Quarta, 12 de março de 2014 – parte 2

ADIVINHA EM QUE EMISSORA
ACONTECE ESSE ABSURDO??!!

Recebo:
(e evidente que não divulgo o nome de quem escreveu e muito menos qual a emissora)

Escrevo por não saber mais o que fazer. O Sindicato dos Jornalistas ignora, assim como a Justiça, que após inúmeras denúncias de colegas, nada faz. Aqui acontece um verdadeiro esquema de escravidão que vou relatar.
Rotina de um estagiário:
Ganhamos 300 reais, e afirmam que não tem condições de pagar melhor. Como uma empresa cheia de estagiários que ganham 300 reais não tem dinheiro? Os estagiários são maioria!
Em nossos contratos constam 30 horas por semana, o que seria 6 horas de segunda a sexta. Mas na verdade trabalhamos finais de semana e feriados. Sendo que nos feriados SOMOS OBRIGADOS a trabalhar 12 horas por dias SEM INTERVALO.
Também gravamos comercias e eles não nos pagam por isso. Além disso, nossos horários dificilmente são respeitados, seguidamente somos obrigados a ficar a mais. E, se já não bastasse, mas já houve mais de uma vez em que o estagiário trabalhou até a meia-noite e no dia seguinte foi obrigado a entrar as SEIS DA MANHÃ.
Essas informações o Sindicato dos Jornalistas tem e nada faz, assim como a Justiça.
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RESULTADO DA ENQUETE

Esta foi a nossa questão:
Participe com respostas pelo jlprevidi@gmail.com:
Quem tem a risada, forçada, mais ridícula?
(  ) Paulo Brito (RBS)
(  ) Juremir Machado da Silva (Record RS)

Foram dezenas de respostas. Não contei.
Apenas dois empates.
100 por cento dos votos foram para o Juremir Machado da Silva.
O GRANDE CAMPEÃO!!
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FERRO NA ULBRA!
OLHA O NOME DA PROCURADORA!!

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
Procuradoria Regional do Trabalho da 4ª Região
PORTARIA COORD-1 Nº
 154/2014, de 23 de janeiro de 2014. 
            A Procuradora do Trabalho subscrita no uso das atribuições legais e institucionais que lhe são conferidas pelos artigos. 129, inciso III, da Constituição da República de 1988, 6º, inciso VII, e 84, inciso II, da Lei Complementar nº 75/93 e 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85;
considerando os termos da denúncia apresentada a partir do encaminhamento, pela 5ª Vara do Trabalho de Canoas, de ofício com cópia da ata de audiência realizada no processo nº 0001504-55.2012.5.04.0205, movida por Flávio Pacheco em face da Comunidade Evangélica Luterana São Paulo – CELSP, indicando a realização de reunião com seus professores sem o pagamento da remuneração correspondente;
considerando que a Constituição da República atribui ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, estabelecendo que, dentre outras, é sua função institucional promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (arts. 127, caput, e 129, inciso III, da Constituição da República de 1988);
considerando que ao Ministério Público do Trabalho compete instaurar inquérito civil e outros procedimentos administrativos, sempre que cabíveis, para assegurar a observância dos direitos sociais dos trabalhadores (art. 84, inciso II, da Lei Complementar nº 75/93), promovendo a ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para a defesa de interesses coletivos, quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos (art. 83, inciso III, da Lei Complementar nº 75/93);
considerando a necessidade de aprofundar a investigação, com o objetivo de apurar os fatos denunciados;
RESOLVE:
I – Instaurar INQUÉRITO CIVIL contra  COMUNIDADE EVANGÉLICA LUTERANA DE SÃO PAULO – CELSP (UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – ULBRA), com endereço na Rua Fioravante Milanez, nº 206, bairro Centro, Canoas, RS, tendo por objeto a apuração dos fatos denunciados e a busca de soluções administrativas ou de elementos para a propositura das medidas judiciais que se fizerem necessárias, visando à defesa da ordem jurídica e à proteção dos interesses que ao Ministério Público do Trabalho incumbe resguardar, fixando, como objeto do inquérito, o item 09.14.02. (atraso ou não ocorrência do pagamento) do temário unificado do MPT.
II – Determinar a formação dos autos de INQUÉRITO CIVIL, com a juntada desta Portaria e das peças que compõem a Notícia de Fato nº 002562.2013.04.000/2.
III – Determinar a afixação dessa Portaria no local de costume dessa Procuradoria Regional do Trabalho da 4ª Região pelo prazo de 30 (trinta) dias, bem como sua publicação eletrônica na página desta PRT.
IV – Determinar que seja anotado na capa desde expediente a data de sua conversão em Inquérito Civil.
V – Nomear como Secretário para atuar no presente Inquérito Civil o Servidor Fernando Hampel.
  
