Segunda, 15 de janeiro de 2018

Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu




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QUE TAL?
VALTER NAGELSTEIN, 
O NOVO PRESIDENTE
DA CÂMARA MUNICIPAL

ODORICO 

Escreve o magistral Paulo Motta:

Paulo Odorico, esse é o meu nome, sério!
Paulo do avô materno, Odorico avô paterno.
Poderia ser Odorico Paulo naqueles tempos de homenagear os outros nos pobres incautos recém-nascidos que nem eu.
Mas sempre gostei do Paulo Odorico, serve pra eu saber que, quando alguém me chama assim só pode ser de São Borja!
Na Zero Hora, anos atrás, um amigo de lá procurava o Paulo Odorico na portaria e ninguém sabia quem era, por sorte eu passava na hora e salvei meu conterrâneo, senão estariam até hoje procurando o Odorico que era e é Paulo Motta, acreditem.
Comum quando alguém me descobre Odorico já emenda: Paraguaçú!
Sinal de que a novelinha* do finado Roberto Marinho se eternizou.
Alguns nomes são perigosos ou, pelo menos, não recomendáveis nos tempos de hoje, quando a malícia rola solta e a ingenuidade é coisa do passado, infelizmente.
Em Caxias conheci um cidadão dono de uma birosca que eu frequentava – que horror! – de nome Corálio, mais conhecido como Pato Vesgo ou, simplesmente Pato.
Imaginem ir na casa do Corálio, hein? Ou dizer que isto aqui é do Corálio.
Aquele menino é filho do Corálio, aliás, todos somos filhos de algum corálio, pensando bem.
Meu colega Sérgio Prato, lá de Gravataí, chama-se Sérgio Lamb Prato, coincidentemente. Mas daí são somente coincidências, o que não é o caso do Corálio. Do Corálio!
Ou o caminhoneiro Antonio Passos Dias Aguiar, que guiava por dias e noites a fio, e o ministro não-sei-do-que Antonio Patriota, que nunca poderemos dizer que não tivemos um patriota no governo.
Mas toda essa conversa foi para desejar-lhes um ótimo almoço e um espetacular sábado, garotada, que a ressaca lhes seja leve e uma água mineral com limão seja a tônica do momento!
Beijinhos e abracinhos, mais tarde retorno.

*O Bem-Amado, novela da década de 70, que o personagem principal era o prefeito Odorico Paraguaçú, interpretado pelo genial Paulo Gracindo.



ISSO NÃO ESTÁ ENCHENDO O SACO?

(clica em cima que amplia)

BOAZINHA


PORTO ALEGRE


OPORTUNIDADE

Prefeitura de Porto Alegre vai leiloar carros, ambulâncias e até sucata

DO EGON MÜLLER – O artigo do teu amigo Julio Ribeiro, merece uma placa de Bronze (no mínimo) no hall de entrada da ARP e, de todas as agências de publicidade do RS. O cara avisou que ia dar merda. Não deram bola e, mataram a “Galinha Dos Ovos de Ouro”.



HAHAHAHA!!! O AGUAL VIROU BAGUAL!!!

Homem é morto a tiros em Tramandaí

TODO O BRASIL!!

PRIMEIRA LINHA DE UMA “MATÉRIA”
Um acidente às 9h20min da manhã deste sábado entre um Fiat Prisma 

ELES SÃO TERRÍVEIS!!

MANILA

Presidente filipino diz que mascar chiclete aliva dor nas costas

piadinha

Sexta, 12 de janeiro de 2018

Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu




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GUARACY ANDRADE
NÃO É MAIS
DIRETOR-GERAL
DA TV URBANA.






NANISMO E A NOVELA GLOBAL

Escreve a jornalista  Lelei Teixeirahttp://issonaoecomum.sul21.com.br/
Brilhante!!

O que dizer de Estela, a personagem com nanismo da novela do horário nobre da TV Globo, interpretada pela atriz Juliana Caldas? Um equívoco? Procuro acompanhar sua história, mas, lamentavelmente, não me diz nada. Assim como não diz para muitas outras pessoas que, como eu, lutam contra o preconceito e batalham por inclusão e acessibilidade. Não pertencemos ao mesmo universo. E se perde uma oportunidade preciosa para discutir questões vitais do cotidiano de quem é discriminado.

