Terça, 20 de janeiro de 2014

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ponto da retrospectiva

O MELHOR DA ESCOLINHA ZH EM 2014 – 2

Leram ontem o “decálogo” da editora de humor do Zero Hora?
Não? Então vai lá, está em Segunda, 19 de janeiro de 2015, lá embaixo.

Segue o baile!

ABRIL 2014

NÃO TEM MAIS JEITO


Conflito agrário 29/04/2014 | 14h39

Irmãos mortos em suposto confronto com indígenas serão enterrados no final da tarde em Faxinalzinho

Morte de Alcemar e Anderson de Souza abalou comunidade de cerca de 200 agricultores

GENIAL!! SEMPRE NELA!!


Na Zero Hora papel de hoje:

NA PRÓPRIA


Recebo:


No nosso tempo, intervenção urbana era a construção de um viaduto.


Intervenção urbana leva mulheres a desfilarem com apenas um pé calçado no Centro da Capital

Performance artística busca mostrar a beleza de mulheres comuns

POR QUE NÃO USAM O GOOGLE?
SÓ PODE SER A TAL DA SOBERBA!!


ZH.COM por volta de 19 horas

PIADINHA NA ZH ONLINE!

(Ver Descrição/Ver Descrição)








HAHAHAHAHAHA!!!!!!

PODERES DIVINOS DAS AUTORIDADES
Esta é da Zero Hora online de ontem:

PIADINHA? NÃO É PIADINHA!


Na minha, na nossa Zero Hora online!!

MEU DEUS DO CÉU!! INFORMAÇÃO?!


Olha esta chamada na capa da ZH online:




Agressão brutal!! Qual a agressão que não é brutal??!!
Tudo bem, fui ler a matéria.

Jovem sofre agressão brutal em Porto Alegre

Nathalia Rios, cujo nome de batismo é Mateus Rolim Pires, foi espancada por pelo menos dois homens ao sair de uma festa na Avenida Bento Gonçalves


Um primor o texto:


A jovem Nathalia Rios (cujo nome de batismo é Mateus Rolim Pires), 28 anos, técnica em enfermagem, foi espancada por pelo menos dois homens na Avenida Bento Gonçalves, zona leste de Porto Alegre, na madrugada de sábado. Há cinco dias, a vítima está internada na UTI do HPS em estado grave. Os agressores não levaram nenhum pertence dela.
Por volta das 5h30min de sábado, Nathalia estava voltando de uma festa. Segundo o irmão da vítima, Moisés Pires, um amigo que acompanhava Nathalia teria ido buscar cerveja em um bar e, quando voltou, encontrou ela sem movimentos e com o rosto destruído.
Testemunhas teriam relatado que dois homens a pé agrediram Nathalia. A polícia não sabe se algum objeto foi usado no espancamento.
Segundo o delegado Roger Bitencourt, da 1ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), que investiga o caso, a hipótese de homofobia é considerada, mas não é a única.
– A investigação está aberta. O nosso trabalho é para identificar os autores. A partir daí, teremos uma linha mais clara sobre as motivações – afirma.
A vítima está internada na UTI do HPS em estado grave desde sábado. A lesão mais grave, que provocou politraumatismo craniano na vítima, teria sido causada por uma pedra. Nathalia trabalha em uma clínica geriátrica e, como voluntária, ensina vôlei a crianças carentes no campo do Ararigboia.
Julia Menezes é estudante de relações públicas e amiga da vítima:
– Conheço ele há muito tempo e, há uns cinco anos, ele adotou também o nome Nathalia Rios e passou a se vestir de mulher. Mas os amigos antigos e a família continuam chamando ele de Matheus e “ele” – explica Júlia, que não soube dizer qual a identidade de gênero da vítima.

O NEGÓCIO É SER
DEDO-DURO, NÉ RBS?


Estou no espírito do Disque Dedo-Duro, que o Japa chama de Canal de Ética. Hahahaha!!

Não sabe do que se trata?
Ah, leia a postagem de “Segunda, 7 de abril de 2014”.
Um horror!!
As minhas contribuições de hoje, certo gente fina?
Esta é genial!!
Queriam se referir a um silo, lotado de trigo!!

Torre de fábrica de alimentos desaba parcialmente em Maceió

NA RBS, O DISQUE-DEDO-DURO


O Japa chama de Canal de Ética.
Uma gracinha!
O lha a explicação de como acessar:
Ligação gratuita para 0800 602 18 31 
O serviço por telefone, com atendimento de um profissional, está disponível das 8h às 20h, de segunda à sexta-feira. Nos demais dias e horários, sua ligação será registrada por uma secretária eletrônica. A ligação é gratuita, pode ser feita por um telefone fixo ou celular e não será rastreada.
Site | www.canaldeeticarbs.com.br 
O site pode ser acessado de qualquer computador a qualquer momento, sem identificação. No site, clique no botão “Relatar desvio de conduta” para fazer o seu relato.

Por que o Disque-Dedo-Duro?
O Canal de Ética RBS foi criado a partir das recomendações feitas pelas nossas pessoas nos workshops do Nosso Jeito de Ser e Fazer. Esse canal de comunicação tem como objetivo garantir a aplicação dos valores da RBS e a prática de relações de trabalho saudáveis. Por meio do Canal de Ética você pode relatar preocupações referentes a condutas contrárias aos nossos princípios e valores e ajudar a construir um ambiente de trabalho mais ético e transparente. Seu papel é muito importante para fazer da nossa empresa um lugar cada vez mais especial.

Dedo-duro realmente anônimo!!
Sim. Para garantir a segurança e o sigilo do Canal de Ética, o Grupo RBS contratou uma empresa especializada nesse tipo de atendimento, que fará o recebimento dos relatos. Não haverá rastreamento das ligações recebidas ou identificação de acesso ao site.

Preciso ter provas para fazer um relato?
Não. Contudo, você precisa fornecer uma descrição do fato com a maior quantidade possível de detalhes. Mencione em seu relato, todas as pessoas envolvidas na situação, a localidade, o dia e o horário da ocorrência dos fatos. Tente sempre ser bastante específico. Caso você tenha algum tipo de documento, sugerimos que seu relato seja efetuado no site. Lá, é possível anexar documentos que possam auxiliar na análise do fato relatado.

Beleza, né?

UMA DENÚNCIA!!
HAHAHAHAHA!!!!


A primeira denúncia!!

MAIO 2014

MODINHA 

Domingão!!

No ZH, precisão é tudo!!

Pelo menos 22 pessoas morrem em acidente no interior do Ceará

Inundações nos Bálcãs deixam pelo menos 44 mortos


Outa:

Tratamento promete enxugar até dois quilos por sessão


No Correio do Povo:

Acidente de ônibus deixa pelo menos 25 mortos no Ceará


Pra variar, essa modinha é da Globo, especialmente do Jornal Nacional. Assim como “suspeito” e “suposto”, mesmo que o sujeito tenha matado 20. Comprovadamente.

NA CAPA DO NOVO  ZH ONLINE

Hoje, de manhã:

Trânsito fatal

Pedestre morre em atropelado em Novo Hamburgo

PRA QUÊ REVISÃO?

No http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/05/promotora-do-caso-bernando-e-promovida-e-deixa-tres-passos-na-proxima-semana-4501022.html

E SE ENTRASSE PRA FORA DE CASA???

No novo ZH:

Homem mantém ex-companheira refém no Bairro Santa Cecília, em Viamão

(…)
Inicialmente, o homem se encontrava no pátio da residência, mas, por volta das 16h,entrou para dentro da casa, onde se encontrava agachado junto com a mulher. Ele avisou a polícia que não pretendia deixar o local. Enquanto isso, o filho do casal estaria chorando e cada vez mais nervoso…

CICLISTA OU MOTOCICLISTA??

Claro, no meu, no nosso ZH!!
E isso que foi matéria ATUALIZADA!!

Trânsito

Ciclista morre em acidente na zona norte de Porto Alegre

Atropelamento ocorreu no cruzamento das avenidas Sertório e Panamericana

Atualizada em 14/05/2014 | 21h1814/05/2014 | 19h29

Ciclista morre em acidente na zona norte de Porto Alegre Adriana Franciosi/Agencia RBS

Foto: Adriana Franciosi / Agencia RBS
Um motociclista morreu em um acidente envolvendo um caminhão na Zona Norte de Porto Alegre, no início da noite desta quarta-feira. O acidente aconteceu no cruzamento das avenidas Sertório e Panamericana, por volta das 19h15min.

ZH: COMPETÊNCIA
EM TODAS AS ÁREAS!!

APROXEGA????

COMPETÊNCIA É ISSO!

Tem que duvidar de tudo, até de gravações!!

A BOA E VELHA ZERO HORA!
UMA AULA DE JORNALISMO!!

Revisão? Não precisa!!!

A Polícia Civil concluiu a investigação sobre a morte do publicitário Lairson José Kunzler, 68 anos. Nove pessoas foram indiciadas no caso do latrocínio, ocorrido em 24 de fevereiro, sendo oito por coautoria e formação de quadrilha e umpor favorecimento ao crime. Será pedida a prisão preventiva dos envolvidos.

(…)

A prisão preventiva de Jaerson já havia sido solicitada em março. Porém, após o suspeito apresentar como álibi imagens das câmeras da loja onde trabalhava — que comprovariam que ele não estaria no local do crime — o suspeito acabou tendo a prisão revogada pela Justiça. Com a perícia no vídeo, a delegada afirma que as gravação não corresponde à data do latrocínio.

(…)

— Há nomes que não conseguimos identificar, a quadrilha é muito maior. Ele empregam gente.

ESSA É A VELHA ZH ONLINE!!

A matéria é um primor de desinformação. Publicada nesta quarta.
Interprete, por favor.
Não é um texto para concurso público?

Uma mulher de 37 anos foi presa na manhã desta quarta-feira apósdirigir embriagada e sem habilitação da zona norte de Porto Alegreaté a freeway. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a condutora foi abordada no km 1 da rodovia, na entrada de Osório, por volta das 10h.  

O policial rodoviário Adriano Castro conta que um casal de idosos informou a polícia sobre o caso por volta das 9h, depois que a mulher embriagada pediu, na Zona Norte de Porto Alegre, orientação sobre como chegar em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. O casal se espantou e ligou para o 191, mas não soube detalhar o carro da suspeita, um Gol Branco com placas de Itapema.

Depois de receber outras denúncias de motoristas que transitavam pela rodovia, a PRF identificou o carro e alertou o posto mais próximo da suspeita

Segundo relatos de agentes da polícia, a motorista, que estava visivelmente bêbada, tentou “beber” o etilometro, achando que era alguma garrafa. O resultado do teste apontou 1,24mg/l de álcool, o que corresponde quatro vezes o índice de prisão, que é de 0,30mg/l.

