Terça, 25 de novembro de 2014

Atualizado diariamente até o meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.









um Bom Dia! especial



Para  os  780 bravos funcionários de secretarias e órgãos de Porto Alegre que entregaram formalmente um pedido de abertura de CPI para  investigar as condições de atendimento à saúde e o “trabalho” do secretário Carlos Henrique Casartelli. O abaixo-assinado lista 14 fatos determinantes para a abertura da CPI. Para ser aceito o pedido de CPI, são necessárias as assinaturas de 12 vereadores.
Perguntinha: quantos processos Casartelli responde na Justiça?

Funcionários da Saúde “adoram” o Secretário Casartelli
Foto de Cristiane Moreira

ponto do dia

AMIGOS SÃO INDELETÁVEIS

O espaço hoje é do Gilberto Jasper,  jornalista.

Meu celular é um modelo simples. Fazer e receber ligações, enviar e receber torpedos. É o meu cotidiano. Mas é intensa a pressão para adotar um aparelho sofisticado que acesse as redes sociais. Colegas e familiares – principalmente os meus filhos, jovens adultos – cobram uma atualização tecnológica.
Dois temores impedem esta mudança: o temor de virar escravo, do tipo que acessa freneticamente as mensagens de texto, e o medo de perder parte (ou a totalidade) da minha agenda. É uma lista com mais de 400 nomes com os respectivos números, colecionados em mais de 30 anos de jornalismo.
Em busca de mais espaço reviso com frequência esta minha relação de contatos. Ultimamente esta rotina se transformou num doloroso exercício, gerando tristeza e depressão, e provocando reflexões sobre a vida.
Ao longo de 2014 estes sentimentos se intensificaram. Perdi inúmeros amigos, ex-colegas e conhecidos. Sábado, ao me despedir do jornalista Celito de Grandi num crematório de Porto Alegre, tiquei sozinho para me dar conta de quão efêmera é a vida.
Soube do falecimento do amigo Celito na sexta-feira à noite, pouco antes de dormir. Comentei sobre o fim abrupto das amizades que florescem ao longo da nossa existência.
– Tu tá é ficando velho, pai! – disse o Henrique, estudante de Jornalismo, 19 anos de muita energia, inúmeras expectativas e planos, mas com doída verdade.
Ele tem razão.
O avanço do tempo empresta sabedoria. Mas machuca ao tolher afetos forjados em nossas relações. Ao ministrar palestras e no relacionamento diário com estagiários enfatizo a importância de valorizar os amigos. Eles nos socorrem nos momentos de dificuldade, são apoio quando uma demissão nos coloca à beira da depressão e representam eterna esperança de recomeço.
Cargos, bons salários e posições de destaques são temporários. Só permanecem os verdadeiros afetos. Por isso sofro tanto com a perda de amigos de longa data ou as recentes amizades promissoras.
Amigos são “gente guardada no lado esquerdo do peito”, escolhidas por vontade própria. O laço que nos mantêm unidos independe da frequência dos encontros. O sentimento supre as ausências que se torna definitivo quando o círculo da vida se rompe.
Por medo de perder contatos tenho enorme dificuldade em aceitar a perda, sou cético em acreditar que um amigo se foi. Nego-me a deletar nomes da minha agenda do celular. Um dia – quem sabe? – talvez, descubra-se ter ocorrido um engano. Eu não me perdoaria se não tivesse como ouvir outra vez a voz das pessoas que foram inesquecíveis na minha vida.

* * * * *

ponto da reflexão

Quando ouço no noticiário o quanto foi roubado da Petrobras, sinto saudade do governo Itamar Franco.
Ele quase foi derrubado por causa de uma xoxota…

Auber Lopes de Almeida, jornalista

* * * * *

ponto da perguntinha

Chega a ser constrangedor o silêncio dos vereadores de Porto Alegre com relação ao jogo de braço entre Prefeitura e ATP, a associação dos empresários de ônibus.
Por que não se manifestam, por que não defendem posições?
Não posso acreditar no motivo que me contam.

O espaço está a dispsição.

* * * * *

ponto midiático

ATENÇÃO PARAQUEDISTAS!

Trabalhei muitos anos na Assembleia Legislativa. E SEMPRE me impressionou uma jornalista “vendendo” para os colegas o deputado estadual José Ivo Sartori. Isso lá na década de 80.
Era a Eunice Flores, que está ao lado do governador, de óculos.
Quando começam a especular nomes e mais nomes para exerceram funções no Palácio Piratini sempre falo na Eunice. Pode exercer qualquer cargo.
Hoje ela está na Prefeitura de Porto Alegre – informação do seu perfil no facebook.
(A conheço desde que foi repórter da TV Pampa. Acredito que nem ela se lembra que trabalhou lá!)

DUDU/DUDA ESTÁ ENLOUQUECIDO!! – Ele mesmo, o presidente jovem e tímido do Grupo RBS.
Não satisfeito em “ganhar” todos os prêmios imagináveis no RS, Dudu/Duda quer mais.
Me contam que ele teve um ataque apoplético quando viu o seu chefe Roberto Irineu Marinho presidente do Grupo Globo, recebendo o Grammy de  Personalidade Mundial da Televisão, em evento realizado em Nova York.
– EU QUERO UM PRA MIM!! EU QUERO UM GRAMMY!!
Outros “executivos” comedores de sucrilhos com nescauzinho tentaram, em vão, comentar que o Grammy não é uma premiação como as que ele está acostumado.
Estava inconsolável!
Coitado!!

