado do enxugamento, algo como uma readequação da folha de pagamento ao faturamento.
Calma, calma. Tenho absoluta certeza de que 2015 começou catastrófico para TODAS as rádios e TVs. Ninguém sabe o que vai acontecer com a economia e uma das primeiras rubricas que cortam é a propaganda. Fora isso, os governos não anunciam, especialmente o Governo José Ivo, que está afundado em dívidas dos governos passados.
Assim, ontem, o Grupo Band demitiu 10 profissionais do jornalismo. Surpreendentemente, o apresentador Claudio Andrade e o repórter Juliano Toniel estão na “lista”.
As repórteres Paloma Poeta e Christiane Matos, o coordenador de esportes Haroldo Santos, o chefe de reportagens da Band AM, Leandro Rodrigues, e pessoal da área técnica.

4 – DESPEDIDAS

Hoje, duas pessoas do meio me garantiram que o apresentador da TV Record e maior estrela da emissora, Alexandre Mota, está com um pé, novamente, em São Paulo. Inclusive já procura um lugar para viver na capital paulista.
Só não sei o que fará a vereadora de Porto Alegre Séfora Mota. Mas como ela é suplente…

Juliano Marcos, que está na Record SP, pode voltar.

Especulações?
Pode ser, mas entre salário e “inserções comerciais” no Balanço Geral ele deve estar beirando os 100 mil reais. Infelizmente, irreal para este mercadinho gaudério.
A audiência por aqui? Não é mais a mesma. Pelo contrário.

5 – AMEAÇAS NO AR

A Rádio Guaíba passa pelas mesmas incertezas das demais “emissoras de jornalismo”.
Duas: queda no faturamento e queda na audiência.
Aí fica faltando parafuso em algumas cabecinhas.
Outro dia me contaram que o gerente e comentarista Nando Gross criticou, no ar, o repórter e correspondente da Guaíba em Brasília, Fábio Marçal. Pô, o cara tem 24 anos de emissora e levar um chichi (ou xixi) ao vivo!!
Lá as “coisas” acontecem muito em surdina, mas me contaram que aconteceram alguns “ganchos” e que o Felipe Vieira apresenta, agora, apenas o programa Agora, nas manhãs.
Não consegui conversar com o Nando Gross nesta manhã.

6 – TVS

Boataria – e triste. Com a TVCOM.
Duas alternativas: “existir” apenas na internet e tornar-se uma “rádio na TV”, com locutores lendo notícias durante o dia.
Meu Deus!!

ponto da memória

Falei poucas vezes com o publicitário Duda Tajes – mais por email e telefone. Mas temos contatos desde o início desse século.
Mas sempre achei que o jornalismo perdeu um baita profissional.
O cara dá de relho na maioria dos jornalistas.

Leia esse texto que o Duda publicou ontem no Facebook:

