Bom Dia!! Quarta, 26 de março de 2014

PORTO ALEGRE É ASSIM!

Hoje, 242 anos!!

A original

Raras são as cidades com nomes bonitos. Pouquíssimas transmitem algum sentimento. Podemos contar nos dedos de uma mão as que reúnem sonoridade, beleza e felicidade.
Pense. O nosso país está repleto de cidades que homenageiam santos, heróis discutíveis, acidentes geográficos, povos e expressões indígenas e até mesmo animais e tipos de vegetação.
Não se pode dizer que Porto Alegre é única. Muita pretensão, é verdade. Mas, cá entre nós, é um dedo daquela mão – sonoridade, beleza e felicidade acrescidas de simpatia.
Presunção? Pode ser.
Porto Alegre vive o século XXI com peculiaridades interioranas – até em função de um saudável encontro de tipos de todo o Rio Grande, de outras regiões e do mundo – e com particularidades de metrópole. É interessante.
Ao mesmo tempo em que somos a capital dos shopping centers, temos ainda o costume de levar cadeiras para as calçadas para jogar conversa fora e chimarrear com os vizinhos.
Glênio Peres, o nosso saudoso vice-prefeito e vereador, dizia que Porto Alegre é a única cidade do mundo onde as pessoas se chamam de “vizinho”.
Um povo cioso de sua terra admite “modernismos”, mas não permite que se toque em seus orgulhos. Até hoje se lamenta o fim dos bondes, em um tempo em que não se debatia nada, os administradores decidiam e ponto. Em compensação, o porto-alegrense está torcendo por um metrô.
Não, não vamos nem falar do pôr-do-sol mais bonito do universo, porque a partir desta assertiva não há a menor chance de diálogo.
O jornalista Juremir Machado da Silva define a capital dos gaúchos: “É mais que demais, é hiper-real”. Perfeito para todos os egos!
Não duvide de ouvir a frase em qualquer parte do mundo: “Porto Alegre? Bah, Porto Alegre é hiper-real! Tri!”.
O porto-alegrense, que não aceitou a rebeldia dos Farrapos, hoje recebe com satisfação gaúchos de todos os cantos para o Acampamento Farroupilha. O porto-alegrense também é definitivo. A jornalista Vera Spolidoro jura que ir ao Mercado Público basta para conhecer Porto Alegre. Ali está toda a cidade.
Outros podem dizer que a capital gaúcha é o Parque e o Brique da Redenção; o Theatro São Pedro; a usina do Gasômetro; a orla do Guaíba… o Guaíba. Este é um capítulo à parte. Muitos não aceitam o malfadado Muro da Mauá e se envergonham de não poder aproveitar, como todo cidadão de Primeiro Mundo, a razão da existência de sua designação: o Porto.
Mas, bons otimistas, os porto-alegrenses sabem que logo poderão apresentá-la, com inúmeras atrações aos visitantes, e dizer, de boca cheia:
– Porto Alegre é a cidade.

As outras

Sul-Maravilha, para quem vive no Norte e Nordeste do Brasil, é Rio ou São Paulo. Nós, que estamos no calcanhar do país, não somos considerados. Isso aqui para nortistas e nordestinas é outro país. Sabem apenas que tem frio e o Rio Grande do Sul tem dois campeões mundiais de futebol.
Falo de um modo geral, é claro. Pessoas esclarecidas existem em todas as partes.
A capital deste país – não que considere o Estado dessa maneira – tem um nome muito bonito. Simples e bonito como poucos. Nos povos de língua espanhola são vários pontos turísticos, restaurantes, além de bairros e vias. Tem de tudo. Puerto Alegre, Puerto Alegro são algumas das variações.
Por todo o Brasil a capital é lembrada – praças, avenidas, ruas, vielas, prédios, uma infinidade de homenagens.
O povoado que hoje se chama Porto Alegre, a capital gaúcha, foi formado lá por 1.700 e poucos. Hoje, o aniversário de fundação da cidade é lembrado em 26 de março. Oficialmente começou a contar em 1772. Detalhe: a capital da província de São Pedro do Rio Grande do Sul foi criada em l773.
O gaúcho é tão cioso das suas coisas que não imagina, porque não aceitaria que existisse, uma outra cidade ou mesmo vilarejo com um nome igual. Admite, apenas, a mineira Pouso Alegre. Sem sorrisos e muito menos reverências. Tolera, apenas.
Mas vou decepcionar a gauchada.
Existem, pelo menos, mais três cidades chamadas Porto Alegre. No Brasil. Municípios, mesmo, com prefeito e tudo de direito.
Prepare-se.

