Bom Dia!! Segunda, 16 de julho de 2012

AS BRONCAS DA LAIS!!

A médica começou a semana furiosa!!
Perca 11 kg.
Não aguento mais receber dezenas de e-mails dos tais “Perca 11 Kg…”, diariamente, infernizando a vida de quem trabalha. Alô, ANVISA! Alô, MP! Alô, Sociedade de Endocrinologia! Alô, Sociedade de Nutrologia! Prometer emagrecimento (ainda mais de 11 Kg) é propaganda enganosa, além de charlatanismo. Somente um médico poderá realizar tratamento emagrecedor e dentro dos preceitos do Conselho Federal de Medicina.
Será que o tal produto anunciado tem farmacêutico responsável? Será que seu nome e seu registro profissional constam do rótulo? Será que o produto foi registrado como medicamento (duvido!)? Será que as pessoas que ficam enviando isso acham que estão trabalhando? Sugiro que façam faxina, não há quem não precise de uma!

Meu segundo protesto:
Fui vítima de extorsão escancarada por uma empresa que vende, instala e faz manutenção de splits. Minha filha e eu compramos seis aparelhos da referida empresa, há dois anos. Há algum tempo, um dos aparelhos começou a pingar água  e chamei a empresa, que arrumou o dreno. Passados alguns meses, tornou a pingar. Chamei os cidadãos, que constataram que a peça de plástico, que mede uns três cm, onde encaixa a mangueira que drena a água, estava avariada. Relataram que voltariam no dia seguinte para colocar uma nova.
À tarde, recebi uma ligação do alto comando da empresa, dizendo que a peça custa R$ 270,00. É claro que minhas coronárias entupiram na hora e eu gritei “ o queeeeeê?”. A pessoa que falava comigo tapou o bocal do telefone e conversou com outra, retornando em seguida e dizendo: “está bem, fazemos por R$ 170,00”. Assim, do nada, me deram um desconto de 62%. Que magnânimos! Retornei ao estado zen-budista e, calmamente, autorizei o serviço. Mas com a condição de me trazerem a nota fiscal com especificação do produto, fabricante, número de série, etc, pois eu iria até o inferno para saber o preço real do produto e quanto a referida empresa faturava em cima. Conforme, tomaria providências legais. E desliguei.
Meia hora depois, recebo outra ligação deles, declarando: “não temos mais interesse em fazer o trabalho para a senhora”. Por que será?
Concluindo: chamei outra empresa, que fez o conserto do split que pingava, revisou o segundo aparelho e fez nova carga de gás, cobrando por tudo R$ 120,00. O nome da empresa vigarista? Começa com a palavra “Free”, decerto por sentirem-se livres para passar a perna nos outros.
Aviso aos navegantes: as mulheres vieram ao mundo preparadas para gestar, parir e produzir o alimento da cria. Portanto, resistimos à bomba atômica. Qualquer desatenção, faça não, pode ser a gota d´água!

Em tempo:
Liguei para a loja FRIGELAR e soube que o dreno universal custa R$ 10,00.
—–
LOS RECUERDOS DO JOTINHA!!