25 anos (e parece que foi ontem).
No dia 16 de março de 1990, depois de um estágio na Arauto e uns dias vagabundeando em casa com a desculpa que queria me dedicar à faculdade de Publicidade e Propaganda, meu cunhado, Ricardo Lima, me descolou um estágio no turno da tarde na Centro de Propaganda Ltda, onde ele era Diretor de Criação.
Nesse mesmo dia, o Governo Federal lançava o Plano Collor e todo mundo ficava com 50 mil cruzeiros na conta. Meus pais, que tinham um dinheirinho na poupança pra construir a tão sonhada casa própria, tavam ferrados quando fui em casa almoçar. 4 anos antes, em 1986, eles já tinham perdido toda a grana guardada para o mesmo sonho com o Plano Cruzado. Eu tava emplogado demais com o estágio; acho que nem me dei conta do tamanho do problema que eles tinham. Almocei com os coroas, peguei o busão e me mandei pra agência.
Na chegada, a galera da criação tava mudando campanhas já aprovadas porque os clientes não tinham dinheiro pra produzir nada. Nesse dia eu aprendi o que era um VT de cartão (ou cartela). Ganhei uma máquina de escrever e uma dupla. Acho que o nome dela era Soraya. Eu fazia pouca coisa. Coisa boa, então, nadinha. Mas foi meu começo.
Depois fiquei um tempo na Divulgação da Rádio Gaúcha, passei por uma microagência e voltei pra Centro, daí contratado e tão ruim quando saí.
Por sorte, sempre encontrei gente disposta a me ensinar: na Centro, na McCann, na Nova Forma, na Competence, na Centro Interativa, na Martins e Andrade, na Phabrica, Parla, na Fischer América Sul, durante um free na Escala, nas campanhas políticas, na Duda Propaganda, na Vossa, voltei na We, na G2 e, até hoje, na MDO.
Em 25 anos, usei diversas drogas, bebi muito, namorei bastante, aprontei, virei pai, me envolvi em muitas brigas que, provavelmente, atrapalharam minha carreira. Mas sempre trabalhei pacas, trabalhei doente, trabalhei quando perdi meus pais, me esforcei até o limite – ou um pouco mais. Também fui enganado, levei calote, chutei lixeiras e abandonei empregos, passei fome algumas vezes, ajudei a vender todo o tipo de porcaria, peguei nojo de empresas, de pessoas dos dois lados do balcão. Sempre ganhei menos do que podia e o suficiente pra sobreviver; então, se não saí no lucro, pelo menos venho empatando. Nunca puxei saco. Nunca deixei de ser quem eu sou. Me orgulho muito mais disso do que de meia dúzia de premiozinhos que ganhei.
Fico triste quando vejo uma molecada que não se esforça, que acha que sabe tudo, que não ouve conselhos e que, depois de dois ou três anos, está cheia da profissão. Porque eu gosto pra caralho do que eu faço e, enquanto deixarem, vou continuar fazendo.
Propaganda hoje pode não ser tão divertida quanto era quando eu comecei. Mas tenho certeza de que, dos tios e tias dos serviços gerais a diretores e diretoras de empresas, nenhuma outra profissão me permitiria conhecer tanta gente louca, brilhante, divertida e bondosa quanto na que eu escolhi e que me escolheu.
Hoje é dia de agradecer a todos que me ensinaram a trabalhar e me ajudaram a chegar até aqui (sem citar nomes, porque seriam centenas). E de torcer pra que, nesse mundão, uns dois ou três filhos da puta tenham aprendido alguma coisa comigo também.
Bora jantar e dormir, porque às seis da manhã, o despertador vai tocar e começa tudo de novo.

Sexta, 13 de março de 2015

Atualizado diariamente ao meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.




Escreva apenas para  jlprevidi@gmail.com






ponto do dia especial

LEGAL.


QUEREM FAZER PROTESTO CONTRA O GOVERNO, TUDO BEM.


MAS CARTOLINA COM “FORA DILMA” E FAIXA “INTERVENÇÃO MILITAR” É PURA BABAQUICE. COISA DE IDIOTA.


SE NÃO MEXER NA RECEITA, NO BOLSO DOS GOVERNOS NÃO ADIANTA.


É PROTESTO DA DÉCADA DE 60 DO SÉCULO PASSADO – OS MILICOS DAVAM RISADA.


LERAM O BLOG DO PRÉVIDI ONTEM?
FAÇAM UM PROTESTO SÉRIO, SILENCIOSO, QUE TERMINE MESMO COM A PUTARIA.


AH, E NÃO ESQUEÇAM:
QUEREM UM BRASIL MELHOR COM ESSE CONGRESSO NACIONAL E COM O PODER JUDICIÁRIO (SUPREMOS DA VIDA)?


HAHAHAHAHAHA!!!!!

Quinta, 12 de março de 2015

Atualizado diariamente ao meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.




Escreva apenas para  jlprevidi@gmail.com






ponto do dia especial

QUEM SABE VOCÊS NÃO
FAZEM UM PROTESTO ÚTIL?
QUE DONA DILMA PEÇA ARREGO?