PAULA ROUSSEFF ARAUJO
Procuradora do Trabalho

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PEPINOS GROSSOS.
SE QUISEREM ENCONTRAM, CLARO

Instalada hoje a CPI da CEEE na Assembleia Legislativa.
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MODERNINHOS. ARGH!!!!

Recebo:
“Empoderamento”, hit da “esquerda descolada”. Irmão da concertação e primo da midiática. 

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PEPINO, DIRETO DE PELOTAS
Quem conta é o jornalista Assis Brasil:
MP ENTRA COM AÇÃO NO CASO DA CONSULTORIA – Promotor Jaime Chatkin entrou com ação para trancar o contrato firmado entre a Prefeitura Municipal e a Falconi, que deverá sugar mais de R$ 2 milhoes dos cofres públicos com o beneplácito irresponsável e vergonhoso do prefeito Eduardo Leite. É claro que A ORGANIZAÇÃO deverá ficar muito contrariada mas o MP é a única força legal que a população tem para coibir abusos deste quilate. O representante deo MP conta com farta documentação dos rastros deixados por esta empresa que, de tão “competente”, sempre ganha contratos rechonchudos sem licitação.
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DÚVIDA
Agora, como estou me tornando politicamente correto, indago:
É BURACO NEGRO OU BURACO AFRODESCENDENTE?
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ESTA EU APRENDI
Não é mais LISTA NEGRA.
O politicamente correto é LISTA SUJA.
Entenderam?
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É BOM FAZER COMERCIAIS DA CEF!!
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O QUE É MAV?
Recebo:
(publico mesmo não acreditando nisso, mas é interessante)
Inventada no 4º Congresso do PT, em 2011, a sigla significa Militância em Ambientes Virtuais. São núcleos de militantes treinados para operar na internet, em publicações e redes sociais, segundo orientações partidárias. A ordem é fabricar correntes volumosas de opinião articuladas em torno dos assuntos do momento. Um centro político define pautas, escolhe alvos e escreve uma coleção de frases básicas. Os militantes as difundem, com variações pequenas, multiplicando suas vozes pela produção em massa de pseudônimos. No fim do arco-íris, um Pensador Coletivo fala a mesma coisa em todos os lugares, fazendo-se passar por multidões de indivíduos anônimos. Você pode não saber o que é MAV, mas ele conversa com você todos os dias.
O Pensador Coletivo se preocupa imensamente com a crítica ao governo. Os sistemas políticos pluralistas estão sustentados pelo elogio da dissonância: a crítica é benéfica para o governo porque descortina problemas que não seriam enxergados num regime monolítico. O Pensador Coletivo não concorda com esse princípio democrático: seu imperativo é rebater a crítica imediatamente, evitando que o vírus da dúvida se espalhe pelo tecido social. Uma tática preferencial é acusar o crítico de estar a serviço de interesses de malévolos terceiros: um partido adversário, “a mídia”, “a burguesia”, os EUA ou tudo isso junto. É que, por sua própria natureza, o Pensador Coletivo não crê na hipótese de existência da opinião individual.
O Pensador Coletivo abomina argumentos específicos. Seu centro político não tem tempo para refletir sobre textos críticos e formular réplicas substanciais. Os militantes difusores não têm a sofisticação intelectual indispensável para refrasear sentenças complexas. Você está diante do Pensador Coletivo quando se depara com fórmulas genéricas exibidas como refutações de argumentos específicos. O uso dos termos “elitista”, “preconceituoso” e “privatizante”, assim como suas variantes, é um forte indício de que seu interlocutor não é um indivíduo, mas o Pensador Coletivo.
O Pensador Coletivo interpreta o debate público como uma guerra. “A guerra de guerrilha na internet é a informação e a contrainformação”, explica o deputado André Vargas, um chefe do MAV. No seu mundo ideal, os dissidentes seriam enxotados da praça pública. Como, no mundo real, eles circulam por aí, a alternativa é pregar-lhes o rótulo de “inimigos do povo”. Você provavelmente conversa com o Pensador Coletivo quando, no lugar de uma resposta argumentada, encontra qualificativos desairosos dirigidos contra o autor de uma crítica cujo conteúdo é ignorado. “Direitista”, “reacionário” e “racista” são as ofensas do manual, mas existem outras. Um expediente comum é adicionar ao impropério a acusação de que o crítico “dissemina o ódio”.
O Pensador Coletivo é uma máquina política regida pela lógica da eficiência, não pela ética do intercâmbio de ideias. Por isso, ele nunca se deixa intimidar pela exigência de consistência argumentativa. Suzana Singer seguiu a cartilha do Pensador Coletivo ao rotular o colunista Reinaldo Azevedo como um “rottweiler feroz” para, na sequência, solicitar candidamente um “bom nível de conversa”. Nesse passo, trocou a função de ombudsman da Folha pela de Censora de Opinião. Contudo, ela não pertence ao MAV. Os procedimentos do Pensador Coletivo estão disponíveis nas latas de lixo de nossa vida pública: mimetizá-los é, apenas, uma questão de gosto.
Existem similares ao MAV em outros partidos? O conceito do Pensador Coletivo ajusta-se melhor às correntes políticas que se acreditam possuidoras da chave da porta do Futuro. Mas, na era da internet, e na hora de uma campanha eleitoral, o invento será copiado. Pense nisso pelo lado bom: identificar robôs de opinião é um joguinho que tem a sua graça.
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PIADINHA

