GENIAL!!
ESCOLA ZH A MIL!!
No Diário Catarinense, “filhote” da Zero Hora:
Jornalismo de opinião com bom humor
GENIAL!!
ESCOLA ZH A MIL!!
No Diário Catarinense, “filhote” da Zero Hora:
Na Carta Capital – http://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-traicao-do-pt/
Dizia
um velho e caro amigo que a corrupção é igual à graxa das engrenagens:
nas doses medidas põe o engenho a funcionar, quando é demais o emperra
de vez. Falava com algum cinismo e muita ironia. Está claro que a
corrupção é inaceitável in limine, mas, em matéria, no Brasil passamos
da conta.
Permito-me outra comparação. A corrupção à brasileira é como o solo
de Roma: basta cavar um pouco e descobrimos ruínas. No caso de Roma,
antigos, gloriosos testemunhos de uma grande civilização. Infelizmente, o
terreno da política nativa esconde outro gênero de ruínas, mostra as
entranhas de uma forma de patrimonialismo elevado à enésima potência.
A deliberada confusão entre público e privado vem de longe na terra
da casa-grande e da senzala e é doloroso verificar que, se o País
cresce, o equívoco fatal se acentua. A corrupção cresce com ele. Mais
doloroso ainda é que as provas da contaminação até os escalões
inferiores da administração governamental confirmem o triste destino do
PT. No poder, porta-se como os demais, nos quais a mazela é implacável
tradição.
Assisti ao nascimento do Partido dos Trabalhadores
ainda à sombra da ditadura. Vinha de uma ideia de Luiz Inácio da Silva,
dito Lula, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do
Campo até ser alvejado por uma chamada lei de segurança nacional. A
segurança da casa-grande, obviamente.
Era o PT uma agremiação de nítida ideologia esquerdista. O tempo
sugeriu retoques à plataforma inicial e a perspectiva do poder, enfim ao
alcance, propôs cautelas e resguardos plausíveis. Mantinha-se, porém, a
lisura dos comportamentos, a limpidez das ações. E isso tudo
configurava um partido autêntico, ao contrário dos nossos habituais
clubes recreativos.
O PT atual perdeu a linha, no sentido mais amplo. Demoliu seu passado
honrado. Abandonou-se ao vírus da corrupção, agora a corroê-lo como se
dá, desde sempre com absoluta naturalidade, com aqueles que partidos
nunca foram. Seu maior líder, ao se tornar simplesmente Lula, fez um bom
governo, e com justiça ganhou a condição de presidente mais popular da
história do Brasil. Dilma segue-lhe os passos, com personalidade e
firmeza. CartaCapital apoia a presidenta, bem como apoiou Lula.
Entende, no entanto, que uma intervenção profunda e enérgica se faça
necessária PT adentro.
Tempo perdido deitar esperança em relação a alguma mudança positiva
em relação ao principal aliado da base governista, o PMDB de Michel
Temer e José Sarney. E mesmo ao PDT de Miro Teixeira, o homem da Globo, a
qual sempre há de ter um representante no governo, ou nas cercanias.
Quanto ao PT, seria preciso recuperar a fé e os ideais perdidos.
Cabe dizer aqui que nunca me filiei ao PT como, de resto, a partido
algum. Outro excelente amigo me define como anarcossocialista. De minha
parte, considero-me combatente da igualdade, influenciado pelas lições
de Antonio Gramsci, donde “meu ceticismo na inteligência e meu otimismo
na ação”. Na minha visão, um partido de esquerda adequado ao presente,
nosso e do mundo, seria de infinda serventia para este País, e não ouso
afirmar social-democrático para que não pensem tucano.
O PT não é o que prometia ser. Foi envolvido antes
por oportunistas audaciosos, depois por incompetentes covardes. Neste
exato instante a exibição de velhacaria proporcionada pelo relator da
CPI do Cachoeira, o deputado petista Odair Cunha, é algo magistral no
seu gênero. Leiam nesta edição como se deu que ele entregasse a alma ao
demônio da pusilanimidade. Ou ele não acredita mesmo no que faz, ou
deveria fazer?
Há heróis indiscutíveis na trajetória da esquerda brasileira, poucos,
a bem da sacrossanta verdade factual. No mais, há inúmeros fanfarrões
exibicionistas, arrivistas hipócritas e radical-chiques enfatuados. Nem
todos pareceram assim de saída, alguns enganaram crédulos e nem tanto.
Na hora azada, mostraram a que vieram. E se prestaram a figurar no
deprimente espetáculo que o PT proporciona hoje, igualado aos herdeiros
traidores do partido do doutor Ulysses, ou do partido do engenheiro
Leonel Brizola, obrigados, certamente, a não descansar em paz.