Porto Alegre do Piauí foi criada a 420 quilômetros de Teresina. Numa região danada de braba, o “Polígono das Secas”. É minúscula – pouco mais de 2.500 viventes. Grande parte da população se dedica à produção de alevinos. Também trabalham na mina de calcário, que é para uso agrícola. Divertem-se no Lago de Boa Esperança, onde há um “complexo turístico” com quadra de esportes, campo de futebol, playground e churrasqueiras, numa área de 35 mil metros quadrados.

Porto Alegre do Tocantins é, como a do Piauí, minúscula: 2.500 moradores que se dedicam a plantar maracujá e mamão. Circulam pelo município com exatos 81 veículos. Foi criado em 1988.
Dizem por lá que o nome não tem nada a ver com a capital do RS.
Contam que a denominação surgiu porque lá há um rio (Manoel Alves) e nele um porto no qual tinha uma velha canoa para a travessia das boiadas. Este porto era bom para os viajantes banharem-se e daí originou-se o nome Porto Alegre.
Vivem com toda segurança. Só o nome do comandante da Polícia Militar assusta qualquer projeto criminoso: capitão Dosautomista Honorato de Melo. Te mete!

Porto Alegre do Norte, fundada em 1986, está encravada na Amazônia Legal, no Vale do Araguaia. Mato Grosso. É longe de Cuiabá – 1.125 quilômetros. Atrativos? Faz parte da rota do Rali dos Sertões e os dois rios, Tapiraré e Xavantinho, são fartos em piaus, pacus, pintados, pirarucus e tucunarés.
A economia da coirmã é baseada na pecuária, mas o cultivo do algodão e, principalmente, do girassol tem um bom espaço.
Pouca informação da cidade. E quando se encontra são conflitantes. Mas fazendo uma média pode-se afirmar que são 10 mil norte-porto-alegrenses – 51 por cento na área rural.
O primeiro nome da localidade foi Cedrolândia, devido à grande quantidade de cedro, planta típica da Amazônia usada na construção de móveis. Com o passar do tempo a povoação se concentrou às margens do rio Tapirapé, passando a ser chamada de Beira Rio.
Os comerciantes chegavam em canoas, depois de cinco dias de viagem rio acima. Comemoravam a venda de suas mercadorias com festas no povoado. Para eles era um “porto bastante alegre”, passando a ser assim conhecida.
Deram uma mancada: a Lei 5.306, de 11 de junho de 1981, criou o distrito com nome de Porto Alegre. O município mesmo foi criado pela Lei 5.010, de 13 de maio de 1986, com o nome de Porto Alegre do Norte. O “do Norte” foi acrescido por motivos óbvios.

(Publicado no livro A REVOLUÇÃO DA MINHA JANELA, de 2008)

Terça, 25 de março de 2014 – parte 2

 A CRISE DA ACEG

Basta um advogado para que o Haroldo Santos não saia da Presidência da Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos – ACEG.
Não se lembram, mas o HS foi eleito por aclamação!!

NEGOLIAÇÃO.
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INFORME ECONÔMICO DA ZH DE HOJE.
LAÇOS DE FAMÍLIA?

Laços com a região
Quem passa a liderar o Credit Suisse no sul do Brasil é o executivo Patrick Lucchese. O novo diretor regional da instituição financeira vai atuar na prospecção das atividades de private banking, investment banking e crédito estruturado.
A escolha de um executivo do Estado faz parte da estratégia do banco global, há mais de 20 anos no Brasil, de fortalecer a estrutura fora do eixo Rio-São Paulo e estreitar relações com empresas e investidores em regiões que demandam consultoria em fusões e aquisições, emissões de dívida e ações e financiamentos estruturados, além de serviços de gestão de recursos.
Graduado em Administração de Empresas pela George Washington University, Lucchese trabalhou na incorporadora Rossi por seis anos, onde foi responsável pela área comercial na Região Sul e pela diretoria nacional, e fundou e estruturou a Bozano Realty, empresa de investimentos imobiliários do Grupo Bozano.

Patrick é genro do doutor Nelson Sirotsky e filho do doutor Fernando Lucchese.
Certo, no lugar certo.
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HAHAHAHA!!!
DO COLUNISTA LAURO JARDIM, VEJA

Marido da Ministra Ideli Salvatti, o subtenente músico do Exército Jeferson da Silva Figueiredo participou em janeiro de sua primeira missão internacional.
Passou duas semanas na Rússia como integrante de uma comissão técnica de compras. Mas o militar músico não desembarcou em Moscou para renovar os instrumentos do Exército.
Ele foi escalado pelo Ministro Celso Amorim para avaliar o sistema de defesa antiaérea que o Brasil pretende comprar da Rússia. O Pantsir-S1, a escolha de Amorim, custa quase o triplo dos modelos preferidos pelos militares brasileiros que, ao contrário do marido de Ideli, realmente entendem do assunto.

