Terça, 17 de julho de 2012 – parte 3

Ana Amélia lança comitê Manuela 65

A inauguração do comitê suprapartidário de
apoio à candidatura de Manuela d’ Ávila à prefeitura de Porto Alegre já
tem data marcada: dia 18 de julho, 20h. O espaço fica na Rua Barros
Cassal e o lançamento contará com a presença da senadora Ana Amélia
Lemos (PP).

Mano Changes defende o projeto de Manuela como o melhor para a cidade. Foto: Dani Barcellos.

Mano Changes defende o projeto de Manuela como o melhor para a cidade. Foto: Dani Barcellos.
A estrutura está sendo organizada pelo deputado Mano
Changes (PP). Segundo Mano, o comitê será um ambiente de convergência de
ideias e de soluções inovadoras para Porto Alegre, independentemente de
partidos. Para o progressista, Manuela representa o melhor projeto de
desenvolvimento para a cidade, opinião que ele divide com Ana Amélia.
– Tenho muito a favor de Manuela. Ela vai cuidar de
verdade da cidade. Eu e Ana Amélia estamos totalmente à disposição –
relatou Mano.
Sobre o apoio da senadora, Manuela tem destacado que sente orgulho:
– Como todos sabem, eu não tenho padrinho influente
para conquistar apoio de partidos. A Ana Amélia nos apoia por um projeto
de cidade, uma visão de que a política pode ser feita de maneira
diferente.

Terça, 17 de julho de 2012 – parte 2

ZH FAZ ESCOLA!!

Diário Catarinense lança, na real, o “De Volta ao Futuro – 3”!!
Olhem esta cronologia que está PUBLICADA.
Confiram a última data!!
Para lembrar aos desatentos: hoje é 17 de julho!!

Editor? Nem pensar!!

—–
AVISO AOS APRESSADINHOS
Pesquisa eleitoral, no início do jogo, não vale nada.
Uns crescem, outros baixam até outubro.
É o óbvio.
—–
TEM GENTE QUE ACREDITA EM CHORORÔ!!
O Internacional de Porto Alegre vai embolsar 35 milhões de reais com a venda de OSCAR para um clube da Inglaterra.
E ficam se queixando…
(A informação é do Luiz Carlos Reche, da Rádio Guaíba)
—–

CÁ ENTRE NÓS

Nem me tirando os tubos!!
—–
Polícia confunde pênis com arma
No G1:
Um homem que é conhecido por ter o maior pênis do mundo foi parado por agentes da TSA (Administração da Segurança em Transportes dos EUA, na sigla em inglês) no Aeroporto Internacional de San Francisco sob suspeita de que estivesse escondendo uma arma.
“Eu disse: ‘É o meu pênis’”, contou ao “Huffington Post” Jonah Falcon, que diz deter o recorde do maior pênis do mundo.
Falcon, que diz deter o recorde de miaor pênis do mundo, em reportagem do Gawker (Foto: Reprodução)Falcon, que diz deter o recorde de miaor pênis do mundo, em reportagem do Gawker (Foto: Reprodução)
“Ele me revistou por baixo, mas fez questão de apalpar [o pênis] com as mãos. Eles até colocaram um pó em minhas calças, provavelmente um teste para explosivos. Eu achei engraçado.”
Falcon, que já trabalhou como ator, disse que não estava com o pênis ereto no momento, mas seu pênis de quase 23 cm provocou suspeitas suficientes para uma alerta e uma revista completa.
“Só vou usar shorts para andar de bicicleta a partir de agora”, disse Falcon, que felizmente não perdeu o voo devido à “ameaça”. “Eu achava que os agentes de segurança de San Francisco já tinham experiência como essas, mas pelo jeito, não”, brincou o ex-ator.
—–
NINGUÉM ESTÁ LIVRE DELE!!
Negativo.
Galvão Bueno vai para Londres. Pela Sportv.
—–

VOCÊ SABIA?

Na Rádio Gaúcha tem repórter que faz o que bem entende?
De uma área específica.
E não é do futebol.
—–

PIADINHAS LEGAIS?

