Bom Dia!! Terça, 16 de outubro de 2012

DONA COTA, A COTINHA, NÃO ERA NEGRA. MUITO MENOS MULATA!!!!

Dona Cota gostava muito dessa foto: “Sou branca!!”

Hoje de manhã, 7 e pouco, liguei o meu radinho na sacada, para não acordar ninguém, e já tinha começado o boletim de um dos meus ídolos, o Fábio Marçal, que fala de Brasília para a Rádio Guaíba. Estava indignado com as cotas de negros nas universidades: “Basta o cara dizer que é negro que a palavra dele vale para ter a sua cota. Um alemão pode dizer que é negro e basta!!”. Estava furioso o Marçal, e com razão.
Mas aí não ouvi mais do que eles conversavam. Viajei!
Lembrei da querida Dona Cota – as pessoas mais próximas a chamavam de Cotinha. Morava lá na Branquinha, distrito de Viamão. Moramos lá pouco mais de um ano, no que chamávamos de sítio, no final dos anos 80. Era muito legal. Na época área rural, mesmo.
Dona Cota morava há uns 100 metros da nossa casa. Tinha três filhos e todos tinham casa no entorno da dela. Alcebíades, Alcides e Adilson. Cada um deles tinha três filhos. Dona Cota implicava muito com a família do Alcides. Ele sofria muito com a perseguição da mãe.

Era inexplicável, mesmo. O bom Alcides era casado com uma loira. Loira de verdade. Daquelas de pele branquinha, “branca que nem uma porcelana”. A Joana era bonita. Pois bem, os três filhos do Alcides e da Joana eram negros. Sabe-se lá o motivo, porque Alcides, assim como Dona Cota e os irmãos, eram mulatos claros.
Dona Cota ficava indignada!!
– Esses filhos do Alcides puxaram o sangue ruim dessa desaguada da Joana!!
E sempre repetia:
– A nossa família é de cor branca!!

Hoje, os metidos a “politicamente corretos” não entendem a Dona Cota.
Ela nasceu na década de 20 do século passado e, neste tempo, os negros não eram “cidadãos de primeira linha”. Queiram ou não, a escravidão era ainda presente. Para terem uma ideia, Cotinha já acordava maquiada – quer dizer, caprichava no pó-de-arroz na face e inclusive nas mãos. No verão, passava até nos braços.
Dona Cota era branca!! E ponto!! Seus filhos foram criados como brancos!! Se comportavam assim!!

Tenho saudade de conversar com Dona Cota.

Voltei a ouvir o Fábio Marçal.
Ainda indignado com as cotas para negros nas universidades.
Com toda a razão.
Fico sempre preocupado com ele, porque nem é oito da manhã e o cara só trata de baixarias e mutretas de Brasília.Tem que cuidar do coração!!
Fiquei também pensando que, hoje, é muito fácil ser negro.
Já vi várias pessoas falando com um alto grau de orgulho coisas assim: “Nós, negros…”. E aí tu olhas bem pro sujeito e o malandro não tem nada de negro!!
Aí um malandro desses assina uma declaração, afirmando que é negro e, pronto!!, já tem uma molezinha pra entrar na faculdade. Não é fácil?

Li ontem um título que dizia mais ou menos isso: Dilma quer cotas para negros no serviço público”.
Já imaginou que molezinha, hein Paulo Ricardo Moraes?
Para quem não sabe, o Paulo – Baiano ou Negão – é jornalista e funcionário público de Porto Alegre. Ralou muito. O conheço há mais de 30 anos e sei que não foi mole a sua vida.
Hoje, o Paulo teria mole para entrar na faculdade e, de repente, uma cotinha para uma boca no serviço público.
Em tempo: O Baiano não foi criado como riquinho e muito menos como classe média. Seus pais também ralaram muito para o criar.

Olha estou pensando seriamente em me tornar negro – ou afrodescendente, como queiram.
Vai que sobra uma boquinha aí em um dos governos.
Aliás, posso tentar o golpe em março, quando volto da minha temporada em Oeisis International e estou com a pele bem escura.
Que tal?