É tudo uma grande gozação, né Maria Lucia Sampaio e Mario Marona??
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NA PROWEIN

A Prowein, umas das mais importantes feiras de vinhos e bebidas alcoólicas do mundo, já traz bons resultados para as vinícolas gaúchas. As empresas do estande coletivo do RS, que são apoiadas pelo Governo do Estado, entraram em contato com 14 mercados internacionais em apenas dois dias.
A Casa Valduga fechou R$ 200 mil em embarques de vinhos para Luxemburgo, Alemanha, Reino Unido, Bélgica e Suíça.
De Bento Gonçalves, a Pizzato, finalizou vendas no total de R$ 112 mil para a Holanda, negociação essa que já havia sido iniciada em uma feira anterior. A Vinícola Perini iniciou negócios com importadores dos Estados Unidos e Alemanha. Na Basso, a equipe realizou contatos para posterior troca de amostras com compradores da Áustria, Alemanha, Estados Unidos, Dinamarca, Canadá e França.
Presente em 14 países e experiente em exportações, a Salton atendeu no estande países como Suíça, Dinamarca e Croácia. Atendendo a expectativa inicial, A Miolo fechou contratos com três redes de supermercado da Alemanha. “Praticamente a maioria dos negócios que temos, não somente na Europa, foram fechados na Prowein”, destaca o gerente de exportação, Fabiano Maciel.
A 20ª edição da Prowein acontece em Düsseldorf, na Alemanha. A mostra começou ontem (23) e termina amanhã (25.03) e conta com 4,7 mil expositores de 50 países.

Bom Dia!! Terça, 25 de março de 2014

RÁDIOS  E TVS?
CADA VEZ PIOR!!

Não vou me referir aos chamados “portais” dos jornais, porque basta ler, DIARIAMENTE, o que recebo sobre as babadas que são publicadas.
Esta, por exemplo, estava na capa, ontem à noite, de um dos principais jornais online do RS:
Corpo de Bombeiros fizeram uma vistoria no último sábado

Elegante como sempre, o jornalista João Carlos Machado Filho postou uma mensagem no Facebook. Elegante, tá certo, mas paciência tem limite:
Só 20 vezes por dia!
Por força do trabalho que desenvolvo, sou obrigado a ouvir rádio durante quase todo o dia. Assim, saio de casa com o rádio do carro ligado nos noticiários. Quando chego no trabalho, ligo o rádio e fico escutando os programas de jornalismo. Vou me fixar na Rádio Gaúcha para exemplificar o que escrevi no título.
A manhã começou com os comunicadores anunciando que falariam de Precatórios, o que efetivamente aconteceu. Depois das 8, o prefeito José Fortunati entrou falando nas famosas estruturas temporárias. A partir daí, todos, mas todos mesmo, os programas e noticiários falaram no assunto, repetindo as mesmas entrevistas, as mesmas gravações e, em alguns casos, os mesmos textos.
Agora, quando são 17 horas, acho que já ouvi, no minimo, seis reapresentações da entrevista do prefeito.De quebra, as mesmas informações que escutei às 8 da manhã, sobre precatórios, repetidas mais uma vez no programa que começou às 16h30min.
Como vou escutar a mesma coisa, mais umas cinco ou seis vezes até a noite, decidi desligar o rádio. Jornalismo em rádio, no meu tempo, era mais diversificado.
Acaba de começar o noticiário das 17 horas. Sabem quais foram as manchetes? Estruturas temporárias e o MP querendo ver o Contrato do Inter! Tá bom assim, ou querem mais?

É muito mais terrível, Machado Filho!
Estou cansado de escutar que “o motorista tem que ter atenção” ou “atenção redobrada” em tal avenida.
Estou cansado de ouvir detalhes sobre os índices da Bolsa de Tóquio ou as variações do preço da soja.
Estou cansado de ouvir a hora de 10 em 10 segundos.
Estou cansado de ouvir que “vão passar 55 carros por minuto” na friuei.
Estou cansado de ouvir percentagens e mais percentagens.
Estou cansado de ouvir “demanda”.
Estou cansado de ouvir dados comparativos de um ano para outro.
Chega!!
Porque aí não consigo mais parar de anotar tanta bobagem. E isso que não tratei de futebol.
Um horror!