No www.piadinhas-do-dia.blogspot.com.br
—–

ZH FAZ ESCOLA!! – 2
INTERNACIONAL!!

No site da BBC:
Estudo mede impacto de cada hora
adicional de TV na infância em barriga

Atualizado em 16 de julho, 2012 – 04:49 (Brasília) 07:49 GMT

—–

ZH FAZ ESCOLA!! -3
Na capa do Correio do Povo on-line!!

Alfabestismo funcional atinge 38% dos universitários no Brasil

Pesquisa aponta que estudantes não conseguem interpretar e associar informações

Terça, 17 de julho de 2012

MEIO SÉCULO DA TV GAÚCHA!!

Neste ano, a RBS TV completa 50 anos e dará início às comemorações lançando uma campanha publicitária – realizada pela agência Paim Comunicação – com filme, jingle, anúncios, além de uma série de ações na web e com seus públicos.
Hoje, a emissora apresenta o vídeo institucional de 60 segundos em primeira mão no Jornal do Almoço, a partir do meio-dia.
—–

A propósito

Na década de 60 a então TV Gaúcha foi tirada do ar porque mostrou uma jovem de monoquini.
Para os mais jovens, o monoquini era a parte de baixo do biquini com duas tiras que tapavam boa parte dos seios.

CADÊ ESSA GURIA??!!

SERÁ QUE NINGUÉM VAI ENCONTRAR PARA MOSTRAR NOS 50 ANOS DA RBS TV??!!
—–
OLHA ISSO!!
TODA A HISTÓRIA!!

Está no site Janela Magica:
Seios sem pudor e a censura

Foto do desfile na loja

Em julho de 1964, a loja Esquina Modas, na Rua da Praia, promoveu um desfile e expôs em suas vitrines a sensação do momento: o monoquíni.
Lançado para causar furor na próxima temporada de verão, era uma espécie de maiô ousado demais para uma época de ditadura militar. Na parte de cima, havia apenas duas tiras sobre os seios. Um dos programas de maior audiência no Rio Grande do Sul era o Show de Notícias, da TV Gaúcha.
Na noite de 7 de julho, o telejornal apresentou o filme feito durante o desfile. Além da reportagem, no encerramento o Show mostrou no estúdio, ao vivo, uma modelo com o monoquíni. Não chegou a aparecer por muito tempo, porque as imagens logo foram cobertas pelos créditos finais. Mas isso foi o que bastou para gerar protestos, despertar a ira dos censores e provocar uma novela que se arrastou por vários dias até a emissora ser suspensa por 24 horas, entre 24 e 25 de julho.
O primeiro a se mostrar indignado foi o então arcebispo Dom Vicente Scherer, que solicitou providências das autoridades. Paulo Brossard, secretário estadual de Justiça, determinou a suspensão do Canal l2. Na tarde do dia 25, beneficiada por uma liminar concedida pelo desembargador Manoel Martins, a TV Gaúcha pôde voltar ao ar. Ao retomar a programação, a emissora divulgou uma nota em que denunciava “o infeliz acidente, praticado por uma autoridade inexperiente e com índole de ditador”.
A Censura Estadual, subordinada a Brossard, abriu um processo contra o dono da Esquina Modas, acusado de promover em local público um desfile atentatório à moral e aos bons costumes, além de expor o monoquíni em suporte plástico na vitrine. Mas esse processo não foi adiante. A maior prejudicada foi mesmo a TV Gaúcha, que deixou de veicular anúncios dos patrocinadores por 24 horas.
—–

MAIS HISTÓRIA!!

Anos depois, o galã Lauro Quadros apareceu na praia com um exemplar:

Do clicRBS:
A foto aí em cima foi tirada em 1972, em um desfile de monoquíni na beira da praia. O modelo? A estrela dos programas Sala de Redação e Polêmica, da Rádio Gaúcha, Lauro Quadros. Com mais de quatro décadas de verões em Capão da Canoa, o jornalista adora o calçadão próximo à imagem de Iemanjá e o nascer do sol na beira da praia. Atualmente, quem passeia na orla pode encontrar Lauro acompanhado da esposa, filhos e netos, só que de calção de banho mesmo, sem monoquíni, é claro.
—–

SEI NÃO

Mas quem descobrir a guria do monoquini da TV Gaúcha ganha Prêmio ARI.
Quiçá, menção no Prêmio Press.