Segunda, 15 de outubro de 2012 – parte 3

Prêmio Press
2012 divulga 2ª parcial,
com mais de 105
mil indicações
A 13ª edição do Prêmio Press já entra para a história da
promoção como a de maior participação do público e da classe jornalística do RS
até o momento. Até a 2ª parcial, que está sendo divulgada, no início desta
segunda-feira, dia 15, foram registradas mais de 105 mil indicações no Voto
Popular e no Voto Profissional, o que corresponde a um crescimento de 130% em
relação à mesma etapa do ano passado, quando haviam sido dadas 46 mil
indicações.
Para Julio Ribeiro, diretor-Geral da Revista Press a
inclusão de uma nova categoria – a de Estagiário de Jornalismo do Ano –
contribuiu bastante para este crescimento, mas não só isso. Para ele, o aumento
das indicações demonstra que um número cada vez maior de profissionais está
participando e fazendo campanhas abertas por votos. “É um clima de eleição
mesmo, só falta jingles e santinhos”, brinca o diretor, para quem o Prêmio Press
já se consolidou com o maior e mais concorrido prêmio do jornalismo
brasileiro.
Nesta 2ª parcial, houve dez alterações na relação de
semifinalistas (grifadas em azul), comprovando que esta já é uma das edições
mais disputadas do Prêmio Press.
As indicações ao Prêmio Press 2012, se estendem até o dia
11 de novembro e podem ser feitas no site da revista (www.revistapress.com.br). A terceira etapa de
votação, a do Juri de Lideranças, se dará na segunda quinzena de novembro, e o
resultado só será conhecido na grande festa de premiação, marcada para 03 de
dezembro, no Teatro Dante Barone, da Assembleia
Legislativa.
O Prêmio Press 2012 tem o apoio de Nestlé (Troféu
Jornalista do Ano, Sistema Fecomercio (Troféu Repórter de Jornal/Revista
do Ano), CIEE-RS (Troféu Estagiário do Ano), Sistema Fiergs
(Troféu Homenagem Especial), Banrisul, SindiRádios, Krim
Bureau
e Assembleia Legislativa do RS.
Relação de
pré-finalistas
ESTAGIÁRIO DE JORNALISMO DO
ANO – Troféu CIEE-RS
– Daiane Vivan Pomatti –
TVE
– Diego Mandarino – Rádio ABC 900 AM
– Igor Amaral – Rádio Grenal
– Laura Azevedo – TV Com
– Tauana Gonçalves –
SBT
REPÓRTER DE RÁDIO DO
ANO
– Cid Martins – Rádio Gaúcha
– Filipe Gamba – Rádio Gaúcha
– Mateus Ferraz – Band AM
– Rodrigo Oliveira – Rádio Guaíba
– Rafael Pfeiffer – Rádio Grenal
REPÓRTER DE TELEVISÃO DO
ANO
-Cláudio Andrade – Band TV
– Gabriela Duarte – TV Com
-Leandro Olegário – TVE
-Priscilla Casagrande – TV Record
-Simone Feltes – TVE
REPÓRTER DE JORNAL/REVISTA
DO ANO – Troféu Sistema Fecomércio
Christiane
Matos
 – Diário Gaúcho
– Fábio Iasnogrodski – Jornal do
Comércio
– Maicon Bock – Jornal Metro
– Valter Junior – Jornal Metro
– Willian Lampert – Correio do Povo
COLUNISTA DE JORNAL/REVISTA
DO ANO
Troféu Fernando
Albrecht
– Adão Oliveira – Jornal do Comércio
– David Coimbra – Zero Hora
– Flávio Pereira – O Sul
Rosane Oliveira – Zero Hora
– Wianey Carlet – Zero Hora
COMENTARISTA DE TELEVISÃO
DO ANO
– Cláudio Brito – TV Com
– João Garcia – Band TV
– Lasier Martins – RBS TV
– Luiz Carlos Reche – TV Record
– Maurício Saraiva – TV Com
COMENTARISTA DE RÁDIO DO
ANO – Troféu Ruy Carlos Ostermann
– Adroaldo Guerra Filho – Rádio
Gaúcha
– Carlos Guimarães – Band AM
– Farid Germano Filho – Rádio Grenal
– Lauro Quadros – Rádio Gaúcha
Nando Gross – Rádio Gaúcha
APRESENTADOR DE TELEVISÃO
DO ANO
– Alice Bastos Neves – RBS
TV
– Carla Fachin – RBS
TV
– Maria Helena Ruduit –
TVE
– Paulo Bogado – Band
TV
– Wilson Rosa –
SBT
APRESENTADOR DE RÁDIO DO
ANO
– André Machado – Rádio
Gaúcha
– Fabiano Baldasso – Band
AM
– Lauro Quadros – Rádio
Gaúcha
– Milton Cardoso – Band
AM
– Thiago Suman – Rádio
Grenal
JORNALISTA DE WEB DO
ANO
– Eduardo Pires – onze-futebol.blogspot.com.br
– Eduardo Souza – radiowebrs.com.br
– Filipe Duarte – www.alupanogramado.blogspot.com
– Paulo Gilvane – www.radioweb.com.br
– Previdi – www.previdi.com.br
REPÓRTER FOTOGRÁFICO DO
ANO
– Diego Vara – Zero Hora
– Gabriela di Bella – Jornal
Metro
– João Mattos – Jornal do
Comércio
– Lucas Uebel – O
Sul
– Wilson Genes dos Santos Cardoso –
Brigada Militar
LOCUTOR/APRESENTADOR DE
NOTÍCIAS
Troféu Milton
Jung
– Marcela Panke – Rádio
Guaíba
– Matheus Schuch – Band
News
Rafael Colling Rádio
Gaúcha
– Sergio Stock – Band TV
– Vinicius Carvalho – TVE
JORNALISTA DESTAQUE DO
INTERIOR
– Anelise Nicodi – RBS TV/Cruz
Alta
– Cleber Pinto – Jornal do Povo/Cachoeira
do Sul
– Juliana Bevilaqua – Folha de
Caxias
– Marcos Couto – Rádio ABC/Novo
Hamburgo
– Martin Behrend – Rádio ABC /Novo
Hamburgo
MELHOR PROGRAMA DE RÁDIO DO
ANO
– ABC Trânsito – Rádio ABC
AM
– Band Repórter – Band AM
– Boteco – Rádio
Grenal
– Gaúcha Atualidade – Rádio
Gaúcha
– Jornal Gente – Band
AM
MELHOR PROGRAMA DE
TELEVISÃO DO ANO
– Bate-Bola – TV
Com
– Brasil Urgente – Band
TV
– Jornal da TVE –
TVE
– SBT Rio Grande –
SBT
– Tele Domingo – RBS
TV
JORNALISTA DO ANO (Grand
Prix) –
Troféu
Nestlé
– André Machado – Rádio
Gaúcha
– Fabiano Baldasso – Band
AM
– Milton Cardoso – Band
AM
– Roberto Brenol Andrade – Jornal do
Comércio
– Tulio Milman – RBS  

