ISSO SÓ PODE SER GOZAÇÃO!!
Autor: wp-Jlprevidi
Sexta, 7 de março de 2014 – parte 2
ASAS SOBRE NÓS
Glauco Fonseca
O que as pessoas mais querem, aqui no Brasil, em Caracas ou no Cairo? Mais saúde, mais educação, mais segurança? Talvez todas ou nenhuma das alternativas. Mesmo que não saibam expressar com clareza, as pessoas anseiam, desejam, lutam até a morte por liberdade. O que se tenta sempre é colocar as coisas dentro de escaninhos, de compartimentos, não para bem do entendimento, mas para o êxito da confusão. Liberdade é liberdade e ponto final. Não se deseja apenas liberdade de expressão, mas para tudo. Liberdade é uma calça velha, azul e desbotada? Já foi, mas desde o fim da ditadura militar não é mais. Hoje queremos todas as calças, curtas ou justas. Queremos escolher a calça que melhor nos caia ou até mesmo andar sem calças. Para dar o melhor efeito, a sociedade convencionou que a liberdade de um é válida até que comprometa a liberdade de outro. Aí entra em ação o tal estado democrático e de direito para, por incrível que pareça, proporcionar ainda mais liberdade para negociar, discutir, reivindicar, mudar ou deixar como está.
O que o poder deseja é sempre a limitação da liberdade. A própria palavra “poder”, em geral, significa a nós, comuns, o que não podemos fazer. O poder público é algo que “pode”, mas de modo autorizado pelos próprios comuns. Daí vieram as leis e o círculo virtuoso gira apenas quando os comuns entendem o poder como algo positivo e necessário. Quando o poder quer mais do que lhe foi autorizado, vida tirania, terror, ditadura.
Diante desta simples vista, eclode pomposa a obsolescência do que chamamos de esquerda ou direita. O mundo não está tão preocupado com esta dualidade burra e velha, que é quase idêntica em seus extremos. O mundo requer liberdade para poder viver melhor, mas requer que as regras sejam cumpridas (sim, cumprir as regras é zelar pela liberdade!). Tirar rádios, TVs ou Internet do ar, bem como suprimir o fornecimento de papel é uma tática surrada de pessoas que apenas desejam se impor através da perda de nossa liberdade de informação. Impor o medo é retirar do ar uma notícia importante, é deixar de dar uma informação relevante. Coadjuva o terror quem se submete a ele sem sequer questioná-lo.
O que está acontecendo na Venezuela é fruto da falta de liberdade. Liberdade para comer (e até para defecar, pois não há sequer papel higiênico), liberdade para circular, viajar, poupar, ganhar dinheiro, liberdade de ter, de falar, ler ou de escutar. Não é apenas o fim da liberdade disto ou daquilo que gera grandes mudanças. É a lacuna de liberdade como um todo indissociável. A liberdade como patrimônio de uma civilização que já se libertou de teocentrismos ou de modelos feudais ou ainda mais arcaicos é capaz de gerar a combustão da história e a virada de páginas. O que está revoltando o povo venezuelano é a falta de liberdade provocada pela insegurança, a falta de liberdade provocada pela escassez, a falta de liberdade provocada pela injustiça e pela corrupção.
Portanto, quando nos pedirem votos, pouco importa se os pedintes são de direita, de esquerda ou de centro. Conversemos com eles a respeito do que eles entendem por liberdade. Verifiquemos o que pensam e dizem seus pares sobre o assunto, procuremos saber se eles são daqueles que acham que a mídia precisa ser regulada ou se liberdade é um ativo indiscutível. Somente depois disso, votemos.
Sexta, 7 de março de 2014
O JORNALISMO DA BAND RS
Recebo:
Nathalia Tisott Fruet e Luci Jorge fora da Band TV.
Quem sai perdendo mais uma vez é a Band, que, aos poucos, perde a identidade que demorou anos para conquistar. É triste perceber que falta visão, comprometimento e preocupação com o conteúdo jornalístico. Triste por perceber que a experiência vale muito pouco, para quem tem uma visão míope sobre o jornalismo!!
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É a aposta no “jornalismo de estagiários”.
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O JORNALISMO DA BAND RS – 2
O jornalista Nilton Fernando escreve:
Com a palavra o Leonardo Meneghetti ou o Renato Martins.
É importante para o público da Band saber o que acontece e por que profissionais como Luci Jorge são dispensados. Digo isso por que quando são feitas “novas” contratações estas notícias são exaltadas e adjetivadas em toda a mídia. Questão de coerência, respeito e sinceridade para com seus ouvintes e telespectadores.
Estou errado?!
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O JORNALISMO DA BAND RS – 3
Desqualificam, a cada dia, o jornalismo da emissora e os dirigentes ficam brabinhos comigo.
E dizem que não faço jornalismo.
É, jornalismo fazem os gênios da emissora.
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CRIME
O que tem de gente tomando remédios contra a depressão e para dormir!!
É um negócio impressionante!!
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Há uns anos, na casa de amigos, me verificaram a pressão. Estava alta. Bem alta.
Fui a um médico.
Em menos de 15 minutos me receitou um remédio para controlar a pressão.
E um antidepressivo.
Evidente que jamais comprei.
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Sei lá, mas tem muita irresponsabilidade nisso. Crime?
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MUITO BOA!!
Na Zero Hora:
Justiça do RS condena American Airlines a indenizar passageiro
Homem deverá receber R$ 30 mil por sofrer retaliações quando foi ao banheiro
de avião
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) condenou
a companhia American Airlines a indenizar um passageiro em R$ 30 mil. O homem entrou com processo por danos morais e materiais alegando ter sido humilhado e sofrer retaliações por se levantar e ir ao banheiro dentro de aeronave. A decisão, dos |
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A MELHOR NOTÍCIA DO ANO!