A pergunta que fica é: o autor Walcyr Carrasco se perdeu ou queria isso mesmo?

A trama poderia ter muitos outros olhares para a personagem. Olhares mais densos, críticos e realistas. Para além de uma mãe megera e de uma jovem mimada e maltratada ao mesmo tempo. Para além do dinheiro que pode mascarar ou esconder a filha “monstrenga” e indesejada. Por que não tratar da rotina de uma pessoa com nanismo mostrando que tem vontade própria, toma conta da sua vida, trabalha, enfrenta inúmeros obstáculos, a discriminação, sofre, mas busca ajuda, tenta se entender e entender a reação do outro? Por que não aprofundar o tema retratando uma pessoa com deficiência que combate o preconceito, busca por seus direitos e amplia uma luta que é de tanta gente?

Estela vive fora do mundo real. Não se dedica a nada. Não estuda. Não sai. Não anda pelas ruas. Não tem amigos. Não se relaciona com ninguém de forma natural. Não reivindica. Não é crítica. Estela parece não ter vida interior. Não deseja. Não sonha. Não pensa. Não fala abertamente. Já mostrou em várias cenas dificuldade de lidar com o seu tamanho, mas não questiona este sentimento. E só acorda para a sua condição, vez que outra, quando a inconveniente cuidadora, se é que se pode chamar assim, faz um alerta. Em seguida, volta à sonolência.

Estela parece não se importar com o cotidiano, o que é inverossímil, pois já viveu sozinha na Europa. Quem sabe tinha por lá uma babá que supria tudo. Os possíveis romances que aparecem para ela na novela deveriam ser consequência de uma vida livre e natural e não o foco mal desenhado da sua história. Há tanto para mostrar sobre o dia a dia das pessoas com nanismo. E o que se vê na tela é uma jovem sem a mínima reflexão, que vive em uma bolha.

De um modo geral as pessoas com nanismo não se perdem em “mimimis”. Não acumulam recalques, não se importam se ganham “ursinhos”, miniaturas ou salto alto. Especialmente nos dias de hoje, criam grupos e promovem encontros para discutir questões importantes, como o preconceito e o reconhecimento de suas reivindicações. Lutam por dignidade e independência, o que passa necessariamente por respeito, inclusão e equipamentos urbanos adequados, fundamentais na vida de qualquer pessoa. Não é o que se vê em “O outro lado do paraíso”, que reduz a quase nada o universo de Estela.

A novela tem muitos outros equívocos, como o tratamento que dá aos gays e aos negros, e é feita de clichês lamentáveis, mas fico por aqui.






FOTO DO ORESTES DE ANDRADE JR. – Ipanema, Porto Alegre:

MOCREIA – Sempre considerei a Gisele Bündchen uma alemoazinha mais do que comum, para os padrões do RS.
Não?
Então dá uma olhada nessa aí:

É outro departamento, não?



MAIS VERÃO SBT RS – Na sequência da Arena Mais Verão SBT RS SESC que já atende milhares de veranistas em Imbé no litoral norte, agora é a vez do Paradouro Mais Verão SBT RS entrar em ação na Costa Doce do estado. Com início nesta sexta-feira, 12 de janeiro, na praia das Nereidas, em São Lourenço do Sul, o espaço terá empréstimo de materiais esportivos, atrações culturais com música e teatro, água quente pro chimarrão, água gelada pra espantar o calor, quadras de futebol e vôlei, além do espaço kids. Nessa sexta-feira,  o show é por
O Paradouro Mais Verão SBT RS fica em São Lourenço até dia 11 de fevereiro. Funcionará as sextas e sábados, das 9h às 21h e aos domingos, das 8h às 20h. “O SBT RS avança cada vez mais junto com a sua audiência, agora privilegiando também a população do litoral sul do estado. Teremos muitas reportagens para destacar a ‘Pérola da Lagoa’, como é conhecida a bela cidade de São Lourenço junto com espaços de experiência e interatividade com os patrocinadores”, garante o diretor de Mercado e Inovação Carlos Toiller.
A Arena Mais Verão SBT RS Sesc é apresentada por Corsan, Governo do Rio Grande do Sul, Boticário, Uninter, Tirol, Agafarma e Gboex. Já o Paradouro São Lourenço é apresentado por Megapetro, Corsan, Governo do Rio Grande do Sul, Supermercado Iepsen e Claro. Apoio da Prefeitura de São Lorenço do Sul e realização: Blue Show.