Segunda, 15 de outubro de 2012 – parte 2

HAROLDO DE SOUZA DESABAFA!!

No FB.
Na íntegra:

PELOS CAMINHOS DO VOTO DE CONFIANÇA…

1.947 homens, mulheres, sendo jovens e idosos e os de meia de idade. Sumiram da urna os votos que me deram 3 mandatos como vereador de Porto Alegre; uns 4 mil e alguma coisa. Cheguei a câmara em 2.000 com 6 mil 934 votos; em 2.004 sofri uma pequena queda- 6 mil 522 votos e em 2.008 de novo fiquei girando nos seis mil…Exatos 6.375 votos. Não se sabe onde foram parar os meus fiéis eleitores e as causas desse fato começam a ser apuradas, para a nossa economia interna de gabinete. Sobre o meu gabinete de 12 anos eu vou falar logo ali na frente.

Quando se entra numa disputa que esperamos sejam sempre dentro das regras normais estabelecidas, se entra para vencer. E nem sempre conseguimos alcançar o objetivo traçado. Faz parte do jogo e isso se assimila com o tempo e pra mim não precisa tanto tempo assim. Por ter saído da Rádio Guaíba, uma potência do rádio esportivo brasileiro, casa que deixei por livre e espontânea vontade, talvez aí um significativo número de perda de votos dos famosos guaibeiros, pode ser. Ao ser pego em blitz com 0,34 quando o limite era 0,33, mais alguns votos; por ser defensor e jogar o relaxante bingo,e não escondendo isso de ninguém, mais alguns votos que se foram. A ausência de um comitê por falta de condições financeiras; sem um carro de som, opção exclusivamente minha por entender nessa prática uma terrível poluição sonora e a falta de dinheiro para colocar a campanha na rua, também foram marcantes na derrota eleitoral. Imaginem os amigos, que o Ney, meu cabo de guerra recebeu condições para colocar nas ruas cinco cavaletes. É isso daí; cinco cavaletes. Parece mentira né. Com um total de 15 pessoas e os chamados banners, botei meu bloco na rua e ao final junto ao Tribunal Regional Eleitoral registramos uma das mais econômicas, para não dizer pobre campanha de todos os candidatos, mais de 500 que brigaram pelas 36 cadeiras no legislativo da câmara municipal da capital gaúcha. Aos poucos vou fornecer por aqui os números exatos da nossa campanha. Mas acho que não cheguei a 50 mil reais de doações de amigos. E não quero nem saber quanto gastou beltrano ou ciclano; e o fulano muito menos. A todos o que eu desejo é sorte para os próximos 4 anos na câmara municipal. Que todos estejam com a consciência tranquila e sem comprometimento como está a minha.

