Segunda, 29 de janeiro de 2018

Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu




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ISIS VALVERDE NO COMERCIAL
DA HAVAIANAS: UM PALITO
COM BUNDINHA

FALTAM POLICIAIS NAS CIDADES?
EM EVENTO FALIDO TEM DE SOBRA! 

Alguém acredita que neste ano será diferente?
Fechamento de ruas, estradas e o escambau!
Tudo para os “astros”.

Post de 29 de janeiro de 2016:

Um evento privado praticamente falido, no Litoral, terá toda a segurança bancada pelo Estado do Rio Grande do Sul. Como diz um amigo, o arquiteto Eduardo Escobar, “10 mil participantes dividido por 200 policiais dá 50 jovens por policial”. Uma beleza!! Fora o aparelho tecnológico, caríssimo.
Para quem não é daqui, o RS está quebrado e não tem dinheiro para nada – nem para contratar novos policiais.
Mas não se nega a PUXAR O SACO de ex-poderosos, colocando a Brigada Militar a disposição!

Entre dezenas de comentários, destaco este do Alexandre Mota, jornalista:

Há seis ou sete anos, eu já venho denunciando este abuso com o nosso dinheiro. Certa vez, nossa reportagem flagrou um enorme e oneroso esquema de escolta de artistas que se apresentaram neste mesmo evento musical privado. Policiais em motos e carros acompanhando estrelas da música nacional e internacional, desde o hotel cinco estrelas em Porto Alegre, até o local dos shows. Tudo pago por nós. E sempre foi assim. Não é uma exclusividade deste desgoverno que ocupa o Piratini.



PERGUNTINHA

Do jornalista Claudio Moretto:


Esse time de Transição do Grêmio é para fazer a transição para a segunda divisão do Gauchão?

TODO O BRASIL!!

SAFRA DA UVA – Com, aproximadamente, 2,5 mil habitantes, Nova Pádua possui praticamente uma vinícola para cada 110 moradores. A região que, junto com Flores da Cunha, compõe, desde 2012, a Indicação Geográfica (IG) de Altos Montes para vinhos e espumantes foi escolhida como palco do Ato Oficial de Abertura da Colheita da Uva no Estado do Rio Grande do Sul – Safra 2018, neste sábado (27). A solenidade ocorreu nos vinhedos da Boscato Vinhos Finos e contou com as presenças do governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, do secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi/RS), Ernani Polo, do prefeito municipal de Nova Pádua, Ronaldo Boniatti, do presidente do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Oscar Ló, além parlamentares estaduais e federais e de outros representantes de entidades setoriais. A abertura oficial da vindima segue um rodízio entre as regiões vitivinícolas do Estado.
O presidente do Ibravin, Oscar Ló, falou sobre a expectativa do setor para esta safra, quando deverão ser colhidas cerca de 600 mil toneladas da fruta destinadas ao processamento. O dirigente também lembrou das dificuldades encontradas pela categoria ao longo de 2017.          

“Tivemos um ano cuja as comercializações foram as mais difíceis, devido ao crescimento nas importações. Isso deixa o setor em alerta e pressiona para que tenhamos um desempenho melhor em 2018. Por isso, a necessidade de revermos o tema da Substituição Tributária, que é, hoje, o principal elemento de diminuição da competitividade do setor vinícola. Na base da produção de uvas há uma preocupação crescente com as reduções dos custos de produção, com a qualificação da produção e com manutenção da rentabilidade dos nossos produtores. Diferente de outros países, que contam com altos subsídios, como os europeus, temos falta de crédito, assistência técnica e até mesmo carência de tecnologias para ampliarmos a competitividade”, pontuou Ló. “O que nos conforta e impulsiona a seguir o nosso trabalho é que estamos tendo uma excelente safra. Com uvas de boa qualidade e em quantidade satisfatória. Teremos ótimos produtos e a certeza de que o mercado irá reagir de modo positivo para os sucos, vinhos e espumantes que elaboramos”, completou. Até o momento, cerca de 35% da produção gaúcha já foi colhida.
Durante a abertura oficial da safra de uva também foram entregues pelo governo do Rio Grande do Sul os primeiros números de registro aos empreendimentos de vinho colonial, enquadrados na lei 12.959/2014. Aldo Lazzari, de Garibaldi, e Auri Flâmia, de Bento Gonçalves, poderão comercializar vinhos, espumantes e sucos de uvas em feiras, cooperativas ou na propriedade sem a necessidade de abrir uma empresa, utilizando apenas o talão de produtor rural para emissão de notas. Quatro produtores estão em fase final de regularização e outros cinco deverão obter o registro nos próximos meses.

