Quinta, 22 de novembro de 2012 – parte 3

QUEM É?

Piratini confirma Caleb de Oliveira
como novo titular da Secretaria de Infraestrutura

Deve ser muito poderoso para comandar uma das maiores secretarias do Governo do RS.
—–

NÃO INTENDI

Na Zero Hora on-line:

—–

MODERNIDADE NA ZH

13 games pra 2013

Listamos os games tão nos

deixando na expectativa pro
ano que vem!

—–

RODRIGO FREITAS, NOS COMENTÁRIOS

Depois do almoço, Mario Quintana e o jornalista J. Prado Magalhães, da Folha da Tarde, fazem a digestão caminhando pela Rua da Praia. Ao chegarem à Rua da Ladeira, Mário tem sua atenção despertada por uma nova placa de trânsito colocada ali:
“Esquina perigosa”.
Num tom irônico, quase distante, observa:
– Vejam só. Como se a esquina pudesse ser perigosa. Perigosos são os motoristas, ora bolas…

Se fosse hoje, o pessoal da Zero Hora iria apelidar de ‘ESQUINA DA MORTE”.
—–

OUTRAS DA RÁDIO GUAÍBA

Os carros estão sem revisão há tempos!!

No último dia 20 não foi feito o tradicional adiantamento de salário.

Pagamento das comissões em atraso. Há meses.

A pergunta é: será que vem o 13º salário?
Direção da Record RS não está nem aí para o caos da emissora.
Além dos celulares cortados (na semana passada, os fixos estavam fora do ar)
—–
UMA CHARGE GENIAL!!

Quinta, 22 de novembro de 2012 – parte 2

O LIVRO QUE NÃO FOI ESCRITO
Recebo:
Texto do consagrado jornalista Fernando Albrecht que assina a coluna Começo de Conversa do Jornal do Comercio.
Publicado no imperdível livro “Na Ponta da Agulha” do grande Claudinho Pereira. Vale muito a leitura.
O FERNANDO
Nos tempos em que a juventude dourada curtia à noite de Porto Alegre com novas formas de diversão, que não apenas as reuniões dançantes, a região da Avenida Independência concentrava a jeunesse dorée. Mas, o silêncio ainda era sagrado. O cantor e compositor Rubens Santos mantinha na Rua Garibaldi, em sociedade com Lupicínio Rodrigues, o Clube dos Cozinheiros, com música ao vivo. Era proibido bater palmas, substituídas por estalo de dedos, para não atentar contra a moral e os bons costumes daqueles anos 60. Porto Alegre era uma festa. Silenciosa.
Eu sempre tive minhas dúvidas sobre esse binômio ser tão arraigado assim. Sabiam até os espirais mata-mosquitos que a esbórnia imperava naquele tempo. Fingia-se o pundonor. O garçom Zezinho, que hoje trabalha no restaurante Gambrinus, no Mercado Público, passou pela imortal Tia Dulce, na Avenida Independência 827. Quando as boates e os bares fechavam, madrugada alta, íamos para a Tia Dulce comer – ou tomar – uma sopa de cebola. Tia Dulce, a proprietária, era casada com o seu Cassel, que lutou na II Guerra Mundial, e que para os íntimos mostrava discretamente um 45, para o caso de estourar a terceira guerra.
Perambulava eu pela Avenida Independência quando encontro o pioneiro das boates, Carlos Heitor Azevedo. Ele começou com o Crazy Rabbit na Garibaldi e depois abriu a Baiuca, em frente ao Tia Dulce, rebatizado anos depois para Vila Velha. Então estamos falando de um especialista. Ele ia e vinha tripulando um jipe do tempo da guerra do seu Cassel. Papo vem, papo vai, ele falou:
– Vou escrever minhas memórias. E pretendo contar tudo. Mas tudo mesmo, e sobre todo o mundo, o que vi e ouvi. Vai ser um livro-bomba.
E aí era literal, porque Carlos Heitor foi soldado boina-azul da ONU na Faixa de Gaza, no inicio dos anos 60. E qual seria o nome desse atentado?
– “Fatos que presenciei, pessoas que conheci.”
Vocês sabem que todos nós temos que ajudar o próximo, seja para expiar maldades feitas, seja par ter habeas corpus para maldades futuras. Afinal, nós católicos mal nascemos e já estamos com saldo devedor no cheque especial que acabamos de receber, cortesia do seu Adão que não obedeceu as regras do condomínio. 
Então fiz minha opção. Perguntei se o nome dele ainda constava no guia telefônico.
– Sim, disse um curioso Carlos Heitor.
– Então, amanhã passa o dia colado no telefone. Não arreda dele.
No dia seguinte, escrevi no Informe Especial que o conhecido homem da noite Carlos Heitor escreveria suas memórias, recheadas de episódios picantes. Dei o título e sugeri que armários seriam escancarados. De noite, liguei para ele. Estava feliz da vida.
– Rapaz, tu não sabes o que recebi de telefonemas e quantos amigos tenho! Todos querendo saber se eu pretendia voltar a ter uma casa noturna ou qualquer outro negócio, e que dinheiro não seria problema. A propósito, qual era mesmo o título da autobiografia?
Em resumo, em apenas um dia apareceram mais mecenas do que pulgas em cão de mendigo e dólares na conta bancária do Elke Batista. Foi um milagre de Natal fora de época, o que levou o escritor a adiar sua obra.
Foi o livro não escrito que mais vendeu.