INFORMAÇÃO UFRGS – Do Fabiano Bernardes:

169 candidatos gabaritaram a prova de MATEMÁTICA do vestibular da UFRGS. Isso que é a matéria do capeta. Nas outras matérias foram muito mais gabaritos, não, péra…

Física – 62 candidatos gabaritaram
Literatura – 10 gabaritaram
Inglês – nenhum gabaritou
Espanhol – dois gabaritaram
Italiano – nenhum gabaritou
Francês – nenhum gabaritou
Alemão – um gabaritou
Português – 10 gabaritaram
Biologia – 39 gabaritaram
Química – cinco gabaritaram
Geografia – dois gabaritaram
História – seis gabaritaram

TODO O BRASIL!!



TODAS AS MULHERES DEVERIAM LER – Texto de Mariliz Pereira Jorge, na Folha de S. Paulo:

Você é #teamOprah ou #teamDeneuve nessa disputa que se instaurou nas redes sociais nos últimos dias? Você acha que a hora chegou e sente-se orgulhosa e inspirada por todas as mulheres fortes o suficiente e empoderada para falar e compartilhar suas histórias pessoais, como disse Oprah? Ou você acredita que pode batalhar para que seu salário seja igual ao de um homem e gostar de ser objeto sexual dele, como sugeriu o manifesto assinado por cem intelectuais e atrizes francesas, entre elas Catherine Deneuve?

Uma fala não invalida a outra. Eu fico no meio do caminho, porque os dois lados têm razão e também cometem excessos. E essa queda de braço só enfraquece todas as mulheres nesse embate desnecessário. Como eu sempre digo, a sororidade acaba quando a outra mulher não levanta o punho para o discurso com o qual eu concordo, não é mesmo?

Ao contrário do que muita gente achou, não vi no manifesto francês uma resposta ao Time’s Up, um fundo de defesa legal às vítimas de assédio sexual no trabalho e que teve seu ponto alto no lindo discurso feito pela apresentadora Oprah na noite do Globo de Ouro. Embora o timing tenha sido muito ruim, entendo como uma reação à parte reacionária do movimento feminista, que acredita que todas têm que se moldar ao que essas correntes pregam e não admitem que haja pensamento diverso. Quer saber? Muitas mulheres, também feministas, estão entaladas com tantas regras e normas.

Repito o que já disse uma vez: de que adianta me livrar do patriarcado para ter no meu cangote patrulha de mulher dizendo o que e como devo fazer? Um dos maiores erros do feminismo moderno é tentar nos convencer de que as lutas são iguais para todas. Não são. Queremos igualdade salarial, combater a violência doméstica, ter mais direitos, reconhecimento, representatividade, liberdade sexual. Ponto.

A forma como nos relacionamos com o mundo e com os homens não tem que ser enquadrada por textos lacradores de pensadoras e filósofas que muitas vezes se autointitulam porta-vozes e, aqui entre nós, perceberam que feminismo dá dinheiro, prestígio e fama. Não, obrigada.

A fala de Oprah marca um momento importante e, sim, pode encorajar e fortalecer mulheres ao redor do mundo que sofrem assédio e violência. As acusações que envolvem produtores e famosos de Hollywood são sérias e apenas uma pontinha do que acontece aqui na vida real. Sim, agora é a hora. E isso foi defendido no manifesto francês, é bom esclarecer para quem leu o texto com o fígado e absorveu apenas os trechos que poderia odiar.