Mas o temporal que se abateu sobre a minha cabeça por volta das sete e meia da noite de domingo, na casa da minha chefe de gabinete e de campanha, a Patrícia Torres, era pouco para o que me estava reservado nas próximas horas. Choramos todos naquela hora daquele domingo 7 de outubro desse ano da graça de Deus; Paty, Eu, Aline, Carla, Roberta, Carina, Dani, Re, Ana, Paulo, Ney, Diego e a Silvinha…e dali fui me embora fugindo ao temporal que desabava; era uma chuvinha fina que caia na cidade, mas na minha cabeça um vendaval. E o pior pra mim estava por vir.

Na segunda feira por volta das 9 horas da manhã o preparo para a volta a normalidade. Co m a ressaca eleitoral, o telefone toca e vinha da Rádio Bandeirantes na figura do Sr. Ribeiro Neto perguntando se eu iria na rádio aquele dia. E eu respondi; ao meio dia e meia, estaria na rádio. E o Sr. Ribeiro respondeu, que precisava que eu fosse lá urgente. Senti. Senti que o temporal que ainda estava na minha cabeça pela perda da eleição, mas já sendo mais leve, se transformaria num tsunami.

Peguei o Jabuti e subi o morro Santo Antonio. Ali está a sede da Band – RS. E ao chegar diante do Sr. Ribeiro, este por ordem do sr. Leonardo Menegheti pediu que assinasse ciente da dispensa dos meus trabalhos a equipe de esportes da Rádio Bandeirantes de Porto Alegre. Foi um choque. Era o tsunami que chegava, sacudindo com minhas entranhas. O coração começou a bater mais forte e uma profunda tristeza e revolta se apoderou de todo esse corpo que me carrega a poucos dias de completar 68 anos de existência. E foi a primeira vez, numa carreira radiofônica de 47 anos, que eu estava sendo dispensado do emprego, do trabalho que amo, daquilo que faço aqui há 38 anos, passando por poucos prefixos, mas todos eles de histórias lindas do rádio esportivo brasileiro.

A minha carreira foi iniciada de forma profissional em l.969. Aprendi em escolas interioranas do Paraná. Rádio Castro de Castro; Difusora e Santana de Ponta Grossa; Cultura de Maringá, Cultura de Paranavaí e Rádio Alvorada de Londrina. Verdadeiramente em resumo – trabalhei de 69 a 74 na Rádio Itatiaia de Belo Horizonte, emissora líder no seguimento nas Alterosas. Não fui dispensado. Pedi para sair, para atender um convite do Nelson Sirotski da RBS – vim o para a Radio Gaúcha onde fiquei por 17 anos;não fui dispensado, saindo da Gaúcha por livre e espontânea vontade, para pedir emprego na poderosa Rádio Guaíba, onde fiquei por 19 anos. Também ali na Guaíba, formando uma inesquecível dupla com o Louis Carlos Reche, não fui dispensado. Sai para atender um convite do Sr. Pedro Paulo Zachia, então chefe geral da operação departamento esportivo da Radio bandeirantes. Mas os senhores Leonardo Menegueti e Ribeiro Neto se incumbiram de mancharem o meu currículo de locutor esportivo de 11 copas do mundo e narrador de todos os principais títulos conquistados pelo futebol gaúcho, na representatividade desses dois gigantes que formam o mundo GreNal. Orgulho dos gaúchos, orgulho meu. Fui ferido de morte por volta das 10 da manhã do dia 8, segunda feira passada, com o temporal surgido no domingo por volta das 7 horas, se transformando num verdadeiro e destruidor tsunami. Após 2 anos de Rádio Bandeirantes, Ribeiro Neto e Leonardo Menegueti entraram para a minha história de vida e carreira esportiva como dois homens superiores aos demais que me comandaram até aqui nessa carreira de 47 anos. Entre eles o saudoso Osvaldo Faria da Rádio Itatiaia, meu chefe, com quem abrimos para o rádio de Minas, os caminhos de todos os continentes…Nelson Sirótski, Mendes Ribeiro (um dos grandes narradores que depois foi meu comentarista – chefe na Rádio gaúcha,o Carlos Bastos e o Ruy Carlos Ostermam, com esse inaugurando o canal livre internacional e os 100kilowats da Radio gaúcha no mundial da Argentina em l.978; fui chefiado na Rádio Guaíba pelo Paulo Sergio Pinto, o Wianey Carlet e o Luis Carlos Reche ainda garoto, mas com quem formei uma dupla que durou 19 anos. Todos profissionais do mais alto gabarito. Mas eu entendo os profissionais Ribeiro Neto e Leonardo Menegueti – eles não se mandam, eles não decidem, e se um é marionete do outro, os dois devem ser a mesma coisa dos paulistas da Band-SP. Não poderia mesmo dar certo comigo. Minha vida, minha transparência em tudo que faço, não combina com esse tipo de profissionais que devem ter suas fortes razões para viverem desse jeito em meio a esse mundo fantástico e emocionante, que é o mundo do rádio. E como não sou homem de guardar mágoas, já estou em outra na vida. Desempregado, mas numa boa, com a consciência tranqüila, exatamente como vou sair no dia 31 de dezembro próximo da minha casa política, onde residi por 12 anos.