Antes, conto uma historinha rápida.
No início do século, uma pequena praia do Litoral Norte gaúcho estava completamente abandonada pelo Município. Não tinha a menor estrutura – coleta de lixo, iluminação pública, manutenção das vias. E o IPTU era muito maior do que o de Porto Alegre.
Num início de janeiro um temporal praticamente inviabilizou a temporada de verão. Tudo alagado, acrescido de uma ressaca violenta.
Os moradores conversavam muito sobre o que fazer. Alguns foram na Prefeitura e nada. Até que começaram a chegar os carnês do IPTU. E quando os veranistas se encontravam na praia, nos mercados concluíram que não pagariam o imposto. Centenas de moradores não pagaram.
A Prefeitura, apavorada, colocou todos na Justiça. E, claro, não havia forma de cobrar todos.
Não restou nada além de implantar a coleta diária do lixo, iluminar as ruas e arrumar as ruas.
E todos voltaram felizes a pagar o IPTU.

Olha, não acredito mais nesses protestos com cartazes de cartolina, tipo “Fora Dilma”. Muito menos naquelas faixas “pela intervenção militar”. Isso é de uma babaquice de lascar, meus amigos.
Panelaço? Coisa de carioca que mora no Leblon.

QUERO VER UM PROTESTO DE VERDADE!

O que é um protesto de verdade?
Sem alarde, na real, é não pagar o IPTU e a Prefeitura resolver trabalhar.
É isso?

Querem uma ideia?
Quem sabe essa gente que quer protestar não decide algo que toque, realmente, no caixa do Governo federal?
Já imaginou não entregarem a declaração do imposto de renda?
Dez, vinte milhões de brasileiros não entregarem a declaração?
Ah, tenho certeza de que dona Dilma iria para a TV pedir arrego. E a Receita Federal não poderia fazer nada!

Não gostou desse protesto?
Existem dezenas, centenas de ideias que podem ser colocadas em prática.
Sem cartazes de cartolina e sem faixas babacas.

Reitero o que sempre escrevo – para ficar no meu mundinho:
José Fortunati foi eleito prefeito de Porto Alegre.
José Ivo foi eleito governador do RS.
Dona Dilma foi eleita presidente da República.
Em eleições limpas, legítimas.
Isso não tem discussão.

Quarta, 11 de março de 2015

Atualizado diariamente ao meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.







Escreva apenas para  jlprevidi@gmail.com











ponto do dia especial

RAZÕES QUE ME LEVARÃO
ÀS RUAS NO DOMINGO

Glauco Fonseca

Dilma mentiu, mente e mentirá sempre. Mentiu na campanha eleitoral, mentiu antes no dossiê contra Dona Ruth Cardoso e continuará mentindo, custe o que custar, a quem quer que seja. Deve ter mentido para maridos, para filha e mentirá para o neto. Dilma mente e eu detesto gente que mente compulsivamente, seja de que partido for.

Dilma acusou adversários de modo sórdido na campanha, disse que a comida sumiria da mesa do pobre caso ele votasse em Marina Silva, alegou que Aécio quebraria o país, como o PSDB teria feito já em outras ocasiões anteriores. Dilma aplicou sua régua pessoal a seus oponentes. Usou sua trena imunda para medir as estaturas alheias.

Dilma insiste em acobertar crimes e criminosos. Montou uma estrutura para abafar uma investigação que uma Presidente da República deveria ser a primeira interessada em desbaratar. Seu ministro da justiça, seu advogado-geral e seu procurador-geral (todos em letras minúsculas de modo proposital) são pessoas como ela, descompromissados com o que é certo, alienados com o que é direito e, se Dilma faz o diabo, essa gente está mancomunada com a coisa-ruim.