O nome da condutora não foi divulgado pela PRF. Ela foi encaminhada para a Delegacia da Polícia Civil de Osório e será autuada em flagrante. 

A VELHA E BOA ZH ONLINE!
A MOTO LADRA!!

Cinco pessoas ficaram feridas no final da noite desta segunda-feira após uma colisão entre dois carros no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre. O acidente envolveu uma viatura da Brigada Militar (BM) e um Clio.
De acordo com a BM, a equipe fazia o acompanhamento de dois homens em uma motocicleta que efetuava roubos na região. Pouco antes da meia-noite, a guarnição descia a Rua Doutor Timóteo em busca dos suspeitos quando o outro veículo cruzou o sinal vermelho na Rua Marquês do Pombal.

A NOVA ZERO HORA OU O ZH

Emanuel Mattos, jornalista



A imagem é a reprodução da capa infantilóide da ZH deste domingo. No dia em que o jornal completa 50 anos o que se vê é o resultado do onanismo mental de quem acredita ter criado o jornalismo pós-internet. Com a redução para apenas quatro editorias e a confusão de informações – você não sabe onde está o noticiário policial, de interesse vital para a sociedade, por exemplo – o resultado é uma barafunda, ou seja, a mistura desordenada de coisas diversas.
Pior, há um desfile sequencial de vaidades – anúncios institucionais sem sentido, a não ser retirar o espaço do noticiário. E culmina com a ‘informação’ que abre a página 70, cujo título é: “Mais de uma centena de colunistas em ZH”. Trocar o noticiário diário – fundamento obrigatório em qualquer veículo – pelo colunismo fútil, teria feito com que o Fundador, profissional sintonizado, idealista e visionário, acabasse com a folia.
Já escrevi a respeito – e há vários comentários – no dia do lançamento desse novo ‘projeto’. A crítica é unânime – exceção de quem tem interesse em ficar bem nas fotos (porque o noticiário factual, conforme qualquer Manual de Redação, ficou em segundo plano).
Para não fazer dessa análise samba de uma nota só, reproduzo a seguir algumas das opiniões mais abalizadas que li desde o lançamento da ZH cinquentona, porém já acometida do Mal de Alzheimer. Como assinante, espero que o bom senso retorne e que o jornal volte a ser um veículo de comunicação realmente útil para a comunidade gaúcha.

Tiro no pé
“Reforma da Zero Hora de hoje começa com a negação do nome. Me chamem de Zé, ou melhor, ZH. Continua sem manchete. Cem anos atrás descobriram que a caixa baixa é mais legível. Caixa alta e espaços em branco podem ser usados como valor estético para quebrar a monotonia e valorizar reportagens especiais. Os claros indiscriminados e o corpo maior só tiraram espaço do texto. Partem do pressuposto de que seu leitor é um idiota que só quer saber de novidades na internet. Todas as informações estão misturadas em uma gigante salada de frutas, chamada Notícias. Os jornais foram divididos em editorias para orientar a leitura e remeter o leitor a suas áreas de interesse, como política, economia, mundo, polícia. Viva a não leitura!” (Tibério Vargas Ramos, professor na Faculdade de Meios de Comunicação da PUC/RS)

“Na esteira do Fantástico, que afinal de contas já era uma revista televisiva, a Zero Hora retoma a logomarca dos anos 1970, diminui ainda mais o tamanho do texto, interrompe com intertítulos enormes que fracionam a já minúscula matéria jornalística. Radicalizando a magazinezação brinda o leitor com mais brancos do que substantivos e verbos. Mais grave: reserva ao jornalismo um quarto do jornal, distribui o resto em uma parte ao esporte que vem sendo afastado faz anos do jornalismo, uma parte à cultura e outra parte a não sei bem o que. Me parece que auto ajuda aplicada. Ou seja, para escapar de uma suposta crise do jornalismo o jornal opta por abandonar o jornalismo. O tempo dirá se esta foi a melhor maneira da empresa enfrentar seus fantasmas. Para a sociedade e a democracia que precedem do jornalismo tenho certeza que foi um passo atrás.” (Celso Augusto Schröder, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ)

“O que me parece – inicialmente, porque é só o começo e esse benefício há q se conceder – é que para ser ‘revista’ não basta parecer revista. Tem que ter texto, apuração, densidade, aprofundamento. Mas estou tentando não ser rançoso, tentando olhar esperançosamente. Quem sabe as melancias se ajeitam. E eu vou para o céu, claro.” (Flávio Dutra, Secretário de Comunicação da Prefeitura de Porto Alegre) *
* Em tempo: o autor dessa opinião também chama-se Flávio Dutra, mas é professor de Fotografia da Unisinos e Ufrgs.

“A Zero Hora – doravante só ZH – abdicou de ser um jornal diário para ser uma revista semanal.” (Flávio Ilha, correspondente do jornal O Globo no Sul)

VERSÕES

Título de matéria na nova Zero Hora:

EGR gasta mais com impostos do que com as estradas


Título de matéria da Assessoria de Imprensa do Governo do RS:
Empresa Gaúcha de Rodovias investe R$ 152 milhões nas estradas em 2014

A NOVA ZERO HORA
OU O NOVO ZH!!


Genial!!
É mesmo um novo jornal, uma nova proposta, “percebe”?
Quem sacou esta foi o designer Rick Jardim.
Vale a pela ler a “matéria”, explicações sensacionais!!
Vai!!

http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/noticia/2014/05/festas-de-porto-alegre-tem-uma-nova-moda-tirar-a-roupa-4490066.html

ponto do paraíso

ESCLARECIMENTO DA CEEE

Recebo da Coordenadoria de Comunicação Social – Grupo CEEE:

A respeito do que recebeste e publicaste hoje no blog sobre os investimentos da CEEE em publicidade, gostaríamos de esclarecer que as distribuidoras de energia elétrica têm obrigação regulatória de promover campanhas de conscientização sobre o uso inteligente (eficiência energética) e seguro (cuidados no manuseio) da energia elétrica e o conteúdo do que está sendo publicado diz respeito exatamente a isso. A escolha pelo meio rádio se deu em função da abrangência que este veículo tem em relação aos demais e do custo-benefício que representa. A campanha “Verão Ligado” está sendo veiculada nos principais grupos de comunicação da Capital (RBS, Record, Band, Pampa, Antena 1, FM Cultura e Rádio Mix), bem como em 49 rádios de 23 municípios da área de concessão da CEEE no interior.

ESCOLA ZH

Um dia, o Diário de Canoas chega lá! Edição desta terça:

(clica em cima que amplia)

ESCOLINHA ZH – 2

Embreagem solta?

(clica em cima que amplia)

ESCOLINHA ZH – 3

No Diário Gaúcho:

Carro cai de segundo andar de prédio no Litoral Norte
Queda ocorreu por volta do meio dia desta segunda-feira (19). Ninguém ficou ferido

NA PRÓPRIA

(clica em cima que amplia)

ONDE VIVE ESTE RAPAZ?

PAULO MOTTA ENFÁTICO

Um cidadão anônimo postou que se tenta relacionar tudo ao suposto implante – não de cabelos do Renan Calheiros – de um regime comunista no Brasil. Não consigo responder no Blog do Prévidi, acho que por burrice minha, mas responderei por aqui: No governo Figueiredo eu estava saindo da Libelu e do Gluconergan (vide Gúgol, pequeno jumento) e partindo pra coisas mais sérias, se é que me entendem. Odeio principiantes metidos a sabichões.

“MAGISTRADOS”? NEM AÍ!

Não abrem mão dos 30.471,11 reais por mês. Muito menos do “auxílio-moradia”!
– Crise no Rio Grande do Sul? Que crise?

A posição em relação à decisão do governador é respeitosa. Tanto o governador quanto os deputados não são categorias profissionais, enquanto o Judiciário é um poder de Estado profissionalizado. Não podemos receber menos do que manda a lei. No caso das vantagens devidas, como o auxílio-moradia, abrir mão do benefício é uma decisão que cabe a cada um, e alguns decidiram não recebê-lo. 
Tulio Martins
Presidente do conselho de comunicação do Tribunal

ROMBO FABULOSO

O impacto do reajuste de 13% no Piso do Magistério resultará em um impacto de R$ 200 milhões em 2015 nas contas das prefeituras gaúchas. O valor foi apurado pela equipe técnica da Famurs e irá gerar grandes dificuldades para o pagamento do novo piso.
Conforme o presidente da Famurs e prefeito de Tapejara, Seger Menegaz, o aumento proposto pelo governo federal é “impraticável” pelos municípios. “Não somos contra a valorização da categoria, mas é preciso avaliar a situação dos municípios. Esse reajuste é o dobro da inflação, que fechou em 6,87%”, reclama.
O novo valor do salário mínimo dos professores foi anunciado no início de janeiro pelo ministro da Educação, Cid Gomes. O valor saltou de R$ 1,6 mil para R$ 1,9 mil.
A Famurs defende que o aumento do Piso seja feito com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (INPC), que mede a inflação do país. Essa proposta está prevista no texto original do Projeto de Lei 3.776/2008, que tramita na Câmara dos Deputados.

Causas do problema
A assessoria técnica da Federação avalia que a discrepância entre o aumento das receitas do Fundeb e o reajuste do piso se explica pelo fato de que a regra de reajuste se baseia nas estimativas de receita (além do número de alunos dos anos iniciais do ensino fundamental) e não nos valores efetivamente arrecadados. Sistematicamente, todos os anos, o MEC tem superestimado as receitas do Fundeb, resultando em índices de reajuste bem superiores àqueles que deveriam ser praticados se a base de correção fosse a receita efetivamente arrecadada.
Para 2015, por exemplo, o MEC estima que a receita do Fundeb no Rio Grande do Sul crescerá 14,4%, enquanto a economia está crescendo próxima de zero e a inflação será ao redor de 6,5%. Nacionalmente, que é o que interessa para o reajuste do piso, a previsão é de que a receita do Fundeb cresça 12,7% em 2015, também bem acima das possibilidades reais da economia.

AINDA SOBRE O TEXTO DO LUIZ CLÁUDIO CUNHA

Escreve o jornalista Fabiano Golgo:

O Roberto Jardim rebateu as informações do blog quanto aos atrativos do  jornal popular do Grupo RBS, Diário Gaúcho, que superou as vendas do carro-chefe, Zero Hora. Como ex-Editor Executivo do equivalente catarinense do diário dedicado às classes C, D e E, o Hora de Santa Catarina, posso oferecer meu testemunho.

Quando cheguei de 15 anos trabalhando na mídia tcheca, onde fui Editor-Chefe de dois semanários de atualidades e da versão de lá do jornal sueco gratuito  Metro, fui chamado pela RBS para me preparar para assumir, mais adiante, o título popular da empresa em nosso vizinho ao norte.