GENIAL!! O CÚMULO DA PRECISÃO!! 1.005 – Recebo:

DA “PRODUTORA DE CONTEÚDO” – Na matéria do ZH, sobre a prisão de um tal de Gordo, no Paraná:

A polícia identificou vários tipos de crimes praticados. Chamaram a atenção dos agentes o uso e falsificação de documentos falsos para tentar regularizar na Marinha do Brasil uma lancha roubada. Os outros crimes são roubo, furto e clonagem de veículos, estelionato e furto e roubo de embarcações.

ESCOLA ZH – Agora, os “executivos” comedores de sucrilhos com neucauzinho também fazem escola.
Em Novo Hamburgo a coisa é assim.
Recebo:

Trata-se de um executivo comedor de sucrilhos com toddynho, Eduardo Gusmão, filho do Mario Alberto Gusmão, co-fundador do Grupo Sinos.
Na sexta-feira mais dois foram “desligados” do Grupo: os: fotógrafos Néia Dutra e Rodrigo Rodrigues.
No início do ano, Eduardo ficava indeciso se andava com a Porsche branca ou com a Porsche preta…

ESCOLA ZH NO CP

ALÔ FLÁVIO DUTRA E DEMAIS APRECIADORES DE CALDÁVEIS!

Olha o biquinho!!

* * * * *

ponto g

NADA COMO TER LEITORES ATENTOS!
TODO MORADOR DE PORTO ALEGRE TEM QUE SABER DISSO – Ontem publiquei isso:

PREFEITURA X CEEE – Na sexta retrasada funcionários da CEEE cortaram, na Rua da República, os galhos dos jacarandás que atrapalhavam os fios. Fizeram montes dos galhos e os dias foram passando e ninguém aparecia para recolher.
Alguns ligaram para a SMAM e DMLU. Funcionários dos dois foram definitivos: se a CEEE cortou tem que recolher. Por sua vez, os funcionários da CEEE diziam que a coleta era responsabilidade da Prefeitura.
Pois bem, neste domingo, um caminhão da CEEE apareceu para retirar os galhos. Era equipado com um pequeno guindaste para “transportar” os galhos da calçada para a caçamba.
Coisa de funcionário público preguiçoso: os galhos que caiam, no “transporte” eles não juntavam.
Outra: uma pitangueira atrapalhava o “transporte” do tal guindaste. Não tiveram dúvida em passar a motoserra nos galhos que “atrapalhavam.

Fiquei matutando: quando uma árvore cai, durante um temporal, os barnabés informam que somente São Pedro tem que retirar o “indivíduo arbóreo”?

Aí o competente Marco Aurélio Souza envia:

http://www.ceee.com.br/pportal/ceee/Component/Controller.aspx?CC=65799

04/06/2014
Convênio entre CEEE e Smam melhora gerenciamento de poda de árvores em Porto Alegre

A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) assinaram, nesta quarta-feira, 04, um convênio que traz avanços no gerenciamento dos resíduos de árvores que sobram após o trabalho de poda junto às redes de energia elética. Segundo os técnicos das duas instituições envolvidas no trabalho, além de melhorar a limpeza da cidade, a partir dessa parceria, será possível ampliar o reaproveitamento de material orgânico gerado nesse processo, evitando desperdício de matéria-prima que acabaria descartada em aterros sanitários. Somente na Capital, por mês, através da desobstrução de árvores e redes elétricas, a CEEE é responsável por 260 toneladas de resíduos.

O documento foi assinado pelo secretário do Meio Ambiente, Cláudio Dilda, pelo procurador-geral do Município, João Batista Linck, pelo diretor-geral do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), André Carús, pelo diretor-presidente do Grupo CEEE, Gerson Carrion de Oliveira, e pelo diretor de Distribuição da CEEE, Guilherme Toledo Barbosa. O convênio disciplina e possibilita à concessionária de energia a execução de podas de árvores que estejam interferindo no bom funcionamento do sistema elétrico, substituindo as autorizações pontuais e garantindo o correto manejo da arborização e o destino adequado para os resíduos. A promotora de Justiça de Meio Ambiente Ana Marchezan e o gerente Metropolitano da CEEE-D, Marcelo Paludo, assinaram como testemunhas.

Pelo acordo, as equipes de poda da CEEE deverão passar por capacitação de 16 horas/aula antes do início das atividades e serão acompanhadas por técnicos agrícola, florestal ou agropecuário para realizar o serviço. Entre os destaques do convênio está a cláusula que proíbe a poda que mutile ou desequilibre a copa do vegetal. Os galhos podados devem ser recolhidos imediatamente após a realização dos serviços programados e levados para a Unidade de Triagem e Compostagem (UTC) do DMLU, onde serão triturados. A CEEE irá instalar, até o final deste ano, na UTC, um equipamento para triturar os galhos, facilitando os processos de compostagem e destino final.

O presidente do Grupo CEEE, Gerson Carrion de Oliveira, destacou que esse convênio segue um dos objetivos da Empresa, que é melhorar constantemente a qualidade do fornecimento de energia elétrica e diminuir o número de interrupções. Ele acrescentou que, na região Metropolitana, a CEEE-D possui ações dessa natureza com as Prefeituras de Butiá, Charqueadas, Eldorado do Sul, Guaíba, São Jerônimo e Viamão, e já há negociações semelhantes também para efetivar parceria com a administração do município de Alvorada.