Dilma cometeu crimes eleitorais em profusão. Carros de som ameaçavam pessoas nas ruelas do agreste e do serão nordestinos, quando não pessoalmente, nas casas de brasileiros humildes, de brasileiros que necessitam dos programas de transferência de renda. Promoveu estelionato eleitoral, prometendo dar continuidade a programas sociais que ora descontinua, ampliar benefícios sociais que agora restringe e melhorar indicadores sociais e econômicos que se decompõem de podridão.

Dilma apoia Maduro, Castros, Kirschners, Morales e outros protótipos de ditadores latino americanos e africanos. Apoiou a tentativa de golpe de estado em Honduras, expulsou o Paraguai do Mercosul (os paraguaios vibram até hoje) e, como Lula, prefere a companhia de totalitários e sanguinários a democratas do mundo civilizado. E ao contrário do que seria o mínimo desejável, não lidera nada, não inspira nada, não realiza absolutamente nada para absolutamente ninguém em qualquer lugar.

Dilma não é líder política no Brasil. Não é uma pessoa modelar, que é importante para o povo buscar nela referenciais para suas vidas. Não é uma pessoa popular, não consegue se comunicar (a não ser quando mente) e possui uma agressividade improdutiva no olhar distante, típico de sociopatas “visionários”. Ela não terá fidelidade nem admiração nem de seu motorista no ocaso de sua vida política.

Dilma liquidou, acabou, detonou a maior empresa brasileira, a Petrobras, assim como desmontou, com Lula e a camarilha petista, as agências reguladoras, o BNDES, a Caixa, os Correios e o sistema Eletrobrás. Isto por enquanto. Ela foi ministra de minas e energia, presidente do conselho da Petrobras, presidente da república e delatores premiados declararam que ela e Lula sempre souberam dos desvios na estatal petroleira.

Dilma nega, mas quer a imprensa amordaçada, solapada, garroteada. Não é amiga da liberdade de expressão e da livre manifestação. Ela, seu “entourage” e seu partido não são, nunca foram e nunca serão democratas nem republicanos.

Agora compare tudo isto com uma Fiat Elba, reflita e vá pra rua dia 15 de março.

RAZÕES PARA EU FICAR
EM CASA NO DOMINGO

José Luiz Prévidi

Em casa, vendo o Silvio Santos ou qualquer um desses programas mundo-cão.

Discordei muitas vezes do meu ídolo Leonel Brizola.
Mas estava a seu lado quando foi uma voz isolada, defendendo a legitimidade do mandato de Presidente da República do Collor de Mello.
E os petistas de merda diziam que Brizola estava ao lado de Collor porque queria o dinheiro para terminar a Linha Vermelha. O mundo dá voltas.

Sou contra qualquer tipo de golpe.
Em 1964, no golpe dos milicos brasileiros, tinha nove anos.
Só para situá-los, meu pai era diretor, no Rio, da Metalúrgica Abramo Eberle, que fornecia tudo de metal para as Forças Armadas – medalhas, espadas, essas coisas. Conhecia todos os poderosos fardados. Sabia como pensavam.
Um dia estávamos assistindo a um jogo do Fluminense, nas Laranjeiras, e sentou do nosso lado um entusiasta dos milicos.
– Você vai ver, no ano que vem vamos ter eleições e tudo vai se arrumar no nosso país!
Meu pai, um cara cheio de paciência, apenas lhe disse:
– Meu amigo, conheço eles. Não vão sair tão cedo do poder.
Dois anos depois ele se foi e não viu o triste desfrecho do golpe de março de 64.
Foram 20 anos.

Eu chorava quando matavam as pessoas no Chile. A  maioria inocentes.
Jamais admiti o que fizeram no Uruguai e Argentina.

Agora, repito o que sempre digo: as massas brasileiras são muito artesanais.
Tem maluco até querendo intervenção militar.
Impeachment da dona Dilma e do Temer.
Artesanais, não sabem o que querem.

O mal do Brasil?
Primeiro, o Congresso Nacional.
Segundo, o Poder Judiciário.
Jamais vou escrever o que estou pensando, mas é um sonho.
Já imaginou?