Autor: wp-Jlprevidi

O tempo é curto, mas a causa é grande! 


Mônica Leal

Ontem eu abri, mais uma vez, o bloco do Partido Progressista (PP) no horário político da noite. É feito um rodízio a cada programa que dá espaço aos vereadores, que intercalam com os programas exclusivos da majoritária, ou seja, da candidatura à Prefeitura. Gosto de conferir que tudo está indo conforme a produção planejada.

Estamos a 9 dias de digitar na urna eletrônica nossos votos e mesmo sendo esta forma de divulgação eleitoral não muito apreciada por grande parte da população, assisti-la é uma boa forma de conhecermos os candidatos, seu número e suas principais causas a defender, pois não se pode dizer muito em 15 ou 30 segundos. O tempo é curto, mas a causa é grande.

A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão pode ser, sim, repetitiva, enfadonha, interrompe o programa preferido, a novela, o telejornal, mas, na minha opinião, é a única forma de divulgação de candidaturas que iguala a todos, que nivela, com tempos equivalentes, com padrões unificados que não permitem a identificação de quem tem  a campanha mais cara nas ruas, quem tem os maiores banners, caminhões de som e luz, folhetos, jornaizinhos e  bonecos animados.

A população está bem mais ligada do que não quer para a sua cidade, até pela eficiência das redes sociais, ela reclama, se manifesta e consegue ter mais voz. Frente a essa atual campanha eleitoral, onde foram tão polêmicos os cavaletes que atrapalham os pedestres e a visão dos carros, onde a sociedade toda está de olho em quem suja a cidade com panfletos e adesivos, em quem polui o ambiente com carros de som, entre tantas ações que muitas vezes são vistas invadindo os limites da vida do cidadão, os movimentos contra surgiram muito fortes.

Junto ao desgaste e descrédito do segmento político, creio que para 2014, muita coisa pode mudar, isso se o candidato tiver consciência de que o cidadão é seu maior parâmetro, que é para ele que as coisas devem ser feitas, antes e depois do resultados das urnas.

EL CUMPLEAÑOS DE RUY GESSINGER!!

Cara de brabo o Ruy, né?
Nada disso. Ontem o Ruy estava exultante.
Ele comemorou seu aniversário na Montana Grill,  reunindo um bom número de amigos. E, claro, a Maristela e o caçula Rudolf.
Como não iria ao almoço? O Ruy só tem amigos bambambã e eu convidado!! Mesmo bombardeado – como sempre, um bichinho resolveu entrar no meu pé e estou tomando uma antibiótico em que os efeitos colaterais são muito maiores do que as indicações – cheguei lá ao meio dia.
Posso esquecer alguém, mas estavam lá o desembargador Marcelo Bandeira Pereira, presidente do Tribunal de Justiça; desembargador Guinther Spode, 1º vice-presidente do TJ e esposa Elaine, desembargador Carlos Rafael dos Santos, Milton Machado (Aspecir), Paulo Sérgio Pinto e esposa Aurinha, Jorge Amaral, Francisco Swaroski, Gerson Silveira, Wilson Garcia (Grupo NAP), Aires Brito, Fábio Gomes, Aldo Giulian, Vanir Rothen, Rogério Mendelski e Jorge Loeffler.
É mole?
—
Conheci o Ruy de forma inusitada.
Num daqueles dias em que não tinha muito o que fazer resolvi conferir o nome de cidades gaúchas. Especialmente aqueles nomes estranhos. Tipo Mata Leitão – tenho um amigão chamado Augusto Sérgio Leitão que diz que jamais vai passar perto dessa cidade. Lá pelas tantas encontrei “Unistalda”. Bah, fui conferir a razão do nome e fiz umas brincadeiras. Se arrependimento matasse… O Ruy me deu uma chamada e o pessoal de lá ficou furioso!!
Evidente que dei vários passos pra trás e consegui reverter a possibilidade de levar um pau dos unistaldenses.
Sabia quem era o Ruy, claro. No entanto, não tinha a menor ideia da sua relação com a cidade – lá está a Pecuária Gessinger.
Pra não me alongar ficamos amigos e vez que outra nos encontramos nos debates do Pampa Boa Noite. E conversamos muito por e-mail. E inclusive qualquer dia vou conhecer a Pecuária Gessinger.
—
Aí quem não conhece o Ruy Gessinger pode pensar: Pô, o cara é desembargador aposentado, tem um poderoso escritório de advocacia, a Pecuária, leva um vidão e como não vai ser feliz.
Santa ingenuidade!
Conheço inúmeros milionários que são tristes, infelizes, uns caras que não sabem nem sorrir.
O Ruy não é nada disso.
Leva um vidão e é um cara muito feliz – basta acompanhá-lo no http://ruygessinger.blogspot.com.br/.
Tem um coração enorme. Um cara simples, que sabe aproveitar o que a vida tem de bom.
—
Sinto-me muito feliz em estar na sua relação de amigos.
—
VIVA O RUY!!