O diretor de Distribuição da CEEE, Guilherme Barbosa, acrescentou a adoção de outras ações que estão sendo implantadas pela Companhia para reduzir interrupções de energia elétrica, como a construção de redes compactas e ecológicas, que utilizam tecnologia mais adequada em locais que possuem grande arborização. A Capital gaúcha, por exemplo, segundo dados da administração municipal, conta com 1,3 milhão de árvores plantadas nas vias urbanas.

Recentemente, também, houve assinatura de termo de cooperação técnica entre a Regional da Companhia de Rio Grande com o Corpo de Bombeiros e a Prefeitura Municipal.

Responsabilidades ajustadas pelo Acordo:

Cabe à CEEE:
– Executar as podas programadas mediante acompanhamento de técnicos agrícolas, florestal ou agropecuário;
– Evitar a poda de galhos que abriguem ninho habitado de aves e informar a Smam para a adoção dos procedimentos adequados;
– Efetuar o imediato recolhimento dos resíduos de vegetais após a execução dos serviços programados e no prazo de 24 horas, em caso de podas emergenciais;
– Informar à Smam, semanalmente, a localização das turmas de poda e os serviços a serem executados;
– Encaminhar à Smam, mensalmente, relatório das intervenções realizadas, detalhando a data da intervenção, o nome do logradouro com numeral e a quantidade de vegetais podados;
– Realizar a divulgação dos serviços de poda por meio da instalação de placas informativas, com os dizeres: “veículo trabalhando a serviço da CEEE”;
– Realizar capacitação com no mínimo 16h/aula dos colaboradores que irão efetuar os serviços de poda;
– Adquirir, instalar e ceder ao DMLU, na forma de comodato, equipamento para a trituração de galhos;
– Elaborar projeto da rede elétrica, especificando o transformador para a instalação do triturador.

Cabe à Smam:
– Dispensar a CEEE da necessidade de requerer autorizações pontuais para cada intervenção arbórea. As regras, porém, não se aplicam às espécies vegetais consideradas em extinção, tombadas ou localizadas em Áreas de Preservação Permanente, exceto quando em casos de emergência ou iminente risco elétrico;
– Fiscalizar as podas realizadas pela CEEE;
– Atender, com prioridade, quando solicitadas pela CEEE, as podas para instalação de ramais elétricos e novas unidades consumidoras;
– Disponibilizar no site da Smam, todas as segundas-feiras ou no primeiro dia útil subsequente, as informações repassadas pela CEEE a respeito dos bairros onde ocorrerão as podas previstas para aquela semana;
– Planejar e executar a arborização urbana sob as redes elétricas através de espécies compatíveis com os serviços de energia elétrica;
– Adquirir e instalar o transformador com a rede elétrica necessária para a operação do triturador, de acordo com o projeto e as especificações técnicas repassadas pela CEEE.

Compete ao DMLU:
– Receber os resíduos de poda da CEEE durante a vigência do convênio, conforme quantitativos previstos no Plano de Trabalho, sendo que o recebimento dos resíduos de podas somente ocorrerá após a conclusão da obra de instalação do triturador;
– Realizar a triagem, o transporte interno (lenha, rejeito, composto), trituração e compostagem dos resíduos de poda realizada pela CEEE;
– Dispensar a CEEE do pagamento de tarifa de trituração, compostagem e manutenção para o recebimento dos resíduos de poda;
– Realizar as manutenções necessárias ao funcionamento do triturador;
– Elaborar projeto civil para a construção de galpão e encaminhar à CEEE para a inclusão do projeto elétrico com as especificações do triturador;
– Realizar os procedimentos necessários (projeto básico, licitação e contratação) para a construção e adequação do galpão, visando à instalação e operação do triturador de galhos.

O novo convênio tem validade de 60 meses e a estimativa é de que o galpão e o triturador estejam em funcionamento até o final do ano.

Fonte: Grupo CEEE e SMAM – Foto: Guga Marques

* * * * *

ponto da piadinha

Marcão era um antigo funcionário de uma cervejaria.
Ele era feliz no trabalho, embora seu sonho fosse ser degustador de cerveja, bebida que tanto adorava.
Certa vez, trabalhando no turno da noite, ele caiu dentro de um tonel de cerveja.
Pela manhã, um diretor deu a triste notícia:
– É com profundo pesar que informo que o Marcão se desequilibrou, caiu no tonel de cerveja e infelizmente morreu afogado.
O delegado sindical pergunta:
– Meu Deus! Imperícia da empresa! Será que ele sofreu?
O diretor responde:
– Acredito que não! Segundo as imagens da câmera de segurança, ele chegou a sair três vezes do tonel para urinar.

* * * * *

ponto final

Segunda, 24 de novembro de 2014

Atualizado diariamente até o meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.





um Bom Dia! especial








Para a  Karim Miskulin, uma queridona de marca maior! Para quem não sabe é a diretora-executiva da revista VOTO. É mais admirável ainda porque tem um sorriso constante! 