Eu precisava fazer esse depoimento aqui no meu blog, esperando ser alcançado pela maioria das pessoas que me acompanham no Rio Grande do Sul ao longo desses 38 anos. 

E vou publicar nos jornais da cidade o seguinte anuncio nos classificados;

“Locutor esportivo de larga experiência, com um curriculum de 11 copas do mundo ao vivo, narrador de todos os principais títulos da vida de Grêmio, Internacional, e seleção brasileira, se oferece para trabalhar no ramo. Interessados entrar em contato com 93.13.27.14.”

E com mais tempo e aos poucos vamos conversando por aqui a respeito de nossas vidas, porque ela continua, e depois do tsunami, certamente haverá o brilho do sol. Abraço forte a todos e obrigado pela atenção.

Segunda, 15 de outubro de 2012

NOVIDADE NA RÁDIO GAÚCHA
SE CONFIRMA NESTA SEMANA!!

Olha, não quero ser “desmancha prazer”.
Nem tirar a graça do anúncio oficial.
Mas se não fizerem logo, amanhã ou no máximo na quarta largo a “novidade do ano”.
Só digo uma coisinha: não vai ser uma grande surpresa. Mas muitos fãs de um apresentador vão espernear.

EM TEMPO: Já contei parte da novidade. Falta o nome do novo dono do horário.
—–

ZERO HORA GENIAL!!

Assassinato na Zona
Sul11/10/2012 |
21h02

Polícia prende mulher suspeita de
encomendar a morte do noivo na Capital

A 5ª Delegacia de Polícia Civil de Porto Alegre prendeu na tarde de ontem
uma mulher suspeita de encomendar a morte do noivo, um contabilista do banco
Sicredi, em maio deste ano
A dupla contratada para executar o crime teve
o mandado de prisão expedido e é procurada pela polícia. Até as 20h45min, os
dois homens ainda não haviam sido encontrados.Após oito meses de
investigação
, a delegada Vandi Lemos Tatsch, titular da 5ª DP, concluiu que o
crime foi planejado pelo menos um mês antes do assassinato de Marcelo Henrique
Prade, 46 anos, em 3 de maio. A motivação seria vingança ou dinheiro, como
seguros e imóveis.

O redator não sabe nada de matemática. Hahahahaha!!!!
—–

MAIS UMA DELA!! ADIVINHA!!

Polêmica
na Capital

Intacto,
tatu-bola não volta ao Largo Glênio Peres

??????????????????
HAHAHAHAHAHA!!!!!!!!
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NO CLICRBS!! BAITA ASSUNTO!!

segurança
TJ-RS concede liminar e suspende teste da Avalanche do Grêmio

Sem tempo hábil
Grêmio não vai recorrer de proibição de teste da avalanche na Arena


O que é a falta de assunto, hein?
—–

JANER CRISTALDO

NOSSA IMPRENSA DESVAIRADA
O Jornal Nacional anunciou ontem:
Preso falso profeta que daria veneno em seita e anunciava o fim do mundo
Desde quando um profeta não é falso? Ou a profissão já foi regulamentada? Existirão profetas com carteirinha de profeta?