Mas ignorar o ponto de vista das francesas porque há críticas a algumas nuances do feminismo é uma bobagem tão grande quanto a parte do texto que defende os “coitados” dos homens das acusações que estão sofrendo. Foi desnecessário. Homens sabem se defender e terão que enfrentar a parte da “histeria” que existe no momento. Aceitem.

Indispensável liberdade de ofender, clamam as francesas. E elas estão certas porque o limite do que ofende uma mulher pode ser um tanto mais flexível para outra. Não fosse assim, o movimento Chega de Fiu-Fiu não seria chamado até hoje de mimimi por muitas pessoas, incluindo as próprias interessadas. De um lado estão as que encaram esse tipo de abordagem como uma violência e do outro quem não se incomode. Não é preciso escolher quem tem razão. O que não dá é colocar no pacote do machismo a mulher que diz não se importar ou até mesmo gostar de tais manifestações.

Como as francesas disseram: uma mulher pode, no mesmo dia, liderar uma equipe profissional e gostar de ser o objeto sexual de um homem, sem ser uma vil cúmplice do patriarcado.

De fato, também não me reconheço no tipo de feminismo apontado no manifesto, que toma forma de ódio aos homens e à sexualidade. “A liberdade de dizer não a uma proposta sexual não existe sem a liberdade de importunar. É preciso saber responder a essa liberdade de importunar de outra forma que se encerrando no papel de presa.”

Esse é outro ponto em que fica difícil discordar da turma de Deneuve e de Catherine Millet. “É mais sensato criar nossas filhas pra que sejam suficientemente informadas e conscientes para viver suas vidas sem se deixar intimidar ou culpabilizar.” É mais sensato, o que não exclui também educar os filhos homens dentro de uma visão feminista.

Na semana passada, escrevi exatamente sobre a “fragilidade” feminina sempre usada pelos movimentos, como se fôssemos eternas vítimas. Todas as vezes que leio por aí que o mundo é horrível e as mulheres são frágeis, que todo homem é um estuprador em potencial (uma das maiores bobagens já ditas), que somos vítimas da sociedade, penso que não sou essa mulher e nem convivo no meu círculo mais íntimo com caras com essa índole.

Talvez eu tenha sorte ou apenas tenha recebido educação para ser independente e corajosa. Por isso, não aceito esses rótulos que muitas vezes são usados e que colocam a mulher num eterno papel vulnerável. Entendo que muitas mulheres se vejam dessa forma. Não é meu caso.

Felizmente posso dizer que não sou vítima do machismo. Não aceito ser tratada com inferioridade no mercado de trabalho, não me vejo dessa forma e nem acho que seja vista assim. Não deixo que homens tomem a palavra quando ela está comigo.

Tenho educação, conhecimento, as ferramentas necessárias para combater o machismo (sim, ele existe, e muitas vezes o mundo é um lugar mais difícil para as mulheres), mas não aceito esse papel passivo, o da vítima que precisa se proteger o tempo todo em um ambiente hostil e predatório.

Entendo e me solidarizo com as que se sentem assim. Deve ser muito difícil acordar todos os dias e saber que o mundo lá fora só quer fazer da sua vida um inferno e você não sabe como se defender.

Tenho medo de ser estuprada? Claro. Mas tanto medo quanto tenho de ser morta num assalto.

O que me assusta ainda mais é a confusão na cabeça das pessoas sobre o que é assédio e o que é paquera. Somos adultos para entender que não dá para encarar elogio, desejo, cobiça, investida romântica, sacanagem da boa, seja na rua, no trabalho ou na balada, da mesma forma que uma encoxada no metrô ou uma promessa de promoção em troca de um boquete.

Assédio é crime. Paquera deve ser usada sem moderação. O tempo é agora para as mulheres escolherem suas brigas, sem deixar que o puritanismo se sobreponha em nome de uma falsa segurança e de um mundo mais igual. Isso só serve, como diz o manifesto das francesas, aos interesses dos inimigos da liberdade sexual, dos extremistas religiosos, dos piores reacionários. E são as mulheres quem mais perderão com isso.