Aprendi logo, e disse isso em entrevista à Ivette Brandalise, na TVE (https://www.youtube.com/watch?v=ssFd6tdywCQ), que na RBS a criatividade é punida, mesmo que os cartazes do Deli Matsuo digam o contrário. Tendo vindo do Leste Europeu, que sobreviveu a 41 anos de sombra e propaganda do Kremlin soviético, vi a mesma distância entre o que diziam os cartazes de incentivo à criatividade e o que era permitido pelos chefinhos comedores de Sucrilhos com Nescau da firma. O gesso era quase concreto.

Logo de início, contestei o modelo preguiçoso e inadequado ao público-alvo do jornal, onde praticamente todos os textos do Hora eram versões encurtadas de textos originais do Diário Catarinense ou Diário Gaúcho.

Meu mais notório confronto foi em relação ao desrespeito ao leitor catarinense pela prática de se imprimir uma cópia da página central, de fofocas, do Diário Gaúcho, um dia mais tarde, no Hora de SC. Isso em uma era virtual, onde, ao invés de ver a chefe da seção de Entretenimento lendo em papel, no próprio DG, feito no dia anterior, aquilo que ela colocaria na página mais concorrida do seu diário, no dia seguinte, poderia menos preguiçosamente receber os textos via sistema interno de comunicação, e oferecer ao leitor um produto mais fresco. Praticamente 2 dias de velhice das notinhas sobre idiotices tipo o que a Marquezine disse sobre o Neymar era algo que nunca pude aceitar e não me contive em ser insistente, em quase todas as reuniões de pauta.

Meu embate foi em vão, pois apesar de ouvir concordância de todas as chefias do prédio de Florianópolis, sempre fui hostilizado por não querer entender que o jornal é vendido em virtude dos cupons para retirada de panelas e outros produtos de péssima qualidade, trazidos da China por uma empresa terceirizada, e não pelo conteúdo, se não levarmos em consideração o horóscopo e o futebol.

Minha segunda luta foi para que o jornal adaptasse seus textos, vindos do sisudo e tedioso Diário Catarinense, sob o “Ricardinho”, mas também não consegui emplacar, apesar de eu ter oferecido minha experiência dirigindo um jornal que existe em 22 países, criado por suecos, distribuído gratuitamente, mas popular, sem ser vulgar, prático, com um panorama enxuto do que é importante saber e as amenidades que o leitor de 20 minutos, a caminho do trabalho ou estudos, como modelo. As redações do jornal Metro, em geral, não têm mais que 2 repórteres. O resto é uma coleção de textos curtos sobre o que está acontecendo, escritos e/ou editados pelo próprio Editor-Chefe e seu Executivo. Esse sistema permite que os custos sejam pagos somente pelos anúncios. Os que são publicados em parcerias com empresas que tenham repórteres de suas outras mídias, como a Band, no caso brasileiro, têm uma cobertura que recebe esse benefício qualitativo.

Eu tentei mostrar que nossos editores – todos formados em Jornalismo – poderiam facilmente escrever seus próprios textos sobre os fatos do mundo, nas minguadas páginas do jornal que não eram ocupadas por conselhos sexuais, fotos de bebês, avisos entre namorados e fotos de buracos que a prefeitura de Florianópolis deveria consertar. Mas a engessada RBS não gosta de ondas, a não ser que sejam promovidas pelo sétimo andar da Érico Veríssimo, por um clubinho fechado de pessoas sem contato com a realidade de seus leitores.

Quanto à contestação do colega que foi demitido pelo Diário Gaúcho, eu fui orientado de forma diferente, recebendo a ordem de basear o jornal no esporte, nas amenidades e não na relevância de seu conteúdo. Inclusive, nas últimas semanas em que trabalhei lá, tive que passar a fechar o jornal às 22h, o que equivale a deixar de noticiar coisas importantíssimas.

E as moçoilas que são obrigatórias na capa e na página central, inevitavelmente de biquíni e com silicone, me davam muito trabalho, pois, apesar de ter sido Editor-Chefe da Playboy tcheca, em 2002, era muito difícil cumprir a ordem do meu superior de escrever textos, em balões, sobre as senhoritas, “safadinhos e picantes”. E criar mais dois com o mesmo tom para a parte interna. Portanto, a vulgaridade é, sim, elemento de venda do jornal.

Eu mesmo, sabendo disso, implantei a chamada quase diária na capa da coluna de sexo, com frases apelativas, tipo “Por trás sempre dói? Esposa conta como aprendeu sexo anal com o amigo do marido”…

Quando a tragédia de Santa Maria aconteceu, eu tive que brigar muito para mudar completamente a paginação do Hora, usando quase todas suas páginas para a cobertura do episódio. Os chefinhos tinham medo de tomar decisões autônomas e consideravam o layout do jornal algo pétreo, “imexível”. Ignorei tudo e assumi a responsabilidade pela ousadia e aproveitei para deixar no jornal, depois das edições especiais, elementos que expandiam o número de notícias que suas páginas comportavam.

Mas a verdade era que o título só vendia mesmo por causa das panelas. Quando cheguei à firma, descobri que os chefinhos da parte catarinense vinham escondendo dos chefetes, tipo Marcelo Rech, da central mantenedora e decisória, gaúcha, o problema das tais panelas. A empresa distribuidora, que encomendava o produto da China, não entregou número suficiente de produtos e os leitores portadores de cartelas preenchidas com os colecionados cupons, que saem na capa do jornal, simplesmente não estavam podendo retirar seus sonhados utensílios de cozinha.

E o atraso já se referia a 3 produtos. Há meses, as 4 moças do atendimento ao cliente não davam conta do número de ligações com reclamações diárias. Descobri que toda a redação vinha sendo obrigada, a contragosto, a também atender esses raivosos leitores, já que as telefonistas não conseguiam atender a todos. Chegavam a ser 180 ligações por dia.

Tudo isso se passando  sem a central saber. Aí eu quebrei o decoro e, durante uma reunião de cúpula, cuspi para o Rech o que estava acontecendo (efetivamente pintando um alvo de demissão em minha testa), ao mesmo tempo oferecendo uma solução que apaziguaria os leitores e resolveria o assunto. Mesmo assim, depois de umas mijadas nos chefinhos, só se foi resolver o problema 3 meses depois.

O produto que é oferecido via cupom é decisivo nas vendas, e isso eu vi de perto, com os números quentes sobre o jornal.

A RBS até fez bem em demitir o chamado “middle management”, porque minha experiência lá mostrou que eram exatamente esses chefinhos, medrosos, puxa-sacos, não-criativos, com alma de funcionário público, somente tentando não fazer ondas pra não perder o emprego, os que engessavam os subalternos.

Falta flexibilidade nas mentes da RBS, Ou a sensação de que é possível ser audacioso e inovador, e não o que essas frases e programas tipo “Superação” dizem, como mera propaganda enganosa.

Quando eu vi o Duda em um palco, dando uma de apresentador, durante um aniversário da empresa, com milhares de funcionários na plateia do estádio Tesourinha, todos com camisetas idênticas, da RBS, e a redação catarinense toda sendo obrigada a colocar os fones de ouvido e assistir em seus computadores e pelos televisores espalhados pelas paredes, a transmissão do evento, me pareceu uma cena com aqueles líderes comunistas, tipo o romeno Nicolae Ceausescu ou o polonês General Wojciech Jaruzelski, em frente aos seus politburos, todos com o mesmo uniforme. Ou aquela propaganda do “bonita camisa, Fernandinho”…

A versão Sílvio Santos do Duda foi comédia trash. Com carisma zero e problemas técnicos constantes, só não foi pior que suas reuniões, direto da redação da Zero Hora, com todo o grupo, para responder perguntas dos funcionários. Nunca vi uma pergunta sequer que não fosse sobre salários ou benefícios, O interesse pelo jornalismo com J maiúsculo ou ideias sobre adaptação ao novo panorama midiático não faz parte do DNA da  firma. Ela leva os funcionários a apenas fazerem o que são obrigados, recolhendo seus minguados salários no final do mês e rezando  para sobreviver potenciais cortes anuais.

Não fosse a parceria com a Globo, cujos produtos são uns 75% do que a empresa fatura, o grupo nunca teria tido essa importância. Seus produtos vendem porque são mercantilizados pela máquina mais eficiente de mídia dos anos 70, 80 e 90, no Brasil – a Rede Globo. Na garupa do sucesso dos Marinho, os Sirotsky puderam se aventurar em produtos televisivos, radiofônicos e impressos que impulsionaram seu êxito.

Agora, quando a cena mudou e a importância da Globo, e por consequência da RBS, além da do veículo TV em si, minguou, a filial gaúcha da rainha das novelas tem que aprender a ousar, como quando criou o formato do Jornal do Almoço ou teve a coragem de insistir no mais confortável formato tabloide para seu jornal.

AOS FOFOAFETIVOS

DIRETO DO PARAÍSO

Segunda, 19 de janeiro de 2015 – parte 2

Atualizado diariamente até o meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.





Escreva apenas para  jlprevidi@gmail.com











ponto especial

Envia o jornalista Clovis Heberle:

Leiam esta reportagem.
Foi publicada pelo Já, um jornal infelizmente alternativo de Porto  Alegre (pelo que sei, nem tem mais versão impressa) em 2005. Foi escrita por um jornalista também alternativo, Renan Antunes de Oliveira, um gaúcho que teima em dignificar a profissão, custe o que custar.
Ele viajou até a Indonésia para entrevistar dois brasileiros condenados à morte naquele ano por tráfico de drogas. À época, ninguém acreditava que a sentença de morte fosse cumprida.
A entrevista é resultado de quatro dias de conversas com os dois. Explica quem são, o que fizeram e porque foram presos os brasileiros.
E muito mais.

NA BALADA DA MORTE

por Renan Antunes de Oliveira, enviado especial do Jornal Já a Jacarta

Entrevistas exclusivas na cadeia com os brasileiros condenados à morte na Indonésia

Ainda não caiu a ficha do paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, 32 anos, nem a do carioca Marco Archer Cardoso Moreira, 43, os dois brasileiros condenados à morte na Indonésia por tráfico de cocaína. Na quinta-feira 17, Marco perdeu o último apelo à Suprema Corte, dependendo agora de um improvável perdão presidencial para ser beneficiado com prisão perpétua. Na segunda 21 o presidente Lula pediu ao seu colega indonésio clemência em favor do condenado.

Durante quatro dias de entrevistas na cadeia de Tangerang, entre a quarta-feira 9 e o sábado 12, eles deram muitas gargalhadas relembrando suas aventuras. Os dois não estavam nem aí para a possibilidade de enfrentar o Criador, via pelotão de fuzilamento, ou passar o resto de suas vidas presos nos cafundós da Ásia. Se sentem como se tudo fosse apenas uma bad trip.