É o Jota Nilson, cinegrafista da Record RS, o Jotinha.
FACEBOOK
O  Facebook da nossa infância e adolescência era diferente. Ele acontecia na calçada da nossa rua, no campinho de futebol, no pátio da escola e até mesmo dentro de casa. Nele, o bate papo não era virtual e a gente conversava por horas a fio e nunca faltavam assuntos. E tudo era ali, olho no olho.
O Morcilha, grande goleiro do nosso time era sempre o mais efusivo. Mal comparando, certamente hoje ele estaria citando as frases inteligentes do Caio Fernando Abreu para impressionar os ouvintes. Tinha um conhecimento de tudo, do futebol às artes, da política ao trivial. História então era seu forte. Sabia datas, nomes e acontecimentos decor e salteado. Só não gostava de falar sobre os milicos. Saia da roda quando alguém comentasse qualquer coisa desse assunto. Sentia vergonha. Seu pai era capitão do exército e tinha matado gente em nome da pátria.
As fotos, raras à época, corriam de mão em mão. As figurinhas dos álbuns de copas do mundo eram disputadas com avidez pelo grupo. A prateada era a recompensa de quem muito se esforçasse em busca de tal.
A preocupação era viver aquele momento. De preferência com intensidade.
Ninguém pensava no amanhã. Chegávamos cansados à noite, depois de um dia de escola, bicicleta, brinquedos e brincadeiras e também do nosso facebook na calçada.
A vida tinha outras cores e ninguém precisava do Castle Ville para se divertir.
Compartilhávamos alegria o tempo todo.
Os apelidos engraçados eram apenas apelidos engraçados e quanto mais o apelidado não gostasse, aí é que ele pegava. Não sabíamos o que era bulliyng. O Zaroio era chamado de zaroio porque usava óculos e era vesgo e pronto. E ele nunca entrou em depressão por causa disso.
Os novos vizinhos eram adicionados ao grupo de amigos porque estavam alí, perto de nós. Éramos amigos por proximidade e convivência, não por conveniência.
Discussões havia, e muitas. Opiniões contrárias sobre tudo. Um achava que o melhor era o Inter, outro dizia que era o Grêmio. Consenso mesmo só sobre a valorosa equipe do Estrela Dalva da Vila Ipiranga.
Os dias passavam com a delícia de serem vividos por inteiro. Contávamos o tempo para o natal, para a chegada das férias e a viagem de trem até a casa dos avós.
Nada substituía o abraço no dia do aniversário, o aperto de mão nas despedidas. Aquilo fazia com que nos sentíssemos grandes, quase adultos.
No nosso facebook a gente se sujava de lama nos dias de chuva e suava nos dias quentes dos verões. O fogão à lenha deixava o nosso facebook mais aconchegante nos dias gelados dos invernos que passamos. 
Quando a Marília morreu, ninguém precisou postar mensagens de condolências de uma forma fria. Todos nós fomos abraçar a dona Marina no velório. Ela recebeu em seu peito de mãe sofrida, o calor do nosso carinho. Aquela piazada, de camisa “volta ao mundo” e cabelo engomado, estava lá ao lado da Marília para dar um último adeus. Não entendíamos a morte, mas estávamos lá.
No outro dia, nosso facebook foi silenciosamente triste. Mas a vida continuou e ninguém precisou receber mensagens de autoajuda.
Amizades eram desfeitas e reatadas com frequência. E assim os dias passavam e ninguém precisava ouvir mensagens com duplo sentido ou indiretas.
O primeiro beijo foi no pátio da tapera à sombra das pitangueiras. Ali começamos a perder a inocência.
Nossas baladas eram as reuniões dançantes na casa da dona Loiva. Pegar na mão, sentir o cheiro e perceber o coração acelerado quando a música parava. Isso sim era o nosso melhor facebook.
A Vila Ipiranga era pequena para o mundo, porém o mundo inteiro cabia dentro dela.
Quando o Garnizé subiu naquele ônibus e não olhou para trás, sabíamos que aos poucos o nosso facebook iria terminar. Só as gurias choraram, porque naquele tempo homem que era homem não chorava.
Eu sei que escondidos, todos nós choramos pela partida do Garnizé. Aquele foi o marco do fim da nossa adolescência, do fim do nosso sonho de sermos eternamente crianças.
O time line do nosso facebook foi melhor do que o facebook de hoje.

Cinema comn Wilson Rosa – 13/7/2012

GANHE INGRESSOS PARA O GNC CINEMAS!!

ESTÁ VALENDO!!
É HOJE!! RESPONDE RÁPIDO!!

A grande promoção com validade
para os moradores nas cidades que têm o privilégio de contar com salas
do GNC Cinemas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
 
RÁPIDO!! O PRIMEIRO QUE ACERTAR LEVA!!

AGORA, AS DUAS PERGUNTAS SÃO NA SEXTA:


1) Nome do ator mais jovem indicado ao Oscar de coadjuvante e a idade dele?
2) Qual o filme que
superou em bilheteria mundial “Sexto Sentido”, de M.Night Shyamalan?  

 

 

ENVIE AS RESPOSTAS PARA

Bom Dia!! Sexta, 13 de julho de 2012

ESSE SITE É
SIMPLESMENTE FANTÁSTICO

DEPOIS DE ABRIR O SITE, APARECEM OS
CANTORES.
ENTRETANTO, SE VOCÊ QUISER FAZER BUSCA DE UM PREFERIDO QUE VOCÊ
NÃO
ACHOU, É SÓ ESCREVER O NOME NA CAIXA QUE APARECE NO VISOR.
ABAIXO DO
VÍDEO QUE VOCÊ CLICOU, APARECEM TODAS AS MÚSICAS DESSE
CANTOR (SE VOCÊ DEIXAR
ELAS IRÃO ABRIR TODAS EM SEQUÊNCIA)

http://uwall.tv/

BOM FIM DE SEMANA!!
(O Frank tem uma versão maravilhosa de New York, New York)