NAS HORROROSAS PRAIAS GAÚCHAS

piadinha

Quinta, 11 de janeiro de 2018

Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu




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PARA OS AMIGOS

 TRI DE ESQUERDA!!
O MOISÉS DEVE ACHAR UM HORROR!!





DEZESSEIS ANOS DEPOIS…

Texto do Julio Ribeiro, publicado a coletiva.net:

Em 2002, escrevi uma série de três artigos no jornal Press & Advertising, que causou desconforto, irritação e até a raiva de alguns publicitários. Teve gente que passou alguns anos sem falar comigo.

O “hebdomadário” era distribuído, todas as segundas-feiras, logo cedinho, em todas as agências de propaganda, anunciantes e veículos de comunicação de Porto Alegre. O José Luiz Prévidi era o editor do jornal, produzido em papel chamois, todo em cores, uma beleza.

De que tratavam esses três artigos, que tanta reação provocaram? Tratavam do famigerado BV – Bônus de Veiculação, pago pelos grandes grupos de comunicação para que as agências concentrassem nos seus veículos, os investimentos de seus clientes.

O BV já existia havia muito tempo, mas naquele início dos anos 2000, assumiu contornos que apontavam para o esboroamento das relações comerciais no trade publicitário. De um mero “bônus” ele passava a ser a principal receita de algumas agências e fator de aliciamento no mercado.

Tudo começou com alguns, hoje, afamados publicitários nacionais, que, para conquistarem contas, começaram a devolver para os anunciantes parte da comissão de 20% sobre a mídia. Colocaram o mal na cabeça dos clientes. Os tais 20% eram quase sagrados e, com raríssimas exceções, eram pagos sem questionamento, eram ponto pacífico nos contratos entre agências e anunciantes. Mas aí alguns desses donos de agências “arrojados” se acharam mais espertos que todo mundo e jogaram a sementinha do mal na mente dos anunciantes. Aí, os 20% passaram a ser 17%, depois 15%, 12%…..10% e a coisa ia se deteriorando rapidamente.

Claro que os “espertos locais” copiaram a ideia e, também, começaram a fazer leilões no mercado publicitário gaúcho.

Em 2002, quando eu escrevi os tais três artigos, a situação já começava a ficar dramática. E, então, alinhei alguns dos motivos pelos quais a prática ostensiva do BV iria acabar com as agências, com os veículos e com os anunciantes.

Primeiro, do ponto de vista da propaganda em si, dos seus resultados, é burrice concentrar todos os investimentos dos clientes em um só grupo de comunicação, porque isso desconsidera a penetração dos demais, acaba com a tão falada “inteligência de mídia” e monopoliza a comunicação do anunciante sempre com o mesmo público.

Além disso, o BV, da forma como se estabelecia naqueles dias, desequilibrava o mercado, tornava o anunciante refém das práticas comerciais de um único grupo e tornava a agência dependente do cheque do BV, a cada inicio de ano. Em comunicação, independência é quase tudo.

A coisa foi descambando ao ponto em que, para conquistar ou manter contas, muitas agências abriram mão de qualquer remuneração de mídia e passaram a viver do BV. Uma coisa absurda e desonesta porque diziam não cobrar comissão de mídia dos clientes, mas viviam da comissão de mídia dos veículos, pagas na forma de Bônus de Veiculação. Só que a matemática não fechava. As receitas não acompanhavam os custos para atender as contas, daí começou a diminuir e desqualificar as equipes, no atendimento, na criação, na mídia…

O que eu alertava era que essa engenharia comercial iria terminar de vez com a rentabilidade do negócio e as agências perderiam relevância, uma vez que a solução para todo e qualquer problema do cliente passava a ser uma campanha publicitária, veiculada nuns poucos veículos de comunicação. Ou seja, as agências se transformavam em departamentos comerciais de determinados veículos e os interesses dos clientes passavam para segundo plano.