CÁ ENTRE NÓS

Os últimos resultados das pesquisas em Porto Alegre e nas principais cidades gaúchas me dá um tanto assim de esperança.
—–

XUXA FAZ ESCOLA.
OU É O CONTRÁRIO?

Em campanha, Jane Fonda conta sobre estupro e suicídio da mãe
—–

Estevão Arnhold, de Ivoti
Também fiz uma pequena viagem dias atrás. Fomos a Natal. Que cidade bonita, povo educado, clima ótimo. Esticamos para João Pessoa. Aí descobri que a BR 101 de Natal a Recife foi duplicada pelo Exército. Estrada impecável, asfalto perfeito. Pouco movimento, aumenta um pouco antes de Natal e Recife. Todos afirmavam: foi construída sem corrupção.
E olha a foto dessa ponte em Natal, um espetáculo. Aqui a 101 não tem jeito de ficar pronta e a 2ª ponte do Guaíba não tem nem projeto.


(clica e cima que amplia)

—
Estevão, a nova ponte do Guaíba já poderia estar pronta, se os governos não fossem tão turrões.
A Triunfo Concepa se dispôs a construí-la, desde que explorasse o pedágio.
Mas aí, sabe como é, ninguém ia ganhar uma grana (i)legal, né?
—–

PIADINHAS ÓTIMAS?

No http://www.piadinhas-do-dia.blogspot.com.br/
—–

Festa de rua na Cidade Baixa neste sábado
Neste sábado, dia 29, São Pedro vai ajudar e mandar um belo sol para a comemoração do aniversário de um ano da revista Bastião. É mais um evento bacana e gratuito promovido pelo projeto Cidade Baixa em Alta. A festa terá diversas atrações e acontece a partir das 17h na rua Décio Martins esquina com a avenida Borges de Medeiros.
Na programação, o Homem-banda, o grupo de teatro experimental Geográfico, a banda Dr. Roberto e o grupo musical Chimi Churris. Os participantes ainda poderão participar da Escambarganha, que é uma feira de trocas, de oficinas de slackline e oficina de muralismo com Xadalu e Eduardo Simch.
O Bastião é uma revista que surgiu da insatisfação. Como não bastava apenas criticar, um grupo resolveu fazer e tentar mudar. O objetivo é ser o bastião de um jornalismo melhor. A revista é fruto do trabalho de comunicação integrada entre estudantes de Jornalismo, Publicidade, Relações Públicas, Marketing e Letras. O Bastião tornou-se um espaço experimental, um lugar para mentes criativas e sonhadoras que buscam alternativas na comunicação através de suas próprias mãos.
O Cidade Baixa em Alta surgiu a partir de um grupo formado por comerciantes locais, com o objetivo trazer de volta ao bairro toda cultura, entretenimento, música e diversão a que ele são associadas. Nas próximas semanas vêm aí mais atrações relacionadas ao projeto – fiquem ligados!
O QUÊ: Festa de 1 ano da Revista Bastião – iniciativa do projeto Cidade Baixa em Alta.
ONDE: rua Décio Martins esquina com a avenida Borges de Medeiros.
QUANDO: Sábado, 29 de setembro, a partir das 17h.
QUANTO: entrada franca.
MAIS INFORMAÇÕES: www.cidadebaixaemalta.com.br |
www.facebook.com/CidadeBaixaEmAlta
—–

QUEM ASSISTE?