Quarta, 12 de março de 2014

FOTO DO DIA

O joanalista Horst Eduardo Knak lembra:

Adalberto Jardim, grande repórter do Correio do Povo, cobrindo as enchentes de 1983, em Santa Catarina e no Paraná. Agarrado na Telefoto Correio Do Povo, me parece que o fotógrafo era o Jurandir Silveira ou O Paulo Dias. Me perdoem se não lembro mais. Eu estava na redação em Porto Alegre, recebendo os relatos por telefone e tentando transmitir aos leitores as sensações dos jornalistas a campo, naquela grande tragédia que matou muita gente e arrasou vastas áreas da Região Sul do Brasil.


Grande Jardim!!

Bom Dia!! Quarta, 12 de março de 2014

É DIFÍCIL TORNAR-SE
UM NOME NACIONAL,
NÉ JUREMIR??!!

Era comum no século passado.
Um jornalista razoável – repórter esperto, com alguma cultura e metido -, vindo do Nordeste, chegava no Rio de Janeiro e conseguia convencer um editor de jornal. Com o emprego garantido, descobria quem era o desafeto dos donos e dava pau impiedosamente. Logo se tornava uma “figura respeitada”, o que lhe garantia voos melhores do que com um teco-teco.
O caso mais emblemático é o de um desses jornalistas, que depois virou um barão da imprensa, que gostava de atacar, simplesmente, Rui Barbosa.

