Quarta, 11 de fevereiro de 2015

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ponto do paraíso

A MINHA VIDA DE ERMITÃO – 1

Quando está em Porto Alegre, o Ruy me prestigia

Um dos meus gurus se chama Ruy Gessinger, com quem converso mais por email ou telefone do que pessoalmente.
Poderia ser um daqueles aposentados que ganham uma boa grana por mês – desembargador – e ficam em casa, esperando a morte chegar.
Nada disso. Ele tem um excelente escritório de advocacia, é pecuarista em Unistalda, onde gosta de estar com o pessoal que trabalha na fazenda e cuidar dos bichos, atualiza diariamente um blog – ruygessinger.blogspot.com – e tem tempo ainda para participar de programas de rádio e TV.
Mas ele gosta mesmo é de estar na casa de Xasngri-Lá, especialmente no período fora do veraneio. Várias vezes, sai de Unistalda, perto de Santiago – 500 km de Porto Alegre – e vai direto para a praia. Claro que combina tudo com a patroa, a dona Maristela.
Por falar na querida esposa, Ruy é muito feliz porque também tem filhos maravilhosos.

O cara tem hábitos refinados. Por exemplo, somente escuta música clássica. Viagens pelo mundo? Só em primeira classe. Adora o Uruguai e são constantes suas idas ao Conrad de Punta Del Este. Vinhos finos. Joga tênis regularmente.
Ao mesmo tempo é fissurado por linguiça, a fabricada pelo Schuster, que ele busca na região de Santa Cruz – já provei e é mesmo sensacional. Quero dizer que quando está sozinho não tem frescuras.
Um de seus ensinamentos:
– Quando estou sozinho na praia, como o que quero, na hora que quero e antes de dormir, se dá preguiça, nem escovo os dentes.

Estou sozinho na praia.
Saio raríssimas vezes. Mais para  ir ao supermercado.
Claro, vou a praia e a água está maravilhosa. Fico em torno de duas horas por lá.
Faço o que vou comer e como apenas na hora que me dá vontade.
Não tenho despertador – levanto quando o sono se vai.
Ligo o rádio ou a TV. Mas não presto muita atenção. Assisto, por alguns personagens, a novela do comendador. Me dá um sono danado – muita conversa mole.
Adquiri um péssimo hábito: sestear.
Aprendi a cortar grama. É o meu exercício. Além de me dedicar a pegar jacarés na praia.
À noite, fecho todas as portas e janelas e não saio. Escrevo e escrevo. E escrevo.

Ontem, por exemplo, almocei pouco antes das 4 horas.
Um pedaço de alcatre na churrasqueira, salada de cebola roxa e aspargos.

Ermitão do século 21.

POBRE RUA DA REPÚBLICA

O carnaval de rua vai até 15 de março.

POBRES PAULISTAS

Recebo:

Panvel ingressará no mercado paulista
Rede gaúcha de farmácias terá flagship de 300 metros quadrados em shopping no Morumbi

A farmácia mais careira de Porto Alegre se expande!
Apesar que tudo é muito caro em São Paulo.

RBS: CAOS TAMBÉM NO COMERCIAL

Recebi hoje de manhã vários emails, me informando que um anúncio dos Supermercados Zaffari saiu em duas páginas, a 3 e a 5. O MESMO ANÚNCIO!!
Duvido que seja uma “estrategia” da agência de propaganda.

NO LITORAL, PREFEITURAS RASGAM DINHEIRO

Dejair Krumenan escreve:

As Prefeituras do Litoral gaúcho gastam verbas milionárias no verão com as emissoras de TV da Capital, quando nossas praias, naturalmente estão lotadas. Não precisam de divulgação. Deveriam investir parte desta verba ao longo do ano e promover, com o restante, eventos que gerassem turismo o ano inteiro. Poderiam investir, também, num jornal de qualidade para o Litoral, voltado ao público morador, que pudesse reivindicar direitos aos governantes e, em forma de notícia, ajudar as pequenas comunidades pobres do Litoral a terem acesso a informação de qualidade.

REDAÇÃO RS

Ainda não tinha visto. É um pequeno noticiário, na RBS TV, nos intervalos da programação. Geralmente à tarde.
Ontem assisti a um dos programetes.
O locutor diz que um menino “…caiu de um hotel”.
Depois uma matéria interessantíssima: o içamento da ponte do Guaíba. Com imagens!!

Realmente, nada de interessante acontece no RS.

DO FACEBOOK

PELAS BARBARIDADES QUE EU VEJO ESCRITAS POR AÍ, depreendo que, se houvesse uma prova similar à da OAB para jornalistas, ia ser um deus-nos-acuda sem tamanho.

