Terça, 29 de abril de 2014

MICHAEL JACKSON VIVE!!

Emilia Fernandes, ex-senadora eleita pelo PTB de Zambiasi, será candidata novamente, pelo PCdoB.


O curioso é que o designer Rick Jardim também teve a mesma impressão:
É excesso de maldade minha ou a Emília Fernandes na TV parece a reencarnação feminina do Michael Jackson?
Nos programetes do PCdoB na TV, fiquei na dúvida de quem era quem.
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A INSISTÊNCIA DE SIMON
EM NÃO LARGAR O OSSO!

Ainda pode sair por cima. Passar a bola para outro, como Germano Rigotto, Ibsen Pinheiro, José Fogaça.
A idade é uma merda.
Lembro bem de um grande político gaúcho que topou ser candidato a um cargo majoritário em 2006.
Foi um dos maiores fiascos da história da política do RS.
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O LIXO DO DMLU

Ontem à noite teve um monte de gente lá em casa.
Lá pelas tantas se resolveu pedir pizzas.
Quatro grandes, naquelas caixas de papelão.
Encerrada a comilança, o que fazer com as grandes caixas?
Esperar até a próxima sexta-feira para a coleta do lixo reciclável.
Tem que ter uma baita área de serviço!!
Pode? É normal?
Por que não contêineres de lixo seco, como em qualquer cidade civilizada?
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O DEP APARECEU!!
E CHEIO DE VONTADE!!

Qualquer chuvinha numa das principais avenidas de Porto Alegre os moradores eram obrigados a conviver com o esgoto. Avenida Bento Gonçalves, 5923. Acontece que a galeria continuava botando o esgoto pra rua.
Hoje de manhã o pessoal do DEP apareceu com todos os equipamentos e limpou o valão.
Tiraram até sofá de dentro. Pneus e muito lixo doméstico.
Valeu!!

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ME DÁ UMA PENA DANADA

O Itaú Unibanco tele um lucro líquido de 4,419 bilhões de reais de janeiro a março deste ano – 27,28 por cento superior do registrado no  mesmo período de 2013.
Bah!!
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PESOS

O jornalista Auber Lopes de Almeida escreveu:

Entendo que a apresentadora Regina Casé tenha ficado arrasada com a morte de um dos dançarinos do seu programa Esquenta, até agora não esclarecida.
Mas não entendo porque ela calou-se em fevereiro, quando outro dançarino do programa, de 17 anos, foi apreendido pela UPP da Cidade de Deus com 212 sacolés de cocaína.
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NOVA CASA

Franklin Berwig, bom jornalista da área esportiva, no Grupo Record.
Confirmado?
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VIROU GOZAÇÃO

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PIADINHA

Bom Dia!! Terça, 29 de abril de 2014

O XIXI DO AVELINE

Convivi pouco com o jornalista João Baptista Aveline – nos três anos que trabalhei na Zero Hora poucas vezes ia na redação, porque minha base era na Assembleia Legislativa. Mas tive o privilégio de fazer uma belíssima entrevista com ele, nos tempos em que editei a revista Press. Foi em seu apartamento no Bom Fim.
Guardo dois pontos que destaco de sua personalidade: a maneira que tratava os jovens repórteres, todos de esquerda. E o fato de ter sido sempre comunista, do Partidão.
Li também o seu divertido livro Macaco Preso para Interrogatório. Hoje, não sei se ainda existe nas livrarias, mas se consegue nos sebos.

Ontem li um maravilhoso texto do Fernando Albrecht.
Leia:

 Antes de 1964, prendiam os comunistas e subversivos a toda hora. Como no filme Casablanca, prendiam os suspeitos de sempre. O jornalista João Baptista Aveline era sempre um deles. Qualquer rolo, lá ia ele em cana. O suspeito de sempre. Certa noite, ele e outros comunistas foram presos pelo Dops, a polícia política. Hora do depoimento. O delegado começou com Aveline, seu velho conhecido de tantas prisões. O escrivão botou papel na máquina de escreve, dedos no teclado.
– Nome?
– Não sei – disse o Aveline, marcando bem o “não”
O delegado suspirou.
– Para com isso, Aveline, eu preciso dos teus dados, nome, nome dos pais, essas coisas para teu depoimento. Diz logo para a gente dormir de uma vez, caramba! De novo: nome?
– Não sei.
– Nome dos pais?
O policial ficou uma arara, mas não teve jeito. Vinha a pergunta e a resposta era sempre a mesma.
– Não sei.
– Aveline, se tu não me diz teus dados e filiação vou ter que encontrar duas testemunhas, até achar, até …meu Deus, te deste conta que vamos sair daqui de madrugada? Me dá teu nome antes que eu te mande pro raio que o parta!
– Nãããão sei.
Alta madrugada e todos presos na burocracia dos depoimentos, o delegado com um beiço que ia até do prédio do Dops na avenida Mauá até o Cais do Porto porque perdeu um jantar. E o comunista Aveline ali bem sentadinho, displicente, assobiando ou olhando para o teto. De repente ficou apertado, precisava urinar. Jogou o corpo para a frente.
– Delegado, onde é mesmo o banheiro que esqueci?
O delegado abriu um largo sorriso.
– Não sei.

