Quarta, 6 de agosto de 2014 – parte 5

Atualizado diariamente até o meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.



CHEGA!!

NÃO VOU PARTICIPAR MAIS DESTE JOGO FASCISTA!


ESTOU HÁ DOIS DIAS ME SENTINDO MAL. COMO SEI QUE ESTÃO CENTENAS DE PESSOAS DENTRO DOS “CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO” DA RBS.


TODOS E EU AGUARDANDO: QUEM SERÁ O PRÓXIMO A SER MANDADO PARA AS “CÂMARAS DE GÁS”?


NÃO AGUENTO MAIS ESTA ANGÚSTIA!


CHEGA!


FICO APENAS TORCENDO PARA QUE O VENTRÍLOQUO DO GRUPO GÁVEA E SEUS COMEDORES DE SUCRILHOS COM TODDYNHO TENHAM SE ARREPENDIDO DO QUE ESTÃO PENSANDO EM FAZER.


ATÉ AMANHÃ!!

Quarta, 6 de agosto de 2014 – parte 4

Atualizado diariamente até o meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.





SOBRE OS 130 DA RBS

Cássia Zanon (post no Facebook)

Uma amiga minha me questionou Inbox por que eu estou tão em polvorosa com o que está acontecendo na RBS, empresa onde trabalhei por 15 anos, conheci meu marido, fiz muitos amigos e cresci pessoal e profissionalmente. “Esquece isso, desapega, vai curtir a tua vida de tradutora”, ela me disse.

Realmente, a minha vida profissional não tem mais nenhum vínculo com a RBS. Nem precisará ter – a não ser, claro, que o Duda decida diversificar com uma agência de traduções e comprar TODOS os clientes para os quais eu trabalho hoje. Só que eu não consigo não me envolver emocionalmente com isso. E comentando um outro post, eu me dei conta de por quê.

O problema não é demitir. Isso faz parte do jogo. O problema é a esquizofrenia de fazer uma nota (para o publico? o mercado? os profissionais?) dizendo que a empresa vai demitir porque vai superbem, obrigada e falar em “desapego” e coisas “que não agregam”. É um equívoco de comunicação de uma empresa de comunicação… E avisar com dois dias de antecedência não é transparência, é terrorismo.

“Ah, mas é uma empresa privada. Pode fazer o que quiser.” Será mesmo? Da forma como se constitui, não creio que a RBS seja 100% privada, porque depende de diversas concessões públicas pra funcionar. Dessa forma, precisa, sim, dar satisfações sobre o que faz.

Como ex-funcionária, eu lamento o desmantelamento da estrutura dessa maneira como estamos vendo, tudo maquiado com um discurso de modernidade e inovação de quem fez cursinho pago pelos pais em Harvard. Como cidadã gaúcha, eu lamento que a empresa que tenha feito um esforço tão grande para ser monopólio da comunicação (serviço de utilidade pública) esteja abrindo mão de executar esse papel com qualidade.

E, o MAIS IMPORTANTE: isso não quer dizer que eu desqualifique o trabalho dos colegas e amigos que seguem dentro da empresa. Pelo contrário. Significa que eu lamento a sobrecarga (ainda maior) que os que ficam terão que carregar nos ombros pelos próximos tempos sem saber se não serão eles os próximos a serem “desapegados”.

– Eduardo Nunes não é mais repórter do Zero Hora.

Quarta, 6 de agosto de 2014 – parte 3

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DEGOLA NA RBS COMEÇA ÀS 14 HORAS DE HOJE

Do http://portalmakingof.com.br/, editado pelo Claiton Selistre:

A maioria das 130 demissões de funcionários anunciadas pelo Grupo RBS serão realizadas a partir das duas horas da tarde de hoje, 6. Alguns foram desligados  ontem, entre eles os editores-chefes da Sucursal de Brasília, Klécio Santos e do Diário Gaúcho, Alexandre Bach.

As demissões serão concentradas nas áreas de jornais nos dois Estados do Sul, com menor impacto em Zero Hora. Na redação do maior jornal do grupo ficará a chamada “Central de Páginas”, uma área responsável por produzir conteúdo para os demais, entre eles o Diário Catarinense. Estima-se que em média 10 por cento do conteúdo será compartilhado.

Informações extra-oficiais dão conta que o maior impacto de pessoal será  enfrentado pelos jornais sediados em Santa Catarina.

Na tarde de hoje, após os desligamentos, está prevista uma manifestação na redação de Zero Hora do vice-presidente de Jornais, Rádio e Internet, Eduardo Smith. Até o momento ele não se pronunciou publicamente sobre o momento enfrentado pela área.

Sexta-feira, conforme já anunciado, o presidente executivo da RBS, Eduardo Melzer, reunirá os executivos para apresentar uma carta com diretrizes de gestão. Após esse encontro, Smith também marcou uma reunião para falar com o mesmo grupo.  

Quarta, 6 de agosto de 2014 – parte 2

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Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.