Seria preciso pôr ordem nesta orgia, como recomendaria o Marquês de
Sade, sem descurar do fato que algo de sadomasoquista vibra no
espetáculo. Não basta mandar para casa este ou aquele funcionário
subalterno. Outros hão de ser o rigor, a determinação, a severidade.
Para deixar, inclusive, de oferecer de graça munição tão preciosa aos
predadores da casa-grande.
A POLÍTICA DO
ANTI-NATIONAL KID SE ESPRAIA!!
Publiquei em Sexta, 30 de novembro de 2012 o texto GLADIR AZAMBUJA, DE CAXIAS DO SUL,
LARGOU O JOGO!!
Um texto trsite, de um cara que gosta muito de trabalhar em rádio, mas que cansou.
Aí recebo um texto do Paulo McCoy Lava, jornalista de Automobilismo, que merece uma reflexão:
Somente no sábado consegui me organizar para ler com calma seu blog. Diversos assuntos relevantes. Um chamou-me atenção. Evidente, refiro-me ao que foi escrito pelo amigo Gladir. Aliás, tive que ler e reler para tentar assimilar. Mas, claro… não aceito o que aconteceu com ele.
Tudo indica, estamos mesmo vivendo a era dos ‘corta-cabeças’.
Os executivos de hoje dedilham freneticamente seus ‘iPhones’ e ‘Blackberries’, malham forte na academia, fazem ‘spinning’ três vezes por semana e estão fazendo curso de Mandarim. Absolutamente nada contra tudo isso, mas é uma tendência. Acabou o ‘tete a tete’, os colegas de longa data, de faculdade, hoje eles são recrutados por ‘headhunters’ e ‘vendidos’ aos RH das empresas, que ‘compram’ seus certificados de pós, latu senso, strictu senso e especialização no exterior.
Também nada contra tudo isso.
Quando sentam à cadeira, começam a cortar custos, espremer fornecedores, constranger antigos parceiros da empresa, trocá-los por novos, mais antenados e baratos. Cortam o cafezinho, demitem e obrigam os remanescentes a dar resultado em cima de resultado. No final do ano exibem orgulhosos os gráficos: “Economizamos 7% no cafezinho, 3% no papel higiênico, 12% em passagens aéreas, 20% em brindes de Natal e agora nosso porteiro foi substituído por uma câmera 3D interativa viva-voz. E na semana seguinte ele está na capa da Exame como Empresário do Ano.
Só que o pessoal esquece do lado humano, esquecem que um grupo de comunição (rádio, jornal, TV, revista e blog – porque não?) não é uma tabela de preços, mas sim, um grupo de pessoas que entende do assunto; sabe o que o bom e ruim.
Eles (os tais executivos) conseguem espremer o preço de um anúncio, mas esquecem que em dificuldades, a empresa baixa a tiragem (ou cancela programa de rádio/TV), redimensiona a distribuição, demite também. É um efeito cascata. E se os corta cabeças pensam que só de internet e tablets a mídia vai depender, enganam-se redondamente.
PRODUÇÃO DE CONTEÚDO é algo SERIO. Sem profissionais de renomado currículo e competência – como o sempre amigo Gladir e tantos outros que foram demitidos neste complicado 2012… –, as ‘medias’ não terão como sobreviver: quem irá ‘consumir’ notícias, se elas não forem produzidos por pessoas especializadas?
—
REPUBLICO O TEXTO
DO GLADIR AZAMBUJA
Estou lhe escrevendo para informar minha saída da rádio Caxias. Na verdade, minha saída “do” rádio. Acontece que nesses 20 anos de profissão, constatei que o marcado está cada vez mais enfraquecido, com salários achatados e pouca valorização dos profissionais. Com exceção de não mais que uma dezena de tops da Gaúcha (especialmente essa), Guaíba e Band, o resto navega num mar de mediocridade que é de dar dó! E acabamos mentindo para nós mesmos com velhas frases de que “o rádio é uma cachaça”, ou que “a vida de radialista e jornalista é assim mesmo”, entre outros subterfúgios que aceitamos, especialmente como uma espécie de imunização que evita a dor da verdade. Acontece que já há algum tempo essa história me incomoda.
Sei que os profissionais dessas áreas de comunicação precisam estar cientes de que a execução de suas tarefas acontecem nos horários e dias que fogem ao mercado comum, onde não são contemplados fins-de-semana, feriados e etc. Porém, a mesma conscientização teria que trafegar nos andares de cima, por onde transitam os gestores. Mas não; ao contrário, só pensam em contenção de despesas, acúmulos de funções e outras saídas que resultam na desvalorização moral e financeira dos profissionais. Sem contar no enxotamento dos mais velhos, simplesmente aniquilados do mercado em detrimento da utilização de estagiários e recém formados, que na imensa maioria chegam às redações sem saber escrever. Enfim, seja em rádio, jornal, TV ou qualquer outro meio, passamos por uma séria crise na área de comunicação e que está fazendo ruir os pilares de sustentação de uma categoria que tem enorme responsabilidade na composição da sociedade.