Bom Dia!! Terça, 17 de julho de 2012

EXISTE ALGO MAIS RIDÍCULO??!!

Imagina!!
A raiva dos doutorzinhos e doutorazinhas ao verem esta campanha publicitária!!
Recebi ontem um e-mail com esta peça.
E, mais uma vez, cheguei a uma conclusão: muitos guris e gurias fazem Medicina para vistir um jaleco branquinho e usar um estetoscópio enrolado no pescoço.
Numa época trabalhei nas cercanias de um hospital. Tinha um bar/restaurante que almoçava e fazia lanche. Pois bem, todos os dias o lugar era invadido por hordas de doutorzinhos e doutorazinhas de jaleco branquinho e estetoscópio pendurado no pescoço.Riam, se mostravam, orgulhosos!!
Aí comecei a notar no hospital onde ia visitar um familiar. A grande maioria deles usava estetoscópio, bem a vista. Até proctologista se exibe!!
Na TV já vi uma nutricionista dando entrevista enrolada num estetoscópio!!
Por que, meu Deus do Céu, um médico experiente tem que conceder uma entrevista com o estetoscópio brilhando no pescoço??

Há uns anos lancei o meu egundo livro: 15 Maneiras de Ser Ainda Mais Feliz – aliás, ainda está a venda.
Lá tem a historinha abaixo. Vale a pena.