Poderão se quadrar na Lei do Vinho Colonial agricultores familiares que elaboram até 20 mil litros por ano com uvas próprias. Uma cartilha explicativa para auxiliar os produtores nas etapas de formalização também foi lançada na solenidade e estará à disposição, gratuitamente, nos Sindicatos Rurais, nas Ematers, em entidades setoriais e também estará disponível online, no site do Ibravin (www.ibravin.org.br), na aba de Downloads.
O presidente do Ibravin também valorizou o empenho de atores públicos e de entidades setoriais para que os primeiros produtores de vinho colonial do Estado fossem regularizados. O presidente aproveitou a oportunidade para agradecer o governo estadual do Rio Grande do Sul pelo recurso disponibilizado através do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis), que recentemente viabilizou a compra de um novo equipamento para o Laboratório de Referência Enólogica (Laren). Com investimento de R$ 2 milhões, o cromatógrafo líquido acoplado a um espectrômetro de massa oferecerá análises mais complexas, permitindo monitoramento e controle ainda mais preciso da produção vinícola nacional e das amostras de vinhos e derivados importados que forem encaminhadas para verificação.
“O setor vitivinícola nacional vem se expandindo expressivamente, aliado à alta qualidade dos seus produtos. Essa aquisição atende uma demanda de longa data do setor. Representa uma atualização tecnológica, que auxiliará no controle e fiscalização dos produtos através de uma avaliação mais criteriosa quanto à composição química dos vinhos e derivados, proporcionando ao consumidor mais informações e garantindo segurança alimentar. Contribuirá também para a imagem do vinho brasileiro no mercado interno e externo”, reforça Ló.
O secretário estadual Ernani Polo destacou também os esforços do setor vitivinícola e reiterou a parceria do governo com o Ibravin, citando o Fundovitis como fundamental para a qualificação e promoção do vinho gaúcho.
“A colheita é um momento muito especial para todos aqueles envolvidos na produção e uvas, de vinhos, espumantes, sucos e derivados. Mais uma vez, estamos celebrando um momento que é muito simbólico. É o resultando da dedicação, do esforço de muitas famílias gaúchas que se dedicam a produção. O setor é muito importante para economia e para geração de empregos do nosso Estado. A certificação do vinho colonial abre um novo horizonte a essa produção que é importante no Rio Grande do Sul e está espalhada em diversas regiões”, afirmou Polo.                                     
“Participar da colheita de uva é uma satisfação pessoal. O Rio Grande do Sul produz cerca de 90% dos vinhos, espumantes e sucos do Brasil e a região da Serra é o maior polo deste setor. E pelo jeito que vai, o setor tende a evoluir cada vez mais”, finalizou o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, lembrando, ainda, que o ato oficial da colheita da uva no Estado foi realizado pela primeira vez em 2012.  

piadinha

Sexta, 26 de janeiro de 2018

Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu




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UMA SEXTA COM PAULO MOTTA
NÃO TEM PREÇO!!