Eles confessaram ser traficantes tarimbados. E demonstraram, sim, algum arrependimento, mas só por ter embalado mal a droga que levavam em seus equipamentos esportivos, permitindo a descoberta pela polícia. Ela pegou Rodrigo com seis quilos escondidos em suas pranchas de surf, em 2004. E Marco com 15 na sua asa delta, em 2003.

Os dois homens que hoje dividem a mesma cadeia chegaram lá por trajetórias diferentes no mundo das drogas. Rodrigo foi mais usuário do que traficante, começou cheirando solvente aos 13 anos. Marco entrou no tráfico aos 17, já no topo da pirâmide, diretamente com os cartéis colombianos. Ambos fizeram várias viagens bem-sucedidas para muitos países, antes de se danarem no aeroporto da capital Jacarta, portão de entrada para se chegar na ilha de Bali, o paraíso dos pirados.

Os dois faziam parte de gangues diferentes. Na cadeia, formaram um laço instantâneo. Ficaram amigos ao ponto de dividir prato e colher. Suas afinidades: não terminaram os estudos, jamais trabalharam, sempre foram sustentados por outros, exploraram as famílias, viveram só pras baladas.

PROTEÇÃO MATERNA

As mães deles – mulheres sofridas, esperançosas e guerreiras – estão em campanha pela liberdade dos “garotos”, como elas e parte da imprensa tratam os dois barbados. Depois de gastarem os tubos com eles, estão raspando os cofres para resgatá-los. Na falta de uma boa causa além do incondicional amor de mãe, usam a bandeira do repúdio à pena de morte, de forte apelo na fatia esclarecida da humanidade.

Dona Clarisse, de Rodrigo, mobiliza o Itamaraty para proteger o seu. Dona Carolina, de Marco, obteve da Câmara de Deputados o envio de um apelo de clemência ao parlamento indonésio. A proposta, do deputado Fernando Gabeira, foi aprovada em plenário com apenas um voto contra, do deputado Jair Bolsonaro, um ex-militar linha-dura que há décadas luta pela adoção da pena de morte no Brasil.

Os diplomatas brasileiros em Jacarta trabalham nos bastidores para reverter as sentenças. Estão confiantes que vai dar certo. Notam a moleza do sistema porque só um traficante foi executado até hoje, dos 30 condenados sob as duras leis antidrogas indonésias de 2000. Era um indiano pobretão.

Pela expectativa otimista deles será possível reduzir a pena de Rodrigo para prisão perpétua, em segunda instância, negociando em dinheiro uma redução maior ainda na terceira, para 20 anos, com soltura em sete, talvez 10 – é sabido que o Judiciário indonésio adota uma regra não-escrita de trocar tempo de encarceramento por uma pena pecunária.

Eles admitem que no caso de Marco, já sentenciado em última instância, vai ser mais difícil. Será preciso om perdão presidencial apenas para reduzir de pena de morte para prisão perpétua, e depois negociar a saída. É que ele se tornou uma causa célebre porque fugiu do aeroporto quando foi descoberto com a droga, protagonizando uma caçada policial acompanhada em rede nacional de tevê.

Os custos para dar jeitinho nas sentenças e as despesas para manter os dois em celas cinco estrelas podem chegar a quase 200 mil dólares por cabeça. Dona Clarisse tem até mais para salvar Rodrigo; dona Carolina anda passando o chapéu. O desenrosco deve ser demorado: na melhor das hipóteses seus garotos voltariam pra casa entrados em anos, um quarentão, outro cinqüentão.

Agora o quadro sinistro: o fuzilamento do indiano pobretão, ocorrido em fevereiro, sinaliza uma mudança perigosa para os sonhos de liberdade dos brasileiros – a de que só dinheiro já não adianta mais.

É que a execução saiu por insistência do general durão Togar Sianipar, chefe da agência antidrogas deles. O homem está ‘‘hukuman berta bagi pembana narkotik’’. É isso mesmo: punindo severamente o narcotráfico.

Togar prometeu livrar a Indonésia das drogas até 2015, combatendo também a corrupção do sistema judicial – fechando o balcão de negócios a diplomatas e criminosos. Togar foi quem mandou pintar aquele aviso do hukuman em letras garrafais no aeroporto de Jacarta. Seu plano é simples e brutal: fuzilar os traficantes que pisarem no país.

“MORTE AOS CRISTÃOS”

O povão muçulmano o apóia. No tribunal, durante o primeiro julgamento de Rodrigo, em fevereiro, a platéia pedia ‘‘morte aos traficantes ocidentais cristãos’’, descrição na qual se encaixam os dois brasucas. O pedido da massa deixa o governo firme para rejeitar as campanhas internacionais por direitos humanos, livre de dúvidas existenciais sobre a pena de morte.

O modelo prende e mata já deu certo na política, em 1965, quando o país se dividia entre esquerda e direita. Em quatro meses, o presidente-general Suharto implantou o capitalismo fuzilando quase um milhão de comunistas.

Esta tradição não parece assustar os brasileiros sentenciados ao fuzilamento. Nos momentos de maior delírio eles já se enxergam, Marco em Ipanema e Rodrigo nas praias de Floripa, contando aos amigos como se livraram da fria.

Rodrigo sonha que políticos influentes amigos da mãe vão pressionar Lula para que ele interceda oficialmente a seu favor, pedindo clemência ao presidente indonésio. Marco anda tão avoado que até já encomendou de Casemiro, um amigo no Rio, o último modelo de asa-delta.

Paradoxalmente, a prisão é o momento de glória de suas vidas: “Somos os únicos entre 180 milhões de brasileiros”, diz Rodrigo, deslumbrado com a notoriedade obtida com o narcotráfico – cujo pico de audiência é entre jovens ricos praticantes de esportes radicais.

Eles acreditam nas chances de transformar o limão numa limonada. Estão com tudo pronto para botar um diário na internet. Planejam contratar videomakers para acompanhar seus dias. Negociam exclusividade na cobertura jornalística, começaram a escrever livros com a experiência.

Uma benção para os planos de libertação foi o tsunami que arrasou uma zona pobre da Indonésia: familiares e diplomatas contabilizam cada avião brasileiro de ajuda humanitária como um ponto para a futura negociação. O Itamaraty espera que os indonésios considerem isso na hora de analisar o pedido de clemência feito por Lula.

MORDOMIA NA PRISÃO

Enquanto esperam, os dois compram privilégios para viver como marajás na cadeia – ambos estão com o cordão umbilical ligado nas contas bancárias das mães: “Aqui é como numa pousada, muito legal, só que jogaram a chave fora”, diz Rodrigo, satisfeito, mesmo sendo acostumado ao conforto de sua suíte com sauna, na casa da família, em Curitiba. Marco também não resmunga, mas sente saudades dos apês na Holanda, EUA e Bali.

Enquanto os 1300 presos muçulmanos estão amontoados em 10 por jaula, cada um dos brasileiros tem sua cela. E elas estão equipadas com TV, ventilador, geladeira, forno elétrico, som pauleira. No jardim privativo criam pássaros, podam bonsais, alimentam os peixes do laguinho, cuidam da gata Tigrinha.

O serviço é excelente: presos pobres fazem a faxina, lavam as roupas deles, são garçons nas festas, cabeleireiros, pedicures. Os dois podem receber gente sem formalidades, todos os dias. Rodrigo já foi visitado pela família, pela namorada, a empresária carioca Adriana Andrade, e pelo parceirão Dimitri “Dimi” Papageorgiou.

Dimi é outro garotão com mais de 30, carioca de pais gregos, acusado de ser líder da quadrilha contratante do malfadado transporte das pranchas recheadas de coca. Apareceu na cadeia para ver seu mula Rodrigo, deu 2 milhões de rúpias para ele se virar, dinheirama que vale só 500 pilas. Mas agora Dimi não vai mais poder ajudar: ele foi preso, em fevereiro, pela Polícia Federal, no Brasil – aquelas rúpias dadas a Rodrigo poderão lhe fazer falta.

Marco recebeu a visita de amigos de Bali e de uma senhorita conhecida apenas como ‘Dragão de Komodo’, sua namorada indonésia. A moça também é sentenciada, está na área feminina da prisão. Dona Carolina já esteve com ele duas vezes, a última no niver, em outubro, quando deu uma festinha com brigadeiros e refris – depois, tirou uma soneca na cela do filho.

Dona ‘Carola’ é funcionária pública aposentada, superdescolada. Conquistou a simpatia dos carcereiros de Marco com seu ‘show do milhão’. Foi assim: cansada do assédio deles por dinheiro para cigarros, ela trocou 1 milhão de rúpias em notas de 10 mil (quase R$2,50) e saiu pelo pátio jogando as cédulas para o alto. Guardas e presos lutaram para recolher a mixaria.

Mais showtime na cadeia: os dois recebem suas visitas íntimas no sofá da sala do comandante. De vez em quando pinta um ecstasy. E nas noites quentes rola até um chopinho gelado, cortesia de um chefão local, preso no mesmo pavilhão. Lá, a balada não pára nunca.

A comida é tudo de bom. Marco tem curso de chef na Suíça, dá show na cozinha. Na semana passada seu cardápio incluía salmão, arroz à piemontesa, leite achocolatado com castanhas para sobremesa. O fornecedor dos alimentos é Dênis, um ex-preso tornado amigão. Ele pega a lista por celular e traz tudo fresco do Hypermart.

Quando o amigão está ocupado e a geladeira vazia, Marco chama a cobrar a mãe no Rio, que liga pra mãe de Rodrigo em Curitiba, que aciona a Embaixada, que despacha um chofer pra garantir o fome zero da dupla.

Como Tangerang é uma prisão provisória, nos arredores de Jacarta, Rodrigo e Marco estão como naquela piada da hora do recreio no inferno. O secretário do diabo pode anunciar o fim dos privilégios a qualquer momento. Pior do que o fogo será a transferência deles para o Carandiruzão de uma remota ilha no Sul, onde serão misturados com 10 mil presos muçulmanos: aí será bom começarem a rezar para Alá.

Sempre otimistas, já têm planos para tentar se refazer lá embaixo. Rodrigo bola um jeito de demonstrar sua habilidade em pesca submarina, para presentear peixes ao comandante da nova cadeia e conquistar sua amizade.

Difícil saber como é que lhe ocorreu uma idéia destas. Mas é fazendo planos absurdos como esse que eles passam os dias. As baladas da cadeia, o papo encorajador das famílias, o apoio dos diplomatas e a expectativa de que suas ações possam ficar impunes dão um tom surrealista pra todas conversas deles.