O estetoscópio
no pescoço
Fui criado para ser médico.
Minhas primeiras lembranças
de vida seguem um roteiro escrito por meus pais. Eu não brincava como meus
irmãos. Nada de bola, nada de polícia/ladrão. Lembro bem de um presente de
aniversário, lá pelos 5 anos. Era uma caixa que trazia instrumentos médicos de
plástico. Até um estetoscópio. E dois aparelhos de injeção. No Natal ganhei uma
outra caixa, com um laboratório de química.
A injeção tinha utilidade.
Levava para a escola. Tinha uma colega na escolinha que sentava ao meu lado e
adorava que aplicasse injeção em seu bumbum. Gostávamos muito.
Era muito pequeno, mas vi
sem entender o seriado Doutor Kildare. Depois acompanhei, ao lado de meus pais,
a série Plantão Médico e ainda uma chatíssima produção nacional chamada Mulher,
sobre médicas boazinhas. Tudo que dizia respeito a medicina me jogavam no colo.
Lá pelos 15 anos já estava acostumado e até gostava daquelas histórias de
salvadores da vida.
Fui criado para ser médico.
Minha mãe me inscreveu para
o vestibular numa universidade pública. Nem me perguntou. Me mostrou o
papelzinho que dizia “Medicina – manhã”. E guardou, como fina jóia. Fui mal nas
provas, o que não impediu que ela ficasse quase duas horas grudada num rádio de
pilha para ver o milagre se consumar.
Um ano depois fracassei de
novo, mesmo que passasse os dias e noites tentando decorar fórmulas e regras.
Não trabalhava e meu avô pagava um curso pré-vestibular. Nesse ano vi um filme
com um primo. Era sobre um maluco chamado Patch Adams. Nada a ver comigo e com
tudo o que sabia sobre ser médico.
Consegui na terceira
tentativa. Não imaginam a festa que fizeram lá em casa. Meus pais
chegaram a comprar um espaço no jornal de domingo para anunciar ao mundo que eu
seria um médico.
Um dia antes do primeiro dia
de aula, minha mãe foi ao meu quarto. Estava com um bonito pacote nas mãos. Meu
pai vinha logo atrás com um pacote menor, mas também bonito. Nem era meu
aniversário.
Espantei-me quando abri o
pacote que minha mãe me deu. Segurei as lágrimas. Era um jaleco branco, de
linho, com meu nome bordado no bolso de cima, do lado esquerdo. E ela não tinha
nem esquecido um Dr.
Meu pai também me emocionou
muito. Era um estetoscópio, um legítimo Littmann, o melhor do mundo.
As surpresas não pararam.
Meus dois irmãos entraram no quarto e seguravam, cada um com uma mão, uma
pequena caixinha. Pensei que fosse alguma presepada. Abri a caixa com todo
cuidado e não entendi. Era um chaveiro com três chaves. Fiquei olhando com cara
de bobo e mostrei para o papai. Ele me disse para ir na rua, experimentar a
chave no carro que estava parado em frente de casa. Era demais.
Fui criado para ser médico.
No primeiro dia de aula fui
de carro. Em uma pasta, que meu pai usava nas suas viagens, levei o jaleco e um
caderno. O estetoscópio estava numa bolsinha do lado de fora da pasta. Era o
dia mais feliz da minha vida. Mais feliz até que os dias em que minha
coleguinha pedia para que eu aplicasse uma injeção em seu bumbum.
Foram anos e anos de muito
estudo. Muitos jalecos de linho mamãe teve que lavar e engomar. Sempre andei
impecável e era elogiado pelos professores. Aprendi a usar o meu Littmann, que
me acompanhou durante todo o curso, em volta do pescoço. Sem cair. Já saía de
casa com ele e só o tirava quando chegava em casa, extenuado, no início da
noite.
Depois do período de
residência cheguei a ter cinco locais de trabalho, contando com o atendimento
no consultório, anexo a nossa casa, que meu pai mandou construir. Comprei
vários estetoscópios. Tinha uns modelos para passeio, mais casuais. Chegava à
sofisticação de à tarde usar um outro Littmann. Tinha uma pasta no carro com
todos os estetoscópios que usava no dia-a-dia. Sempre combinava o aparelho com
a gravata que estava.
Fui criado para ser médico.
A cada novo cliente que
recebia me lembrava da minha coleguinha de jardim de infância. Aquela que
gostava de tomar injeção no bumbum. E enquanto o infeliz despejava seus
infortúnios, eu pensava nas minhas infelicidades.
Numa noite, quando minha mãe
me trouxe um copo de leite quente, tentei conversar sobre minhas tristezas. Ela
mudou de assunto. Relevei, porque mamãe estava com idade avançada e, afinal,
tinha lutado toda sua vida para tornar-me um médico.
Os meses foram passando e as
minhas angústias aumentavam, tanto quanto as minhas poupanças. Estava rico.
Não me lembrava quando tinha
sido o último domingo que não trabalhara. O dia estava bonito e fui passear em
um parque. Muita gente caminhando, correndo, brincando. Deveria ser muito bom
agir como eles. Só consegui me lembrar da minha coleguinha que gostava de tomar
injeção no bumbum, no jardim de infância. O que mais de interessante na minha
vida?
As pessoas passavam por mim
e me olhavam, curiosas. Resolvi me olhar. Estava com um dos meus inúmeros
jalecos de linho, engomados pela minha mãe, e com o estetoscópio no pescoço. Um
daqueles, para passeio. Tinham que me olhar, mesmo.
Fui criado para ser médico.
Sem que o pessoal de casa
imaginasse, pedi demissão de todos os hospitais e clínicas em que trabalhava.
Fiquei só com o consultório anexo a minha casa. Quando não atendia meus
clientes, dirigia pela cidade, sem saber o que fazer, mas procurava alguma
coisa. Até que num subúrbio passei por uma farmácia, em uma esquina, que tinha
uma placa de “Vende-se”. Chamei pelo dono e sem muita conversa disse que
voltaria no dia seguinte com meu advogado para fechar negócio.
Contratei uma decoradora
para torná-la a mais bonita farmácia da cidade, mesmo sendo em um bairro
distante da área central. Encerrado o trabalho de embelezamento, mandei fazer
uma grande placa, com néon, e escrita em letras garrafais a minha realização:
“Farmácia do Doutor”. Contratei duas balconistas e dei um treinamento intensivo
para que soubessem tudo do negócio.
Continuava atendendo na
minha clínica, mas cada vez em menos horários. A minha coleguinha do jardim de
infância que gostava de tomar injeção 
não me saía da cabeça.
Num dia, cheguei no horário
de sempre e abri o negócio. Com as duas funcionárias prontas para o trabalho,
voltei ao profissional que tinha feito a belíssima placa anunciando a “Farmácia
do Doutor”. Pedi uma menor, do mesmo estilo, com néon da mesma cor: “Aplica-se injeção”.
Fui criado para ser médico.
Mas, apesar disso, hoje, sou
feliz.