Bom Dia!! Quinta, 12 de julho de 2012

DEMÓSTENES DESMORALIZA
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL


Janer Cristaldo – cristaldo.blogspot.com.br

Que o Executivo se desmoralize, faz parte da vida política. O Executivo gere a grana e grana é o que os corruptos mais almejam. Natural que procurem água na fonte. Que o Legislativo se desmoralize, também faz parte da vida. É o lugar das grandes barganhas, onde um voto pode valer milhões. Mas quando o Judiciário se desmoraliza, a nação está definitivamente doente.
O Supremo Tribunal Federal, isto é, a suprema instância da Justiça do País, em menos de um ano rasgou duas vezes a Constituição, jogando a lógica na lata de lixo e apelando a recursos poéticos, para dizer o mínimo. A primeira vez foi no ano passado, quando aprovou, com as fanfarras da imprensa, o reconhecimento da tal de união homoafetiva. A nova palavrinha designa o que antes chamávamos de homossexual. E ainda trouxe outra em seu bojo. O ministro Carlos Ayres Britto, relator do caso, pretende ter criado, por analogia, o neologismo heteroafetivo. Assim sendo, atenção à linguagem, leitor. Homossexuais não mais existem. Agora são todos homoafetivos.
Antes de ir adiante: o neologismo não tem pé nem cabeça. O componente grego da palavra – homo – nada tem a ver como homossexualismo. Homo quer dizer mesmo. A construção capenga – homoafetivo – significaria quem cultiva o mesmo afeto.
Em defesa da nova terminologia, o ministro diz que o vocábulo foi cunhado pela vez primeira na obra União Homossexual, o Preconceito e a Justiça, de autoria da desembargadora aposentada e jurista Maria Berenice Dias, consoante a seguinte passagem: “Há palavras que carregam o estigma do preconceito. Assim, o afeto a pessoa do mesmo sexo chamava-se ‘homossexualismo’. Reconhecida a inconveniência do sufixo ‘ismo’, que está ligado a doença, passou-se a falar em ‘homossexualidade’, que sinaliza um determinado jeito de ser. Tal mudança, no entanto, não foi suficiente para pôr fim ao repúdio social ao amor entre iguais”.
Bem que eu desconfiava que cristianismo, catolicismo, marxismo, socialismo, espiritismo e outros ismos eram doenças, e das mais graves.
Adelante! O voto inaugural do ministro Ayres Britto está eivado de uma poesia extraordinária: “Em suma, estamos a lidar com um tipo de dissenso judicial que reflete o fato histórico de que nada incomoda mais as pessoas do que a preferência sexual alheia, quando tal preferência já não corresponde ao padrão social da heterossexualidade. É a perene postura de reação conservadora aos que, nos insondáveis domínios do afeto, soltam por inteiro as amarras desse navio chamado coração”. Só tem um detalhe: a Constituição só reconhece como entidade familiar a união entre homem e mulher:
Art. 226, § 3º. Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
Da mesma forma, diz o Código Civil:
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
Mas para o STF, constituições ou códigos são papéis pintados com tinta, como diria Pessoa. Que podem ser rasgados ao sabor das ideologias. Lixe-se a Carta Magna. A modernidade exige audácia.
Em abril deste ano, o STF oficializou, por unanimidade, o racismo no país. Pela segunda vez, revogou, com a tranqüilidade dos justos, mais um artigo da Constituição Federal, ao decidir por unanimidade que o sistema de cotas nas universidades é constitucional. No caso, o art 5º, segundo o qual todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza. A partir de então, oficializa-se a prática perversa instituída por várias universidades, de considerar que negros valem mais do que um branco na hora do vestibular.
As tais de ações afirmativas tiveram certo prestígio quando surgiram. Hoje, o sistema de cotas é ilegal nos Estados Unidos. Onde surgiu. Sempre na rabeira da História, o Brasil adota hoje o que nos Estados Unidos foi jogado na famosa lata de lixo da História.
Ao arrepio de toda lógica, o STF tem rasgado serenamente a Constituição. Com o aplauso da imprensa e de grupos de pressão, para os quais respeitar leis é formalismo burguês. O STF afirma que branco é preto ou que preto é branco e ficamos por isso mesmo. Com um agravante: quando a suprema corte do país afirma que preto é branco, passa a ser crime afirmar que preto é preto. Ou branco é branco. Onde se lia homem e mulher, leia-se homem e homem, ou mulher e mulher e estamos conversados. A partir de hoje, onde se lia “todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza”, leia-se: todos são iguais perante a lei, exceto os negros, que valem mais. Simples assim.