A Karim fez uma bela homenagem, no sábado, ao Celito De Grandi, no Facebook:

Hoje me despedi de uma das pessoas mais lindas que conheci. Um Lord, no verdadeiro sentido da palavra. Um homem de caráter e conduta exemplares. Um amante da vida, das coisas boas que ela oferece e das coisas que realmente importam. Um amigo que a gente se orgulha simplesmente pelo fato de poder chamar de amigo. O Celito De Grandi era daquelas pessoas que te esperava com um impecável chá da tarde “até que chegue a espumante”, simplesmente pra conversar e estar com quem ele gostava.
Foi uma das pessoas mais lindas, generosas e inteligentes que já conheci. Um amigo que lembrarei sempre que sentir a vida pulsando.



ponto do dia

O CELITO

Sempre fui apaixonado pela vida.
Problemas são inevitáveis, nos cabe superá-los.
E tenho pessoas lindas ao meu redor: um filho e uma nora maravilhosos, dois netos encantadores, que são o meu amanhã. Mais a namorada, grande parceira.
E algumas amigas e alguns amigos verdadeiros. Poucos. mas leais.

Já levei muitas porradas na vida e não me acostumo. Na sexta passada, quando o Otálio Camargo me ligou para dizer que o Celito tinha falecido, foi como se tivesse levado um direto no queixo. Como por instinto dei a notícia aqui no Blog.E até a hora de ir ao velório, no sábado às tarde, pensei muito nele e fiz, ao meu modo, orações.
A primeira lembrança está aí em cima. O meu registro profissional assinado pelo então delegado regional do Trabalho. Em 1980. Sabia, desde que entrei no Diário de Notícias, em 1978, que era muito querido por todos de lá, que trabalharam em seu tempo. As lembranças dos funcionários eram quase diárias.
Nos cruzamos algumas vezes, mas fomos conversar, como velhos amigos, quando foi secretário de Comunicação do Governo Rigotto e eu recém iniciara a editar o site.
Uma historinha muito boa.
Um churrasco no galpão crioulo do Palácio Piratini e o Celito veio conversar comigo. Os urubus não demoraram 30 segundos para aterrissar pela volta. Um deles soltou:
– Secretário, o Prévidi faz um blog.
No início deste século “blog” era pejorativo, como o diário de um adolescente.
Aí o Celito:
– Leio o site do Prévidi todos os dias!
Os urubus levantam voo rapidinho.
Mantivemos sempre contato, um negócio legal. Um fim de tarde, por exemplo, ele me ligou para dizer mais ou menos assim:
– Prévidi, não sei se vais topar, mas estou vendo aí para te colocar uns banners no teu site.
É sempre bom ressaltar que jamais me pediu para publicar alguma notícia que favorecesse o Governo.

Celito sempre fez questão de comprar os meus livros
Aí no lançamento do Apaixonados por Porto Alegre

Fui ao lançamento de seus livros e ele sempre que pode me prestigiou quando lancei os meus. O mais incrível é que fazia questão de pagar. Não tinha jeito, mesmo que colaborasse. Algumas vezes fazia o pedido formal pelo formulário no site e depois blog. Eu ligava pra ele, dizia que ia mandar e ele insistia no número da conta do Banrisul.

Depois que teve o avc nos falamos algumas vezes pelo telefone, mas a sua voz não era a mesma, parecia triste, sem ânimo. Cansado.
Pudera.
A última vez que o vi foi num evento da revista VOTO, no hotel Sheraton. Estava na cadeira de rodas. Simpático comigo, como sempre, mas dava a impressão de incomodado, impaciente.

Há poucos dias lembrei dele e escrevi isso:

Sexta, 31 de outubro de 2014

um Bom Dia! especial


Para Celito De Grandi, amigo, jornalista dos bons e escritor brilhante.


No velório, sábado, conheci um de seus netos, o Gabriel, que estava com uma senhora, irmã da primeira esposa do Celito.
Lá pelas tantas, a senhora perguntou como era “mesmo” o meu nome, porque são raríssimas as pessoas que entendem. Dei o cartão e disse que fazia o Blog do Prévidi.
Aí o Gabriel fez um “ahhh!!” e contou:
– Há um tempo o vô me ligou, deu um endereço de um blog e pediu que tirasse uma foto de uma homenagem que tinha recebido. Era do teu Blog.
Que legal, né? E eu nem lembrava mais!
Exatamente o que está aí em cima.

Bah, tinha muito mais histórias pra contar, como os nossos papos sobre o mistério do assassinato do jornalista José Antônio Daudt. Prometi a ele a coleção de um jornal que fazia, o Rua da Praia- Jornal do Centro, que trazia muitas informações, inclusive inventadas, provocações, que ele queria ler. Não levei, uma falha.

O pensamento lá do início, em destaque?
Leia no post abaixo.

* * * * *

ponto midiático especial

Três momentos do Celito De Grandi, quando se pode conhecê-lo melhor;

TROCA DE EMAILS
Em 13 de maio de 2009:

Grande comandante,
Estou escrevendo um livro, “Porto Alegre é Assim!”
e tomei a liberdade de usar aquelas linhas que me enviasses.
Dá uma olhada e vê se está bem. Aí
embaixo.
Abraço e aguardo um retorno.