Quinta, 22 de novembro de 2012

FIM DE MUNDO!!

—–

FIM DE MUNDO!! – 2

Vou estar em Oeisis International no dia 21  de dezembro, no FIM DO MUNDO.
Já comprei até uma máquina fotográfica para filmar a onda gigante.
Vou estar lá. Comerei um churrasco de filé e picanha um dia antes. Com um farofa de ovo e cebola roxa. Uma maionese, da Rute, quem sabe.
Dia 21 estarei lá, nas areais brancas de Oeisis. No Quiosque da Tia Eva.

E OS MEUS AMIGOS?
ONDE ESTARÃO??
O QUE FARÃO NESTE TRISTE DIA????

Jana Pericolo e Guilherme Prévidi
Nós vamos estar em Porto Alegre mesmo, porque se for um tsunami a gente ainda tem mais tempo de vida..hehehe!!
Se o mundo não acabar queremos comer este churrasco em janeiro!!

Wilson Rosa
Primeiro vou checar a informação.
Confirmado o fim do mundo, pego a família e
vamos correndo para São José dos Ausentes, no alto do Monte Negro, o teto do
Rio Grande, assistir o último espetáculo da Terra.
Antes vou passar no Komka
e levar aquele lombinho com queijo e a polentinha fina para me despedir com o
dever cumprido neste planeta.

Marco Aurélio Souza
Vou estar no Parque dos MAIAS, é lógico!!!
Já peguei adiantado a grana de dezembro, o 13º e o dindim das férias, a vencerem.
A partir de amanhã largo tudo, não vai ter desconto mesmo e sem risco de justa causa por abandono de emprego.
Vou rezar muito pelas crianças gremista, com menos de onze anos – coitados, terminando o mundo e não sabem o que é um título.

Laís Legg
Como o dia 21 de dezembro cairá numa sexta-feira, minha programação será a mesma de muitos anos: reunir-me com os primos e comer um “arroz-de-puta-pobre” feito por mim. Beberemos, contaremos piadas e jogaremos conversa fora, como sempre. Como não sei de que maneira o mundo acabará (meteorito? inundação? terremoto?), colocarei a música “bad moon rising”, do Creedence, que fala de coisas do estilo fim do mundo. Ah, e abrirei umas Veuve Clicquot que tenho, para esperar a senhora da foice.
Que tal?

Marco Poli
Na verdade, nem estou muito preocupado com o dia 21/12 em si.
Provavelmente, como sempre que chego ao último inferno de Dante, abrirei um vidro de caviar e um champagne e darei muitas risadas, já que nada pior pode acontecer mesmo.
O que me preocupa é se o mundo não acabar. Aí então terei de pensar na hipótese de trabalhar(argh) no dia seguinte. Quer dizer, já o mundo termina numa sexta, folgo o fim de semana e recomeço tudo na segunda-feira 24, de olho no feriado do dia 25.
Saudações apocalípticas!!
Ruy Gessinger
Fácil. Me mudo para Xangri-Lá.Vou voltar a fumar e tomar cerveja. Minha dieta passará a ser: torresmo, ovos  fritos, carne gorda, pezinho de porco no feijão, muito bacon e nada de saladas e nem de peixes, nem carne de frango.