Em maio será inaugurado o Hospital da Restinga!!
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CIRQUE DU SOLEIL
Sabe quanto pagaria para ver este “espetáculo”?
Tanto quanto pagaria para assistir a um “show” do Yamandú Costa.
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DICA DO DARCI FILHO
Assisti e ouvi pelo pay per view a transmissão de Brasil de Pelotas 2 Juventude 0. O narrador foi o Márcio Meneghini um jovem e promissor narrador. Se tiver orientação será diferente.
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PIADINHA
Bom Dia!! Sexta, 7 de março de 2014
JACK DANIELS
José Onofre*
Ao primeiro gole, a impressão foi que ele havia sido destilado de velhas escrivaninhas. Ou talvez tenha sido apenas resultado das referências literárias. O certo era a impressão de salas enfumaçadas e de conversa pesadas de alguns desclassificados em torno de assuntos penosos. Clima. A bebida, como o sexo, é clima. E o que cercava uma garrafa de Jack Daniels, no tempo que ele era apenas um pedaço de filme ou uma página de livro, tinha pouco ou nada de erótico. Estava mais próximo ao tipo de confronto viril que seduz garotos nas primeiras barbas. Os livros e os filmes viraram memória ou foram infinitamente copiados e recriados por garotos que tentam recuperar para si e os outros aquele romantismo sombrio de caras durões versus garotas espertas.
O Jack Daniels – é grosseiro e excessivamente íntimo chamar apenas de Jack –, embora para sempre ligado aos durões e às espertalhonas, tem seu próprio clima. Ele sobe pelas narinas e desce pela garganta e é como receber o olhar amoroso de uma mulher difícil. É forte e reconfortante, quando honesto, e isso, infelizmente, tem ficado cada vez mais raro neste país de farsantes. Com o tempo, é possível perdoar aos scotchs todo aquele refinamento e variedade, uma gama de cores e gostos que parece um bando de bailarinas deslumbrantes em torno de um senhor que se embebeda austeramente. Supostos especialistas – de barmen a jornalistas – não cessam de gritar que Jack Daniels não é bourbon. E daí? Quem admira I.W. Harper ou Wild Turkey sabe que, no gosto, senão na química de sua produção ou solo de nascimento. São parentes próximos. A diferença é que o Jack Daniels está atravessado de uma atmosfera urbana, e os outros são ressonâncias de noites entre cavalos e vagalumes – os caminhões passam como os trens, ao longe. Mas diferente do scotch, que convive bem com pianos rápidos e bares bem iluminados, o Jack Daniels tem uma invencível vocação para o blues ou o piano de Lennie Tristano e Thelonious Monk. Ele é que deve ter destilado em livros e filmes a atmosfera noir, o romantismo deste século, e não o contrário.
Apesar de toda a atmosfera, fico com a impressão de velhas escrivaninhas. Ela garantiu a felicidade. E foi do gosto, em estado puro, que surgiu a adesão. Fala-se em bebida de gosto, como o vinho, e de efeito, como o uísque. Jack Daniels, para mim, é esse gosto. Mas, evidentemente, ainda sobra um pouco do clima que o antecedeu, porque ninguém abandona a adolescência sem continuar carregando uma boa quantidade de suas malas. Mas isto não tem perturbado o gosto. Que é o que fica.
* José Onofre Krob Jardim estava com 66 anos quando faleceu, em Porto Alegre, em 2009.
Foi um dos mais brilhantes jornalistas gaúchos. Trabalhou na Zero Hora, Estadão e Carta Capital. Um livro publicado – Sobras de Guerra. Era amigão de Paulo Francis.
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Este texto está na página do Márcio Pinheiro no Facebook.
Quinta, 6 de março de 2014
UMA SURPREENDENTE DEMISSÃO
A Band TV dispensou a sua principal repórter.
Acreditem, a premiadíssima Luci Jorge foi demitida e, pra variar, a justificativa foi “contenção de despesas”.
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Muito estranho, porque acabaram de contratar o Luiz Carlos Reche a peso de ouro.
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O legal é que dificilmente ela ficará fora do mercado.
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Sei não, mas ela deveria ter uns 20 anos de Band.
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UMA DEMISSÃO ESPERADA
A mais esperada.
Consta que o National Kid às avessas, o chefão dos “recursos humanos” da RBS, está com um pé fora do Grupo.
Ele mesmo, Deli Matsuo, vice-presidente de “Pessoas” e Tecnologia, voltará para São Paulo.
Pelo menos é o que me informam.
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VAI OU NÃO VAI?
Como já escrevi há mais de um ano, Dudu Melzer, o presidente da RBS, quer morar em São Paulo.
Simples: sua família já está instalada na capital paulista há um bom tempo.
E, pelo que me dizem, ele passa mais tempo lá do que aqui, sede do Grupo.
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Não duvidem se o doutor Nelson Sirotsky volte à ativa.
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GENTE ESTRANHA
Como tenho bons amigos em Santa Catarina, que me contam as “novidades” da RBS, publiquei outro dia as demissões que estavam sendo programadas e o enxugamento nas editorias dos jornais.
Aí me contam que na Coletiva.net tem uma notinha do Ricardinho Stefanello, o representante do Marcelo Rech no vizinho Estado, desmentindo as demissões.
Sabe o que eu achei disso?
Hahahahahaha!!!!!
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NIVERS
Hoje, 6 de março, o meu pai estaria de aniversário.
Também é o aniversário da minha querida cunhada Jomara Longaray Quadros de Souza, do meu irmão-primo Norberto Goulart Peres, de uma querida prima uruguaia Estela Gulart Silva, que hoje vive em Ibiza.
E um querido amigo, Mario Marona.