Segunda, 28 de abril de 2014 – parte 2

ESCOLA ZH

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NA PRÓPRIA

Recebo:

No nosso tempo, intervenção urbana era a construção de um viaduto.

Intervenção urbana leva mulheres a desfilarem com apenas um pé calçado no Centro da Capital

Performance artística busca mostrar a beleza de mulheres comuns

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MPT X RBS-ZH

Portaria de Instauração de Inquérito Civil (IC) nº 493/2014
Notícia de Fato (NF) 000200.2014.04.000/6
 
Considerando que, durante atuação, como custos legis, em reclamatória trabalhista na qual existente interesse de pessoa incapaz (processo nº 0000074-74.2013.5.04.0030), o Ministério Público do Trabalho constatou o falecimento de trabalhadora, decorrente de atropelamento, enquanto prestava serviços à RBS – Zero Hora Editora Jornalística S/A, consistentes na venda de jornais nas ruas e avenidas desta Capital.
Considerando a necessidade de averiguar as medidas adotadas, por RBS – Zero Hora Editora Jornalística S/A, a partir da morte relatada, a fim de resguardar a vida e a integridade física dos jornaleiros contratados para atuar nas vias públicas, expostos a sério risco de atropelamento.
Considerando a necessidade de resguardar, no caso, o supremo valor da vida, restando garantido aos trabalhadores, pela Constituição da República, a redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança (art. 7º, XXII).
Considerando, por fim, a necessidade de o Ministério Público do Trabalho atuar em defesa da coletividade de trabalhadores que prestam ou prestarão serviços à RBS – Zero Hora Editora Jornalística S/A, a fim de que as normas de segurança e saúde no trabalho sejam efetivamente respeitadas por tal empresa.
Determino à Secretaria da Coordenadoria de Atuação no Primeiro Grau de Jurisdição (COORD1):
I – promova a conversão deste procedimento em Inquérito Civil (IC), com a publicação da presente portaria nos meios de praxe (principalmente, na página mantida, junto à Rede Mundial de Computadores – Internet, pela Procuradoria Regional do Trabalho da 4ª Região);
II – minute notificação à empresa investigada, para requisitar a apresentação, no prazo de 20 (vinte) dias, de manifestação acerca das medidas adotadas a fim de prevenir acidentes de trabalho na prestação de serviços dos jornaleiros contratados para atuar nas vias públicas (em especial, atropelamentos), bem como, cópia dos documentos pertinentes a tais medidas, inclusive, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) nos itens direcionados àqueles trabalhadores (remeta, a título de subsídio, cópia da presente portaria).
Porto Alegre, 22 de abril de 2014.
Gilson Luiz Laydner de Azevedo,
Procurador do Trabalho.

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VAI NESSA?

(clica em cima que amplia)