Na FSP:
Em dez anos, ibope da Fórmula 1 despenca 55% na Globo
—–

FERNANDO ALBRECHT
E A PREGUIÇA DA MÍDIA

Do http://fernandoalbrecht.com.br/:
Um congresso internacional de meteorologia e clima acontece em Gramado, e nós do Jornal Gente da Rádio Band AM 640 entrevistamos coordenadores do evento. Tivemos que ouvir poucas e boas. Um congresso mundial e não tinha imprensa lá, queixou-se uma das coordenadoras. Verdade que não foi muito divulgado, e se foi, foi mal.
O ponto é que a mídia ficou muito preguiçosa. Se não entrega o pacote completo, digerido, há uma certa má vontade das redações, e sabem por que? Por que dá trabalho. Observem a enorme quantidade de informações na mídia sobre vacinas, epidemias, doenças de estação, hospitais etc. Simples: as secretarias e órgãos de saúde disparam releases como ninguém. Então é só pegar e divulgar. Às vezes, em bruto, como veio.
—
Confesso que me senti humilhado ao saber que Santa Catarina e Paraná estão anos-luz na frente dos gaúchos em matéria de radares meteorológicos e outros equipamentos. Aliás, não foi ninguém do governo gaúcho ao congresso em Gramado, apesar de convidados. Às vezes acho que abdicamos da Ciência.
—–

PIADINHAS ÓTIMAS?

No http://www.piadinhas-do-dia.blogspot.com.br/

FOTO DO DIA

Essa é a Ipanema de um baita jornalista/radialista chamado Nilton Fernando.

(clica em cima para ampliar)

GAÚCHO ADORA UM DOUTOR!!
FEZ FACULDADE? É DOUTOR!!!!

UM DOUTOR OU UM PROFESSOR DOUTOR?

Tem aqueles espertos, no bom sentido, que usam o “doutor” como marketing – certamente, porque sabem que as pessoas adoram conversar com um doutor. Tem até aquela brincadeira assim: pobre não pode ver um médico que vai pra cima – “doutor, sabe que tenho uma dor aqui, que é um inferno?”.
Os advogados adoram a expressão. Onde circulam, é a palavra mais ouvida, sem a menor dúvida. Tratam até os ascensoristas de doutor ou doutora.
Um amigo, que já faleceu, era advogado. Pai de família. Respeitado. Mas tinha uma amante, também advogada. Todos nós sabíamos, e ele achava que era uma relação secreta. Um dia estava em seu escritório, com outros amigos, no final de tarde. Jogávamos conversa fora e tomávamos uns uísques. Lá pelas tantas, toca o telefone. Ele pede silêncio.
– Boa tarde, doutor Fulano falando.
Ele se derrete:
– Olá, doutora, como vai a senhora? Passou bem o dia?
O doutor esboça um sorrisinho.
– Eu também, doutora, tenho o mesmo sentimento. Me diga, doutora: amanhã, de manhã, a minha pedicure virá me visitar. Quer que marque um horário para a senhora?
Fica em silêncio alguns segundos.
– Então está, doutora. Irei marcar para a senhora. Tenha uma excelente noite!
Ele fecha a cara.
– Eu sei doutora. Sim doutora!! Sei que o doutor irá hoje a noite em sua casa. Calma, doutora.
E tentou cochichar:
– Estou aqui cercado de amigos. Até mais!!
—
Entendem, não?
No entanto, o gaúcho tem alguns doutores preferidos.
Cito dois doutores ilustres.
Agora, em que este debate chatíssimo sobre as eleições no Grêmio domina o noticiário da área, me chamou a atenção de que TODOS os entendidos em futebol chamam Fábio Koff de doutor. E não é só em entrevistas. Quando leem uma notícia sempre destacam – “O doutor Fábio Koff disse que…”.
Impressionante.
Koff é, pra variar, advogado, e ex-juiz.
O outro doutor?
O doutor Jorge Iorrempiter.
Tá certo que o doutor Jorge é milionário e só por esse fato já merecia ser chamado de doutor.
Aí fui dar uma olhada na biografia do Iorrempiter.
Acreditem, ele também é advogado!!
—
Agora, o cúmulo da frescura é justamente de alguns intelectuais gaudérios.
Eles se assinam como “Professor Doutor”.
Já vi vários vezes essa babaquice. Pra mim, coisa do século 19.
Professor Doutor, assim mesmo, com as iniciais em maiúscula.
—
Olha, com toda sinceridade:
Quando chamo alguém de doutor, podem ter certeza, estou debochando.