Num papo, Rodrigo revela sua crescente admiração pelo companheiro, já o acha até injustiçado. “Marco teve uma vida que merece ser filmada”, exalta, contando ter oferecido um roteiro sobre o amigo à cineasta curitibana Laurinha Dalcanale. “Ele fez coisas extraordinárias, incríveis.”

O repórter pede um exemplo de tal obra. “Ué, viajou pelo mundo todo, teve um monte de mulheres, foi nos lugares mais finos, comeu nos melhores restaurantes, tudo só no glamour, nunca usou uma arma, o cara é demais.”

Menos, Rodrigo. Menos.

Ele pára alguns segundos, reflete um pouco. Sai devagar do deslumbramento com as vantagens do narcotráfico sobre um emprego comum. Muda o tom e pede ajuda: “Por favor, brother, quando você for escrever, dê uma força, passe uma imagem positiva nossa, pra ajudar na campanha”.

Então diga lá o que você vai fazer quando for solto: “Bota aí que eu quero trabalhar 10 anos pro governo dando palestras pra crianças sobre a roubada que é o tráfico”.

Ele diz e saboreia o efeito das palavras. Traga seu Marlboro, acaricia Tigrinha. Parece sério, joga a fumaça pra cima. Quando solta tudo, o corpo já está se chacoalhando. É que ele não conseguiu conter o riso.

“Vou sair dessa”

SEU ÚLTIMO DESEJO: VOAR MAIS UMA VEZ EM SÃO CONRADO

Marco Archer já esperava ter a pena de morte confirmada no Supremo Tribunal indonésio, como ocorreu na quinta 17. Sua única esperança agora é um apelo do Itamaraty ao presidente indonésio por clemência. Isto lhe pouparia a vida, mas o deixaria para sempre na cadeia. A execução ainda pode demorar cinco anos.

Quem é Marco? Um carioca, com o apelido chinfrim de Curumim. Ele cresceu classe média na Ipanema dos ricos. Queria ser um deles. Em 80, aos 17 anos, foi à Colômbia disputar um campeonato de asa delta. Voltou campeão, mas mordido pela mosca azul do narcotráfico: sacou como ganhar dinheiro fácil.

“Alguém no hotel me deu uma caixa de fósforos com cocaína. Depois da primeira viagem, nunca fiz outra coisa na vida, tenho mais de mil gols”, exagera.

Ele conta que serviu de mula no Hawai, Nova York, Europa toda. “Fazia viagens rentáveis, ficava meses sem trabalhar.”

Na cadeia, Marco passa horas olhando fotos amassadas que guarda numa imunda pasta preta. São recuerdos de suas viagens, de belas mulheres, de carrões e barcos: “Não posso me queixar da vida que levei”.

Orgulha-se: “Nunca declarei imposto de renda, nem tive talão de cheque, não servi ao Exército. Só votei uma vez na vida. Foi no Collor, amigo da família”.

Com o dinheiro do tráfico, Curumim manteve apartamentos em três continentes, abertos pra patota da asa delta, do surf, da vida boa: “Nunca perguntaram de onde vinha meu dinheiro”.

Marco conta que saiu do Brasil para morar em Bali há 15 anos, “cansado de ver meu irmão (Sérgio) bater na minha mãe para obter dela dinheiro pras drogas”. O irmão morreu de overdose em 2000, mas a estas todas ele tinha tido seu infortúnio: em 1997 caiu da asa, sofreu várias fraturas.

Dali pra frente sua atividade de mula de drogas diminuiu, as contas de hospitais cresceram. Ficou quase dois anos sem andar, até conseguir se recuperar. Hoje anda com dificuldades, com as pernas cheias de pinos de metal.

Pra decolar outra vez na vida boa ele preparou aquele que seria seu último golpe, faturar 3 milhões e 500 mil dólares inundando Bali com cocaína.

Foi ao Peru, pegou 15 quilos com um fornecedor, por uma bagatela, cerca de 8 mil dólares o quilos (dinheiro que ele obteve com um chefão americano, com quem dividiria os lucros da operação).

Marco meteu a droga nos tubos de sua asa delta. Saiu de Iquitos, no Peru, para Manaus, pelos rios da Amazônia. “Eu me misturei com turistas americanos e nunca fui revistado”, gaba-se. De lá embarcou para Jacarta: “Tava tudo pronto pra ser a viagem da minha vida”.

No desembarque, mete o equipamento no raio x. A asa de Marco tinha cinco tubos, três de alumínio e dois de carbono. Este é mais rijo e impermeável aos raios: “Meu mundo caiu por causa de um guardinha desgraçado”.

Como foi: “O cara perguntou porque a foto do tubo saía preta. Eu respondi que era da natureza do carbono. Aí ele puxou um canivete, bateu no alumínio, fez tim tim, bateu no carbono, fez tom tom”.

O som revelou que o tubo estava carregado. Foi o fim de uma bem-sucedida carreira de 25 anos no narcotráfico.

Marco ainda conseguiu dar um desdobre nos guardas. Enquanto buscavam as ferramentas, ele se esgueirou para fora do aeroporto, pegou um prosaico táxi e sumiu – ajudado pelo fato de falar fluentemente a língua bahasa.

Estava com tudo pronto para escapar no iate de um amigo milionário, mas aí azar pouco é bobagem. Um passaporte frio que ele tinha foi queimado por um cúmplice que também fugia da polícia.

Depois de 15 dias pulando de ilha em ilha no arquipélago indonésio – estava tentando chegar ao Timor do Leste –, passou sua última noite em liberdade num barraco de pescador, em Lombok.

Acordou cercado por um esquadrão policial, armas apontadas. Suplicou em bahasa, tiveram misericórdia dele.

Na cadeia esperando a execução, procura levar seus dias na malandragem carioca, na maior paz com os carcereiros, sempre fazendo piadas, cozinhando-lhes pratos especiais.

Acabou pro Curumim? “Vou fazer tudo para continuar vivo e sair dessa”.

NAS DROGAS DESDE OS TREZE

Rodrigo nasceu em Foz do Iguaçu. É neto de latifundiário produtor de soja, filho de mãe milionária, dona Clarisse. O pai é um médico gaúcho de Santana do Livramento, Rubens Borges Gularte.

Aos 13, já em Curitiba, Rodrigo começa nas drogas, cheirando solventes. “Era um garoto maravilhoso, a alegria da família, nunca levantou a voz”, isso é tudo o que a mãe lembra dele naquela época.

Com 18 é preso fumando baseado no parque Barigüi. O pai queria deixar que ele fosse processado. A mãe não concorda, suborna um delegado com mil dólares pra soltar o garoto: “Se fossem prender todos que fumam”, justificou dona Clarisse.

O garoto ganha seu primeiro carro. Bota amigos dentro e sai pela América Latina como um Che Guevara mauricinho, bebendo e se drogando. “Fiz cada loucura”, lembra.

Aos 20 Rodrigo era um rapaz de 1,84m, magrão, modos educados, cheio de namoradas. Teve um breve romance com a professora catarinense Maria do Rocio, 13 anos mais velha, fazendo Jimmy, hoje com 12, autista. Raramente via o filho: “Eu não estava preparado para a paternidade”, admite.

Rodrigo passa a viajar muito e pira total: “Em Marrocos, fumei o melhor haxixe”. No Peru: “Coca da pura”. Na Holanda: “Ecstasy de primeira”.

Aos 24, sai bêbado e drogado de uma festa. Bate o carro num táxi, tenta fugir, bate noutro, abandona tudo e corre pra casa da mãe. Ela dá uma volta na polícia, chama um médico, interna o garoto.

Na ficha de internação, o médico João Carlos anota: “Mostrou onipotência, estava depressivo”.

Nos anos seguintes a mãe fez de tudo para ele dar certo. Abre para Rodrigo uma creperia, em Curitiba. Não deu. Uma casa de massas, em Floripa. Não deu. Mandou pra fazenda. Não deu. Rodrigo vai estudar no Paraguai. Não deu. Ele se matricula na UFSC. Não deu.

Rodrigo começa no tráfico: “Fiz várias viagens à Europa só para trazer skunk”, confessa.

“Se ele fazia isso, não sei onde metia o dinheiro, porque nunca tinha um tostão”, rebate a mãe.

A prisão: “Os carinhas me deram as pranchas com cocaína dentro. Embarquei em Curitiba, onde o raio x é ruim, pra desembarcar em Jacarta”.

O NARCO TAMBÉM NÃO DEU CERTO

Agora ele se lamenta: “Só depois soube que os japoneses doaram um raio x potente pros indonésios, eles pegaram a droga”.

Rodrigo filosofa: “Meu erro foi a coca. O skunk é energia positiva, o ecstasy dá um barato legal, mas a cocaína é do mal”.

Um desabafo: “Se a parada tivesse dado certo eu estaria surfando em Bali, cercado de mulheres”.

Seu futuro: esperar as negociações do Itamaraty e tentar reduzir a pena em segunda instância.

Uma novidade: ele está namorando firme. Com uma menina indonésia, caixa de um supermercado, prima de um condenado. Ela entrou para visitar o parente, os dois se pegaram no olhar. Ele foi no primo, soltou um plá, consegui atrair a menina.

Ela vem uma vez por semana, Rodrigo dá uns amassos nela, na sala do comandante.

Segunda, 19 de janeiro de 2015

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ponto da retrospectiva

O MELHOR DA ESCOLINHA ZH EM 2014

Numa “Carta da Editora” de Humor do Zero Hora, no início do ano, ela publicou mais uma peça hilária.
Leia::

Votos
03 de janeiro de 2015
marta gleich

Por que você lê Zero Hora? E por que continuaria lendo? Neste início de 2015, listo 10 razões ou promessas da equipe da Redação de ZH que renovam o compromisso com nossos mais de 10 milhões de usuários das plataformas digitais e mais de 1 milhão de leitores da edição impressa. Eis o nosso decálogo.

1 – Este jornal tem que ser útil. Ao terminar de ler uma edição impressa ou de visitar o site, o leitor deve ter a sensação de que está bem informado, de que o jornal facilitou a sua vida, de que valeu a pena, de que aprendeu algo novo ou refletiu de forma diferente sobre algum tema.

2- ZH deve estar disponível onde você estiver, na hora que quiser: no seu celular, quando estiver numa fila, para uma consulta rápida. Em casa, na hora do café da manhã (não tem coisa que combina tão bem quanto uma xícara de café e um jornal impresso, novinho). Na leitura noturna, no tablet, naquela hora de relaxar. O jornal estará de olho – ainda mais! – em como você está mudando o jeito de consumir informação.

3 – Para enfrentar a overdose de informação diária a que estamos expostos, os editores de ZH prometem dedicar o seu melhor para fazer a curadoria daquilo que é mais relevante para o leitor. Para que você não perca tempo.