Sempre gostei do Juremir Machado da Silva, como jornalista. Depois da fria em que se meteu ao criticar e “tentar destruir” o maior escritor do RS, Erico Verissimo – que culminou com a sua demissão da Zero Hora, onde Luis Fernando Verissimo era e é o principal colunista – Juremir se acalmou. Em termos. Sempre deu um pau geral, mas não se meteu mais com ícones. Lembro que no início deste século fizemos uma maravilhosa entrevista com ele para a revista Press e desde então tornou-se colunista da publicação.
Gostava do Juremir. Grandes textos no Correio do Povo. Um jornalista que não tirava ninguém para compadre. Aí, começou a modificar seu comportamento quando tornou-se comentarista e apresentador na Rádio Guaíba.
Há pouco, fez uma viagem com o nosso governador Tarso Fernando ao exterior – Cuba, se não me engano –  e, não sei se é impressão apenas minha, mudou completamente de comportamento. Sei que não tem nada a ver o patrocínio que o seu programa tem do Banrisul, mas são incontáveis os seus textos em defesa do Tarso Fernando, dos petistas, dos mensaleiros, dos blequi bloquis e até do chavismo. Agora, adora tentar desmoralizar seus antigos leitores, taxando-os de “coxinha”, de “lacerdinha da direita Miami”. Engraçado o Juremir!
Se ele lesse alguma coisinha do Carlos Lacerda constataria que são parecidíssimos. Peraí: será que ele não leu?
Não vem ao caso.

Há alguns anos está com uma sólida carreira no Correio do Povo e Rádio Guaíba. E lança livros com o total apoio do Grupo Record. Não sei se o doutor Edir Macedo recebe e/ou lê os seus livros.
No final do ano passado deve ter pensado: vou lançar um livro sobre o 31 de março e ataco jornalistas de renome. Bingo!!
“A minha chance de ser finalmente um nome nacional!!”, deve ter pensado.
Aí diz que foi fazer pesquisas e tenta destruir personalidades da comunicação.
É, pode ser que dê certo e, de repente, algum jornalão ou uma revista tipo Veja faça uma resenha da sua mais nova obra.
Trata-se de “1964 golpe midiático-civil-militar”.  Entenderam?

Em seu blog, ele dá uma “palinha” da obra, um pau em Alberto Dines, além de Carlos Heitor Cony, Antonio Callado, Carlos Drummond de Andrade, Otto Lara Resend, Otto Maria Carpeaux, Rubem Braga.
Se quiserem ler, está aí. Depois a resposta do Alberto Dines, no Observatório da Imprensa.