LETRAS

Eu te daria o céu, meu bem, e o meu amor também, desde que nos amássemos como se não houvesse amanhã e te diria que, apesar você, amanhã será outro dia.
Te queria o tijolinho da minha construção e te beijaria como se fosse a última, atravessando a rua com meu passo bêbado, numa tarde que caía como um viaduto e as nuvens, lá no mata-borrão do céu, anunciando um inverno que me deixaria perto de ti pra me aquecer, e que tudo mais fosse pro inferno.
Sem querer fui me lembrar de uma rua e seus ramalhetes, embora minh’alma de sonhar-te andasse perdida, tu sumiu no mundo sem me avisar, e a felicidade foi-se embora, mas a saudade no meu peito ainda mora; nunca esqueça nem por um segundo, como é grande o meu amor por você!
Não quero ficar na beira da estrada, com a boca escancarada cheia de dentes, esperando que você, um dia, volte para mim; mas o acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído.
Amanhã será outro dia.



PALAVRAS

Aprendendo a escrever me deparo com sintaxes, gerúndios, tritongos orais e nasais, palavras cruzadas monossilábicas e advérbios demonstrativos de lugar impróprio, o próprio!
Sem me preocupar com a música, esqueço as regras e bailo, bailo ao ritmo das letras saltitantes que se juntam em palavras, materializando os meus pensamentos que jorram, verborrágicos, trágicos, pelas minhas mãos!
Tropeço num adjunto sem oração e quase escorrego numa virgula perdida entre consoantes dissonantes irritantes, tudo em instantes!
Orações subordinadas e insubordinadas, as hereges!
Escrever cuidando as regras é como dirigir um automóvel prevendo cada movimento, lendo o manual do motorista: impossível pra mim!
Crases e parenteses são desbocados, cruzes, crases e porquês, por quê? porque por acentos, assentados nas vogais e nos ditongos flatulentos que atormentam as sílabas, tão sérias e sinceras, pertinho dos hiatos ingratos com seus primos hifens, que sempre esqueço e, quando me lembro-me, uso errado, o danado! E esse artigo, que nem é antigo.
E as aspas? Recuso-me a escrever “entre aspas” traiçoeiras aspinhas, ‘apóstrofo’ que ninguém mais usa isso, sei lá!
Chega de abusar da bondade das palavras e vamos deixá-las entre os seus (parenteses), ao menos para almoçarem juntas, separadas ou compostas, como lhes aprouver, comam de colher. Ora, hora do almoço, seu moço, não obstante palavras antigas são do balacobaco, velhaco, quero o meu casaco, partirei, até já!
Prato de hoje: sopa de letrinhas, abobrinhas, peraltinhas.

Quinta, 25 de janeiro de 2018

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Querem novidades todos 
os dias? Pô!!!
Estamos em pleno janeiro!!

MEU GOD!
ASSISTA ESTE VÍDEO, 3, 4, 5 VEZES!!
AJOELHADO!
E SE CHORAR NÃO É VERGONHA!!

O ONÇA

Escreve o estupendo Leo Iolovitch:

Nasceu em 1950 e o pai decidiu que iria se chamar Stalin. Por insistência da avó acrescentaram José ao nome, para garantir o batismo. O padre aceitou contrariado, mas disse que, com esse nome, iria ter problemas. Assim Stalin José foi ser gauche na vida.

Ainda era jovem, quando o revisionismo soviético colocou o ex-guia genial em desgraça. Sentindo os problemas decorrentes do nome, tentou usar apenas as iniciais, mas o S.J., parecia coisa de jesuíta. Não deu certo.

Assumiu o nome e a condição de homem de esquerda:

“Está na minha RG, basta ver, sou um intelectual engajado nas causas sociais desde nascença”.

Quis usar bigode à semelhança do patrono, mas nasceu fininho e ficou parecendo mais um gigolô, o que lhe valeu o apelido de amigo da onça, ou criação imortal de Péricles, como diziam alguns, mas pegou mesmo foi a forma abreviada: Onça. Alguns adversários diziam que era pelo mau hálito, pois suas idéias de múmia produziam um bafo de onça.

Para piorar, veio a ditadura militar. Com aquele nome fatalmente iria ser preso, confirmando o vaticínio do padre que o batizara. Fosse como Stalin José, fosse como Onça, ele era um espécime com risco de extinção.