4 – Os jornalistas de ZH se comprometem a, em nome do leitor e com independência, fiscalizar governos, autoridades, órgãos públicos. Cobrar promessas, exigir boa gestão e bons serviços ao cidadão, denunciar corrupção, investigar (ainda mais em época de novo governo estadual e segundo mandato no Planalto!). É o que o jornalismo norte-americano chama de watchdog, ou cão de guarda. E igualmente estar atentos a empresas privadas, cujas más condutas – como poluir rios, sonegar impostos ou corromper, por exemplo – também afetam o cidadão.

5 – A busca incessante da verdade, a verificação dos fatos, a conferência daquilo que se está dizendo por aí, mas que ainda não está bem checado, são mantras desta Redação. Isso pressupõe ouvir mais fontes em cada assunto. Dar voz a todos os lados de uma questão. Ir fundo nos assuntos. Pôr em pauta novos temas. Mostrar bastidores. Enxergar além do que está sendo mostrado pelas fontes. Contextualizar os fatos. Colocá-los em perspectiva histórica.

6 – Em 2015, queremos estar ainda mais a seu lado, leitor. Ouvi-lo. Utilizar em ZH a sua contribuição, seja em uma sugestão de reportagem ou em um comentário sobre uma notícia online. Entender seus anseios e problemas, para estarmos mais conectados a sua vida e às comunidades onde atuamos.

7 – Contar grandes histórias, investir recursos em grandes reportagens nacionais e internacionais, investigar assuntos densos e relevantes. Fazer jornalismo em duas velocidades: mostrar o que acontece no RS, no país e no mundo, ao mesmo tempo em que dedicamos tempo para assuntos de fôlego, que fazem diferença no seu jornal.

8 – Ter opinião, nos espaços reservados a isso, mantendo o compromisso de que essas posições não influenciarão o conteúdo jornalístico. Deixar clara a opinião da empresa, em seus editoriais. Manter um time amplo e de qualidade de mais de 100 colunistas e articulistas, que emitem suas opiniões com total liberdade (discordando inclusive da opinião da empresa). Você não precisa concordar com eles, pelo contrário: os colunistas convidam à reflexão e permitem que o leitor forme suas próprias convicções.

9 – Equilibrar os lados soft e hard da vida e das notícias. Trazer, sim, aquilo que você precisa saber e nem sempre é agradável, mas também ser a pausa para divertir e entreter.

10 – Trabalhar todo dia com um propósito elevado: a busca do desenvolvimento das comunidades onde atuamos, uma vida melhor para você, nosso leitor, a melhoria da educação e o reforço de valores como a ética, o respeito, a justiça, a igualdade, a responsabilidade social, a liberdade de expressão, os direitos humanos e a paz.

MARÇO 2014

TÍTULO BEBUM NA ZH, HOJE

DA ZERO HORA, SÁBADO


Decifra, por favor!!

ESCOLA ZH!


Recebo:


Olha a linha de apoio à notícia do empate do Grêmio, na quarta, na Libertadores!
E olha, depois, o texto!!!
O repórter devia estar com preguiça de acompanhar o jogo até o final!!


CADA VEZ MELHOR!


Adivinha em que jornal?
Claro, na minha, na sua, na nossa Zero Hora online!!

DESMATAMENTO

Em breve poderemos ver, né TulioMilman?, se a nossa “ativista” desmatou mesmo a sua floresta.
Via Playboy, é claro!!

ZERO HORA NÃO USA MAIS
SUSPEITO E NEM SUPOSTO??!!


É muita canalhice!!
Para essa gente, só assassinos, traficantes e ladrões são considerados SUSPEITOS. E sempre realizam SUPOSTOS crimes.
Com pessoas responsáveis, consideradas pela sociedade, não!!

O jornalista, advogado e especialista em campanhas eleitorais vitoriosas virou bandido!!
Sem a menor consideração.
Olha esse início de “matéria” da Zero Hora online:
Os dois investigados da Operação Lava Jato em Porto Alegre, o engenheiro Eduardo Antonini e o jornalista Marcos Martinelli, teriam recebido valores de um dos principais suspeitos de lavagem de dinheiro, o doleiro paranaense Alberto Youssef, que foi preso em São Luis do Maranhão.

Arghhh!!!!!

A PROPÓSITO


Olha essa linha de apoio de uma manchete da Zero Hora online:


Polícia prendeu pelo menos uma pessoa em Condor na manhã desta sexta-feira

CHUPADA LEGAL


Na Zero Hora online, hoje:




Esta notícia estava na Folha de S.Paulo online de ontem.
Tóing!!

ZH REAL, FIM DE SEMANA

Susto em Petrópolis

Prédio que teve estrutura desabada em Porto Alegre permanece interditado


Antes, a Maria Lúcia Sampaio flagrou essa joinha:
“Conforme o Corpo de Bombeiros, a força da chuva da manhã fez com que o telhado cedesse, provocando o rompimento do teto que cobre a escadaria do edifício.” Mas, para a ZH telhado é estrutura…

MUITO BOA!!


Na Zero Hora:

Justiça do RS condena American Airlines a indenizar passageiro

Homem deverá receber R$ 30 mil por sofrer retaliações quando foi ao banheiro de avião


O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) condenou a companhia American Airlines a indenizar um passageiro em R$ 30 mil. O homem entrou com processo por danos morais e materiais alegando ter sido humilhado e sofrer retaliações por se levantar e ir ao banheiro dentro de aeronave.

A decisão, dos desembargadores da 12ª Câmara Cível,confirmaram a condenação do Juízo do 1º Grau. Nos altos, o autor narrou que ele e a esposa estavam voltando de uma viagem para Miami quando, após o embarque, permaneceram por cerca de três horas dentro do avião sem poder levantar.

EDIÇÕES COM SAMBA NO PÉ!!


Veículos do Grupo RBS se superaram neste carnaval!!
Na Zero Hora.
Para os que não são iniciados. Aí abaixo, a “notícia” refere-se ao Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Mas a foto é da Ponte Hercílio Luz,  em Florianópolis!!

Trânsito é intenso na saída de Caxias para o litoral pela Rota do Sol

Expectativa é de que fluxo se mantenha até as 23h

ponto do paraíso

LEGAL, JOSÉ IVO

O governador do RS e seu vice abriram mão do aumento salarial.

Agora, não seria muito legal os “magistrados”, deputados estaduais e secretários também abrirem mão do reajuste, já que o Estado passa por uma séria crise financeira.

Cabe sempre lembrar que este aumento foi enviado à Assembleia pelo então governador Tarso Genro.

É O FIM

Ontem foi o fim do programa Teledomingo, da RBS TV.

SÓ NA RÁDIO GAÚCHA, CEEE?

Recebo:

Diante da polêmica sobre o aumento salarial do primeiro escalão do governo, o Governo do RS resolveu investir em publicidade. A CEEE, que está praticamente falida, começou a patrocinar informações de movimentação das estradas que vão para o litoral na Rádio Gaúcha.
Será que a verba é só para a emissora da RBS ou as demais – Guaíba, Band, Pampa – serão também contempladas? A CEEE tem concorrente? Em Porto Alegre, por exemplo, o consumidor não pode escolher a sua distribuidora de energia preferida, assim como os clientes atendidos pelas outras duas empresas (AES Sul e RGE). Por que a publicidade? Para vender mais energia ou para amenizar as críticas?

ESCOLINHA ZH

Novo jogador?
Na Folha de S.Paulo online:

(clica em cima que amplia)


ESCOLINHA ZH – 2

No Diário de Canoas:

(clica em cima que amplia)


NA PRÓPRIA

Os mestes da Escolinha esquecem os verbos!!

(clica em cima que amplia)

APENAS UMA INFORMAÇÃO

Vice de futebol do Inter sofre infarto e é hospitalizado em Bento

Luiz Fernando Costa sentiu-se mal na noite de sexta-feira

Rodrigo Oliveirat
Enviado especial em Bento Gonçalves

​Um susto na pré-temporada do Inter. O vice de futebol Luiz Fernando Costa sentiu-se mal na noite desta sexta-feira (16), em Bento Gonçalves, e foi hospitalizado. Ele teve um infarto, mas passa bem. Costa ficará na Serra em observação até a próxima segunda-feira.
Foram implantados quatro stents no coração do dirigente, para desobstrução das artérias.

AOS FOFOAFETIVOS

PIADINHA RAPIDINHA

O filho:
– Pai, tÔ afim de namorar a filha da nossa vizinha.
O pai:
– Meu filho, não faça isso! Eu dei uma pulada de cerca e a filha da vizinha é tua irmã!
A mãe:
– Pode namorar a menina, meu filho. Esse aí não é teu pai.

DIRETO DO PARAÍSO


Ao jornalista Paulo McCoy Lava, um apaixonado pior elas!!

Sexta, 16 de janeiro de 2015

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ponto do paraíso

PEGOU MAL, JOSÉ IVO

Estão confirmados os aumentos salariais para o primeiro escalão do Governo do Estado, deputados estaduais e para “magistrados” em geral. José Ivo sancionou.
Justamente no momento em que o próprio governador toma uma série de medidas para contenção de gastos, como o corte das horas extras.
Aliás, hoje, um quartel do Corpo de Bombeiros num populoso bairro de Canoas, Matias Velho, fechou as portas por falta de pessoal – funcionava apenas porque os bombeiros recebiam horas extras.