REPÓRTER, REVISOR, EDITOR

O jornalista Paulo McCoy Lava comenta:

Se no passado a profissão ‘Jornalista’ angariava respeito e empresas editoras igualmente eram dignas de admiração, a explicação é óbvia: seus gestores eram pessoas PREOCUPADAS com o nível cultural de seus funcionários e, claro, com a hoje chamada ‘produção de conteúdo’. Anteriormente, portanto, empresa jornalística que se dizia séria tinha em seus quadros, além de repórteres, revisores e editores. Porém, a julgar por três exemplos de publicações do exterior que recebo mensalmente – as revistas ‘Racer’ (USA), MotorSport (Inglaterra) e AutoSprint (Itália), esta última, considerada a ‘Bíblia do Automobilismo’ –, constato que ao menos seus donos possuem a (injustamente) criticada atitude de possuírem revisores e editores.
Aliás, isto até vale um debate: exceção feita à RACER (que surgiu em 1993 e teve como matéria de capa o brasileiro Emerson Fittipaldi, posto sua magnífica vitória na famosa prova Indy 500 daquele ano), as demais publicações existem há décadas: AutoSprint surgiu em 1961, ao passo que a tradicional MotorSport surgiu em 1924. A julgar pela longevidade e a situação dantes citada – profissionais responsáveis por revisão de textos e edição –, não me consta que elas estejam sofrendo problemas financeiros, tampouco que seus gestores – Jornalistas preocupados em entregar para seus clientes (público leitor) produto de alta qualidade – tenham ‘ânsia’ em fazer cortes, demissões e – cereja do bolo –, demitir pessoas que exerçam funções para lá de necessárias.
(Oh, wait: espero que meu artigo não provoque atitudes condenáveis por parte de uns e outros: Confesso, após ler e reler o que escrevi, a expressão ‘#Medo’ se faz presente. Sério: de repente estou com ‘medo’ de que ALGUMAS pessoas enviem para as redações de RACER, MotorSport e AutoSprint algum profissional especializado em ‘cortar empregos’. Vai que se animem… )
Mas, descontando-se o teor irônico do parêntese, eu tenho uma leitura diferente sobre algumas posições descritas: tenho para mim que o Prévidi vive – infelizmente – no mundo real. Porém, como qualquer pessoa que aprecia uma boa leitura e informação correta, ele não se furtaria em pagar o valor devido por uma publicação que lhe fornecesse informação correta (produzida por um competente repórter, que, além de apurar de forma devida, teria a certeza de que a ‘retaguarda’ lhe proporcionaria a certeza de que o trabalho não foi em vão).
Por outro lado, abstenho-me de comentar assuntos envolvendo político. Até porque, não consigo entender porque pessoas bem posicionadas financeiramente INSISTEM em atuar em uma profissão repleta de cobranças e desconfiança por parte da população.
E antes que eu esqueça, nada mais justo tecer uma ressalva. Claro que existem profissionais qualificados que certamente escrevem textos maravilhosos, sem a ‘criticada’ necessidade de profissionais de apoio. Porém, o Jornalismo não é uma ‘ilha’ de Excelência. Portanto, justifica-se a necessidade de um revisor e editor até mesmo para o mais qualificado Jornalista. Até porque, como costumava dizer Chet Collins, do Tampa Bay Express, abre aspas e dois pontos: “Better safe than sorry” (melhor prevenir do que remediar).

ESCOLINHA ZH

Aberto campus no Vale dos Sinos!!
(E o “jornalismo muderno” não admite revisores)

ESCOLINHA ZH – 2

No CP online:

BM frusta assalto no Bairro Bom Fim

“…Uma televisão de plasma foi enrolada em um lençol e colocada dentro do automóvel. Em um das quatro mochilas utilizadas pelos indivíduos foi encontrado cerca de R$ 11 mil em dinheiro e joias e bijuterias, que também tinha sido retirados do apartamento. 

SERÁ QUE ALGUÉM QUER ME COMPRAR?

Muito difícil.

O SAMBÓDROMO DE PORTO ALEGRE:
POR QUE NÃO IMITARAM O BRIZOLA?

Leiam esta matéria:

Nesta segunda-feira (09), às 14 horas, a equipe de Fiscalização do CREA-RS, composta pelo gestor de Fiscalização, Eng. Marino Greco, pelo supervisor de Fiscalização, Rogério de Oliveira e pelo agente fiscal Rafael Lorenz, acompanhado pelo presidente do Conselho, Eng. Civil Melvis Barrios Junior, realizou a segunda fiscalização no sambódromo de Porto Alegre, em ação da Operação Carnaval. A primeira visita foi feita no dia 26 de janeiro. “Seria muito melhor termos uma estrutura fixa, pois não precisaria montar todo o ano, além disso, a cidade poderia utilizá-la para outros eventos e fins sociais. Apesar de ser um grande investimento, seria um investimento mais certo, pois o custo para montar essas estruturas também é muito elevado”, afirmou o Eng. Barrios Junior.

Não sabia desse absurdo.
Leonel Brizola, quando governou o Rio de Janeiro pela primeira vez, resolveu dar um fim a picaretagem de todo ano, no carnaval, montar e desmontar arquibancadas. Seis meses para montar e seis meses para desmontar. Uma baita mutreta.
De cara, chamou Oscar Niemayer para fazer o projeto da Passarela do Samba. levou pau de tudo que é lado, porque tocou em muitos interesses.
Antes do carnaval de 1984, o Sambódromo ficou pronto, mesmo que todos os grupos de comunicação fossem contra – menos a Manchete.
Mais tarde, a Globo se rendeu. Só que começou a chamar a Passarela ou Sambódromo de “Sapucaí”.
Sabem o que é Sapucaí? É a rua, que não existe mais, onde foi construída a menina dos olhos do Brizola.

QUEM É?