Rogério Mendelski
Já me preparei também para o Fim do Mundo. Estou gastando adoidado com meus cartões de crédito com vencimento para o dia 22. Caso o mundo não acabe, peço falência e culpo os sacerdotes maias(ainda existem muitos na península de Yucatan) assim como os cubanófilos culpam o bloqueio econòmico dos EUA. pelo fracasso do regime da castrolândia.

AMANHÃ TEM MAIS!!

Bom Dia!! Quinta, 22 de novembro de 2012

O BELCHIOR NÃO É SUSPEITO!!!!

Notaram?
Primeiro foi no último Fantástico.
Decidiram que o cara é golpista. Não pagou um hotel no Uruguai, não pagou aluguéis em São Paulo – casa, garagem, etc – e não lembro dos outros “crimes”. Em nenhum momento usou os famosos “suposto” ou “suspeito”.
O Fantástico decidiu e pronto.
Aliás, não entendo porque a Globo tem uma bronca com o cara. Aliás pega no pé do cara desde 2009.

Aí a Zero Hora on-line se entusiasmou e parou com esse negócio de suspeito e/pu suposto.
Olha uma parte da matéria de hoje:
Dois dias depois de uma reportagem do Fantástico mostrar que Belchior e a mulher Edna Assunção de Araújo teriam abandonado um hotel em Artigas, no Uruguai, deixando para trás bens e diárias não pagas desde maio, o casal foi identificado passeando pelo Moinhos Shopping, em Porto Alegre.
Especulava-se que Belchior e Edna estivessem hospedados no hotel Sheraton, anexo ao shopping, mas a administração afirma que eles não passaram do lobby. Quando os repórteres se acumularam, no início da madrugada, os dois foram ao restaurante Gokan, do outro lado da rua.
– Falamos que já não estávamos mais servindo, mas eles disseram que, se não fosse incômodo, estavam só aguardando a saída dos jornalistas. Ela (Edna) parecia aflita, mas o Belchior estava tranquilo. Oferecemos uma água – relata o subgerente Adriano Rodrigues de Abreu.
Passava das 2h quando o casal saiu a pé pelo estacionamento do local. Antes, pediram a indicação de outro lugar ainda aberto. No amanhecer de ontem, restava apenas o burburinho sobre o turista ilustre.
Todos que tiveram contato com a dupla tiveram a percepção de que Belchior e Edna caminhavam sem rumo. Tinham somente uma maleta de mão e não consumiram nada. Nem o café, degustado no térreo do shopping, teria sido pago por eles.
Sem dinheiro no banco
O comportamento de Belchior surpreende o Brasil desde 23 de agosto de 2009, quando o mesmo Fantástico fez uma reportagem sobre o suposto desaparecimento do artista. Ele seria localizado uma semana depois em San Gregorio de Polanco, interior do Uruguai. Sempre com Edna, dizia estar em busca de paz para compor e traduzir sua obra para o espanhol.
Meses após o inusitado retorno à mídia, no calorento janeiro de 2010, o músico cearense fez nova aparição. Desta vez na Costa Doce gaúcha.
– Tocou o telefone e me disseram assim, do nada, que o Belchior estava na sede da prefeitura de São Lourenço do Sul – diz o prefeito José Nunes.
Por que São Lourenço, o prefeito nunca soube, mas Belchior procurava ajuda para sacar cerca de R$ 10 mil de uma conta do Banco do Brasil. Conseguiu. Durante dois dias, frequentou restaurantes à beira da Lagoa dos Patos e fez amigos pela cidade.
_ Não parecia mal. Estava com a mulher, um carro alugado e tinha até um motorista, que parecia uruguaio _ relata o prefeito.
Um dos amigos feitos no município, que prefere não se identificar, atentou para as roupas simples e a forte influência de Edna. O fã, um empresário local, passou a trocar e-mails com Belchior, até receber um insistente convite para que ele fosse visitar o casal na fronteira Livramento-Rivera, no inverno de 2011. Demorou para ele interpretar o convite como um pedido de socorro financeiro. O casal estava com as bagagens retidas no Plaza Verde Hotel, em Santana do Livramento, por falta de pagamento. 