PEQUENA CONTESTAÇÃO AO TEXTO
DO LUIZ CLÁUDIO CUNHA SOBRE A RBS

O jornalista Roberto Jardim comenta::

Caros Luiz Claudio Cunha e Prévidi
Escrevo para fazer duas observações sobre o texto “A tesourada da RBS segue em frente”, no que tange o jornal Diário Gaúcho.
A primeira delas é de informação. Não sei quem é a fonte dos números de funcionários do DG. Como ex-funcionário de lá, sei bem que eles não condizem com a realidade. Nem hoje, depois de várias demissões, inclusive a minha, e pedidos de demissões a redação tem menos de 20 jornalistas. O número inicial, lá em 2000 era entre 35 a 40 repórteres, diagramadores, fotógrafos, pessoal da arte, editores etc. Hoje, uma conta pelo alto, mesmo com as demissões e unificações de editorias com o Zero Hora (Esporte e Foto foram unificadas), devem trabalhar lá cerca de 25 jornalistas. Então, a informação de que o jornal teve a redação reduzida de 20 para 12 jornalistas está incorreta. Acredito que quem passou a informação não estava bem informado.
Outra é mais um comentário em cima da avaliação do jornal. Que está grifado no trecho a seguir: “O vexame maior é que ZH perdeu o título de maior jornal do Estado para um imprevisto concorrente da própria casa, cedendo a liderança para seu primo pobre, o Diário Gaúcho, que cresceu 23,19% nos nove primeiros meses de 2014. Vendia 150.214 exemplares diários em janeiro e, em setembro, subiu para 185.055 exemplares. É o jornal popular da RBS, dedicado às classes C, D e E, com uma linha editorial vulgar que privilegia notas policiais, futebol, fofocas da TV e fotos na capa de mulheres com pouca roupa e muitas curvas. O jornal, além dos vales que publica para serem trocados por panelas, copos, talheres, assadeira de bolo, livros de culinária e outras bugigangas domésticas, tem como atração o preço baixo de capa: 75 centavos, três vezes menos do que os R$ 2,50 de Zero Hora.
Acredito que essa avaliação, de uma “linha editorial vulgar” e que o atrativo são “futebol, fofocas, preço baixo e mulheres com pouca roupa”, me parece uma visão um tanto quanto preconceituosa. O DG é o único jornal que cobra, efetivamente das autoridades, ações contra a violência, desde que surgiu – fez, inclusive, um secretário de Segurança sair do seu gabinete e ir até uma zona de conflito do tráfico, após ele negar, e o DG provar, que existia um toque de recolher na zona sul da Capital. Foi o primeiro jornal do RS a alertar para os riscos do crack, algo que os demais veículos de comunicação do Estado só foram se atentar quando essa “droga dos pobres” começou a afligir “famílias de bem”, ou melhor, famílias ricas. O DG é o único jornal do RS que mostra, há algum tempo, que os índices de homicídios da Região Metropolitana são preocupantes e não condizem com as estatísticas oficias. Criamos (eu estava lá e fui um dos autores da ideia), em 2011, uma planilha para levantar dados estatísticos de homicídios na Região Metropolitana. Hoje, esses índices são reconhecidos até pelas autoridades policiais como mais confiáveis que os dados da Secretaria de Segurança.
Sem contar que o DG tem uma grande história em reportagens sociais, sobre problemas nas áreas de saúde pública, economia popular, educação (fizemos um levantamento inédito, em 2007, sobre os números de falta de professores em todas as escolas de Porto Alegre), Carnaval (uma reportagem investigativa do DG sobre irregularidades do Carnaval gerou uma CPI na Câmara de Vereadores), além de inúmeras reportagens investigativas sobre vendas irregulares de documentos, ossos nos cemitérios e outras tantas.
Por tudo isso, creio, a análise de que a linha editorial é vulgar tem um pé no preconceito. Acredito que a opinião do colega seria outra se acompanhasse mais de perto o dia a dia das publicações do DG. Só a capa (que é feita para vender, já que o DG não tem assinantes) não traduz o bom jornalismo que os profissionais que passaram e ainda estão por lá fizeram e fazem.
Grato pela atenção.

No início deste século, quando editava a revista Press, comprei uma briga com o jornalista Flávio Tavares (que até hoje vive ganhando dinheiro por ter sido exilado pelo regime  militar) por ter dito em uma entrevista, ao jornal do Sindicato dos Jornalistas do RS, que o Diário Gaúcho era “um lixo”. Era uma opinião, certamente, que o ex-exilado tinha ouvido de algum amigo.
Luiz Cláudio, por viver em Brasília há muitos anos, não acompanha o DG e deve ter formado sua opinião a partir de uma ou outra edição, ou, quem sabe, uma opinião.
O DG cumpre o seu papel junto a um público que não quer ter acesso aos chamados “jornais tradicionais”.

A SUPERAÇÃO 2.0 E A “ALIMENTAÇÃO” DA RBS

Recebo:

Sobre a ferramenta criada pelo Deli Matsuo denominada Superação 2.0, te informo que a maioria das categorias ou cargos e mesmo departamentos dentro das empresa, como, por exemplo, Cinegrafistas, Câmeras de Estúdio, operadores da rotativa do jornal,  Telefonistas, serviços gerais e Motoristas não podem receber os tais aumentos distribuídos pelo programa e mesmo com todas as notas até agora altíssimas e com conceito excelente ou ótimo, segundo a empresa por ser cargos que não tem nenhum caminho de crescimento não regulamentado no tal Superação – principalmente os dois últimos cargos citados, os mais miseráveis salários da empresa e que dependem única e exclusivamente do dissídio da categoria, pois aumento real ou da empresa de jeito nenhum.
Qualquer empresa com 2% do tamanho do Grupo RBS  paga a seus funcionários um cartão ALIMENTAÇÂO digno, com valores entre R$ 250,00 e algumas até R$ 500,00, visto que hoje em dia uma das coisas que mais pesam no orçamento das famílias é o rancho do mês.  Eles alegam que tem restaurante na empresa, muito ruim diga-se de passagem – detalhe ALIMENTAÇÃO não tem nada a ver com refeição.
O espetacular e maravilhoso cartão que o grupo paga a seus colaboradores, acredite é de apenas R$ 72,00 e na verdade é ainda menor que isso, pois ainda descontam R$ 7,90 da gente. Passamos vergonha com o tal cartão, duas sacolinhas no mercado e acabou e, o pior, é ouvir os donos de boteco dizerem nas nossas caras : ” bah este cartão é pesado, hein?”, pois no mesmo diz bem grande abaixo do nosso nome GRUPO RBS!!!
Uma vergonha, com certeza o menor cartão benefício do país, e não pagam mais porquê não querem, visto que este tipo de benefício é deduzido do imposto de renda da empresa. Conheço pessoas que trabalham em empresas com dez funcionários e terceirizadas da OI ou de empresas do ramo de telefonia que oferecem cartões benefício de R$ 515,00.
O Grupo RBS é conhecido por “rede de baixo salários” e com tudo isto que você vem publicando sobre a tesourada e problemas com o Ministério Público do Trabalho, tomei coragem de escrever isso para você, pois vejo todos os dias amigos colaboradores da empresa chateados e decepcionados com muitas situações que são submetidos. Como, por exemplo, bater o cartão para não fazer hora extra e continuar trabalhando ou mesmo não bater o cartão no horário de intervalo e continuar trabalhando. Soma-se estes fatos aos valores acima e ao PPR que incrivelmente até dois meses atrás era de 2,2 salários e agora em dezembro foi atualizado para 1,1 salário. Chegará um tempo que não precisará tesourada e nem do presidente de recursos humanos sabe tudo do Google cortar mais cabeças e sim os próprios funcionários pedirão para sair por não suportar mais trabalhar nesta empresa que já foi referência e certamente se o senhor Maurício Sirotsky fosse vivo já teria feito alguma coisa para mudar o monte de barbaridades que o Jovem e Tímido vem fazendo.
Uma última frase que ouvi de um colega que está há mais de quinze anos na empresa e disse no final de ano quando convidado por uma funcionária do RH para ser jubilado:
– Não irei na festa, pois não tenho nada a comemorar!
Entrei há quinze anos em uma empresa e hoje com certeza trabalho em outra, principalmente porque vou na tal festa hoje e amanhã serei “convidado” a ser desligado da empresa por causa deste tempo de quinze anos…
Este é o sentimento da maioria dos colaboradores, mas muitos por medo não assumem.

NOVIDADES NA ASSEMBLEIA GAÚCHA

Mari e Mario Petek

O jornalista Mario Petek deve ser o próximo superintendente de Comunicação da Assembleia.
Ariane de Oliveira vai integrar a Superintendência.

Mario é pai da Bibiana Petek, a mais nova  promessa da MPB.

Como curiosidade: Mário é primo do Marko Petek, um gênio gaúcho que já emprestou sua sabedoria à ciência mundial (morou anos na Suíça).

SUGESTÃO PARA A RBS

Quem envia é o arquiteto Eduardo Escobar:

O quê meus amigos advogados diriam se isso fosse verdade?
Pois é o que a RBS tá fazendo com os arquitetos.
Depois do sucesso do Casa e Cia, o Grupo RBS traz pra você o

CAUSA e CIA!

Funciona assim: você entra no nosso site e escolhe entre uma enorme variedade de advogados aquele que vai defender sua causa nos tribunais.
Você começa sua causa descrevendo seu problema e como você gostaria que nós resolvêssemos: por acordo ou litígio. São perguntas simples, fique tranquilo!
Nossa rede de milhares advogados enviarão petições e acórdãos para seu contencioso. Garantimos que você receberá no máximo 3 opções de reclame para escolher.
Após receber as iniciais, escolha o profissional registrado na OAB que fez a melhor defesa para você. Assim você receberá o processo completo, com tudo que você precisa para entrar na vara de justiça mais próxima da sua casa.
E o melhor!
Tudo isso por apenas R$ 399,00!!!

O QUERIDINHO DO PREFEITO E SUA ESPOSA

Ele mesmo, Carlos Henrique Casartelli, secretário da Saúde de Porto Alegre. O tempo passa e avolumem-se as denúncias sobre a sua “administração”.
Esta está no imprensalivrers.blogspot.com.br:

O MPF do RS prepara um presente grego para o problemático Secretário Municipal da Saúde de Porto Alegre, CARLOS HENRIQUE CASARTELLI (PTB) em 2015. Em breve um MPF-RS tomará uma atitude drástica sobre a “compra” SEM LICITAÇÃO do livreto OS ZUMBIS DA PEDRA. Sem falar nos desmandos do HOSPITAL MATERNO-INFANTIL PRESIDENTE VARGAS, onde corpo de dezenas de bebês mortos no parto ou antes mesmo de nascer têm um destino insólito: vão parar num depósito. Caixas, sacos e baldes acondicionam restos dos natimortos numa sala situada nos fundos do Centro obstétrico. A denúncia partiu dos servidores do Hospital. Esses servidores fizeram, em vídeo, imagens do depósito e as enviaram à Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Porto Alegre. O caso está sendo investigado pelos vereadores e pelo Ministério Público Estadual e pelo Ministério Público Federal. Também têm existe uma investigação sobre as “consultorias” que são realizadas na Secretaria Municipal da Saúde. O assunto promete!!! É mais um escândalo da “administração” do petebista CASARTELLI, o macho mau!!!

ISSO NÃO É PIADINHA

Olha esse título:

Agência bancária de Olho d’Água das Cunhãs é alvo de bandidos

A MÁFIA DOS STENTS

Deus queira que eu não precise de uma ou mais molinhas, mas é um negócio muito estranho.
De uma hora pra outra as pessoas estão colocando stents.
Tenho um cunhado e dois vizinhos que colocaram no ano passado.
Pode ser distração minha, mas jamais tinha ouvido falar nessas molinhas.