Os três primeiros que acertarem ganham um livro do Prévidi.
Respostas para jlprevidi@gmail.com

Terça, 10 de fevereiro de 2015

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ponto do paraíso

MAIS UMA BAIXA:
FECHOU A CENTRAL RBS DE METEOROLOGIA?

Pergunto no título,  porque não vi mais nenhuma matéria sobre a “excelência” dos serviços comandados pelo Cléo Ventinho.
Teve uma época que as previsões dos veículos da RBS tinham um bom aproveitamento. E realmente existia uma equipe de profissionais sérios,como a Estael Sias, que hoje está na MetSul. A Estael, inclusive, fazia na RBS TV a previsão para o dia seguinte, além da Rádio Gaúcha.
Hoje, ligue numa rádio do Grupo e lá está o Cléo Ventinho falando as coisas de sempre. SÓ ELE.

O mais interessante é o blog da Central RBS de Meteorologia.
Não é atualizado desde 25 de março de 2014.
Duvida? Está no http://wp.clicrbs.com.br/centraldemeteorologiadarbs/?topo=77,1,1,,,77

No entanto, acredito em mais um sepultamento, patrocinado pelo presidente jovem e tímido do Grupo, pelo seguinte fato: há um bom tempo, quando entra a guria do tempo para falar nos telejornais, aparece uma discreta legenda: CLIMATEMPO.
Sabe do que se trata, não? É um site completo de previsões.  Quer dizer, a RBS TV contratou a Climatempo e mandou pro espaço a pomposa Central RBS de Meteorologia..
É isso?

A MUSA COMUNISTA SE PERDEU

O “comunismo” da deputada estadual Manuela D’Avila está exagerado para o século 21.
Na propaganda do PCdioB na TV, ela afirma:
“… ,o fim do financiamento das empresas…”.
Tóing!!

QUEM NASCEU PRA SACOLA…

Segurança na Rodoviária
Cão farejador encontra maconha em mala guardada na Rodoviária de Porto Alegre

Droga foi encontrada durante ação da Brigada Miltar nas áreas de embarque e desembarque da Estação Rodoviária durante a manhã dessa sexta.
06/02/2015 | 12h23


Uma ação conjunta entre os policiais do 9º BPM e os agentes do canil do Batalhão de Operações Especiais (BOE) na Rodoviária de Porto Alegre, durante a manhã dessa sexta, resultou no encontro de uma sacola com maconha em quantidade ainda não pesada dentro de uma mala.

O cão farejador encontrou o material no setor de guarda-malas. O proprietário da mala, no entanto, não foi encontrado pelos PMs. Na mesma ação, um homem que deveria estar cumprindo prisão domiciliar foi capturado. A droga será apresentada na 3ª DPPA.

CAVALO PODE

Clovis Heberle  lembra:

A praia do Imbé está cheia de cartazes alertando que é proibido andar com animais na areia.
Mas pelo jeito a lei não vale para cavalos: começou mais uma cavalgada dos gaudérios.

FATTO CRESCE

A Fatto Comunicação amplia sua carteira de clientes neste início de 2015. A partir deste mês, passa a responder pela assessoria de imprensa das empresas: MRV Engenharia, Neoway e Pmweb.
Principal construtora do programa de governo “Minha Casa, Minha Vida” e líder nacional em imóveis populares, a MRV Engenharia está presente em 130 cidades de 19 estados e no Distrito Federal.
A Neoway é uma empresa de inteligência de mercado que desenvolve tecnologias exclusivas para captação, visualização e análise estratégica de informações das 29 milhões de empresas no país, ajudando seus clientes a expandir atuação e conquistar novos mercados.
A Pmweb desenvolve soluções para impulsionar a receita de grandes marcas do varejo, turismo e telecomunicações por e-commerce. Líder em CRM, investe nas tecnologias mais inovadoras do mercado com a finalidade de criar campanhas online personalizadas e impactar os consumidores de forma automática.
Com 16 anos de mercado, a Fatto atende a clientes de diferentes segmentos, como Tramontina, Iguatemi Porto Alegre, Grupo Paquetá, Ambev, Paim Comunicação, 8 Total Brand e Souto Correa Advogados, entre outros.

NO PT, A TENTAÇÃO É GRANDE

No ZH
:

Possíveis irregularidades

TCE investiga suspeita de superfaturamento na EGR na recuperação de 

trechos de 10 rodovias estaduais

VINHOS E AFINS


O SUCO INTEGRAL DA GARIBALDI

Em uma iniciativa pioneira no país, a Cooperativa Vinícola Garibaldi lança o primeiro suco de uva integral em embalagem da Tetra Pak de 200 ml. Também disponível na versão um litro, o produto chega ao mercado neste início de 2015. O investimento no projeto chega a R$ 500 mil. “Primeiramente, pretendemos atender aos pedidos institucionais, para a merenda escolar de escolas municipais. Mas ainda no primeiro semestre, o suco estará disponível no mercado nacional”, explica o presidente da cooperativa, Oscar Ló.
O grande diferencial da embalagem da Tetra Pak em relação à de vidro se deve à praticidade. “As crianças podem manusear o produto, sem qualquer receio por parte dos pais. A embalagem de vidro tem o perigo da quebra”, observa Ló. Além disso, essa já era uma demanda de mercado. “Passamos a ocupar uma nova categoria, uma vez que a grande maioria dos sucos disponibilizados nesta versão são de néctar, reconstituído ou reprocessado. O nosso suco é integral, totalmente natural e sem qualquer adição de açúcar”, observa o executivo.
O suco Garibaldi é elaborado apenas com uvas Isabel, o que torna a bebida mais leve e delicada ao paladar “É ideal para repor as energias do dia-a-dia, para completar a alimentação nutricional ou simplesmente para matar a sede”, frisa Ló. A embalagem de 200 ml vem com um canudo para consumo, perfeita para a merenda escolar das crianças. O rótulo traz o Vavú, personagem criado pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) para promover a bebida no mercado brasileiro. Já a embalagem de 1 litro é ideal para um encontro em família e dispõe de uma tampa para fechar, podendo ser consumido posteriormente.
A embalagem de 200 ml será comercializada entre R$ 2,50 e R$ 3,00 a unidade. Já o de 1 litro chegará ao mercado no valor de R$ 8,50 a R$ 9,50 a embalagem.

A QUEM SERVE O ESTADO BRASILEIRO?

Escreve o economista Gustavo Grisa. Publicado em O Globo:

Quando nos dedicamos a pesquisar melhores práticas internacionais para desenvolver projetos na área de gestão pública no Brasil, nos deparamos com termos como “excelência”, “serviço”, “compromisso” com o cidadão e contribuinte. É o caso de Cingapura, França, Estados Unidos, Espanha…, mais proximamente, de evoluções recentes em países como Colômbia e Chile.
A retórica do “Estado servidor” está vinculada a uma noção ampla de responsabilidade e de consciência do necessário equilíbrio entre os recursos destinados ao custeio e investimento das atividades de governo, e os serviços por este prestado, em todas suas instâncias, ao País e aos seus cidadãos.
Uma reflexão importante é: até que ponto as estruturas do Estado brasileiro se tornaram um mecanismo ensimesmado, que busca principalmente a sua manutenção, de sua corporação e de sua estrutura?  Até que ponto o Estado brasileiro acompanha as tendências internacionais e evoluções na área, ou em certo ponto parou no tempo e encontra-se em crise? Por exemplo, o foco da administração pública em todo o mundo mudou de uma visão de universalização de serviços para uma segmentação. Além das funções típicas de Estado, modernamente o setor público deve atender a demandas e aspirações de diferentes grupos sociais: empresários, população de baixa renda, idosos, jovens, etc.
Um dos fenômenos dessa dissociação do Estado brasileiro do sentido de “serviço” está no fenômeno da bitributação que acontece em nosso País em relação a serviços como saúde, educação, segurança, que são, estruturalmente, oferecidos pelo Estado, e, dentro de nosso sistema tributário-contributivo, direito de todos os brasileiros, de forma gratuita.
No Brasil, já há algum tempo boa parte da população – incluindo boa parte da classe média-baixa e da classe média – precisa pagar duplamente, e ser tributada duplamente, por serviços que seriam, em tese, públicos e gratuitos.
A carga tributária brasileira pressupõe a possibilidade de um “estado de bem-estar social”.  No entanto, há problemas que atravancam este caminho, como a falta de direcionamento estratégico e sentido mínimo organizacional à estrutura, o que acaba levando ao grande comprometimento com custeio, especialmente pessoal, prejudicando o foco nos serviços oferecidos.
A estrutura legal e organizacional do Estado brasileiro hoje é arcaica, paradoxal, e um catalisador negativo de produtividade para o País, ao gastar muito, e entregar relativamente pouco. A sua reforma e modernização têm sido sistematicamente preteridas através de décadas, exatamente por essa difusão de entendimento sobre sua finalidade, e suas prioridades.
Finalmente, a questão não é a simples defesa de uma causa como o Estado mínimo; mas, sim, principalmente, de um Estado com um mínimo de planejamento e propósito, que possa servir melhor ao cidadão e contribuinte brasileiro em toda a sua ampla representatividade e segmentos.

PIADINHA PORTUGUESA

A sogra chega à casa do genro e encontra-o de saída com as malas na mão, furioso.
– O que aconteceu, ó, Manel?
– O que aconteceu? Pois aconteceu o seguinte, minha sogra! Fui viajar e mandei um telegrama para a Isabel avisando que voltaria hoje. Chego a casa e o que encontro? Ela com um sujeito! Os dois nus na nossa cama! É o fim, estou a ir embora para sempre!
– Calma! – pede Dona Maria. Deve haver algo errado nessa história, a Isabel jamais faria uma bobagem dessas!
Espere um pouco que vou verificar o que se passou.
Momentos depois, Dona Maria volta sorridente:
– Não disse que havia um equívoco, meu filho?
E sorrindo:
– A Isabel não recebeu o seu telegrama!!