José Luiz Prévidi
Meu caríssimo Prévidi.
Só alterei uma palavra, para evitar a cacofonia.
Está em anexo o texto correto. Use-o à vontade.
Bom proveito, bom trabalho e sucesso.
Com um abraço fraterno do
Celito
Meu caro Previdi.
Só pra confirmar: recebeste o e-mail
abaixo?
Fraterno abraço do
Celito

UM PERFIL

No tempo do site, tinha uma seção, Responde Aí, onde o “escolhido” respondia – ou não – a questões, sempre iguais para todos. O Celito foi um deles. Em 8 de junho de 2010:

Celito De Grandi é meu nome.
Nasci a 16 de fevereiro de 1942, na pequena cidade de
Marcelino Ramos, fronteira com Santa Catarina. Guardo da infância a melhor das
lembranças, por minha mãe e meu pai, prefeito duas vezes eleito; pelo rio
Uruguai, onde pesquei e nadei nas tardes de verão e em cujas margens sonhei
meus primeiros sonhos de menino; e pelo trem da Viação Férrea. O “noturno” das
dez (o “Maria Fumaça” que lá chegava todas as noites) ficou no meu imaginário
como alguma coisa absolutamente mágica.
A vocação pelo jornalismo se revelou muito cedo, e aos
15 anos eu já atuava, lá mesmo, como secretário da redação de um semanário, O Semeador. Em Porto Alegre, comecei
como repórter, em 1961, no Diário de
Notícias
, onde permaneci até 1970. Fui redator, editor de Caderno, Secretário
Geral de Redação e Chefe-Geral de reportagem dos Diários Associados.
1970 foi um ano importante. Estava casado com minha
primeira mulher, a jornalista Ione Garcez Vieira, e nasceu Rodrigo, meu único filho.
Fui convidado e exerci, por um curto período, a função de Chefe-Geral de
reportagem da Zero Hora, quando chegou
um convite irrecusável para assumir a Direção da Sucursal do Correio da Manhã, do Rio de Janeiro, onde
estive até 1973. No ano seguinte, voltei aos Diários Associados como
Superintendente de Imprensa da Empresa e Diretor do Diário de Notícias.
                 Também ocupei vários cargos públicos,
entre eles os de Delegado Regional do Trabalho e Secretário Nacional de
Relações do Trabalho, em Brasilia; mais recentemente, assumi o comando da
Assessoria de Comunicação Social do Governo do Estado (2004 a 2006) e a
Superintendência de Comunicação Social da Assembléia Legislativa (2007). 
                 Em 1979, participei da compra, junto com
meu irmão, Luizinho de Grandi, do jornal A
Razão
, de Santa Maria/RS, de propriedade dos Diários Associados. Luizinho
foi assassinado em 1988, e essa perda me fez viver um dos momentos mais
difíceis da minha vida. No final de 1992, desliguei-me da Empresa Jornalística
De Grandi Ltda.
Voltei à Universidade – estudei Ciências Sociais – e
decidi, além de escrever artigos para jornais, dedicar-me à literatura.
         Em 2002, publiquei meu primeiro livro, ”Loureiro da Silva, o Charrua”, e por
ele recebi o Premio Açorianos 2003. Foi surpreendente ser considerado, aos 60
anos, “Autor Revelação”.
             Em
outubro de 2005, lancei o livro “Diário
de Notícias, o romance de um jornal”.
Foi quando recebi, da ARI, o Troféu
Hipólito da Costa, pela contribuição à imprensa gaúcha durante esses anos todos.
              No final de 2008, foi publicado o livro
“Cyro Martins, 100 anos – o homem e seus
paradoxos”
, em parceria com a jornalista Núbia Silveira.
         E deve sair, em breve, um livro, já
concluído, resgatando a fantástica história que a imprensa sempre refere como o
Caso Kliemann, com revelações
surpreendentes.
          
Responde aí:
– O que
mais gosto de mim:
A obstinação, tanta que muitas vezes chega
a me atormentar
.
– Sou
insuportável quando:
– Tentam me enganar, embora eu tenha
toda paciência do mundo.
– Fico
tiririca:
– Com a incompetência.
– Esporte
que gostaria de fazer:
– Pilotar avião e ultra-leve.  
– Como
(alimento) de consciência pesada:
– Controlo as refeições, por
recomendação médica, mas não resisto a uma picanha da Churrascaria Na Brasa ou da
minha própria churrasqueira.  
– Uma
mulher (ou homem) que é um sonho:
– Penélope Cruz.
– Uma noite
de amor inesquecível:
– Numa temporada no Nordeste. Hotel
à beira do mar, champanhe, a melhor das bebidas, e ela, esplendorosa.  
– Vi pela
primeira vez pelado(a):
– Uma prima, espiando, escondido. Quem
não teve um amor de prima?
– Um país,
fora o Brasil:
– Portugal
– Uma
cidade, fora a que mora:
– Rio de Janeiro. Mas sempre defendi
a tese de que deveríamos ter o direito constitucional de uma viagem, todos os
anos, a Paris e Nova York. Questão de estar sempre atualizado.
– Gramado
é:
– Turismo e chocolate.
– Tramandaí
é:
– Uma babilônia, segundo me dizem.
– Fronteira
é bom para:
– Atravessá-la, conhecer gente e
história. Raymond Chandler as define como “cicatrizes da história”. Mas uma
fronteira é bem mais que isso. É muito sonho, também.
– Uma
maravilha em Porto Alegre:
– O por do sol visto do meu
escritório, no alto do Morro Santa Tereza
– Um
pesadelo em Porto Alegre:
– Pedintes nas sinaleiras e a
violência a toda hora e em qualquer lugar.
– Porto
Alegre merecia um(a):
– Um planejamento urbano a longo
prazo. E obras urgentes, para minimizar os problemas de trânsito
– O pior
livro que li:
– Comecei a ler muitos que não
terminei.
– O pior filme
que vi:
– Consulto sempre as resenhas e a
crítica, o que não me impediu de assistir a maus filmes.
– A pior
música que escutei:
– Essa loucura de ruídos que se ouve
sem querer e que dizem ser música (fank e assemelhados). Gosto da boa música em geral. Ouço clássica enquanto
trabalho e amo a poesia de alguns sambas brasileiros. “As rosas não falam”, do
Cartola, é um poema magnífico.
– Um bom
programa de TV:
– Assisto principalmente noticiários.
E gosto do Jornal das Dez, da Globo News.
– Um bom
programa de rádio:
– Há vários bons comunicadores no
rádio gaúcho.
– O melhor
jornal do RS:
– A nossa imprensa continua sendo
das melhores do país. E isso é ótimo.
– Três
brasileiros nota 10:
– Nelson Freire; Pelé, Erico
Veríssimo, entre tantos.
– Três atores/atrizes
nota 10:
– Al Pacino, Fernanda Montenegro e Salma
Hayek, no papel de Frida Kahlo.
– Três
jornalistas nota 10:
– Ernesto Correa, Breno Caldas e Maurício
Sirotsky
– Não fiz e
me arrependo:
– Coisas menores, sem importância.
– Ainda vou
fazer:
– Uma novela pura ficção
– Sou
feliz:
– Sim. Sempre fui apaixonado pela
vida. Problemas são inevitáveis, nos cabe superá-los. E tenho pessoas lindas ao
meu redor: um filho e uma nora maravilhosos, dois netos encantadores, que são o
meu amanhã. Mais a namorada, grande parceira. E algumas amigas e alguns amigos
verdadeiros. Poucos. mas leais.
– Uma
grande frase/ditado:

– …caminante, no hay camino, se
hace camino al andar. (poeta António Machado) 

O ÚLTIMO TEXTO

Foi escrito no último dia 12 e enviado a alguns jornais do interior do Estado.
Quem me mandou foi o amigo comum Otálio Camargo.

                  As declarações de Aécio Neves na fase de purgação das feridas de sua derrota fizeram-me despertar para uma de suas sentenças:.
                  – O Brasil perdeu o medo do PT.
                   Não é pelo inusitado ou pela originalidade, pois que a frase não contempla isso.
                   Mas ela me remeteu a outra sentença, esta sim original à época, produzida pelo inesquecível  e bom amigo Carlos Alberto Allgayer:
                  – O Brasil terá que passar pela Estação PT.

                  ++++++++++++++++++
               
                   Vale a pena relembrar.
                   Éramos quatro senhores quarentões, com um gosto especial pela política, que nos unia em longas e sempre produtivas conversas.
         Decidimos, então, sistematizar os encontros e passamos a nos reunir uma vez por semana, à hora do almoço, num restaurante à beira do Rio Guaíba, para discutir e buscar entender o que acontecia em termos políticos, no estado e no país.
                   Nem mesmo a placidez do Guaíba ajudava-nos, em certas ocasiões, a compreender aqueles que julgávamos serem descaminhos da política brasileira. E então buscávamos na história e nos exemplos de grandes líderes, os caminhos a serem percorridos.
               
                    ++++++++++++++++++

                   Eram os anos 80 do século passado. Em fevereiro daquele ano, Lula havia fundado o Partido dos Trabalhadores, deixando atônitos muitos partícipes da vida política do país. Pela primeira vez construía-se um partido nascido não nos conchavos de gabinetes, mas fruto do assembleísmo das fábricas e assentado em bases sindicais, com apoio de alguns pensadores de esquerda.

                      +++++++++++++++++
                   Passaram-se muitas semanas e muitos meses e nossas reuniões informais se repetiam. Em 2002, a vida – sempre madrasta – decidiu pela dissolução do grupo, ao nos roubar o mais talentoso, o Allgayer.
                   Ficamos órfãos dele (José Diolo Ciryllo da Silva, Percival Puggina e eu) e o Rio Grande perdeu um dos mais expressivos de seus homens públicos, ex-diretor da Faculdade de Direito da PUCRS e ex-secretário de estado, além de outros postos importantes que ocupou em Brasília.

                   +++++++++++++++++

                   Que fazer? Acabar com os encontros semanais?
                   Não, nem em sonho. A solução foi buscar parceiros com os quais mantivéssemos o espírito e o objetivo principal das reuniões.
                   Assim foi e continua sendo, as reuniões semanais se repetem até hoje.

                   Há muito ainda a falar sobre as recentes eleições, com a reeleição a vitória de José Ivo Sartori e a reeleição de Dilma Rousseff.
                  Um tema interessante a propor para discussão do grupo é sobre s passagem do P?T plo poder:
                   Já passamos pela Estação PT ou os mandatos de Lula e Dilma foram até agora apenas paradas intermediárias?
                   Neste momento, já muito mais dúvidas do que certezas, se tentarmos vislumbrar os próximos quatro anos de governo do PT.
                   A eonomia é um mar de incertezas e assim continuará sendo no mínimo até a nomeação do ministro da Fazenda. Se é que teremos um nome novo ou se Guido Mantega no comando do navio hoje à deriva.
                   Aí exatamente aí, está uma questão política relevante

                   Allgayer, se estivesse conosco, ajudaria muito nas respostas.  