E a TV?
Ontem, um amigo me contou que o excelente repórter Manoel Soares, durante o Jornal do Almoço da RBS TV, “com toda a segurança de quem entende de bike, pedala segurando o microfone da emissora. Qualquer dois-neurônios das duas rodas sabe que NÃO se pode telefonar nem nos automóveis, muito menos em motos ou bicicletas. Vá perguntar pra motociclistas como é telefonar enquanto pilota. Gravar com microfone de lapela é indicado, mesmo que a atenção do ciclista – o que Manoel não é, embora a fantasia emprestada – seja prejudicada”.
Chama a atenção este meu amigo:
– Começa a matéria a eternamente bronzeada Ranzolin: “Por mais simples que pareça, andar de bicicleta exige MUITA INSEGURANÇA”
Me informa que a “matéria” está no G1. Fui conferir.
E está lá, bem como ele contou.
Duvida?
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/jornal-do-almoco/videos/t/porto-alegre/v/manoel-soares-mostra-o-que-e-necessaria-para-evitar-acidentes-de-bicicleta/3234787/

Mas não é só aqui, não.
O Jornal Nacional de ontem estava supimpa.
A última matéria estava um primor.
Tratava de uma escola padrão, de turno integral, onde a mensalidade deveria ser de 6.500 reais.
Aí o repórter, faceiro, diz:
– Mas é de graça!
E vai indo, mostrando aquela maravilha, de primeiro mundo, e eu queria saber quem bancava aquela ilha do saber.
Entendi que era na Zona Oeste do Rio.
Aí vai indo, indo, e ele fala o nome da escola e não entendi.
E nada de saber quem banca. Algum governo? Alguma fundação?
Nada!
Entrevistas só com alunos e  um professor.
Nada de placas, nada!!
Hoje de manhã fui no site do JN.
Revi a “matéria”.
Trata-se da Escola Sesc de Ensino Médio. E confirmei que é na Zona Oeste do Rio.
O “serviço jornalístico” está lá, com o título “Escola modelo coleciona histórias de sucesso com ex-alunos da rede pública “.

Argh!!!

Segunda, 24 de março de 2014 – parte 3

MUITAS FOFOCAS ESPORTIVAS

Dia primeiro de abril acontece a assembleia geral extraordinária na Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos – ACEG. Vão analisar as contas da entidade, que é presidida pelo Haroldo Santos.
Enquanto não acontece, a fofocagem é grande.
Muita conversa fiada, muitas invenções, muitas acusações.
Para alegria do Haroldo, estão mudando o foco.
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CORNETA RECORD

Alô veículos do Grupo Record RS!!
O apresentador André Haar, do Rio Grande no Ar, está de férias há três semanas!!
E quem está apresentando a atração é o Felipe Vieira!!
Entenderam, autores das chamadas???
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DO TIBÉRIO VARGAS RAMOS

Jornalista e professor universitário:
Lentidão
Zero Hora levou uma semana para descobrir que o Caso Petrobras é notícia. Somente hoje, sábado, é manchete no jornal que pretende ser referência e um dos melhores do País. Está em planejamento uma reforma restritiva na redação que vai deixá-lo ainda pior e acarretar a demissão de colegas. Abram o olho! Minha solidariedade antecipada.

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BAITA PROGRAMA
Em homenagem aos 40 anos da TVE-RS, o Primeira Pessoa de hoje, às 23h30min, será com Ivette Brandalise sendo entrevistada por Tânia Carvalho.
Uauuu!!!
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MAIS UMA PARA A PLAYBOY

A Globo inventou mais um Amarildo.
Desta vez é uma mulher, que foi morta pela PM, numa favela do Rio.
Aí entrevistam uma filha, furiosa, sem brilho, mas muito bonita.
Vai terminar na revista – tipo “De uma comunidade carente para o glamour”.

Assassinam um PM por dia no Rio. Inclusive mataram um comandante de uma UPP.
Mas a Globo deve achar isso normal.

Não entendo. Sério.
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ÉTICAS
Natura e Banco do Brasil são as duas empresas brasileiras na edição 2014 das empresas mais éticas do mundo. O World’s Most Ethical Companies, promovido pelo Ethisphere Institute, selecionou 144 empresas pelo mundo, daquelas que colocam ações éticas em seus negócios. 
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DO G1, SÁBADO
Aí reclamam da qualidade dos chamados “portais”.
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DA ZERO HORA, SÁBADO

Decifra, por favor!!

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NO SITE DO JORNAL NACIONAL

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MAIS UM

José Paulo Cairoli, do PSD, diz que vai concorrer ao Governo do RS.
Sei não.
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O LIVRO DO GILNEI LIMA!!

E POR FALAR EM LIVROS…
Nasceu o AL MAN AK. O Prefácio é de Paulo Motta, revisão de Marcia Duro Mello, editado por Gilberto Rama da Exclamação Editora. Vamos marcar um encontro e eu autografo para vocês. Que tal?

Estou saboreando aos poucos.
Mas, evidente que lá estarei. É só marcar!!
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PALESTRA LEGAL!!

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PIADINHA