O CHOCOLATÃO NA SEGUNDA

Notem a ventania!
Percebam o nescau da água!!
Uma segunda horrorosa!!

ponto da memória

UM TREMENDO REPÓRTER

Hoje é a última edição, que começou na segunda, 2 de fevereiro,  com um pouco da vida do jornalista João Carlos Casarotto Terlera. De 1980 para cá.
Para quem não sabe, em determinada época, ele foi o jornalista político mais importante do Estado e referência nacional de colunismo político. Uma figuraça competente.
Acompanhe:

A ÚLTIMA DO TERLERA – 6

Ele não seguia as regras jornalísticas para produzir a sua coluna Bastidores, na Zero Hora. Frases de 6, 7 linhas eram mais do que normais. Dizia que quando estava ficando muito longa, “colocava uma vírgula”. E dava risada.
O interessante é que todo mundo entendia o que  ele escrevia. Sabe o motivo?
Suas frases tinham lógica e muita precisão nas informações. Mesmo que, as vezes, exagerasse nas tintas.
A coluna passava apenas pela revisão para que conferissem se tinha algum erro gramatical. Nada de copidesque ou editor. Antes de passar para o diagramador,  Carlos Fehlberg, o editor-chefe, dava uma conferida. Mas nada de censura, muitas vezes ele usava algum tópico e desenvolvia sua coluna diária.

Sempre foi identificado como o que se chama de “direita” Antes de 1964, era simpatizante do Partido Libertador. Com o golpe, os políticos que se identificava foram para a Arena. Depois PDS. Além de Victor Faccioni, ele gostava muito do Nelson Maechezan, deputado federal. Como este era muito próximo dos que mandavam no Brasil, durante o período “revolucionário”, passava para o Terlera muita informação exclusiva. E várias vezes a Bastidores do Terlera foi citada  pelos jornalões do Rio, São Paulo e Brasília.

Fez grandes matérias.
Um furo imenso foi quando publicou uma página de todas as articulações para que a GM se instalasse no RS.
Acredito que a matéria mais sensacional foi em dezembro de 1990.
Alceu Collares estava eleito governador do Estado e montava o seu Secretariado numa casa emprestada pelo Banrisul, na subida da rua Ramiro Barcelos. Já escrevi que ele raríssimas vezes saía de sua mesa no Gabinete de Imprensa da Assembleia. Aliás, ia as vezes no Palácio Piratini e todos os dias almoçava com a dona Madalena, sua mãe.
Quando o general Figueiredo foi escolhido pelos milicos para ser presidente, dois repórteres de São Paulo foram conversar informalmente com ele. E o general falou um monte de bobagens – “prefiro o cheiro de cavalos do que o cheiro do povo”. Os caras publicaram, em uma página standard todas as bobagens.
A sorte dos jornalistas é que já havia o clima de abertura.

Terlera marcou e foi ao QG do Collares para uma conversa informal.
Lembro bem que ele ficou trancado na sala do governador eleito mais de uma hora e muita gente esperando para conversar com ele.
Na saída, ele me puxa pelo braço:
– Bah, que baita matéria eu vou fazer!
– Mas não era só uma conversa informal?
– Era, mas ele me falou um monte de coisas e tenho que publicar.
Dito e feito.
No dia seguinte, a Zero Hora traz uma “entrevista” exclusiva do Collares ao Terlera. Duas páginas.
A concorrência ficou furiosa, o Collares fingiu que não gostou, que foi traído.
Na real, o governador teve mais tranquilidade para montar o seu Secretariado. Na “entrevista” teve um monte de gente queimada e que desistiram de sonhar com o primeiro escalão.

NÃO GOSTA DA “FOLIA”
E NEM DE “SAMBA NO PÉ?





ponto da venda

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DA SEMANA DO CARNAVAL

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Segunda, 9 de fevereiro de 2015

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ponto midiático especial
ou ponto do idiota

E AGORA, DONA RBS?
COMO VÃO MORDER AS PREFEITURAS DO LITORAL?
´

Como em todos os últimos dias tenho publicado opiniões de imbecis, geralmente anônimos, fui surpreendido por um deles que escreveu no próprio Zero Hora. Tenho impressão de que o beócio queria ser engraçadinho, mas apenas escreveu justamente o que tem dentro da cabeça – cocô.
Não vou reproduzir, porque é demais, não dá. Mas leiam pelo menos as primeiras linhas para “sentir” o humor. Pelo que me lembro, é o mesmo babaca que “brincou” com as crianças com Síndrome de Down e o hoje senador Romário colocou o infeliz no seu lugar – a ponto de pedir desculpas pela babaquice.
Fechem o nariz e leiam:
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticia/2015/02/marcos-piangers-vento-no-litoral-4694703.html

Agora, se os prefeitos do Litoral tiverem vergonha na cara, deveriam receber os “vendedores” da RBS com a crônica do sujeito na mão. Especialmente de Tramandaí, Xangri-Lá, Capão da Canoa.
E não me venham com aquela conversinha de que a opinião de um cronista não é a opinião do jornal.
É, sim, a opinião do jornal!

Vejam só o título e a linha de apoio de matéria de hoje no ZH online:

Polêmica na orla

Veranistas rebatem críticas às praias gaúchas

Coluna de Marcos Piangers sobre litoral do RS, publicada em ZH, provoca reações dos amantes do chocolatão





ponto da memória

NÃO DOU MORAL DE CUECA

Na segunda, 2 de fevereiro,  comecei a  contar um pouco da vida do jornalista João Carlos Casarotto Terlera.
Em capítulos, trato de algumas histórias, de 1980 para cá.
Para quem não sabe, em determinada época, ele foi o jornalista político mais importante do Estado e referência nacional de colunismo político. Uma figuraça competente.
Acompanhe:

A ÚLTIMA DO TERLERA – 5

Foi triste saber que o Terlera passou um longo período no Hospital Mãe de Deus. Uma estadia sem volta para casa. Muito triste para quem o conhecia.
O velório, agora em janeiro, só poderia ser no lugar que viveu a maior parte de sua vida, a Assembleia Legislativa.