Intelectuais e jornalistas golpistas

Juremir Machado da Silva

Blog no Correio do Povo (Porto Alegre, RS), 5/3/2014

Estou com livro novo. Escrevi “1964 golpe midiático-civil-militar” para me divertir. Trabalhei como um cão, mas senti prazer. De que trata realmente meu livro? De que como jornalistas e escritores hoje cantados em prosa e verso apoiaram escancaradamente o golpe: Alberto Dines, Carlos Heitor Cony, Antonio Callado, Carlos Drummond de Andrade, Otto Lara Resend, Otto Maria Carpeaux, Rubem Braga e outros. Alguns, como Cony, arrependeram-se ainda na primeira semana de abril. Outros só mudaram depois de 1968 e do AI-5. Alguns permaneceram fiéis ao regime. Os mais espertos, como Alberto Dines, reescreveram-se.
Como sempre em meus livros, apresento as provas. O poeta Drummond, que deveria ser uma antena da aldeia, só captou o senso comum conservador do seu bairro: “No caso do Sr. Goulart a verdade é que ele pediu, reclamou, impôs sua própria deposição”. A lógica do poeta, bom de verso e péssimo de reflexão social, era a do machista que culpa a minissaia da mulher pelo estupro. Jango provocou os militares com sua obsessão por reformas, como a agrária, que só fariam bem para o Brasil. O caso mais impressionante de apoio ao golpismo foi o de Alberto Dines, diretor de redação, à época, do Jornal do Brasil. Dines, atualmente, dirige site Observatório de Imprensa, site de crítica de mídia. Jamais fez um bom mea-culpa.
O homem que agora posa de decano do jornalismo comprometido com a democracia era, em 1964, um golpista a serviço do pior do Brasil: “Só podíamos dedicar um único editorial contra cada ato ou falação de Goulart. No dia seguinte, já havia outros para atacar”. Dines não pôde se conter: “Jango permitira que na vida brasileira se insuflassem tais ingredientes que, para extirpá-los, seriam necessários não mais o ‘jeitinho’. Desta vez, teriam de ser empregadas a força e a violência”. Alberto Dines apoiava a queda de Jango, ansiava pelos militares, tentava ajudá-los assustando cada vez mais a população.
Antonio Callado, que se tornaria um ícone da resistência à ditadura, foi um medíocre preparador da atmosfera para o golpe. Escreveu: “O triste, no episódio tão pífio e latrino-americano da deposição de Jango, é que realmente não se pode desejar que as Forças Armadas não o traíssem”. Callado praticou o sensacionalismo mais barato. Tentou encontrar razões psicológicas para as atitudes de Jango em sua condição física: “Ao que se sabe, muitos cirurgiões lhe garantiram, através dos anos, que poderia corrigir o defeito que tem na perna esquerda. Mas o horror à ideia de dor física fez com que Jango jamais considerasse a sério o conselho. Talvez por isso tenha cometido o seu suicídio indolor na Páscoa”.
Já Carlos Heitor Cony ajudou a escrever os editorias “Basta!” e “Fora!”, publicados pelo Correio da Manhã, nos quais se clama pelo despeito à Constituição e pela deposição do presidente. Tudo porque Jango mexer nos muitos privilégios dos ricos.
Dou essa palhinha.
Deixo o essencial para quem ler o livro, que poderia se chamar também origens ou consolidação da imprensa golpista.


Agora, o Alberto Dines:

As tentações da história simplificada

Alberto Dines
   
O doutor Juremir Machado honrou este observador com um livro ao seu respeito. O 28º da sua lavra. Impressionante o seu currículo acadêmico lustrado na Sorbonne, abençoado tanto pela Santa Sé como pela Igreja Universal do Reino de Deus. Mais impressionante o segmento que descobriu para vender livros – história simplificada.
Antes de tudo generoso, colocou um jornalista cujo mérito maior é a longevidade na melhor companhia – Antonio Callado, Carlos Drummond de Andrade, Carlos Heitor Cony, Otto Maria Carpeaux, Otto Lara Resende e Rubem Braga.
No release que produziu para promover a obra na própria coluna confessa que trabalhou “como um cão”. Prodígio de sinceridade: faltou explicitar a raça – pitbull ou pequinês atacado de raiva? Na realidade, o doutor Juremir leu apenas Os Idos de Março e a Queda em Abril (404 pp., José Álvaro Editor, Rio de Janeiro, 1964) – hoje esgotado, mas disponível nos sebos – organizado por este observador e cuja primeira edição saiu cerca de 30 dias depois da quartelada de 1964.
Com o modesto investimento encontrou ração para morder três “golpistas” – Antonio Callado, este observador e o santo Otto Lara Resende, que prefaciou o livro.
Clima carregado
Este observador fica imaginando o que estará ministrando aos futuros doutores em comunicação um mestre que investe em acusações sem ouvir os acusados. E que tipo de historiografia o emérito simplificador deixará aos pósteros.
Na verdade, o doutor Juremir quer punir este observador pelo crime de opinião, como qualquer tiranete: como o livro foi publicado DEPOIS do golpe e já instalada a ditadura, não pode alegar que os oito autores e o prefaciador fizeram parte da conspiração. Por isso aferra-se às partes dos textos que abomina e esquece o resto.
Foi injusto com o esplêndido repórter Araújo Netto, cujo texto, passados 50 anos, até hoje não foi superado em matéria de precisão e concisão. Comentário de Miguel Arraes citado abreviadamente à página 33:
“Volto [ao Recife] certo de que um golpe virá. De lá ou de cá, ainda não sei. O que sei é que, venha de onde vier, serei a primeira vítima…”
O vaticínio sobre os “idos de março” é uma espécie de refrão na tragédia de William Shakespeare, Júlio Cesar. O clima carregado de presságios naquele março de 1964 levou este observador a usá-lo como título de um livro-reportagem. A ironia do célebre discurso de Marco Antonio sobre os “homens honrados” cabe perfeitamente nos simplistas incapazes de perceber que os homens não se reescrevem – os homens se fazem.