DIZ QUE DIZ DA MANHÃ NOS PRÉDIOS DA  RBS





– 130 “colaboradores” demitidos? Pode ser mais. Em todas as áreas do Grupo. Menos no “setor” de vinhos & cervejas.

– Marcelo Rech, o nosso Homer Simpson dos Pampas, está indo para Brasília – “promovido”.

– Cyro Plenipotenciário Martins deixa  a Rádio Gaúcha e volta para Santa Catarina.

– Cezar Freitas deixa a RBS TV e volta à Rádio Gaúcha.

– Alexandre Bach não é mais editor-chefe do Diário Gaúcho.

– DUVIDO, como dizem, que a Anik Suzuki, diretora de comunicação corporativa, deixe o Grupo RBS.

– Alexandre Kruel Jobim, vice-presidente Jurídico e de Relações Governamentais, volta a ser prestador de serviços.

Quarta, 6 de agosto de 2014

Atualizado diariamente até o meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.





ponto do dia midiático

Uma manhã triste, cheia de incertezas, fofocas.
Parece que todos os que estão nos prédios da RBS estão num “campo de concentração”.
Dispensas na área administrativa, desde ontem.

SERÁ QUE A ENGAGE EVENTOS, EMPRESA FALIDA DA RBS, ESTÁ ORGANIZANDO O ANÚNCIO PRESIDENCIAL DOS 130 – OU MAIS – “COLABORADORES” DEMITIDOS NESTA QUARTA? QUEM SERÁ O APRESENTADOR?
LUCIANO HULK E FERNANDA MONTENEGRO?
QUEM SABE FAUSTÃO E FERNANDA LIMA?

DIÁRIOS ASSOCIADOS, CALDAS JÚNIOR:
O GRUPO RBS VAI PELO MESMO CAMINHO?

Entendidos já desenvolveram dezenas de teses sobre o fim da fotografia com a chegada do cinema. Assim como a aposentadoria do rádio com a popularização da TV. E o sepultamento de jornais e revistas pela internet. A única que mais se aproximou foi o fim das cartas pela facilidade do e-mail – e mesmo assim tem entendido que afirma que o fim do e-mail está próximo.
Todos foram se adaptando as novas realidades.
Alguns erram feio.
No final do século passado, a RBS se meteu na telefonia móvel, como se fosse uma barbada. Levou uma surra dos que realmente entendiam do riscado. E conseguiu pular fora a tempo.
Antes tentaram a internet, com o ZAZ. Não deu, venderam e se tornou o Terra.
Se meteram com TV de assinatura – NET Porto Alegre. Venderam.
E a TV Rural?
Por último, a empresa de eventos, Engage, praticamente faliu.

Agora, quando sentem na pele que a Comunicação muda muito rápido, o que fazem?
Investem em vinhos e cervejas.
Como escreveram no Facebook:
A pessoa fez treinamento pra virar presidente vendendo bala em quiosque de shopping. Esperar o que, né? Deve estar achando que vender vinho vai fazer dele menos jeca.

Um leitor do Blog assinalou:
Duas empresas de comunicação – RBS e Record – me deixam preocupado.
Uma investe no vício: cervejas e vinhos. A outra na fé do povão construindo um templo de 650 milhões de reais. Comunicação Social que é bom, nada. Só lixo e jornalismo chapa-preta – mais que chapa branca. Chapa-preta é primeiro escalão do oficialismo e pode estacionar em qualquer lugar… Melhor mesmo é ficar informado pelos blogueiros independentes.
Não custa lembrar o velho Roberto Marinho que dizia sempre: “Um jornal começa a morrer dez anos antes”. Isso vale para qualquer empresa de comunicação social.

Acredito que eles se convenceram de que estão fazendo tudo errado – jornal impresso, rádio e TV. Poderiam continuar ainda um bom tempo faturando, algumas décadas, pensando sempre que em pouco tempo, o Brasil vai ter meia dúzia de jornais diários de abrangência nacional. E vários bem segmentados. O Zero Hora, por exemplo, deveria se tornar o “jornal da província”, com pretensões mínimas. As TVs e as rádios? Repetidoras.
Não terão saída, até porque eles não descem do salto alto. SEMPRE vão ser arrogantes – “somos o maior grupo de comunicação da região sul!!”.
A SOBERBA E A INCOMPETÊNCIA OS COLOCARÃO COMO DONOS DE BOLICHO.

O jornalista Mário Marcos de Souza escreve:
A carta do presidente da RBS aos funcionários é um monumento à insensibilidade. Além da crueldade de anunciar na segunda-feira a divulgação de uma lista de demissões de 130 funcionários para a quarta-feira, três dias angustiantes depois, ele misturou na mesma carta as ‘justificativas’ e os investimentos. No mesmo texto em que fala das demissões, dá uma garantia de bons negócios aos acionistas, falando até em sites de vinho e cerveja. Deveria, ao menos, ter separado os temas: uma carta aos ‘colaboradores’, com aquele conhecido (e vazio) discurso de que todos são muito importantes, e outra aos acionistas, talvez destacando que nenhum deles ficará com problemas na consciência pela demissão de tanta gente – desde que o lucro seja garantido, claro. Do jeito que foi só faltou incluir na carta um pedido para que os degolados aplaudam a decisão da empresa.