Em 2007, o STF aceitou denúncia contra os 40 suspeitos de envolvimento no esquema denunciado em 2005 pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB) e que ficou conhecido como mensalão. Segundo ele, parlamentares da base aliada recebiam pagamentos periódicos para votar de acordo com os interesses do governo Luiz Inácio Lula da Silva.
Cinco anos depois, o julgamento do mensalão ainda nem começou. Só vai começar dia 02 do mês que vem, e isso porque o relator do julgamento, ministro Ricardo Lewandowski, foi pressionado pela imprensa e por seus colegas de curul a apresentar seu relatório em tempo hábil, para evitar a prescrição de alguns dos crimes cometidos pelos quarenta implicados.
Conforme o tempo despendido pelo voto dos ministros, alguns réus ainda não precisam preocupar-se. Conforme a lerdeza da corte, o julgamento pode ainda ficar para o ano que vem. Dependendo das penas que eventualmente receberem, 22 dos 38 réus – entre eles o ex-ministro José Dirceu – poderão terminar o julgamento com a prescrição do crime de formação de quadrilha, o que equivale a uma absolvição. O ministro Joaquim Barbosa anuncia um voto de mais de mil páginas, que exigirá quatro dias para ser lido. Bem que o ministro podia, em nome do bem da nação, fazer um cursinho rápido de redação que lhe fornecesse noções mínimas de síntese.
Antes de ir adiante: se alguém quiser uma antevisão das sentenças, lá vai a minha. Obviamente, os réus serão punidos. A suprema corte não será surda aos anseios da opinião pública. Mas serão punições simbólicas, levinhas, certamente reversíveis em prestação de trabalhos à comunidade, e olhe lá! Se alguém espera ver José Dirceu algemado sendo conduzido ao cárcere, pode tirar seu cavalinho da chuva.
Foi cassado hoje o mandato do senador Demóstenes Torres por quebra de decoro parlamentar. A defesa do senador foi patética. Durante vários dias, proclamou sua inocência ante a perplexidade das poltronas de um plenário vazio. No memorial de sua defesa, seu advogado citou tanto Martin Luther King como Fernando Pessoa.
Que cite Martin Luther King se entende. É um canalha pedindo o apoio de outro canalha ilustre. O santo homem plagiou sua tese de doutorado e, mesmo tendo cometido este crime de lesa-academia, recebeu o Nobel da Paz em 64. Isso sem falar que desviou verbas de suas campanhas em prol da igualdade racial para orgias com profissionais do sexo. “A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar”, diz a frase citada de Luther King. Muito coerente que o advogado do senador corrupto invoque o apoio de um colega também corrupto.
Daí a meter Fernando Pessoa neste espúrio imbróglio, é um crime contra tudo que de melhor a humanidade produziu. Do poeta, citou: “Ergo-me da cadeira com um esforço monstruoso, mas tenho a impressão de que levo a cadeira comigo, e que é mais pesada, porque é a cadeira do subjetivismo”. Ora, que tem isto a ver com suas maracutaias?
Pessoa foi um gênio que viveu uma modesta vida de contador, sem nunca preocupar-se com fortuna ou holofotes, tanto que morreu obscuro e quase inédito. Jamais foi tentado pelos pássaros ávidos da fama nem pelo dinheiro alheio. Chamá-lo em defesa do senador é um contra-senso que pede aos céus reparação. O advogado do senador devia ser incurso em crime de lesa-poesia.
Mas não era disto que queria falar. E sim de um desejo do senador, que a meu ver desmoraliza definitivamente o STF. “Me deixem ser julgado pelo Judiciário”, manifestou Demóstenes. O senador conhece os seus. Sabe em que corte pode ser absolvido. E já no começo da noite de hoje afirmou, pelo Twitter, que vai recorrer ao STF para defender o mandato que o “povo de Goiás” lhe concedeu.
Jus non sucurrit dormientibus.

Quarta, 11 de julho de 2012 – parte 3

MAIS FOTOS!!

Estas são da Jomara Longaray Quadros de Souza.
Claro, foi no lançamento, na segunda, do livro Apaixonados por Porto Alegre – Personagens do Centro, no Plazinha.

O doutor Clodoaldo Ortega Pinilla, meu amigão!! De Mont Blanc em punho!!
Maria, a minha vendedora de livros, com o prefeito Fortunati
O casal Fogaça ouvindo alguma bobagem