Voltando à minha situação, quero te dizer que analisei todos esses pontos e cheguei à conclusão de que a mudança só aconteceria se fosse feita por mim mesmo. Dessa maneira, encerro uma trajetória de duas décadas, metade desse período vivido aqui em Caxias do Sul, onde tive a oportunidade de crescer e presenciar experiências únicas. Porém, agora já não enxergo mais um horizonte de crescimento. Vou empreender em novas áreas e buscar uma sustentação financeira que realmente me ofereça a possibilidade de um futuro mais tranquilo. Quero, então, agradecer pela parceria e respeito que sempre recebi de sua pessoa e deixar claro que sigo admirando seu trabalho.
PRÊMIO PRESS, 2ª, 19 HORAS:
QUEM GANHA E QUEM PERDE?!
O Prêmio Press destaca os jornalistas e radialistas que fizeram um bom trabalho no ano.
A primeira fase de votação é perfeita: o Voto Popular e o Voto Profissional.
No primeiro todo mundo pode votar, uma vez por dia. Até a mãe e as amigas da mãe podem votar no jornalista e/ou radialista. No outro só profissionais com registro. E apenas uma vez, durante todo o período.
Vão para a lista final os dois mais votados no Popular e os outros são os três mais votados do Profissional.
—
Desde 2004 estou na lista final como Jornalista de Web.
Por duas vezes ganhei a estatueta, 2006 e 2010.
Pra mim, é importante, mesmo, estar a nove anos na relação final. Entre os cinco melhores.
Na categoria Jornalista de Web é um negócio impressionante. Só de imaginar quantos blogs, sites e “portais” existem me cai a bunda. São centenas, milhares de concorrentes – tá certo, muitos não são de jornalistas/radialistas, mas tem muito profissional competente na área.
—
Falo de todo coração: fico sempre muito contente de estar na final.
O motivo?
Já escrevi sobre isso, mas repito.
Depois de definidos os finalistas, os nomes vão para um Júri de Lideranças.
São políticos, presidentes de entidades, etc.
E eles decidem, sem se reunir, até porque esse seria um encontro impossível. Os mais votados, por eles, em cada categoria, ganham a estatueta.
Aí é que eu acredito que está a falha.
Asso um dedo se me apresentarem um desses jurados que saiba quem são todos os concorrentes. Nós mesmos, jornalistas e radialistas, não conhecemos todos!! Falo por mim: eu não conheço todos!!
Quer dizer, pode sair qualquer um das cabeças desse jurados.
—
Entenderam por quê fico feliz de estar entre os cinco?
—
Mas, tudo bem.
Vale a festa!!
IPANEMA FM E O BAR OPINIÃO
Recebo um comentário anõnimo:
Caros ouvintes fiéis da Ipanema FM e clientes do Bar Opinião, como em todos os anos, os ouvintes começaram a mandar e-mails e mensagens pelo Facebook perguntando quando seria a Festa de Aniversário da Ipanema FM e do Bar Opinião.
Nos amarramos para dar a resposta pois, até então, a festa não iria acontecer.
Sabemos que, há alguns anos, a festa no Anfiteatro é fundamental para a gente brindar juntos mais um ano de vida.
E olha que não ta fácil viver…
Mas, nesse ano, resolvemos não fazer a festa no Anfiteatro Pôr do Sol e fazer uma festa dentro do templo do rock de Porto Alegre, o BAR OPINIÃO.
O motivo?
Estamos planejando uma grande festa de comemoração para o PRIMEIRO SEMESTRE do ano que vem, quando a Ipanema FM e o Opinião comemoram 30 anos de vida, com uma grande atração nacional e várias locais.
E o local dessa festa será o Anfiteatro Pôr do Sol!
Dessa maneira, não temos como fazer uma festa desse tamanho em dezembro e uma no primeiro semestre do ano que vem. É inviável.
O lado bom!
O lado bom disso tudo é que, a partir de 2013, a gente ganha DUAS FESTAS POR ANO. Uma no Anfiteatro, ou em algum outro grande lugar de POA, e outra no Bar Opinião, que é o irmão gêmeo da Ipanema.
Por isso, no dia 20 de Dezembro, estão todos convidados para comemorar 2012 lá no Opinião…
Segunda, dia 3, vamos divulgar a lista das 10 bandas fodásticas que vão tocar!
Abraços da Ipanema e Opinião Produtora, e obrigado pela parceria de sempre.
http://ipanema.uol.com.br/nblog-interna.php?P=989