—–

CIVA SILVEIRA, NO FACEBOOK:

MARCHETTI SAI DA ASSEMBLEIA

Hoje, nossa querida amiga e colega Rosane Marchetti, está nos deixando. Cumpriu o seu período de servidora da Assembleia Legislativa do RS. A TV Assembleia está triste, por não ter mais a companhia de pessoa tão maravilhosa e profissional talentosa, com quem aprendíamos, diariamente. Também estamos em festa, pois ainda assistiremos muitas matérias tuas na TV . Estamos emocionados. um bj
—–

REPÓRTER DE VERDADE

Outro dis escrevi que o Eduardo Costa, da RBS TV, é um baita repórter e com tudo para crescer. É bom repórter e vai, sem dúvida, ser apresentador de telejornais.
Neste feriadão vi uma outra repíorter, que tem tudo para crescer ainda mais: Giulia Perachi. Está na RBS TV de Erechim. Já passou pelo SBT RS.
Com calma, a direção da emissora está formando um timão de repórteres, de altíssimo nível.

Ontem, a Maíra Gatto, no Teledomingo, já fez uma reportagem. Legal.
Aos poucos vai pegando o jeito.
Outra: Voltou a guria do Tempo que estava de férias. A loira, bonitona. Mas é um jerivá. Ainda bem que não colocaram-na ao lado da Maíra.
—–

ROGÉRIO MENDELSKI

O nosso amigão Ruy Armando Gessinger fez um curto e irônico comentário sobre a mulher que morreu ao escorregar no lixo acumulado pelos “santinhos” distribuidos na eleição e que poluiram todas – TODAS – as cidades do Brasil. Aí vai a verdadeira história da origem do santinho como propaganda política.

HISTÓRIA DO SANTINHO (1)
Os santinhos dos candidatos distribuídos durante a campanha eleitoral e com intensidade no dia da eleição são uma velha prática do tempo em que os padres em suas paróquias carregavam no bolso de suas batinas pequenas imagens impressas de Jesus Cristo, Virgem Maria e outros santos das paróquias.
HISTÓRIA DO SANTINHO (2)
O santinho só passou a ser uma forma de propaganda eleitoral depois que o deputado federal Padre Godinho – Antonio de Oliveira Godinho (1920-1992)  da velha UDN, nos anos 50 e 60 do século passado – num lance intuitivo de marketing político imprimiu a sua foto num pequeno panfleto com as mesmas dimensões do tradicional santinho.
HISTÓRIA DO SANTINHO (3)
Padre Godinho era um religioso intelectual e militante da LEG (Liga Eleitoral Católica) e entrou para a política com licença do Vaticano .Esteve filiado na Arena e no MDB e neste último partido foi cassado em 1969 pelos militares, mas em 1979 (dez anos depois com seus direitos políticos recuperados), ingressou no recém fundado PTB, onde ficou até falecer em 1992.
HISTÓRIA DO SANTINHO (4)
O que era uma brincadeira bem humorada do deputado Padre Godinho se transformou num expediente usado por todos os candidatos a qualquer eleição no Brasil. E o santinho de político foi uma resposta do Padre Godinho. Seus colegas na Câmara quando encontravam com ele pediam: “Padre Godinho, me dá um santinho?” Godinho, então, tirava do bolso um “santinho” com a sua foto, a sigla partidária e o pedido impresso “Vote no Padre Godinho”.
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PIADINHAS?

No http://piadinhas-do-dia.blogspot.com.br/
—–

ESSA É MUITO LEGAL!!