Na missa de sétimo dia, na Catedral, chamou a atenção o comportamento da viúva. Ela estava sentada em um dos últimos bancos da Igreja. Muito estranho, porque geralmente a viúva e familiares sempre ficam nos bancos da frente. Ela estava atrás, impassível.
O que aconteceu?
Só digo isso:
É bom destacar que ele faria 75 anos em março deste ano e ela mal deve ter chegado aos 40 – por aí.
Mas o “Recados” era um dos dois “vícios malditos” do Terlera. O outro era o cigarro.

ALGUNS DETALHES DE SUA VIDA
– Morou com  dona Madalena, sua mãe, a quem tinha verdadeira devoção, até que ela faleceu no início desse século. Ele alugava o apartamento na frente da Praça da Matriz, até que o comprou com um financiamento do IPE. Mais tarde, a mãe reclamava muito do barulho do apartamento de cima. Não teve dúvidas: deu um jeito e comprou o apartamento que incomodava a mãe. Por muitos anos ficou fechado;
– Trocava de carro todo  ano, depois que arrumou sua vida financeira. Sabia que perdia dinheiro, na troca por outro zero KM, mas não se importava. Os passeios com a mãe, nos sábados, no Alto Taquari, eram em alto estilo;
– Acredito que jamais tenha entrado em um supermercado, desde 1980. Sempre tinha alguém para fazer as compras que sua mãe pedia. Ou era o Odone ou o Hugo Passarinho. Depois vieram outros que não conheci. E sempre os brindava com gordas gorjetas;
– Chamava  a maioria das pessoas, especialmente quando atendia o telefone, de “marreca”: “Fala, marreca!!”;
– Apenas uma vez vi o Terlera emocionado. Foi na noite de inauguração da Sala JC Terlera, no térreo do prédio da Assembleia. Um espaço, em princípio, que seria ocupado eventualmente por jornalistas, mas que com o tempo foi desvirtuado;
– Jamais vi ele criticar alguém por ser festeiro – “Fiz muita festa na minha vida. Não sou eu agora que vou dar moral de cueca”;
– Sempre brinquei muito com ele. Não engolia a história de que entrou na Assembleia como concursado, para ser datilógrafo. Pedia para que me contasse a real. Um  dia ele contou: foi um concurso, na sala das comissões, onde meia dúzia de datilógrafos disputaram uma vaga. E ele foi omais rápido;
– Juro: Queria ter estado quando foi aberta a sua gaveta de “intimidades”, na mesa que ocupava na Imprensa.
Isto,  sim, não teria preço.

ponto do paraíso

O CHOCOLATÃO DO VERÃO GAÚCHO 2015

Fotos do final de dezembro, janeiro e início de fevereiro,  em Oeisis International:

QUE DELÍCIA DE VERANEIO!

Escreve o jornalista Clovis Heberle (http://clovisheberle.blogspot.com.br/)

O verbo veranear está caindo em desuso, assim como o hábito das famílias passarem as férias nas praias do litoral gaúcho.
Agora, a maioria das casas de veraneio ficam vazias das segundas até as quintas feiras. Nas sextas começa a invasão: a freeway e a RS-40 congestionam, com motoristas e passageiros querendo chegar o quanto antes em Torres, Capão, Tramandaí, Pinhal,  Cidreira, e curtir ao máximo o fim de semana. Domingo à noite ou segunda-feira de manhã, a mesma corrida, em direção inversa.
Nas férias, os gaúchos preferem ir às praias de Santa Catarina. Quem pode,  vai ao Nordeste. Quem pode mais ainda vai para Punta del Este ou ao hemisfério norte – Caribe, Cancún, Miami.
Falar mal do clima e das praias do Rio Grande do Sul virou mania.  Mas veranear  nesta imensa faixa de areia entre o Chuí e Torres tem lá seus encantos. Especialmente num verão como o deste ano de 2015, quente sem exageros, com pouca chuva e, principalmente, vento fracos.
Todo dia é dia de pescaria, churrasco, banhos num mar de águas limpas e cálidas, sonecas na rede, carteado. Nos fins de tarde, passeios de bike ou caminhadas pela beira da praia.
Há tempo para ler um livro, conversar com os familiares, os amigos, os vizinhos. Tudo serena e gostosamente, sem correria, sem estresse, sem pagar os olhos da cara.
Como antigamente…

Fim de Semana do Prévidi – 7-8 janeiro 2015

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NÃO GOSTA DA “FOLIA”
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Sexta, 6 de fevereiro de 2015

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ponto midiático especial 








IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DUDA – 2

1 – Recebo:

Que tal identificar nesta foto do link da videoconferência quem ainda permanece na redação. Acho que sobram poucos.
No http://wp.clicrbs.com.br/editor/2012/12/20/redacao-de-zh-participa-da-videoconferencia-de-natal-do-grupo-rbs/?topo=13,1,1,,,13

2 – Recebo:

Nesses eventos religioso-corporativos, os funcionários do Call Center são a massa de manobra dos sacerdotes comedores de sucrilhos. Fazem festa, se vestem, gritam palavras de ordem, cantam músicas da firma, mandam os elogios mais generosos à empresa e aos líderes etc.
Se a RBS é uma igreja, a turma do Call Center são os obreiros.