Vinhos e Afins – 16/7/2012

Consenso tornará legal
a produção artesanal de vinho

A legalização da produção artesanal de vinho está mais próxima.
Uma proposta consensual será concluída no início de agosto para gerar um projeto de lei substitutivo, reunindo o entendimento obtido entre as lideranças do setor vitivinícola brasileiro e os deputados Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Pepe Vargas (PT-RS), hoje ministro do Desenvolvimento Agrário, autores de dois projetos sobre o assunto. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (6), em audiência pública da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, no auditório da Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves (RS), sob a coordenação do deputado federal Alceu Moreira (PMDB-RS), relator dos dois projetos de lei (PL 3183/2012, de Onyx Lorenzoni; e o PL 2693/2011, de Pepe Vargas).
O caminho escolhido para legalizar a produção artesanal de vinho é enquadrar os pequenos viticultores nas regras da agricultura familiar. Assim, estariam isentos de impostos, como o ICMS, os produtores de uva, vinho e derivados, com produção limitada às regras da agricultura familiar, uso de 100% de matéria-prima própria, área de até quatro módulos rurais e faturamento bruto anual de 15 mil UPFs (cerca de R$ 196 mil, pelo UPF-RS) com toda a atividade produtiva rural.
“Estas são as regras que regem os agricultores familiares de todos os setores agropecuários”, disse Alexandre Hoffmann, pesquisador e Supervisor da Área de Comunicação e Negócios da Embrapa Uva e Vinho, que relatou os resultados do seminário sobre o assunto realizado no dia 18 de maio, numa promoção do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), em parceria com a Embrapa, Emater-RS, Superintendência Federal do Ministério da Agricultura no RS, IFRS (Instituto Federal do Rio Grande do Sul), UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e Secretaria de Agricultura do Estado.
“Os limites compreendem toda a atividade econômica dos produtores, não apenas a produção de uva, vinho e derivados, que deverão estar inseridos no contexto geral das propriedades rurais”, alertou José Fernando Werlang, fiscal federal agropecuário do Serviço de Inspeção de Produtos Agropecuários (Sipag/SAF-RS) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no RS. “As regras da agricultura familiar são o caminho para a regularização do vinho artesanal e colonial no Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, onde esta atividade é histórica entre os produtores”, observou o fiscal. “Com a legalização, o produtor terá mais uma alternativa de renda na propriedade rural”.

Comercialização
Quem estiver enquadrado nestas regras poderá comercializar o vinho artesanal ou colonial exclusivamente na sua propriedade ou então em feiras de agricultores familiares realizadas dentro do seu Estado. “O que queremos é regulamentar uma questão que já existe hoje, a produção de vinho artesanal e colonial, feita por produtores que atualmente estão na informalidade”, alertou o fiscal. As limitações a este produtor – que não precisa registrar empresa para não perder a condição de segurado especial do INSS – será não vender seus produtos a estabelecimentos comercias como armazéns e restaurantes. Sua venda deverá ser exclusivamente ao consumidor final. “Esta será uma decisão histórica, que beneficiará milhares de pequenos produtores de uva em todo o país”, comentou a assessora jurídica do Ibravin, Kelly Bruch.
Tanto Hoffmann quanto Werlang disseram que atualmente, no RS, existe uma legislação que permite ao produtor rural vender seus vinhos e derivados, isento de ICMS desde que esteja formalizado. “Os produtores, em geral, não sabem disso ou tem receio de se formalizar temendo uma fiscalização sanitária e ambiental rigorosa”, falou Werlang. Com a nova legislação que será criada, as regras ficarão claras e poderão ser seguidas por produtores de todo o Brasil. “A lei servirá também para atender pequenos produtores de outras bebidas, como cachaça, entre outras”, disse Alceu Moreira.
Além do enquadramento legal dos produtores de vinhos artesanais, ficou evidente a necessidade de estabelecer um padrão mínimo de qualidade. Se ele é artesanal, colonial ou orgânico, por exemplo, são qualificações que podem ser usadas comercialmente. “As regras mínimas para os produtos de origem agropecuária são as mesmas e devem ser seguidas por todos”, apontou. Werlang salientou que qualquer produtor precisa ter um registro formal (CNPJ ou, no caso, o bloco de produtor rural), ter um técnico responsável e seguir as Boas Práticas de Fabricação em suas instalações e no uso de equipamentos.