CP entre os
melhores do fotojornalismo brasileiro

Postado por FotoCorreio em 10 de outubro
de 2012
 – CulturaFotojornalismoLivroPolícia
O
Melhor do Fotojornalismo Brasileiro
, da editora Europa, chega a seu quarto
volume com o livro que traz mais de 200
fotos
 de um total de 96
repórteres fotográficos
 de revistas, jornais e agências do Brasil.
Correio
do Povo
 está representado pelo nosso fotojornalista Pedro
Revillion
, que foi selecionado com duas fotos.
A
primeira foi realizada no dia 20
de junho de 2011
, na região
metropolitana de Porto Alegre
, durante operação policial denominada Senhor
das Armas
, que envolveu 40 viaturas e 80 agentes da Delegacia
de Repressão a Furtos e Roubos
.
A
segunda fez parte de um ensaio publicado
aqui mesmo, no FotoCorreio.
Sob o título Arte na
Pele
, fotógrafos do Correio
do Povo
 participaram do 
PoaTatooFest, 
no dia 26 de abril de 2011, registrando tatuagens
e tatuados.
O
blog FotoCorreio parabeniza
o nosso colega Pedro
Revillion, 
e presenteia os leitores com este trabalho selecionado
para O
Melhor do Fotojornalismo
.

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11 ANOS NÃO É MOLE!!

Gilberto Simões Pires, o Gilbertão, ainda comemora os 11 anos do pontocritico.com.
Vida longa!!
—–  

 PIADINHAS?

No http://piadinhas-do-dia.blogspot.com.br/

Bom Dia!! Segunda, 15 de outubro de 2012

COMO EU GOSTARIA DE OUVIR
RÁDIO NO FINAL DE SEMANA!!

Quem lembra deles? Hoje, nada parecido no rádio gaúcho (e brasileiro)

Há muito tempo que tento escutar rádio nos finais de semana.
É muita porcaria. Muita!! Em todas as emissoras.
Claro que tem exceções. Mas pouquissimas.
Tem o Sala de Domingo, na Rádio Gaúcha; o Classe Especial, do Rogério Mendelski, na Rádio Guaíba; (as vezes) o Ora Bolas, também da Guaíba; as transmissões de futebol; e, pelo que me lembre, mais nada!!
Me dá a impressão que os produtores tem o seguinte critério:
– O entrevistado é chato? Entrevista.
– A banda desafina? Coloca no ar.

No último sábado tentei ouvir o Supersábado. Os apresentadores Gabrieli Chanas e Wianey Carlet até que se esforçam, mas a produção não ajuda.
É muito ruim.
No pouco tempo que escutei, uma moça falou e falou sobre “economia”. Não prestei a menor atenção, mas devia ser muito chato, porque não tinha fim a conversa mole. Antes, tinha um negócio de cães. Depois entrou uma mulher, com voz de adolescente, defecando regras sobre o comportamento de vovôs e vovós. Não deu.
Num sábado? Completamente sem noção. Querem fazer “jornalismo sério” no sábado de manhã.

Nem conferi o que as outras “emissoras de jornalismo” estavam veiculando. Desliguei a encrenca.
Sabe por quê? Porque eles sabem que a programação da Gaúcha é uma merda. Mas mesmo assim copiam. Basta dar uma conferida. Só que eles conseguem fazer ainda pior.
—–
Diferente, mesmo, só o Nilton Fernando, com o Pampa Saúde. O cara entrevista médicos e mais médicos. Já escutei muita coisa interessante. Logico que quando o assunto não me interessa mudo, mas sempre dou uma passada para conferir.

Pensei no rádio que era feito nos anos 70, 80.
Tinha muito programa legal.
Um, em particular.
O DISCOCUECAS EM CURTO-CIRCUITO. Na Rádio Gaúcha, aos domingos, uma da tarde.
Lembro que não tinha quem não escutasse. A festa poderia ter ido até de manhã, mas a gente acordava para ouvir o programa. O melhor personagem era o Golomar Ranzinza, com base no grande Armindo Antônio Ranzolim.
Leia o que escreveu o Luiz Artur Ferraretto, no site Caros Ouvintes, em 22 de janeiro de 2006:


Os Discocuecas colocam em curto-circuito o rádio do RS

Em 1977, começa o ciclo daquele que vai se transformar no último programa exclusivamente humorístico do rádio em amplitude modulada do Rio Grande do Sul. Por Luiz Artur Ferraretto
Ocupando o horário das 18 às 19h, na Continental, Julio Fürst, encarnando então o Mestre Julio, coloca no ar, nos últimos 15 minutos do seu programa, paródias de comerciais, músicas satíricas e personagens cômicos. Junto com Beto Roncaferro (Jorge Gilberto Dorsch ), Gilberto “Bagual” Travi e Toninho Badarok (João Antônio Araújo ), cria, assim, os Discocuecas, explorando a paródia e a gozação na abordagem do universo artístico e comunicacional da sua época, a da transição entre a ditadura e a democracia.
(…)
No segundo semestre de 1978, Julio Fürst transfere-se para a Rede Brasil Sul, trabalhando no projeto de estruturação da rádio jovem em freqüência modulada da RBS, coordenado por José Pedro Sirotsky e que vai dar origem à Atlântida FM. No ano seguinte, a convite de Ruy Carlos Ostermann, que dirige a Gaúcha, estréia às 13h de domingo o Discocuecas em curto-circuito, antecedendo as jornadas esportivas da emissora. Durante uma hora, a produção, previamente gravada e editada, dedica-se ao deboche sem poupar nem os patrocinadores. A Cerâmica Cordeiro, por exemplo, ganha um slogan – “O barro que não tem cheiro” –, aproveitando a liberalização dos costumes e o fim da censura.
Na primeira meia hora do programa, o conteúdo assemelha-se ao que era transmitido na Continental. No restante, entretanto, acontece a radionada esportiva, afinal, para os Discocuecas, “jornada tem que ser em jornal”. Forma-se, deste modo, uma equipe de esportes com diversos personagens, alguns deles parodiando, no estilo ou apenas no nome, profissionais de destaque no rádio do Rio Grande do Sul. Na interpretação de Mestre Julio, escandindo vogais e reforçando os erres, o narrador principal é Golomar Ranzinza, brincadeira com o nome de Armindo Antônio Ranzolin:
– Está no aaarrr, a rrraaadionada eeesssporrrtiva. Aqui, Gooolomarrr RRRanzinza…
Acompanhando a partida, estão repórteres como o magro Pelotinha Rick Júnior – “Bah, tu viu cara? Pegou a bola, bah, bate nos peitos e, bah, é gol…” –; o afetado Luís A. de Carmine Sá, que prefere fazer a cobertura dos vestiários, em meio a musculosos jogadores de futebol; e Anacleto Batata, uma das mais populares criações dos Discocuecas. Este último, por sinal, tem algumas de suas intervenções antecedidas por uma irreverente vinheta, cantada com sotaque germânico trocando os bês por pês:
– Quem é o repórter da colônia?/ Quem é o repórter parra limpa?/ Quem é que rima com parata?/ É o alemão Anacleto Batata…
Os Discocuecas criam, ainda, Narrando Bem e Comentarinho, especializados na transmissão de improváveis competições esportivas, como jogos de amarelinha, palitinho ou cinco-marias e corridas de aro de bicicleta.
Destaca-se, ainda, Johnny Tric-Tric, um disc-jóquei que chama suas ouvintes de “queridocas”, lança as músicas dos Discocuecas e apresenta traduções muito próprias dos hits internacionais da época. Na parte regionalista, o Teixeirinha amanhece cantando, programa então apresentado por Vitor Mateus Teixeira na Farroupilha, transforma-se em Rancheirinho enriquece cantando, com Mary Terezinha, a parceira do cantor gauchesco, tornando-se Ceres Farmacinha.
Com a saída de Ruy Carlos Ostermann da direção da Gaúcha, o Discocuecas em curto-circuito é cancelado. O grupo passa a se dedicar, então, a shows, gravando também alguns discos. Em meados de 1983, o programa volta ao ar, por um período, na Universal FM, nos sábados, das 19 às 20h. Torna-se, assim, o primeiro humorístico transmitido em freqüência modulada no Rio Grande do Sul. Nos anos seguintes, de modo esporádico, a comicidade dos Discocuecas aparece na forma de quadros em programas como Gaúcha Fim-de-semana e Gaúcha Hoje, na Rádio Gaúcha AM. O grupo despede-se em 1997, com a gravação do CD Metamorfose.
Os dados existentes indicam que o Discocuecas em curto-circuito constitui-se no último programa do gênero, no Rio Grande do Sul, a contar com um trabalho de produção semelhante ao realizado no auge do espetáculo radiofônico: texto cuidadoso, uso adequado da voz e correta utilização de efeitos sonoros. Trabalho de humor meticuloso que, seja pela sua qualidade, seja pelo deboche como crítica, faz falta ao rádio do Rio Grande do Sul e dos demais estados brasileiros.

Será que é muito difícil fazer rádio nos fianis de semana???

EDUARDO ESCOBAR (9h50min):
Vc esqueceu de mencionar o Glênio Reis e o Sem Fronteiras, baita programa e excelente comunicador que a Gaúcha insiste em escantear.

Pertfeito, Eduardo. Esqueci!!