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PIADINHA

Segunda, 28 de abril de 2014

Registro de um retrocesso

Claudia Safatle *

O que mais impactou empresários que nutrem simpatia pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e compartilham do coro “Volta Lula”, na entrevista que ele deu para um grupo de blogueiros que apoiam o governo, na terça feira, foi a forma dura e insistente com que o ex-presidente defendeu o controle da imprensa. “Perdemos um tempo precioso e não fizemos o marco regulatório da comunicação nesse país”, disse Lula. “Temos que retomar com muita força essa questão da regulação dos meios de comunicação do país. O tratamento à Dilma é de falta de respeito e de compromisso com a verdade”, completou, deixando claro que advoga a censura de conteúdo.
A perplexidade pode ser conferida em uma reunião habitual na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), no dia seguinte à entrevista. Segundo relato de um dos presentes, “a entrevista causou mal-estar”. Até então se imaginava que a discussão sobre instrumentos de controle da mídia fosse somente uma proposta de um ou dois assessores do ex-presidente. “Mas não, é do Lula!”, disse.
No Congresso, o divulgador da ideia que agora passou a ser vista como uma medida de força que conta com o apoio do ex-presidente, era o deputado André Vargas (PT-PR) que, por força de denúncia de corrupção, renunciou ao cargo de vice-presidente da Câmara.
Defesa do controle da mídia fere imagem de Lula
Não foi só pelo ataque frontal que o ex-presidente fez à mídia que a entrevista “assustou” mas, também, pelo fato de que Lula “mostrou que fechou os olhos: não há Petrobras e não houve o mensalão”, comentou a fonte.
Na tentativa de compreender os reais motivos que o estimularam a subir o tom da defesa do controle do que é divulgado pela meios de comunicação, concluiu-se que pode ter sido um “erro grosseiro” do ex-presidente que, no entanto, é capaz de criar uma resistência não desprezível “junto a pessoas que estão com ele”.
Não é segredo que parte do setor privado é contra a reeleição de Dilma Rousseff e torce para que Lula se coloque como candidato ao Palácio do Planalto este ano.
Logo no início da entrevista de mais de três horas aos blogueiros, ele disse: “Acho que os meios de comunicação no Brasil pioraram do ponto de vista da liberdade, do ponto de vista da neutralidade e agora que vocês [os blogs] tão fortemente conquistaram a neutralidade da internet, têm que começar a campanha para conquistar a neutralidade dos meios de comunicação para eles pelo menos serem verdadeiros. Podem ser contra ou a favor, mas que a verdade prevaleça”.
Como exemplo de supostas inverdades, o ex-presidente citou: “Vejo alguns números colocados por pessoas da Petrobras e os números colocados pela imprensa e eles não batem entre si”, referindo-se aos dados divulgados sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, em uma operação muito controversa e obscura da estatal brasileira. “Estamos sendo conduzidos por uma massa feroz de informações deformadas”, acusou o ex-presidente.
No decorrer da entrevista ele voltou ao tema e aumentou os decibéis. “No fundo, no fundo, e vocês todos são pessoas informadas, a imprensa construiu quase que o resultado desse julgamento [do mensalão]. Eu me pergunto como é possível uma CPI que começou investigando o desvio de R$ 3 mil em uma empresa pública [os Correios ], que era dirigida pelo PMDB e que investigava um cara do PTB, terminou no PT? É indescritível!”.
Alguns minutos depois, retomou o assunto: “Espero que a história do mensalão seja recontada nesse país e, se eu puder, vou ajudar a reconta-la. Como uma CPI que começou por causa de R$ 3 mil nos Correios terminou no mensalão? Temos que mostrar qual foi o papel da imprensa!”. Antes de encerrar, disse: “O mensalão foi o mais forte processo político desse país em que a imprensa teve papel de condenação explícita antes de cada sessão, de cada ato” E concluiu: “Nunca vi nada igual! O massacre era apoteótico!”
Dilma Rousseff, tão logo assumiu a Presidência, em janeiro de 2011, deixou claro que não apoiaria a ideia de um março regulatório da mídia que assessores do ex-presidente deixaram como herança para o novo governo. Dilma foi firme ao negar seu apoio à proposta: “Devemos preferir o som das vozes críticas da imprensa livre ao silêncio das ditaduras”.
As críticas à condução da economia que os meios de comunicação veiculam também seriam, em boa parte, fruto de “notícias deformadas”, na visão de Lula. Ele contou que em 2007, em um encontro com Mário Soares, ouviu deste que não estava entendendo o que estava acontecendo no Brasil. Com uma pilha de jornais e revistas do exterior debaixo do braço, o ex-presidente de Portugal disse: “Os jornais do mundo dizem que o Brasil é coqueluche, um país extraordinário, e nos jornais brasileiros vejo que o país está acabado!”.
Lula convocou Dilma e todos os ministros a partirem para a ofensiva, irem para cima. “Hoje a gente não está só, a gente tem a internet. Cadê o blog da Petrobras que foi tão importante na CPI de 2009?”. Ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que deu um conselho: “Guido, você tem que ter uma equipe de alerta. Saiu uma mentira, você tem que falar, usar o direito de resposta”. Ele ressaltou alguns bons indicadores econômicos do país – reservas cambiais, a dívida líquida e bruta que diz não serem altas, o aumento da classe média, o crescimento que não é tão ruim. Mas, nesse caso, admitiu: “Poderíamos estar melhor e a Dilma vai ter que dizer isso na campanha, como é que a gente vai melhorar a economia”.
Se o ex-presidente pretendeu colocar um freio de arrumação no governo e na campanha de Dilma, os excessos do seu discurso vistos até por alguns de seus colaboradores pode ter fragilizado sua intervenção.
O fato de ele dizer que “a Dilma é minha candidata” pesou pouco para os que estão convencidos de que ela pode perder a reeleição e não vislumbram saída para Lula senão lançar-se em sua própria campanha. Para uma fatia de representantes do setor privado que o apoia, a entrevista de Lula aos blogueiros teria mostrado o retrocesso de um personagem que despertou para a política e para a história impulsionado pela cobertura da imprensa e por mais de uma vez se considerou “um produto da imprensa”.

* Claudia Safatle é diretora adjunta de Redação e escreve às sextas-feiras

Bom Dia!! Segunda, 28 de abril de 2014

OS SABIÁS DE SÃO PAULO

O texto é do médico Drauzio Varella. Publicado na Folha de S. Paulo, em 13 de outubro de 2007. Enviado pela Maria Lucia Sampaio.