—–

Ouro no 6º Concurso Internacional de Vinhos do Brasil

A Vinícola Perini ganhou cinco medalhas no 6º Concurso Internacional de Vinhos do Brasil, realizado de 3 a 6 de julho, em Bento Gonçalves (RS). Foram duas medalhas de ouro – para os rótulos Perini Fração Única Merlot, safra 2010, e Casa Perini Tannat, também 2010. Outros três produtos da Perini ganharam medalha de prata: Casa Perini Merlot 2010, Perini Solidário (Cabernet Sauvignon/Merlot), safra 2010, e Casa Perini Espumante Prosecco Brut. “A Perini foi a única vinícola brasileira que conquistou quatro medalhas nos vinhos tintos. O resultado comprova que o terroir do Vale Trentino, em Farroupilha, é muito propício para a produção desse tipo de bebida e não só para a elaboração de grandes espumantes”, destacou o gerente comercial da vinícola, Franco Perini.
Para o executivo, conquistar tamanho reconhecimento no 6º Concurso Internacional de Vinhos do Brasil é importante para a ampliação do prestígio da Perini no mercado, pois o evento destaca vinhos que já estão à disposição do público. “Ao sabermos que todos os produtos premiados estão em comercialização e disponíveis no mercado, podemos falar que os próprios consumidores podem comprovar, agora, a excelente relação de custo e benefício dos vinhos e espumantes da Perini”, afirmou.

—–

Campos de Cima Espumante Brut
recebe mais uma Medalha em concurso

O Campos de Cima Espumante Brut comprovou seu alto nível de qualidade com a conquista da Medalha de Prata no 6º Concurso Internacional Vinhos do Brasil, realizado de 3 a 6 de julho, em Bento Gonçalves (RS). O alto nível do vinho produzido na Região da Campanha Gaúcha recebeu a distinção de um júri formado por 48 especialistas de 17 países, que avaliou 503, mas premiou somente 148 vinhos. “Mostramos, mais uma vez, que elaboramos um espumante singular, que também é reconhecido como um dos três melhores do Brasil”, destaca a proprietária da Vinícola Campos de Cima, Hortência Ayub.
O concurso reuniu amostras de vinhos e de espumantes da África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bolívia, Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Itália, México, Portugal, República Eslováquia e Uruguai. “Receber uma distinção em um concurso internacional, com a abrangência do 6º Concurso Internacional de Vinhos do Brasil é um feito importante com um resultado imediato: o aumento do prestígio dos vinhos da Campanha no mercado”, completa Hortência.

O Campos de Cima Espumante Brut
O Campos de Cima Espumante Brut é um dos grandes destaques da vinícola. Escolhido como um dos três melhores espumantes do Brasil na Expovinis 2012 – 16º Salão Internacional do Vinho –, foi também merecedor das medalhas de ouro do V Concurso Internacional de Vinhos do Brasil e do VII Concurso do Espumante Brasileiro,ambos organizados pela Associação Brasileira de Enologia (ABE). Visual perfeito, amarelo dourado brilhante e excelente perlage são algumas das características desse vinho ressaltadas por apreciadores.