Terça, 11 de março de 2013

O JORNALISMO DA BAND RS

Recebo:
(Entenderam? Como está no Bom Dia!! este “Recebo” é de um amigo que não quer ser identificado. Não significa que é a minha opinião)

Afora ter sido ruim para o mercado a saída da Luci Jorge da Bandeirantes acho que tem uma informação errada contigo. quem dispensa a repórter nacional não são os responsáveis locais que, talvez, pudessem ter trabalhado para evitar – e não sei se fizeram.
Ela prestava serviços a SP, era a repórter do Jornal da Band, muito embora talvez tenha sido a dupla Meneguetti/Renato ter sido porta-voz da notícia, a decisão não estava aqui.
Agora uma opinião: fazia tempos que ela estava fazendo sempra a mesma coisa, o mesmo tipo de materinha, sem nada de brilho, sem nada de diferente como nos tempos do Martinelli ou Azeredo. Faz tempo que o jornalismo dos pampas só faz papai-mamãe lá para fora, observa isso, pode ser na Band, RBS ou Record.
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PERGUNTINHA

Quando é que um jornalista, do caderno de automobilismo do Correio do Povo – Carros e Motos -, vai fazer a cobertura de um evento internacional da área?
Afinal, só viaja o Renato Rossi…
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MEDO DO MENDELSKI?

Imagina o humor do Mazedão às 5 da matina!!
É o novo horário do Gaúcha Hoje – aliás, o mesmo horário em que o Rogério Mendelski começa o seu Bom Dia.

Finalmente terminaram com aquela bobagem do Campo e Lavoura.
Como diz um amigo:
JÁ VAI TARDE O CAMPO E LAVOURA NA GAÚCHA
E sabem por quê?
Porque era um programa que pouco servia a nós, produtores rurais, eis que produzido e apresentado por quem nem sabe a diferença de  uma lavoura de soja para um boi.  Isso é coisa para especialistas e não para  colas finas da cidade. As cotações de produto são de ciência geral dos produtores e aos da cidade não interessam.
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TARSO FERNANDO SE METE NUMA FRIA

Não entendo o nosso governador Tarso Fernando continuar com esse papinho de que bandidos devem ser tratados como “integrantes de movimentos sociais”. Sério, não entendo.
Também não dá pra entender TF deixar que motoristas e cobradores impeçam que ônibus saiam das garagens das empresas, como aconteceu na última greve.

Acredito que está na hora do governo mandar fazer uma pesquisa: o que pensa a população a respeito da omissão do governo e da Brigada Militar.
Não precisa fazer pesquisa. Antecipo: 10 a zero contra a omissão.

Cá entre nós: esses bandidos nem votam no senhor, Tarso Fernando. Só nos satélites do PT.
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OPOSIÇÃO NA VENEZUELA

“Se não há justiça para o povo,
que não haja paz para o governo”

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A IMPAGÁVEL BIBA COREANA!

Coreia do Norte, é claro. A poderosa!!
A-D-O-R-A brincar de aviãozinho:

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ENQUETE

Participe com respostas pelo jlprevidi@gmail.com:

Quem tem a risada, forçada, mais ridícula?

(  ) Paulo Brito (RBS)

(  ) Juremir Machado da Silva (Record RS)

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TARSO FERNANDO TEM QUE ROMPER
RELAÇÕES COM OS ESTADOS UNIDOS!