Na ZH papel mudaram apenas o início. A essência é a mesma.

É curioso isso.
Tem criminoso confesso que é chamado pelo mesmo jornal de suspeito.
Estuprador que pede desculpas às vítimas é tratado de suspeito, escrevem “supostos estupros”.

Para o Belchior, nada desses salamaleques.
É um bandido caloteiro.

Desisto.

Aí recebo hoje de manhã isso:

Quarta, 21 de novembro de 2012 – parte 4

JOHN F. KENNEDY 
Um símbolo icônico do século XX

* João Paulo da Fontoura,
escritor diletante do livro “Dai velas Aos Largos Ventos”

Nesta quinta, dia 22, estará completando 49 anos do assassinato do 35º presidente dos Estados Unidos, JOHN FITZGERALD KENNEDY, certamente o mais icônico entre todos.
Morreu muito jovem, pois tinha somente 46 anos. Esta morte foi um dos eventos de maior repercussão do século XX. Em verdade, não morreu um homem e sim um mito. Seu nascimento em uma família riquíssima e poderosa (seu pai, Joseph P. Kennedy, tornou-se presidente de banco com, apenas, 25 anos!), sua adolescência dourada na Europa, onde o pai era embaixador no Reino Unido, sua participação na segunda guerra, onde, como tenente comandante do barco PT-109 – afundado pelos japoneses – consegue salvar 10 colegas sobreviventes, tornando-se, ato continuo, herói nacional, seu livro/tese “Por que a Europa adormeceu”, que, após publicado,  torna-se um “best-sellers”, seu casamento com a bela e culta Jaqueline, sua ação singular na presidência do mais poderoso pais do mundo tornaram-no um mito, um poderoso mito americano. O grande óbice em sua eleição foi o fato da família Kennedy ser… católica! Hoje, um mórmon e um negro foram as opções dos eleitores, absolutamente sem problemas.
Tudo relacionado a Kennedy é controverso, principalmente sua morte. Foi morto por duas balas certeiras disparadas pelo fuzil de Lee Oswald, o qual, dia seguinte, ao entrar no tribunal para a primeira audiência com um juiz, foi, à frente de todos, morto à bala por Jack Rubby (dono de boate e apaixonado pelos Kennedys). Um fato interessante na vida de Lee Oswald foi de ser um comunista de carteirinha, daqueles de panfletar nas ruas de Nova York (há filme feitos pelo FBI) e imigrar para a então União Soviética, na busca do paraíso comunista. Lá, era vigiado pelo KGB que desconfiava da história. Há inclusive áudios de gravações dos gemidos da senhora Oswald (ele, lá, casou com uma operária russa) quando dos conúbios sexuais do casal.
Há milhões de teorias relacionadas à sua morte (inclusive um famoso filme “JFK” do doidivanas diretor americano Oliver Stone – aquele da bala mágica – que põem a culpa na indústria bélica americana), porém, não ponho dúvidas da conclusão da “comissão Warren”, um trambolho com mais de 8.000 páginas que reuniu uma espécie de CPI, com deputados e senadores sob a liderança do presidente do Supremo tribunal, Juiz Earl Warren que afirmou (o relatório) ser um ato isolado do insano Lee Oswald.
Por último, uma curiosidade: O Kennedy escolhido pelo velho Joseph para ser o político da família não era o John e sim, Joseph Jr.. As tragédias começaram por ai; não estava no script que John viraria um herói de guerra com o episódio do abalroamento do seu barco e, ergo, nos amores do pai. Joseph Kennedy Jr. – piloto de bombardeios na guerra – tentou, num ato de desespero, virar o jogo novamente e apresentou-se como voluntário numa missão quase suicida sobre Berlim… Morreu!