A qualidade que o “presidente” faz questão de destacar nos veículos da RBS:

Negociação

Robinho fica perto de volta ao Santos: “Houve um avanço, faltam detalhes”

Atacante deve fechar contrato de empréstimo de um ano, mas pode deixar o clube antes do período. Advogada mostra confiança em desfecho positivo


05/08/2014 | 16h41

* * * * *

ponto da fotografia

O grande fundador do Grupo RBS, Mauricio Sirotsky Sobrinho.

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ponto dos sumidos

Parece aqueles programas de rádio para encontrar parentes perdidos no mundo.
Só parece. É para que tenhamos notícias de pessoas que estão “sumidas” há tempo.
(Outro dia perguntei, no Facebook, se alguém tinha notícias de um jornalista, Ben-Hur Severo. Me disseram que faleceu. Não o via desde os anos 80.)
Certo? É só mandar o nome do seu “sumido” e alguma referência pelo jlprevidi@gmail.com

POR ONDE ANDA NELSON PACHECO SIROTSKY?

Filho do fundador da RBS, ex-presidente do Grupo e avalista da indicação de Eduardo Melzer para o supremo cargo.
Hoje, as empresas fundadas por Maurício Sirotsky enfrentam a maior crise financeira e ele não se manifesta.

* * * * *

ponto g

NA REAL – Do Facebook: TEVE TERREMOTO EM GRAMADO, mas parece que pra sentir o tremor a pessoa tinha que pagar R$ 100.

A PROPÓSITO – O Terremoto foi produzido pela Engage Eventos, empresa falida da RBS?

CONFRARIA DO CACHORRO QUENTE (PANCHO)




Sim, pancho!! Porque é uma casa uruguaia!!
O 6º Encontro Histórico da CCE será nesta amanhã, dia 7, a partir das 19 horas, no Posta del Diablo, na rua Lima e Silva, 587 (Cidade Baixa), ao lado do Nicu’s.
Reitero que todos são convidados para saborear as delícias de um pancho com uma legítima cerveja uruguaia.
IMPERDÍVEL!!

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ponto da piadinha

No www.sul21.com.br:

5/ago/2014, 16h22min

Latuff e os cortes

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ponto final

PODER E COBIÇA

Paulo McCoy Lava *

Creio que o Prévidi e demais leitores conhecem o filme ‘Wall Street(Poder & Cobiça). Também penso que voces lembram o seguinte: Michael Douglas, astro principal, interpreta o comprador de empresas Gordon Gekko. Ainda dentro deste cenário positivo, vocês irão lembrar a famosa cena em que Gekko discursa perante acionistas de uma empresa falida.
Então, veja como ficaria parte do discurso se o personagem estivesse analisando o cenário editorial ( = adaptado à realidade brasileira e, claro, gaúcha…).
“O Brasil… o Brasil se tornou inoperante em diversos sentidos. O déficit fiscal de muitas empresas provoca pesadelos. Porém, no passado, nosso país era uma potência. O Chateuabriand, os Civitas, os Azulgarays, homens que construíram impérios da comunicação, granjearam estima e respeito porque, mais do que erguer empresas do zero, preocupavam-se com a continuidade do negócio. Hoje, a gerência de diversas empresas de jornalismo não está nem aí para os funcionários de renomada e comprovada folha corrida. Aliás, aonde o senhor ‘X’ investe seu salário? Não na empresa aonde foi contratado como gerente. Ele, assim como tantos burocratas, está mais preocupado com seus jatinhos, pescarias e aparecer ao lado de modelos que tem idade de serem filhas!”
Um ‘gerente’, bravo, intervém:
“Isto é um ultraje, Gordon. Componha-se. Você é dos nossos…”
Gordon responde:
“Negativo. Não me compare. Até porque, não é de hoje que constato que a nova lei da evolução no Brasil corporativo é a sobrevivência dos inúteis. Porém, no meu livro, ou você age certo, de acordo com o que é direito, da maneira correta como foi feita no passado… ou você é eliminado do jogo. O ponto, ‘ladies and gentleman’… É que a ambição, por falta de melhor palavra, é sadia. A ambição move o mundo e capta a essência do espírito evolutivo humano. E a ambição em fazer as coisas certas – marquem minhas palavras –, é o que usarei para salvar esta mal conduzida empresa de comunicação. E ambição para fazer coisas corretas, igualmente deveria ser usada para salvar a QUALIDADE do jornalismo praticado no Brasil.
Acionistas aplaudem. E Gordon Gekko agradece: thank you!
* Adaptação by Paulo McCoy Lava – jornalista. Alguém que assistiu Wall Street mais de 100 vezes, sendo cinco delas apenas em 2014…