Deu no que deu. As agências acostumaram os clientes a não cobrar por sua inteligência (até porque, muitas abriam mão de inteligência), o mundo e a mídia mudaram e essas já não podem oferecer os mesmos resultados de antes. O tripé da comunicação foi quebrado. As agências sofrem com suas margens muito apertadas, com clientes insatisfeitos, descrentes e atônitos e os veículos que viviam de dar BV entortaram a boca e não sabem o que fazer para se tornarem relevantes para os anunciantes.

Alguns dos donos de agências que ficaram brabos comigo, voltaram ao meu convívio, outros continuaram do outro lado do rio – nem durmo por causa disso – e outros tantos deixaram o mercado. Não é preciso ser profeta para descobrir muito do que vai acontecer ali adiante, basta ter um mínimo de conhecimento e capacidade de ler os fatos, junto com uma boa dose de independência. O resto é história!

GAMP TENTA CENSURAR SIMERS – “É de conhecimento de todos os juízes atuantes em Canoas que a GAMP, desde que assumiu a prestação de alguns serviços de saúde em Canoas, atrasa salários e não deposita FGTS”. Esta é apenas uma das afirmações feitas pela juíza do Trabalho de Canoas, Aline Veiga Borges, ao indeferir, em regime de plantão, um pedido do Gamp para calar o Simers.
O pedido foi feito em 29 de dezembro, um dia depois de o Simers veicular um vídeo denunciando o caos que impera nas unidades de saúde administradas pelo Gamp em Canoas (clique aqui para ver). Na ocasião, o grupo se apressou em regularizar, fora do prazo legal, os salários e remunerações dos médicos – que estavam atrasados havia mais de 15 dias. Logo depois, teve a desfaçatez de entrar com um pedido na Justiça do Trabalho reivindicando que o Simers fosse obrigado a retirar o vídeo do ar.
Em seu despacho, a juíza afirmou que a pretensão do Gamp “beira a má-fé”. “Os documentos anexados pela própria GAMP junto com sua petição, datada de 29-12-2017, evidenciam que os salários de novembro foram, efetivamente, pagos com atraso”, enfatizou a magistrada. Para ela, coibir o Simers de alertar a população quanto ao descaso do Gamp perante os médicos e a Saúde de Canoas equivale a impedir a entidade de “dizer a verdade na defesa da categoria que representa” – além de ser uma clara restrição da liberdade de expressão, constitucionalmente assegurada.

Na manhã de terça, dia 9, o Simers recebeu informações de que o Gamp novamente descumpriu suas obrigações trabalhistas, atrasando novamente o pagamento de salários e remunerações dos médicos que atuam em unidades como o Hospital de Pronto Socorro (HPSC), o Hospital Universitário e as UPAs Rio Branco e Caçapava. O vídeo veiculado pelo Simers já contabiliza mais de 50 mil visualizações e será mantido no ar.

No mesmo pedido, o Gamp apelou à juíza Aline Veiga Borges que determinasse “o imediato restabelecimento das atividades dos médicos”, em uma afronta ao direito de mobilização dos médicos por seus direitos constitucionalmente instituídos. A magistrada alega não ter competência para avaliar se, de fato, as denúncias de falta de medicamentos são procedentes. No entanto, ela conclui o despacho com uma afirmação que o Gamp e a prefeitura de Canoas parecem desconhecer: “Quando se trata de serviços de saúde, entendo que a insuficiência de insumos é motivo para a restrição dos serviços, até mesmo porque um tratamento inadequado pode vir a trazer mais prejuízos do que benefícios.”



O QUE É ISSO, MEU DEUS DO CÉU!!


(clica em cima que amplia)

DO AUBER LOPES DE ALMEIDA


A jovem repórter de uma certa rádio disse rua General Cáldivel.
É Caldwell.

TODO O BRASIL!!