Se gozam da liberdade de voar, por que razão escolhem a cidade barulhenta e poluída?

MINHA TERRA não tem palmeiras, mas como cantam os sabiás.
Se o macho só se dá ao trabalho de cantar porque a música enternece o coração feminino, como afirmam os ornitólogos, o sabiá é o mais mulherengo dos pássaros. Antes das quatro da manhã, enquanto a cidade vive os últimos momentos de tranqüilidade, já começam: um daqui, outro ao longe, num trinado melódico interrompido por pausas longas, até o dia clarear.
No meio de vozes tão semelhantes, que sutilezas o ouvido feminino é capaz de discernir na hora de escolher o pretendente?
Quando os demais pássaros despertam e os pontos de ônibus se enchem de trabalhadores ensimesmados, ainda é possível ouvir sua música inconfundível no alto das árvores. O frenesi dos motores e das buzinas não consegue intimidá-los.
Pouco mais tarde, movidos pela fome, dão o ar da graça nas praças, nos jardins das casas e até nas calçadas mais ermas, saltando ágeis com as pernas juntas para ciscar a terra com o cuidado de baixar a cabeça para bicar o alimento sem perder de vista os transeuntes. À menor desconfiança, colocam-se em posição de alerta com o peito alaranjado protraído e alçam vôo na direção de um lugar seguro.
Alimentados, amoitam-se quietinhos sabe Deus onde. Passam o dia como se não existissem, à espera do fim de tarde para reiniciar a cantoria. Nessas horas de reclusão, dormem para compensar a boemia da madrugada? Namoram as parceiras conquistadas pelo talento musical?
Não havia sabiás no bairro em que passei a infância. O Brás era cinzento, com ruas de paralelepípedo, muros de fábrica, operários com marmitas e criançada na rua. Quem quisesse descansar os olhos num verde precisava andar até o largo de Santo Antonio, único espaço com árvores plantadas.
Só os pardais ousavam viver em nossa vizinhança. Faziam ninhos nos telhados das casas e corriam atrás das migalhas de pão que atirávamos para atraí-los, sempre ariscos, prontos para bater asas. Eu os achava graciosos, mas não me emocionavam: pardais só sabem piar.
Tio Constantino tinha um viveiro repleto de canários do reino. No mês de junho, ele apartava os casais em gaiolas com ninhos. Quando os filhotes nasciam, eu ajudava a alimentá-los com uma papa preparada com leite, pão e gema de ovo. Depois, era uma alegria vê-los crescidos, amarelinhos, com penas cinzentas nas asas e na cabeça, voando de um poleiro a outro.
Os canários, sim, eram exímios cantores. Quando um se punha a cantar, os outros disparavam com fúria; chegavam a perder o fôlego para sobrepujá-lo. As vozes melosas das novelas de rádio que as mulheres escutavam enquanto cumpriam as obrigações diárias nas casas coletivas não os fazia calar.
Quando meu pai contava que, no Brás dos tempos, dele a molecada nadava no Tietê e que havia tico-ticos, sabiás, rolinhas, bem-te-vis, azulões e bicos-de-lacre nas ruas do bairro, eu morria de inveja. Imaginava como deviam ser felizes as crianças com um rio para nadar e passarinhos para ver.
A cidade cresceu, plantou árvores, os meninos abandonaram os estilingues, companheiros inseparáveis de outrora, e os pássaros retornaram em bandos. Da janela do apartamento em que moro, a 500 metros da avenida Ipiranga, no centro de São Paulo, além dos sabiás, posso acompanhar o vôo rasante das andorinhas, escutar a algazarra infernal das maritacas, ver sanhaços de plumagem azul, chupins negros que põem seus ovos nos ninhos dos tico-ticos, beija-flores de asas invisíveis parados no ar feito miniaturas de helicópteros, rolinhas de papo claro e andar desengonçado, bem-te-vis de peito amarelo empoleirados como sentinelas nas antenas de TV. Até alma de gato, ave marrom de tamanho avantajado e rabo comprido, cheguei a ver meses atrás nos galhos da amoreira em frente de casa.
O retorno dos pássaros à cidade é intrigante. Em que paragens se escondiam? Por que decidiram trocar a vida rural pela cidade grande?
Se gozam da liberdade de voar para o sítio que melhor lhes aprouver, por que razão escolhem fixar moradia justamente na cidade barulhenta, congestionada e poluída?
Quieto a observá-los nesta manhã de sábado, imagino que talvez sejam como eu, animais sobretudo urbanos. É provável que encontrem prazer ao admirar paisagens bucólicas e que a paz campestre lhes seja aprazível durante um fim de semana, mas que considerem passar a vida na monotonia previsível do interior, experiência angustiante, insuportável.