Quarta, 31 de dezembro de 2014

Atualizado diariamente até o meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.

















diário do paraíso – 3

ponto das promessas de final de ano

10!

EM 2015:

– Quero continuar sendo politicamente incorreto;
– Botafogo, segundona; Internacional de Porto Alegre? Vai se arrumar quando for para a segundona;
– Torcedor de dona Dilma, de José Ivo e do José Alberto (desse vai ser cada vez mais difícil);
– Vou pagar o IPTU de Porto Alegre parcelado;
– Nada de acampar ou pescar;
– Mesmo com toda propaganda, nos chamados meios de comunicação, continuarei heterossexual convicto;
– Não vou mais dar bola para idiotas e afins. Percam a esperança!
– Mais uma “crise existencial” e mais uma vez anuncio que não faço mais o Blog do Prévidi;
– Vou continuar irredutível: não lerei um texto da Martha Medeiros (ela vai ficar preocupadíssima!);
– Quero assistir a um espetáculo do Ivan Lins e do Fábio Jr. (patrulhem a vontade, mas estava lá no último show, em 2001, Trem Azul, da minha ídola Elis Regina);
– Pela enésima vez, vou a Montevidéu;
– Rio de Janeiro, lá vou eu!;
– Oeisis, meu sonho;
– Vou ficar mais com o meu neto, o Pedro. E ensinar pra ele um monte de bobagens;
 – Galinha? Só viva!;
– Liderarei uma campanha para que a RBS aposente, de vez, o Paulo Samt’Ana e que não faça mais merda (essa do Uruguai foi coisa de demente. Não adianta internação);
–  Torço para que a RBS pare de demitir funcionários e que volte a ser a empresa que o seu Maurício sempre planejou;
– Que a vida de todos nós seja maravilhosa!!

Terça, 30 de dezembro de 2014

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diário do paraíso – 2

(clica em cima que  amplia)

MENOS UM – Pensei que o ciclo de despedidas deste ano tinha se esgotado com o querido jornalista Celito De Grandi. Não. Ontem foi outro querido jornalista, o repórter fotográfico Paulo Dias. A impressão que dá é que nos arrancam uma parte do corpo, da alma.

HUMANOS – Paulo Motta, ele mesmo: “Odeio ser humano” disse Adão pra Eva, quando foram expulsos do Paraíso e foram morar nuns blocos invadidos da Cohab, ali pertinho do Inferno.
“Odeio a classe média” disse Eva pro Adão quando descobriu que o Audi do Patrão Celestial estava quitado e nem ela, nem Adão tinham, sequer, um velocípede.
De tanto azucrinar o Adão pra comprar um automóvel e dois cachorrinhos schnauzer, ele abriu uma linha de crédito com aquela cobra da maçã. A long play, longo prazo.
Ser humano estava dando um trabalhão infernal, melhor ficar como protozoários, no seio da Mãe Terra, seria melhor.
Mas não dava pra recuar, não mesmo!
Olhavam pros lados e viam os capetas se divertindo com futebol e – oh, maravilha! – a televisão! Alguns iam pra Magistério ou Floripa fazer caça submarina e surfar num mar em chamas, uma delícia! E eles ali, esperando um sinal divino para começarem a se divertir.
Mas sem grana não dá, né? Então, o Patrão Celestial criou a Petrobras, o Congresso e Adão e Eva se locupletaram e viveram felizes para sempre entre fadas, fogos de artifício e contribuintes trouxas, não é lindo?
Eu achei, não sei vocês, pulguentos pecadores.

PARA CONFERIR – Na semana que vem, o André Machado começa na Band News. Claro que vai ser um bom programa, porque ele sabe fazer como poucos.

ESCOLINHA ZH – Em O Globo:


TAÍ – Para quem não conhece o Cleber Benvegnú, que vai ser o coordenador de Comunicação do José Ivo.
Continuo acreditando que foi uma bobagem extinguir a Secretaria de Comunicação, mas é o que temos.
E o Cleber vai encarar esta encrenca.


A CRISE DA RECORD – Fato: A Record RS é a  pior audiência e faturamento da rede no Brasil.
Dirigentes nacionais do Grupo falam isso para quem quiser escutar.