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ponto midiático

A DISCUSSÃO DO FINAL DE SEMANA – Cheguei no sábado na Banca da República e estava a maior discussão. Era Jesus Cristo ou um bandido que roubou a Petrobras?
Decida!

CARTA DA EDITORA HUMORÍSTICA – Está cada vez melhor o humor da editora/diretora/chefe do Zero Hora. Leia apenas esse trecho:

Boa noite, celular

Nove de novembro representou um dia emblemático na mudança de comportamento dos leitores de Zero Hora. Pela primeira vez, mais usuários acessaram o site de ZH pelos smartphones do que pelos computadores. E daí? Daí que provavelmente você tem um smartphone e não desgruda dele nem para dormir. Acorda com o alarme (onde foi parar aquele despertador que você usava do lado da cama?) e corre para checar o Facebook e o WhatsApp, ver as notícias, a previsão do tempo, abrir os e-mails. É só o início de uma jornada você-e-ele, ele-e-você, que dura – se a bateria resistir – até a hora de voltar para a cama. A última coisa antes de dormir, depois de dar um beijo nos filhos, no marido ou na mulher é… dar boa noite para o celular, checando as informações de novo.

O Zero Hora papel? Pode terminar!!

Me desculpe, mas quem faz isso não é humano. Ou será que trata-se de um idiota?
… Acorda com o alarme (onde foi parar aquele despertador que você usava do lado da cama?) e corre para checar o Facebook e o WhatsApp, ver as notícias, a previsão do tempo, abrir os e-mails…

O CARA – Rui Spohr fez ontem 85 anos. Está a mil. E há pouco começou uma fanpage no Facebook.

BÊBADO? – Eduardo Escobar indaga:
Já tem mais de 14 anos que não bebo nada de álcool, nem socialmente, mas de uns tempos pra cá, quando leio a Zero Hora, me sinto como se tivesse bêbado. Quê será que tá acontecendo?

IRONIA DO PLENI – É um ser abjeto, mesmo. Pleni, o idiota, teve o prazer de demitir funcionários, na semana passada, todos os dias. Ao mesmo tempo inaugurou um estúdio que disse que custou 3,5 milhões de reais.
Aí mandou para Charqueadas um repórter para acompanhar as demissões da Iesa.

ONDE?

Esportes >> Futebol >> Grêmio
22/11/2014 08:42 Atualização: 08:50

http://correiodopovo.com.br/Esportes/541992/Velorio-de-exdirigente-ocorre-no-Conselho-Deliberativo-do-GremioVelório de ex-dirigente ocorre no Conselho Deliberativo do Grêmio
Corpo de Marco Antônio Scapini será cremado às 19h

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ponto da fotografia

DOENÇA SENIL DO COMUNISMO?

Sou bem rodado, mas jamais tinha visto nada parecido.
Recebi hoje de manhã as fotos do aniversário de um ano do neto de uma chefona de um partido tri-de-esquerda. Em Porto Alegre. Pelo que me contam, a pobre criança se chama Leon.
NÃO É BRINCADEIRA.
Olhem a decoração.

(clica em cima que amplia)

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ponto g

PREFEITURA X CEEE – Na sexta retrasada funcionários da CEEE cortaram, na Rua da República, os galhos dos jacarandás que atrapalhavam os fios. Fizeram montes dos galhos e os dias foram passando e ninguém aparecia para recolher.
Alguns ligaram para a SMAM e DMLU. Funcionários dos dois foram definitivos: se a CEEE cortou tem que recolher. Por sua vez, os funcionários da CEEE diziam que a coleta era responsabilidade da Prefeitura.
Pois bem, neste domingo, um caminhão da CEEE apareceu para retirar os galhos. Era equipado com um pequeno guindaste para “transportar” os galhos da calçada para a caçamba.
Coisa de funcionário público preguiçoso: os galhos que caiam, no “transporte” eles não juntavam.
Outra: uma pitangueira atrapalhava o “transporte” do tal guindaste. Não tiveram dúvida em passar a motoserra nos galhos que “atrapalhavam.

Fiquei matutando: quando uma árvore cai, durante um temporal, os barnabés informam que somente São Pedro tem que retirar o “indivíduo arbóreo”?

O PRAIA DE BELAS SHOPPING, É UMA VERGONHA!

Escreve indignado o jornalista João Carlos Machado Filho:

A tarde de domingo, que minha mulher, minha filha e eu decidimos passar no Praia de belas Shopping, pensando num passeio agradável entre as compras para o Natal, acabou se transformando num pesadelo. Na chegada, fomos surpreendidos pelo não funcionamento do equipamento do Via Fácil. Aliás, não é a primeira vez que vamos ao shopping e o equipamento não funciona. Um segurança sugeriu apertar o botão e aguardar atendimento. Tentamos três vezes e ninguém respondeu. Decidimos pegar o ticket e pagar na saída. Depois de passar por algumas lojas, fomos para a praça de alimentação. Enquanto a Ana e a Gabriela pediam o lanche, fui até o sanitário. Segunda decepção. Nenhum dos sanitários do segundo andar estava funcionando. Ambos com aquela placa tradicional: “estamos trabalhando para o seu conforto”. Mas que conforto é este, com os dois sanitários interditados? Fizemos o lanche e, na saída, fui ao sanitário do primeiro andar. Terceira decepção. O sanitário estava imundo e com um cheiro insuportável, sem contar que estava cheio, é claro. Na saída, a quarta decepção. A fila para pagamento do estacionamento, tinha mais ou menos trinta pessoas e, pasmem, um único caixa atendendo. Não é lamentável? Não é um total desrespeito para com os clientes do shopping? Não é uma desorganização total?
Nosso passeio agradável acabou, graças a incompetência de quem administra o Pria de Belas, se transformando numa tarde repleta de inconvenientes. Se o senhor e a senhora estão pensando e fazer compras no Praia de Belas Shopping, recomendo que desista e procure outro local. O PRAIA DE BELAS SHOPPING É LAMENTÁVEL!