Convidado oficialmente para a inauguração da maior feira do agronegócio do Universo, a Expodireto, na metrópole de Não Me Toque, o presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, não apareceu e nem justificou a ausência.
Ontem, o clima era de revolta entre todos os convidados.
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CÁ ENTRE NÓS

Até o Fábio Marçal, o correspondente da Rádio Guaíba em Brasília, esteve na metrópole de Não Me Toque, para a maior feira do agronegócio do universo!!
Hahahahaha!!!!
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A POLÊMICA DO LENÇO

Porto Alegre, o Rio Grande do Sul está mais uma vez dividido.
Afinal, o apresentador Felipe Vieira do Rio Grande no Ar, da TV Record, deve ou não usar um lenço no bolso do paletó?
Faço ainda nesta semana uma nova enquete, mas as opiniões favoráveis são em maior número e de pessoas que entendem, como o Xico Gonçalves.
Confiram o estilo, que não vai mais ao ar.
(Chegou a apresentar um bloco do jornal, mas depois dos comerciais foi sacado!! Aí está o mistério: O MOTIVO!!!!)

Bom Dia!! Terça, 11 de março de 2013

ELOGIOS E CRÍTICAS

As pessoas pedem críticas,
mas só querem elogios
William S. Maugham

Quase sempre que elogio uma pessoa, uma iniciativa ou uma atração recebo um email de agradecimento. Sempre respondo que não puxo o saco de ninguém e que fiz o elogio porque era merecido. Repito, isto sempre acontece. E inclusive já escrevi aqui diversas vezes, que elogio porque gostei, não tendo a menor importância o que as pessoas vão pensar.
Quando não gosto de uma pessoa, de uma iniciativa ou de uma atração, quase sempre, critico. Principalmente se é preferido dos moderninhos politicamente corretos.
Há anos que meto o cacete nesse xarope do Yamandú Costa – ele, claro, não lê, mas os seus fãs ficam furiosos!! O mesmo faço com o Lupi, o Falso, desde o tempo que era “ministro” do Trabalho e foi posto na rua por “supostas” falcatruas (agora, foi demitido de uma boquinha que tinha no Bndes, de seis paus por uma reunião por mês).
Fico indignado também com demissões injustificáveis de jornalistas e radialistas.
Fico furibundo com o desrespeito ao leitor, ouvinte ou telespectador.
Não posso suportar que as pessoas sejam desprezadas por órgãos públicos.
Desço o sarrafo em mutretas em geral.

Claro que esse comportamento aborrece muita gente. Mas, ao mesmo tempo, agrada quem se sente representado. Aquele que também fica indignado, furibundo com alguma situação.
Tinha decidido que neste ano seria mais “mocinha delicada”.
Mas não consigo. Boto a “mocinha” pro lado, com um safanão, e entra em campo o brucutu. O ogro.

Infelizmente, de modo geral, os que recebem uma crítica preferem ficar irritadinhos comigo.
Alguns conhecia há décadas e hoje viram a cara, quando estamos no mesmo ambiente.
Paciência.
Muito mais fácil poderia ser, Esses irritadinhos poderiam me mandar um comentário, por aqui mesmo, um email ou me ligar. Se me convencer posso mudar de opinião. Normal. Já aconteceu várias vezes.
Mas, não, preferem “ficar de mal”.
Conto uma rapidinha.
Como tenho muitos amigos em Santa Catarina, no mês passado, publiquei umas mudanças que estavam sendo programadas nos jornais da RBS. Inclusive com demissões.
Uma semana depois, os caras da RBS de lá desmentiram. Só que deram a “informação”, me contestando, ao pessoal da Coletiva.net.
Burrice, não?

UM AVISO GERAL:
Quando coloco um título e logo abaixo um “Recebo” é porque recebi de uma pessoa que não quer ser identificada. Quando o cara não se importa de aparecer, coloco “Fulano de Tal escreve” ou algo parecido.
Isto não significa que esteja de acordo com tudo que está escrito. Posso até não concordar com nada.
Certo?
Bons elogios e boas críticas a todos!!
Inclusive a mim!!