FOFOAFETIVOS

VINHOS E AFINS – Garibaldi completa 84 anos

A Cooperativa Vinícola Garibaldi completa 84 anos de história no próximo dia 22. Para homenagear seus clientes e parceiros, a vinícola preparou uma programação especial, com descontos e brindes em sua loja. Durante todo o dia, o seu varejo, localizado no terminal turístico da vinícola, em Garibaldi, irá oferecer descontos de 16% na linha de vinhos, sucos e espumantes. Os vinhos tinto seco e tinto suave da linha Di Bartolo 1 litro terão um desconto especial: 84%. Além disso, os 16 primeiros clientes que efetuarem compras com valores acima de R$ 84,00 irão ganhar um brinde especial.
A tradicional linha de vinhos de mesa Di Bartolo foi remodelada. “Trabalhamos os conceitos de contemporaneidade, sustentabilidade e praticidade para modernizar a marca. Temos um vinho versátil, leve e descomplicado”, destaca o presidente da cooperativa, Oscar Ló. Entre os destaques da mudança está a implementação da tecnologia screw cap, que substitui a tradicional rolha de cortiça, tornando a sua abertura mais prática e rápida ao consumidor.
“Queremos compartilhar o sucesso de nossos produtos com os responsáveis por essa conquista: nossos consumidores”, destaca Oscar Ló.

Presente há mais de 80 anos no cenário da vitivinicultura brasileira, a cooperativa envolve 370 famílias associadas, de 12 municípios gaúchos, responsáveis pelo cultivo de 900 hectares de videiras.
Hoje, a empresa comercializa seus rótulos em todo o território nacional, com destaque para os estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia. Além disso, a Garibaldi está inserida no cenário internacional e já exportou para países como Alemanha, Suécia, Rússia, Estados Unidos e China. Outras informações sobre a vinícola podem ser obtidas no  www.vinicolagaribaldi.com.br

DIRETO DO PARAÍSO

Quinta, 15 de janeiro de 2015

Atualizado diariamente até o meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.



ponto do paraíso

A RBS TV, A CRIANÇA E O PUTO

Cris Pereira é um ator, que tenta fazer humor, através de vários personagens, como o Jorge da Borracharia.
Escrevo que ele “tenta fazer humor” porque não acho graça num amontoado de palavrões.
Dá uma olhada nesse vídeo:


Todo ano a RBS TV lança as “Dicas de Verão”.
Leia esse material da assessoria de imprensa do Grupo RBS:
A RBS TV promove o Dicas de Verão desde o início de janeiro. Com participação de humoristas gaúchos, foram produzidos nove vídeos institucionais com instruções e cuidados para as pessoas aproveitarem o verão com segurança e saúde durante o período de veraneio no litoral gaúcho.
Como protagonistas dos vídeos, foram elencados humoristas gaúchos, donos de personagens conhecidos do grande público, para interpretar situações cômicas, sinalizando para o telespectador alguns cuidados básicos que devem ser tomados no período de férias tais como: identificação das crianças com pulseiras na beira da praia, revisão do veículo antes de pegar a estrada, beber água para manter-se hidratado, uso correto do protetor solar e responsabilidades no trânsito.
No elenco estão Cris Pereira, com o personagem Jorge da Borracharia, o casal Expedito e Natalia Copelli, do projeto “Coisas que a Serra Fala”, e Lucas Krug e Daiane Oliveira, de “Extra e Ordinários – uma autobiografia não autorizada”.

No filmete, uma criança perdida na praia pergunta algo ao personagem Jorge da Borracharia.
E uma das referências é a própria borracharia  “sabe onde é…?”.

Além da péssima qualidade de todos os filmetes, apenas uma pergunta:
Será que o personagem Jorge da Borracharia é o protagonista ideal para dividir a cena com  uma criança?
(e não me venham com papinho de “preconceito”)

BOGADO FELIZ DA VIDA!

Paulo Bogado renovou contrato com o Grupo Bandeirantes e continua no comando do Brasil Urgente RS, que é um sucesso..
Também apresenta o Band Motores aos sábados, às 9h30min na tela da Band. O emsmo programa está na Band AM, aos sábados, 14 horas.

UM CONVÊNIO QUE O ZERO HORA NÃO CUMPRE?

Recebo:
Zero Hora lançou, há mais de um ano, em parceria com uma univwersidade, o caderno Planeta Ciência. Bem legal, com pautas interessantes, bom texto e visual.
Projeto totalmente bancado pela universidade, que financia uma equipe de três pessoas: repórter, editor e ilustrador para se dedicar (em tese) exclusivamente ao caderno.
Só que, com a mudança da redação, o Planeta Ciência foi ENGOLIDO pela nova editoria Sua Vida e a equipe passou a trabalhar muito mais para o Sua Vida que para o caderno – o canibalismo chegou ao ponto de o designer pago pela universidade para trabalhar no Planeta Ciência ser deslocado para atuar como diagramador da capa do jornal.
Resumo da ópera: a equipe paga pela universidade para atuar exclusivamente no Planeta Ciência foi abocanhada pela máquina do jornal e hoje atua no  caderno quando sobra tempo.

ARQUITETOS FURIOSOS COM O ZH

No Facebook, o Cristiano Chies esbraveja:
…e no mês que começamos a pagar aquela taxa “básica” de quase R$400,00 pro conselho… Vejo essa LINDA notícia! Isso aí, RBS!!! Como sempre, um (des)serviço a sociedade!!!

O Eduardo Escobar assina embaixo:
Existe um site que explora essa “competição” entre profissionais do ramo de design, vendendo projetos de programação visual, logotipia, marcas, por preços bem “acessíveis”. É o mesmo modelo que essa plataforma da RBS quer vender. Só que tem uma diferença: nós arquitetos temos um Conselho que regula as relações e as responsabilidades sobre nossa atuação na sociedade. E a RRT? Quem fica obrigado a emitir a RRT? E os processos complementares? E se o “cliente” omitiu a informação de queno meio do ambiente passa uma viga, ou naquela ampliação sugerida tem um pilar escondido na parede que o arquiteto mandou derrubar? O CAU tem o dever de se manifestar e mais: explicar as suas parcerias com o Grupo RBS, através desse Casa e Cia.

(clica em cima que amplia)

BOA LEITURA

Aí está o ex-senador e jornalista Sérgio Zambiasi (Rádio Farroupilha) lendo “A Porto Alegre Deles – Histórias de Famosos que Passaram por Aqui“. O amigo Flávio Pereira, colunista de O Sul, que me enviou o registro, informa que Zambiasi gostou muito do livro e aguarda a sequência.

Para quem ainda não leu, o livro pode ser comprado no banner lá em cima.
Ou na Banca da República – esquina da avenida João Pessoa com Rua da República, em Porto Alegre.

ZH BRILHANTE

Na edição de hoje, página 30.

UMA MULHER DE FIBRA

José Ivo vai ter quatro anos de desafios diários.
Agora,  desafio dos brabos mesmo vai ter a Marli Ane Stock.
O motivo?
Ela vai comandar o sistema penitenciário gaúcho, a Susepe.
Marli Ane Stock, 51 anos, é formada em Gestão de Recursos Humanos. Agente penitenciária desde 1992, trabalhou em diversos setores da Susepe. Foi chefe da Divisão de Recursos Humanos da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, atuou Divisão de Controle Legal e na Corregedoria Geral do Sistema Penitenciário.
É preparadíssima para o cargo, pelo que me dizem seus colegas.

Sério, não sei o que é pior no sistema penitenciário – as cadeias sem estrutura, os próprios presos ou os funcionários que atuam nos presídios.
É um pepino imenso.

Posso afirmar que o Presídio Central de Porto Alegre não fecha tão cedo.
Marli diz que no Central são dois mil presos provisórios – aqueles que ainda não estão condenados.

ESCOLINHA ZH

(clica em cima que amplia)

PIADINHA SÉRIA

AOS FOFOAFETIVOS

GRANA PARA AS PREFEITURAS

A Secretaria Estadual da Saúde confirmou que repassará cerca de R$ 45 milhões aos municípios. O valor é correspondente aos programas de saúde do mês de dezembro de 2014, incluindo o 14º salário dos agentes comunitários de saúde.
Os recursos serão pagos na semana que vem, provavelmente na quarta, dia 21. O débito total é de R$ 208 milhões com as prefeituras. “A liberação destes recursos garante que nenhum serviço de saúde, como entrega de remédios ou realização de exames, seja negado aos cidadãos”, afirma o presidente da Famurs e prefeito de Tapejara, Seger Menegaz. “Ganhamos um fôlego, mas é importante que o novo governo estabeleça um cronograma de pagamento dos valores atrasados para os prefeitos poderem se programar”, destaca.

Para os hospitais, está agendado até amanhã o repasse de uma parcela de aproximadamente R$ 65 milhões. Esse pagamento será possível a partir de acordo firmado com a Federação das Santas Casas Santa Casa e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do RS para tentar equalizar os gastos de acordo com o orçamento previsto. As pendências do governo anterior com os hospitais somam R$ 255 milhões.
Os valores que serão pagos, em parte, aos municípios, são destinados a programas e serviços em saúde como a Farmácia Básica, a Estratégia de Saúde da Família, o SAMU e UPAs, entre outros. Em alguns casos, o atraso nos repasses é superior a sete meses, como no programa Farmácia Básica, que fornece medicamentos sem custos à população. “Os prefeitos estavam angustiados com a falta de resposta do governo”, observa Menegaz.
iaA Secretara informa que o atraso no repasse de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) a hospitais, municípios e prestadores de serviços é consequência do comprometimento financeiro, em 2014, acima da capacidade orçamentária. Nesta semana, em reunião com a presença do governador José Ivo Sartori, os secretários da Fazenda, Giovani Feltes, e da Saúde, João Gabbardo dos Reis, avaliaram a situação em conjunto com prefeitos de diversos municípios. Ficou definido que será estabelecido um calendário para o pagamento das parcelas em aberto do último ano.

Entenda o caso
A partir de agosto de 2013, a Famurs começou a receber reclamações de prefeitos, cujas administrações municipais estavam sendo prejudicadas em função de atrasos do Estado nos repasses de verbas para o custeio de programas na saúde.
No mês seguinte, a Federação exigiu da Secretaria Estadual de Saúde uma solução para o problema. Na ocasião, a ex-secretária Sandra Fagundes chegou a admitir a falha e justificar que o atraso ocorreu devido à queda na arrecadação do Estado. “Reconhecemos o atraso. Ele existe. Estamos tentando regularizar”, garantiu, à época.
Contudo, os valores repassados foram insuficientes e continuam ameaçando a execução de serviços essenciais, como distribuição de medicamentos e o atendimento em postos de saúde. Em Giruá, são R$ 617 mil que o Estado deve ao município. “Esses atrasos comprometem integralmente a prestação de serviços à saúde. Os serviços só não paralisaram ainda por causa das economias que a prefeitura tinha”, ressaltou o prefeito.

DIRETO DO PARAÍSO

Que tal?