Por isso, antes mesmo do AI-5, valendo-se de suas conexões de esquerda, foi para Cuba. Consta que lá teria sido hostilizado pelos trotskistas, então adotara o nome de Che Jose e estava se dedicando a atividades culturais e artísticas.

Como nas ditaduras só tem espaço a arte em que não se pode falar, ele ingressara no Ballet Nacional.

Nunca mais se ouviu falar dele.

Até que, para espanto geral, reapareceu em Porto Alegre no Fórum Social Mundial como palestrante numa oficina sobre as minorias.

Ante a surpresa de vê-lo transformado em mulher, muito maquiado usando um vestido justo e, por supuesto, vermelho, um amigo fez a pergunta clássica:

“O que é isso companheiro?

E completou: “mas tu não és o Stalin José, o velho Onça”?

Fazendo um gesto teatral e feminino, respondeu gritando com voz fina:

“Esquece esse nome, isso é passado, olha para mim, agora eu sou a ROSA DE LUXEMBURGO”.

Quarta, 24 de janeiro de 2018

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Pior do que entendido em
rádio é o sujeito que acha
que entende.

FARROUPILHA DESPENCA NO IBOPE.
ZAMBIASI SERIA A SALVAÇÃO.
SERIA

Sabe o aspirante a comedor de sucrilhos com toddynho? Ou o próprio comedor de sucrilhos com toddynho? Pois é, ele estudou nos Estados Unidos e acha que sabe tudo. É um sabichão!
Aí ele assume um cargo “executivo” e coloca todos os seus conhecimentos no veículo. 
É o aconteceu na Rádio Farroupilha.
Há décadas que a Farroupilha do Zambiasi era um sucesso.
Podem não gostar do Zambiasi, mas ele era – e é – o maior nome do rádio gaúcho.
Aí um comedor de sucrilhos achou que ia melhorar a Farroupilha.
Botou o Zambiasi e o seu pessoal pra rua.
E inventou uma programação babaca.
Claro que não deu certo!!!

Zambiasi foi pra Caiçara, uma grande sacada do doutor Gadret, e é um sucesso.

Hoje, me dizem que o pessoal da RBS está “assediando” o Sérgio Zambiasi.
Há tempos.
E ele não quer saber de RBS.

Sérgio, se eu fosse tu pedia 200 mil reais por um programa das 6 ao meio-dia. De segunda a sexta.

AHAHAHAHAHA!!!!!!!!!!
(vai que o Duda te paga…)

Terça, 23 de janeiro de 2018

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Quem gosta de chuva
é plantador de soja

Por que a imprensa nacional dá
mais espaço para o caso da ministra
do Trabalho do que para o
julgamento de Lula?

Escreve Carlos Wagner, o repórter – http://carloswagner.jor.br:

Não precisa pegar uma régua e sair medindo o tamanho das noticias publicadas nos jornais e nos sites. Ou pegar um cronômetro e marcar o tempo das publicações nos noticiários de TVs, nas rádios e nos vídeos. Basta dar uma boa olhada, e salta aos olhos a superioridade dos espaços dedicados pela grande imprensa nacional às tentativas do governo federal em nomear para o cargo de ministra do Trabalho a deputada federal Cristiane Brasil (PTB – RJ). Em detrimento aos espaços das noticias relacionadas ao julgamento da apelação do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT – SP), que acontecerá quarta-feira, na sede do  Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre.

O caso da deputada é exótico. Filha do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB – RJ), que ficou famoso quando denunciou o Mensalão do PT, ela tem uma divida trabalhista de R$ 60,4 mil com um ex-motorista da família e outros problemas pessoais. Esses problemas foram usados por um grupo de advogados para entrar na primeira instância da Justiça Federal  do Rio de Janeiro  com o pedido que ela não assumisse o cargo. Os advogados ganharam na primeira instância. O governo recorreu ao Superior Tribunal Federal (STF) e ganhou. Os advogados recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ganharam. Mas do caso ainda cabe recurso. Essa disputa já dura três semanas e ainda não tem prazo para terminar. Já que a insistência do governo na indicação é para contar com os votos do PTB na Reforma da Previdência. O caso de Lula vai decidir o perfil da disputa para presidente da República de 2018 e irá influenciar na economia do país, onde existem 13 milhões de desempregados. No ano passado, Lula foi condenado a 9 anos e seis meses por corrupção e lavagem de dinheiro pelo juiz de primeira instância da Justiça Federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, em Curitiba (PR). Se o ex-presidente for condenado, não poderá concorrer nas próximas eleições. Ele ocupa o primeiro lugar nas pesquisas. E também poderá ser preso.