PELA VOLTA DO BOM JORNALISMO

Escreve o jornalista Vitor Bley de Moraes:

Desde que o poderoso ministro Gilmar Mendes decidiu que não haveria mais a necessidade de diploma em Jornalismo para exercer a profissão, começamos a observar um declínio no jornalismo. Houve uma clara precarização. Os jornais impressos agonizam, pois apenas recortam e colam as notícias do dia anterior na Internet. Dificilmente há alguma novidade ou notícia mais completa. Os cursos de jornalismo andam no mesmo ritmo. Há os que defendem que o jornalismo precisa se reinventar. Pois eu acho que o jornalismo precisa recuperar a sua qualidade e credibilidade. Hoje, qualquer um cria um blog escreve sem qualquer responsabilidade com a verdade e publicam uma série de asneiras. Todos os dias, as redes sociais publicam os conhecidos fake news, que são curtidas e compartilhadas, criando uma desinformação muito grande. Para exercer o jornalismo, não basta apenas escrever bem. É necessário apurar se o que vai publicar é verdadeiro e as suas consequências. É preciso ser ético e responsável. As paixões clubísticas, religiosas ou partidárias não podem comprometer a correção da informação. O jornalismo, com todas as ferramentas disponíveis, não pode ficar acomodado como está atualmente. Os telejornais são um festival de repetecos e com 90% de notícias ruins que comprometem a auto-estima dos brasileiros. Será que, num país de dimensões continentais como o Brasil, não há nada de bom para contrabalançar com a série de notícias ruins? O que adianta a tecnologia digital se não há quase mais nada de bom para assitirmos nas TVs abertas? Nas rádios há programas interessantes, mas misturados com um monte de porcarias, sem falar das emissoras que só transmitem lavagem cerebral de achacadores, ou de outras que tocam coisas que chamam de música. Pela volta do bom jornalismo, afinal informação errada também faz mal à saúde.

ELEGANTE –  Contribuição do amigo leitor Marcos Jorge:

piadinha

Para o Despacito

Quarta, 10 de janeiro de 2018

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Melvis Barrios Júnior comenta:


CANDIDATO INELEGÍVEL. SIMPLES ASSIM.
DESDE O ANO PASSADO A JUSTIÇA FEDERAL

JÁ HAVIA DETERMINADO QUE NEM O CARGO DE
CONSELHEIRO REGIONAL DO CREA-RS ELE PODERIA EXERCER.
Temos que eliminar a corrupção da vida pública brasileira.





SE VESTE DE PRETO PRA
DIZER QUE TÁ DE LUTO

O texto é do Glauco Fonseca.

Hollywood está de luto
 Todo mundo de preto, fingindo indignação com os abusadores sexuais do meio artístico, como se eles não soubessem disso há quase 100 anos.
Vestiram trajes escuros, com a desculpa de que O Tempo Acabou (Time’s up!), que nenhuma mulher irá se sujeitar mais a assédios ou abusos por parte de produtores, diretores, manda-chuvas e outros chefões.
A bem da verdade, estão mesmo é de luto. Sua candidata perdeu a eleição, o atual presidente está dando os melhores resultados da história das 45 presidências dos EUA até hoje e suas próprias mazelas assombram a todos. Quem inventou Harvey Weinstein e outros foi Hollywood, não foi Trump.
Donald Trump, na verdade, jogou o jogo como um mestre, novamente. Os donos dos maiores estúdios e produtoras de entretenimento são, em sua maioria, judeus. Os proprietários das maiores redes de televisão e rádio idem. Pois Trump não apenas fortaleceu a aliança com Israel, como, com a coragem que os anteriores não tiveram, transferiu a embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém.
Que bela – e acertadíssima! – jogada!
Ficaria muito chato, portanto, permanecer combatendo e tentando denegrir a imagem de alguém que fez com convicção e coragem o que seus antecessores sequer cogitavam, certo?
Eis o luto de Hollywood. Terão de engolir Trump, terão de reconhecer sua coragem e capacidade, terão de parar de falar mal dele.
Em resumo, Hollywood terá de parar de assediar e de abusar do Presidente eleito dos Estados Unidos da América.
TIME’S UP!






REFLEXÃO BÁSICA

A Globo não conseguiu derrubar o Temer e tem a pretensão de derrubar o Trump. Hahahaha!!!!