3 – Recebo:

Lembro bem do dia dessa exibição do tímido presidente. Nossa “chefe” determinou que todos fossem para aquele forno do Tesourinha. Chegando lá, tivemos que aguentar toda a “suposta” (para usar a terminologia em voga na ZH) animação dos palhacinhos de plantão da empresa (pretinhos), de um suposto humorista catarinense (horroroso) e ainda os faladores de sempre (Santana, Nelson), todos tentando legitimar o Duda como líder verdadeiro da empresa. E ele lá, bancando o animador de auditório, tentando provar que tinha mais semelhanças com o avô do que apenas a barba. Mas eu não culpo o Duda. A ideia “brilhante” do show deve ter sido do Deli (que adora esse comportamento de “massa obediente”, típico de exército ou culto evangélico dentro de empresas) ou de algum puxa-saco da direção.

4 – Recebo:

Estava lá nesse dia e não lembro de nada disso até porque fui porque quis ninguém obrigou. Foi um evento que a empresa fez, claro que tem quem não gosta, estava um calor realmente e depois caiu um temporal. Pessoal do call center que fez os cantos, isso para eles é normal. Tinha ônibus para levar as pessoas. Foi bem animado, era próximo ao Natal e foi uma forma de agregar os diversos setores. Mas isso cada um enxerga como quer, minha forma de ver é essa. É só minha opinião… respeito todas as contrárias.

ponto da memória

SOLIDARIEDADE E CRUELDADE?

Desde segunda, dia 2, conto um pouco da vida do jornalista João Carlos Casarotto Terlera.
Em capítulos, trato de algumas histórias, de 1980 para cá.
Para quem não sabe, em determinada época, ele foi o jornalista político mais importante do Estado e referência nacional de colunismo político. Uma figuraça competente.
Acompanhe:

A ÚLTIMA DO TERLERA – 4

Quando fui morar no Rio, conversávamos quase todos os dias. E sempre que ficava sabendo de uma novidade do Governo Brizola passava pra ele. Nos meus plantões de final de semana batíamos longos papos. E um assunto recorrente era o resultado dos anúncios no “Recados”. E me contava as aventuras no “matadouro da Ladeira”. Como não convivia mais com ele não sabia se estava dando a real ou era mais uma mentirinha.
Voltei para Porto Alegre, ainda nos anos 80, e fui trabalhar na Assembleia. E continuamos batendo longos papos.
Destaco sempre que me perguntam um ponto da personalidade do Terlera: a solidariedade, em qualquer momento. Mas, ao mesmo tempo, tinha toques de crueldade, difíceis de se encontrar num humano. Para terem uma ideia, já neste século, ele foi  cruel com dois de seus melhores e mais fieis amigos, Flávio Pereira e eu. Por motivos diferentes, injustos, mas ultrapassou todos os limites da crueldade – se existem estes limites.
Para terem uma ideia, pagava um idiota para que escrevesse num site fatos mal explicados, com o simplório prazer de “denegrir” a nossa imagem. Não conseguiu, porque tanto o idiota escrevinhador como o próprio Terlera já não tinha credibilidade.
Ainda no ano passado ele me mandou um recado por um amigo comum. Que gostava muito de mim, essas coisas. Não conversamos mais por falta de oportunidade, mas jamais deixei de admirá-lo, mesmo que a sacanagem que ele tentou foi de lascar.

A “decadência” do Terlera começou com a chegada de Augusto Nunes para a direção da redação da Zero Hora, já na década de 90.
Já contei várias vezes que praticamente todos os jornalistas da ZH tinham duplo emprego. Praticamente todos, inclusive o diretor e o editor-chefe. A própria direção da RBS incentivava isso, porque as exigências de melhorias salariais eram mínimas.
Augusto chegou com carta branca para fazer o que bem  entendesse. Curioso é que a coluna do Terlera perdeu muita qualidade. Não sei o motivo. Talvez por uma nova orientação. Ficou completamentre chocha. O novo diretor e seus auxiliares de confiança, que chegaram com ele,  promoveram uma “limpa” na redação. Demitiram quem achavam que não poderia estar numa redação de um “jornal nacional” – essa era a pretensão da tchurma do Augusto.
Até que num sábado, à tarde, a ZH Dominical trouxe na capa a contratação de José Barrionuevo, editor e colunista do concorrente Correio do Povo, que passaria a assinar a nova coluna política, a “Página 10”.
“Bastidores” foi sepultada e ele durou mais uns anos como contratado da empresa. Segundo dizia, era assessor de Fernando Ernesto Correa, um dirigente e acionista da RBS.
Quando foi demitido, entrou na Justiça do Trabalho contra a Zero Hora, um processo milionário. Imagine que ele assinava uma coluna de segunda a segunda, não tirava férias e trabalhava para o jornal o dia todo – não tinha aquela história de “bater ponto”. Estava sempre a disposição do jornal. Uauu!! Fui uma das testemunhas do processo e não sei quanto levou.
Lembro que parar provar que assinava colunas diárias no jornal, comprou centenas de edições para integrar o processo – uma Kombi cheia de ZH.