Recebo:
A emissora que chegou a ser ameaça para RBSTV, quando batia altos índices de audiência em 2010 e 2011, nos últimos dois anos chegou a ter quatro presidentes. Em 2012, um dos presidentes gastou mais de 450 mil reais para construir a sua sala e perdeu a rede com o interior do RS, demitiu nomes importantes além da desastrosa transmissão do campeonato de futsal, entre outras  peripécias que deram start para a ruína da emissora que em anos anteriores ficava em primeiro lugar. No seu lugar, chegou Gustavo Paulus por apenas 60 dias, substituído por Fabiano Freitas, que não durou um ano, e deu lugar em 2014 a Reinaldo Gili.
O presidente da sala milionária demitiu a gerente Vânia Lain, assumiu Ana Copetti. Ana tentou impor uma disciplina forte, mas sem ponto essencial “perdeu o time”, não conseguiu resultado, e foi contra o PODER mantido por Alexandre Mota. O apresentador liderou uma campanha nacional para a deportação da gerente e conseguiu.
Nesta guerra fria de poder entre Ana e Mota, editoras experientes, produtores rápidos e criativos foram demitidos ou pediram para sair por não concordarem com as ideias imperialistas do apresentador.
No curto espaço de 24 meses muitos desmandos aconteceram nas diferentes linhas de gestão. A emissora desgastada perdeu grande parte do bom elenco, além de técnicos, repórteres e produtores que saíram para outras emissoras. Como Ticiano Kessler, responsável pelas principais pautas policiais, que foi para Band, Priscila Casagrande, para o RJ, o editor-chefe Rodrigo Falcão e o repórter Marcos Reis foram para SP, entre outros nomes importantes.
O programa principal, Balanço Geral, com tantas mudanças e perdas, ficou sem força em momento inadequado e ainda foi obrigado a ser exibido ao meio-dia com aumento de duração de 60 minutos para duas horas e 35 minutos, batendo de frente com o Jornal do Almoço/RBS/40 anos de tradição.
Neste momento, o apresentador Alexandre Mota se transformou em peça imprescindível e dentro dos altos e baixos comandos mutantes, consolidou seu poder. Mais interessado em não baixar seus ganhos e eleger sua esposa vereadora, alterou o personagem e vazou claramente suas intenções para o crítico público gaúcho, que não perdoa. A prova é tanta, que a esposa não se elegeu vereadora em 2012 – é suplente.
O âncora transformou-se na solução e ao mesmo tempo no maior problema da emissora, começou a impor a equipe que queria trabalhar.

Segunda, 29 de dezembro de 2014

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diário do paraíso – 1

Cheguei aqui no dia 25.
Não tenho mais vontade de voltar para o Brasil.
Oeisis é o meu paraíso. A minha vontade é ficar por aqui, mas não posso.

Na década de 80, cabia ao PDT indicar o presidente da Assembleia do ano seguinte. Os deputados se reuniram e dois se declararam candidatos ao cargo. Conversa vai,conversa vem e não se entendiam. Reuniões e mais reuniões e nada de decisão. Até que um extraordinário deputado, Porfírio Peixoto, matou a charada.
Um dos postulantes, lá pelas tantas, interrompeu a conversa:
– Tempo,  pessoal, tenho que ir ao banheiro. Onde tem banheiro aqui neste andar?
O sábio Porfírio, com toda a calma, coçando a calva, respondeu:
– Tu queres ser o presidente da Assembleia e nem sabes onde é o banheiro. Não dá, né?
Os demais deputados se olharam e concluíram que este, que não sabia nem onde fazer xixi, não podia presidir a Casa do Povo.

Estou exilado em Oeisis International. Não escuto noticiário, nada. Nem sei se o comendador da novela está vivo. Nada. Mas ontem fui conferir os emails e abrir os tais portais que sempre dou uma conferida. O de sempre: dezenas de mortos nas estradas, um helicóptero caiu em São Paulo e um avião sumiu na Ásia. Aí me mandaram um link de uma notícia do Correio do Povo. O futuro secretário do Turismo do Rio Grande do Sul diz, com todas as letras, que não sabe nada de turismo, “Turismo para mim é novidade”, diz o senhor Juvir Costella.
Aí me lembrei do sábio deputado Porfírio Peixoto. Imagina quanto tempo o Juvir vai demorar para saber o que é Turismo. Mas sou otimista e vai que dá certo!
É, em Porto Alegre inventaram um secretário de Turismo e o cara não conseguiu nem montar uma árvore de Natal com essas garrafas de plástico.