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ponto do milagre

Do Sensacionalista:

Em busca de um milagre, torcedores do Botafogo peregrinam até advogado do Fluminense

Só um milagre salva o Botafogo do rebaixamento e, para isto, alguns fieis se reuniram para ir de joelhos até o advogado do Fluminense. Segundo os torcedores, o santo é milagreiro e fez mais do que Jesus: “Se Jesus ressuscitou Lázaro, ele ressuscitou o Fluminense da Série C.”
O advogado, entretanto, disse que não faz milagre de graça. O grande problema é que nem vendendo todo seu elenco, o Botafogo teria dinheiro para pagá-lo. As organizadas pediram para que cada torcedor doasse pelo menos um Real, mas o número de torcedor possibilitou o clube a chegar a apenas 10 Reais.

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ponto da piadinha

Via Auber Lopes de Almeida, jornalista:

– Tu é linda!
– Obrigada!
– Tá solteira?
– Tô!
– Tem filhos?
– Tenho.
– Quantos?
– Vem cá, tu quer me comer ou me cadastrar no Bolsa Família?

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ponto final

ESQUENTA A SACANAGEM

Regina Casé é uma farsa, uma mentirosa!”, acusou Maria de Fátima Silva, mãe de Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, dançarino do Esquenta, programa da Rede Globo. O rapaz foi morto em abril após uma ação da polícia na comunidade do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana.
“Depois de 72 horas do assassinato do meu filho, praticamente me tiraram da cama, colocaram minha família toda na van e nos levaram no Projac (estúdios da Globo no Rio) porque seria importante a gente participar do Esquenta“, disse Maria de Fátima durante um debate da Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça em Brasília, na quinta (20), Dia da Consciência Negra, em Brasília.
Segundo ela, a apresentadora e sua produção orientaram a família a responder apenas o que fosse perguntado. “Proibiram a gente de falar que a polícia era culpada”, acusou Maria.
Ressentida, ela disse que a apresentadora ficou de procurá-la para dar apoio após a morte de DG, mas isso nunca aconteceu. “Regina é uma cretina e fez um programa sensacionalista, para ganhar audiência com o meu choro no ar”, disparou.
Depois da participação no programa, Maria de Fátima e a família seguiram para a praça de alimentação do Projac, estúdio da Globo no Rio, para jantar. “Estávamos morrendo de fome e quisemos comer um lanche, pago do nosso próprio bolso. Mas fomos expulsos de lá”, disse.

Sexta, 21 de novembro de 2014 – parte 5

Atualizado diariamente até o meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.







ponto triste

MENOS UM DOS BONS AMIGOS

Soube há pouco, por volta das 21 horas, que faleceu o jornalista e escritor Celito De Grandi, um querido amigo.
Sei que gostava de mim, batemos longos papos. E sempre me deu a maior força.
Depois que sofreu um avc no ano passado, o vi apenas uma vez, num evento no Sheraton. Falamos algumas vezes por telefone, mas ele não tinha paciência.
Meus amigos, vou passar um final de semana do cão.
O meu amigo se foi e eu não levei pra ele uma coleção do jornal que fazia, o Rua da Praia – Jornal do Centro. Queria ler o que tinha sobre a morte do Daudt. Tudo gozação, mas ele estava ansioso para ler. Pesquisava para escrever sobre o jornalista José Antônio Daudt.
Já estou com saudade do Celito, meu amigo.

Sexta, 21 de novembro de 2014 – parte 4

Atualizado diariamente até o meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.













ponto midiático especial

EM
SOCIEDADE
TUDO SE SABE…

Foi uma festa linda e maravilhosa!
Os corredores da sua, da nossa Rádio Gaúcha estavam repletos de jovens executivos espadaúdos e funcionários em geral, alguns jovens e atléticos. Quase todos lindos e risonhos.
Tudo em função da inauguração do mais moderno estúdio de uma rádio. No mundo. Lindo, cheio de aparelhos de TV, microfones mil, terminais de computador, um luxo só!
O Presidente Magnânimo Duda, elegante como sempre, falou brilhantemente.
Um outro senhor, que não anotei o nome, carrancudo, também falou. Magrinho, coitado.
Sim, uma rachada também disse algo.
Os dois apenas tentaram copiar o que o Presidente Magnânimo explanou.
E você, meu querido leitor, deve estar perguntando:
– E o maior de todos, o Nosso Eterno Presidente Nelson Pacheco Sirotsky não se fez presente?
Meus amores, Nelsinho, como o chamo, é um homem nobre, com o requinte de seu pai, o Senhor Maurício.
Óbvio que falou.
Notem, escrevi que é um homem fino, preocupado com os destinos do Grupo que papai fundou.
Falou, otimista como sempre, direto de Punta del Este.
Sentiram o naipe?

(Alfredo Octávio, direto da avenida Ipiranga, Porto Alegre. Ufa, que calor faz nesse fim de mundo!)