Esse é o cenário.  Dificilmente, o destino da deputada irá afetar o futuro do Brasil. Mas o de Lula, sim. Portanto, era de se esperar que as grandes empresas de comunicação dedicassem mais atenção em fornecer informações para os seus leitores sobre o caso. A cobertura atual do julgamento da apelação do Lula é burocrática, para dizer o mínimo. E por que isso acontece?  Na busca da explicação para essa pergunta, eu gostaria da atenção dos meus colegas, calejados e novatos. Em qualquer canto do mundo que exista liberdade de imprensa, nós, repórteres, sempre damos mais espaço para as notícias exóticas. Ainda mais hoje, quando disputamos cliques – visualização e compartilhamento das notícias na internet – com a concorrência. Há muito material na internet sobre o assunto.

Essa questão sempre me preocupou. Mas só levei a sério nas férias de 1998. Como é meu costume, antes de entrar em férias, vou a uma livraria e compro um livro grosso para ler. Na ocasião, a minha atenção foi chamada pelo título “Detonando a notícia – Como a mídia corrói a democracia americana”, escrito por James Fallows. Um livro muito legal. Em linhas gerais, o autor perguntava os motivos pelos quais quase 100% da atenção da imprensa dos Estados Unidos, durante o governo de Bill Clinton, estava voltado para o escândalo sexual que envolveu o presidente com a estagiária da Casa Branca Monica Samille Lewinsky, em detrimento das questões econômicas e estratégicas  do país. Por um bom tempo, eu refleti sobre o que tinha lido. Na época, lembrei que, quando comecei a trabalhar na redação da grande imprensa, no começo dos anos 80, o impacto das matérias exclusivas que se fazia era imenso. Com o tempo, esse impacto foi diminuindo. A explicação encontrada era que o aperfeiçoamento dos noticiários das TVs e do rádio estava tirando a relevância do jornal em papel. Os anos se passaram, os noticiários de TVs e rádios começaram a ter o mesmo problema: perdiam o impacto das suas matérias. Hoje, os sites têm o mesmo problema. Por que isso acontece? A resposta não é complexa. Acontece que o cotidiano do nosso leitor ficou complexo. E nós, repórteres, continuamos achando que ele é uma pessoa interessada no exótico. E não uma pessoa que precisa de informações precisas para decidir o futuro da sua família.  Essa é a explicação para a perda da relevância das nossas notícias.  É simples assim.



ESTRELA TELEVISIVA – Depois de começar o ano com uma matéria genial sobre roubo de celulares, Giovani Grizotti não atende telefone. Celular, claro.
HAHAHAHAHA!!!![

TODO O BRASIL!!

MENOS UM – Do Making Off: Morreu na tarde de hoje,22, no hospital de Caridade em Florianópolis o locutor e apresentador João Batista Schüller, que desde a década de 1970 se dedicou a levar informação e alegria a quem lhe ouvia. JB, como seus amigos lhe tratavam, foi locutor e gerente da Rede Atlântida em Santa Catarina, e a voz das chamadas da RBS TV. Também desenvolveu chamadas para o Diário Catarinense e a equipe esportiva da Radio CBNDiário.
JB fez uma primeira cirurgia de coluna em meados do ano passado e desde então não conseguiu se recuperar totalmente, voltando a ser hospitalizado várias vezes, duas em decorrência de contração de bactéria.
Ele deixa esposa Lorena e o filho João Lucas.

piadinha