Queria colocar aqui uma foto de uma bela árvore  natalina numa pequena cidade de Minas Gerais, Rio Casca, onde nasceu uma das minhas genras, a Xuly. Mas os 3G que estou usando não me permitem abrir fotos. Século 21. Entenderam, né? Estou com dois 3G! E é um horror!

Apesar de considerar uma burrice o nosso governador José Ivo terminar com a Secretaria de Comunicação estou na torcida pelo Cleber Benvegnú, que vai ser o coordenador da área.  Ele é formado em Jornalismo pela PUC e em Direito pela Unisinos. Tem 37 anos, é casado e pai de dois filhos. Desde 2005, é empresário na área de comunicação. Antes, fez carreira no banco HSBC e foi assessor executivo das diretorias do BRDE e Banrisul.

Do paraíso?
Meu neto, o Pedro, assim como os meus filhos, adora o mar. Também gosta da cadela, a Gabriela.
Tem muita gente por aqui. Um desfile de biquínis ousados. E, cada vez mais, esses carros com caixas de som. Por incrível que possa parecer, ontem, passei por um desses carros e até parei: rodava um som legal, desses americanos que cantam com havaianas, e os caras pareciam normais. Tomavam cerveja.
Em compensação, tem um sujeito na minha rua que passa o dia escutando essas músicas baianas ou o tal do sertanejo. Já tive vontade de ir lá, mas me proíbem.

Tenho dezenas de emails para ler e responder. Trouxe alguns livros para ler e nem tirei da mala. Estou ainda eufórico.
Sei que vão me cobrar as notícias sobre a Record RS. Calma, nesta semana trato da queda da audiência e o que pretendem mudar.
Também ficaram,mais uma vez brabinhos comigo, porque fui no programa do Doroteo Fagundes, na Rádio Gaúcha. Até o Pedro Ernesto fez uma brincadeirinha no Facebook.
Não sabem de nada.
Beijos.
Vou me salgar e se der pegar uns jacarés – sou um craque.

Pra encerrar: meu amigão Flávio Pereira, colunista de O Sul, me escreve dizendo que está em Santa Maria e confere o meu último livro, “A Porto Alegre Deles”.  Adorou a história do Ray Charles na Cidade Baixa, contada pelo Léo Iolovich.

Quarta, 24 de dezembro de 2014

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Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.








ponto natalino

PAPAI NOEL E EU

Gosto muito desta foto, porque demonstra claramente o meu espírito natalino desde a mais tenra idade.
O maiorzinho é o meu irmão, Paulo César. Também não gostou da história de sentar no colo do PN.
Tem uma outra foto, que não encontrei, que estou agarrado na barba postiça. E com a cara mais invocada ainda.
A maioria das pessoas, nascidas no século passado, tem uma foto assim. Esta aí foi na Sears, uma grande loja de departamentos, no Rio.

Mais tarde acreditei piamente em Papai Noel. Tanto que escrevia cartas e dava para o meu pai entregar a ele. Era muito bom, porque ganhava tudo que pedia. Até depois, quando descobri a farsa, escrevia cartinhas e o meu pai já recebia com um sorriso de deboche.
Depois virei pai e era muito legal a surpresa dos guris com os presentes, na noite do dia 24. Uma baita festa, sempre.

Uma regra: o jantar – ou ceia – do dia 24 é em casa. Não importa se em Porto Alegre ou em Oeisis, ou na casa/sítio que tínhamos em Viamão. Sempre em casa.
Hoje, vovô e vovó vão na casa do filho,o Guilherme, pai do Pedro.
O Gustavo está em Minas Gerais, na casa da namorada, a Xuly.
Mas não abro mão de um detalhe: o prato principal é porco.
Não me venham com galináceos, porque só as como vivas!

Então tá.
Com a minha sinceridade tradicional, que incomoda alguns, desejo que todos tenham um Natal muito legal, um Natal 10! Sem brigas e só muita risada.
Se tiverem um tempinho, pensem no aniversariante. E, quem sabe, dá para fazer uma daquelas orações que só a gente sabe e não interessa a ninguém.
Abraços e beijos.
Volto na segunda.