Tinha pouquíssimos amigos entre os políticos. Acredito que o seu amigo político, de verdade, era o Victor Faccioni. Um gringo boa praça, que foi vereador em Caxias do Sul, deputado estadual e federal e conselheiro do Tribunal de Contas do RS. Também exerceu o jornalismo.
Faccioni apresentou ao Terlera a Leonor, uma bela mulher. Apaixounou-se,  ao ponto de casarem-se.
Dona Madalena já havia falecido e o casal foi morar no apartamento da Praça da Matriz.
Levavam a vida numa boa, mas Terlera não abria mão de sua rotina, inclusive a de ir todos os dias na  Assembleia, mesmo que tivesse apenas uma coluna semanal no ABC Domingo, do Grupo Sinos. O Gabinete de Imprensa mudou até de nome – agora é Superintendência de Comunicação -, mudou algumas vezes estruturalmente, passou por várias chefias, mas a mesa do Terlera sempre foi preservada. A mesa e um pequeno armário. E em sua mesa sempre, desde que o conheci, havia uma gaveta com chave, onde guardava suas “intimidades”.

ponto do paraíso

A TV PAMPA E O BIBO NUNES

Descobri o motivo da TV Pampa  não respeitar a grade de programação da Rede TV!: os paulistas não pagam, há tempo, o que determina o contrato com a Rede do doutor Gadret. Por isso, passam, durante quase todo o dia, as tais pegadinhas e no sábado a noite repetem exaustivamente os xaropes “testes de fidelidade”.
Aí me lembrei de uma coisa: Por que ainda passam o programa da Luciana Gimenez? Meu Deus, é uma das piores “atrações” da TV brasileira! Não pode ser pior e, mais “grave”, a Pampa não ganha nada.
Por que não transmitir um programa local, de interesse do RS?
O Bibo Nunes está aí, pior enquanto fora do ar.
Apenas uma ideia.

UM BAITA PROGRAMA

Na década de 90, durante o Governo Collares, Bibo Nunes criou e era um dos apresentadores do “7 no Ar”. Na TVE.
Olha o time: Rejane Noschang, Sérgio Schuller, Bibo e Vera Armando.

POR ONDE ANDA?

O Sérgio Schuller? Um tremendo profissional e um bom amigo!

FÁBIO MARÇAL DIFERENTE

É muito difícil ouvir a Rádio Guaíba na praia, em todo o Litoral.
Se o dia está sem nuvens até consigo, mas tem que ter muito boa vontade.
Mas nessa semana consegui ouvir um dia – outros dois foram em Porto Alegre.
No Bom Dia,  do Rogério Mendelski,  o Fábio Marçal é o mesmo indignado com a bandidagem de Brasília.
Aí entra o Agora, programa do Felipe Vieira, e o cara se transforma. Vira um repórter bem comportado – nada a ver com o Fábio Marçal que a gente se acostumou.
Uma pena.

QUANDO O SUJEITO É IMBECIL…

Leia o  comentário de um anônimo:

Um escreve, outro revisa e um terceiro edita! Nossa, que mundo tu vive? Esse é teu modelo de jornal? Talvez seja assim no jornal da Câmara dos Deputados, aquele cabide de empregos inúteis. Um texto escrito por um profissional qualificado não precisa disso. E se é assim que tu prefere, então contrata um revisor, pois teus textos são cheios de erros crassos.

Taí, esse é mais um “jornalista” da geração internet.
A informação correta não importa.
O infeliz fala em “profissional qualificado”. Não tem a menor ideia de como funcionavam – e ainda funcionam – os verdadeiros veículos de comunicação.
Além  do repórter, redator, revisor e editor, ainda tinha um outro profissional fundamental, o copidesque.
Claro, mas isso a geração internet não tem  a  menor ideia.
“Erros crassos”? A RBS se vangloriava de empregar 700 jornalistas em seus veículos. Como podem ser publicados,  diariamente, tantos “erros crassos”?
O Blog do Prévidi tem apenas um jornalista.

ESCOLINHA ZH

Crime insolúvel:

Violência

Homem é encontrado morto dentro do Parque da Redenção em Porto Alegre
Ele tinha ferimentos na cabeça, possivelmente feitos com um facão


Atualizada em 05/02/2015 | 06h1705/02/2015 | 03h00

Um homem foi encontrado morto dentro do Parque da Redenção na madrugada desta quinta-feira em Porto Alegre. O corpo foi localizado por volta das 2h30min, atrás dos tapumes do espelho d’água, próximo à rótula da Rua Setembrina.

O corpo foi encontrado por uma equipe da Guarda Municipal que fazia patrulhamento na região. Pouco tempo depois, foram ouvidos estampidos próximo ao Monumento ao Expedicionário, mas quando os guardas chegaram ao local ninguém foi localizado.

O homem tinha ferimentos de facão na cabeça. A área onde o corpo foi encontrado é iluminada por um poste. A Brigada Militar e a Guarda Municipal isolaram a área. Ainda não há a identificação do homem, mas os policiais acreditam que ele seja morador de rua.

MELHOR DO QUE GANHA MUITO JORNALISTA

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Novo texto do professor Paulo Moura: RUM COM COCA COLA – RELATOS DE UMA VIAGEM À CUBA.
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