FÉRIAS – Olívio Dutra,  ex-prefeito de Porto Alegre e ex-governador do RS, está em Oeisis.
Ao voltar da praia, parei para comentar sobre uma cadela, a Mel, de um vizinho.
No meio da nossa conversa, ele falou um “oi”.
Aí me dei conta de quem se tratava.
Estava com um chapéu daqueles da Catifunda.
Jamais iria o reconhecer se não falasse.



E AGORA? – Escreve o jornalista Mário Marcos de Souza:

Qual seria a reação a esta escultura de Jesus (observem os furos nos pés) como morador de rua, em Porto Alegre?
Dá para imaginar.
O autor da obra seria logo chamado de comunista.
Grupos de conservadores e fanáticos religiosos, liderados pela milícia do MBL, forçariam a retirada da escultura. A cidade, covardemente, aceitaria a pressão, como aconteceu no caso do museu. Ou não?
A escultura em bronze é do canadense Timothy Schmalz.
A original está na Universidade de Toronto. Há várias réplicas espalhadas pelo mundo.
A da foto está ao lado da igreja católica St. Mary’s no centro de San Antonio.
É uma obra impactante. Não tem como ficar indiferente.



É O FIM – Escreve o Linei Zago:
O Ginásio Universíade, oficialmente Ginásio da Brigada Militar, é um ginásio poliesportivo localizado na cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul,. Foi construído em 1963 para a Universíade de Verão de 1963, com capacidade para 7.000 pessoas.

Em 1966 vim morar em Porto Alegre.
Estudava no Colégio Estadual Infante Dom Henrique, no Menino Deus.
Não lembro bem, mas fiz parte de uma seleção de futebol de salão que iria jogar num ginásio. Um sábado.
Fiquei apavorado quando vi aquela quantidade de gente.
Era o Ginásio da Brigada Militar.
A primeira bola que chutaram levei um frango, porque estava olhando as pessoas do ginásio.
Depois me antenei e não tomei mais gol.

É o que me lembro do que querem derrubar!!

Mais um pedaço de Porto Alegre que morre.

PICARETAGEM CULTURAL EM SÃO LEOPOLDO – A indignação é da jornalista Cristina Duarte:

Em 2012 ganhei um concurso de literatura do município de São Leopoldo. Trocou o governo e passei muito tempo cobrando o valor prometido. No final de 2016 foi informado que em 2017 receberia. No final de 2017 informaram que em 2018 eu recebo o valor. Agora estão pedindo certidões municipal, estadual, federal e de INSS negativas para receber um prêmio atrasado mais de 5 anos, sem juros algum. Esse simples relato mostra o quão falidos estão a cultura e os agentes culturais desse estado. 4º Prêmio Literário Sérgio Farina de 2012. Só tenho a dar meus parabéns aos envolvidos. Aliás nesse mundo não duvido mais nada de que os mil reais tenham sido devorados pelo sistema, pois certidões negativas para receber prêmio literário chega a ser cômico.

TODO O BRASIL!!

TOP – O SBT alcançou a marca de 30 milhões de inscritos em seus canais do YouTube. Recentemente, o SBT tornou-se o maior canal de TV do mundo na plataforma de streaming, com mais de 4 milhões de inscritos em um único canal. Em setembro, a emissora conquistou mais três quadros “Play de Ouro”, premiação dada pelo YouTube aos canais que alcançam um milhão de seguidores. No total, a emissora possui 46 canais que integram o SBT Online na plataforma. Outro número que impressiona é o de visualizações: já passa de 20 trilhões.
Em 2016, a emissora também foi destaque na lista do YouTube dos conteúdos mais vistos do ano: o YouTube Rewind, tendo cinco dos 10 vídeos mais assistidos em TV&Cinema, além de liderar a lista com o clipe da música “Pra Ver se Cola”, da novela “Cúmplices de Um Resgate”. O SBT também possui números expressivos nas outras plataformas digitais, com 48 milhões de fãs no Facebook, 10 milhões de seguidores no Twitter, 20 milhões no Instagram, além de 12 milhões de downloads do App SBT.



BRINCANDO – Contribuição do leitor e amigo Fábio Miranda. 
Claro, Litoral Norte do RS:

piadinha